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22/08/2008

Como falar com um esquerdista


Você já deve ter entrado em uma discussão ferrenha com um esquerdista, não é? Segue uma sugestão para “ Falar com um Esquerdista (se não tiver jeito)”



Primeiro:
nunca entregue o jogo no primeiro tempo. O esquerdista sempre vai falar: “Tá bom, Stalin era de esquerda e era horroroso, mas Hitler era de direita.” Era de direita uma pinóia! Eu sei que vai ser demorado explicar pro esquerdista que isso não é verdade, mas não entregue os pontos de cara. Se a discussão tiver que começar com o básico, que comece.


Segundo:
Nunca comece na defensiva. A não ser que você tenha feito parte do governo do PT, tenha roubado mais que em qualquer período da história republicana brasileira, esteja envolvido com acusações de assassinato, lavagem de dinheiro, remessa ilegal de dólares, financiamento ilícito de campanha ou ache qualquer uma dessas coisas práticas normais, quem precisa se defender são eles. Você não tem um monte de esqueleto para esconder no armário. Em resumo, não fique na defensiva, parta para o ataque de cara.


Terceiro:
Você deve irritá-lo. Se o esquerdista ainda não perdeu a fala, ainda não te olha com ódio, com vontade de partir pra cima de você, alguma coisa você não está fazendo certo. Os esquerdistas não ficam indignados quando se contam mentiras a respeito deles. Nessa linha eles são muito bons. O que os aborrece enormemente é quando a verdade é dita. Você tem um leque enorme de opções: pode citar Stalin, Fidel, Leste Europeu, Camboja, China, Lula, Chavéz, etc. Eles irremediavelmente vão citar o imperialismo americano. Pergunte que países no mundo sofrem com esse imperialismo. Você deve então começar a notar os sinais de irritação.


Quarto:
Nunca peça desculpas, jamais faça um elogio, em hipótese alguma seja cortês com um esquerdista e nunca os apóie. Paulo Maluf subiu no palanque de Marta Suplicy, está na cadeia. Roseana Sarney apoiou o PSDB e quando era sua vez de concorrer, levou uma rasteira, assim como Itamar Franco. O PFL insiste em poupar o presidente, apenas para ver o PT atirar mais e mais, sendo acusados de nazistas. Eles desconhecem qualquer noção de cordialidade, democracia, debate de idéias, essas frescuras pequeno-burguesas. Eles não foram educados assim, conhecem apenas a linguagem da porrada. Qualquer coisa diferente disso não é entendida por eles. O politicamente correto é o maior engodo. Pegue pesado, bata sempre e bata forte.


Quinto:
Não se deixe corromper pela sedução da esquerda. Essa é especial para a juventude, mas vale para todos. Não tem nada mais na moda do que uma camiseta do Che Guevara, do que se dizer preocupado com justiça social, meio-ambiente, aquecimento global, distribuição de renda, direito das minorias, entre outros chavões esquerdistas. Se você acha exagero, assista a MTV ou a Globo e veja o que é mais in, cool, fashion: mostrar que estudou um pouquinho e que a melhor solução, ou a menos ruim, é mesmo o livre mercado, ou gritar que quem diz isso é um neoliberal insensível que não tem nenhuma preocupação com a justiça social.


Sexto:
Seja sempre receptivo aos esquerdistas que começam a perceber o erro que estão cometendo. Muitos que hoje são de Direita já votaram no PT e outros na juventude também acreditaram na balela comunista e seus derivados. Churchill disse que uma pessoa que aos 20 anos não é de esquerda não tem coração. Uma que ainda é aos 30 não tem cérebro. Tenha paciência, especialmente com os jovens que estão procurando as respostas. No entanto, se o esquerdista tem mais de 40 anos, é caso perdido. Recomendo então o uso dos tópicos acima.


Finalmente,
esteja pronto para os melhores argumentos dos esquerdistas: xingamentos. Enquanto o esquerdista não te chamar de neoliberal, ele não vai sossegar. No momento que ele te chamar de nazista, você pode dar o debate por encerrado se quiser. Você está desempenhando o terceiro tópico de forma satisfatória. Fascista, conservador, insensível, hipócrita, viúva da ditadura, machista e reacionário também fazem parte do leque do que eles consideram argumentos. Quando qualquer uma dessas coisas for dita com ódio sincero, você venceu o debate, não tem porque continuar. Vá lavar a louça, comprar umas frutas ou passear com o cachorro, mas não perca mais o seu tempo.
Causa Liberal


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Confusão entre liberalismo e libertarismo

























Pois a alguns anos atrás o Instituto Liberal do Rio Grande do Sul resolveu trocar o nome do instituto para Instituto Liberdade porque, segundo os dirigentes eles eram confundidos com os liberais americanos, que na prática estão dentro de partidos de esquerda. Ser chamado de liberal nos EUA é uma ofensa quando se é capitalista.

Os conservadores (Republicanos) americanos são considerados mais capitalistas que os liberais que estão nos Democratas.

Até aqui aceitei o argumento, mas quando eu andei navegando nas comunidades do orkut, descobri algo que não condizia com os argumentos dos dirigentes liberais brasileiros tal como o intelectual Rodrigo Constantino que nas mais às vezes lança artigos com o propósito de desconstruir a crença religiosa das pessoas, não como um ateu comum, porem como um ateu militante.

Com o tempo percebi que muitos dos que se declaram libertários na verdade são mais parecidos com os socialistas do que os tais liberais acusados de serem esquerdistas.

A confusão se dá no que toca a moralidade, são liberais no que se refere à não aceitação da moral que vemos com mais clareza nos libertários.

O divisor de águas está cada vês mais difícil, tenho pregado aqui a tolerância religiosa entre os liberais e também na defesa de princípios morais pra que o capitalismo não seja algo usado para fins não muito dignos, ou seja, capitalismo a qualquer preço sem levar em conta a ética e a moral não vinga no sentido de promover um bem estar geral de um povo.

A intervenção do Estado na economia tem sido outro embate entre liberais e libertários. Os liberais aceitam uma tênue intervenção do Estado para que os cidadãos possam entrar na linha, usando com isso o judiciário e leis de convivência pacífica entre o povo. Um Estado de Direito na qual o Estado deva ser guardião em nome da sociedade em geral.

Os libertários querem a ausência do Estado, não aceitam as religiões ou qualquer crença que não seja devidamente comprovada com a ciência, são céticos desprovido de fé, acham que as pessoas serão boazinhas por natureza coisa que a história já provou que nunca foi assim, tam logo os homens possuem liberdade natural, uns começam a escravizar os outros porque não há nem um ente governamental que a impeça, quem tem mais liderança e capacidade de arregimentar pessoas para seu lado com carisma ou a força terá domínio sobre os outros. Vide história contada por vários livros, fartos de acontecimentos que levaram a destruição e morte.

O Liberalismo sofreu adaptações ao longo do tempo, passando a ser conservadorismo no tempo do iluminismo para cá. No que toca a economia nem um outro tipo de sistema bate o capitalismo liberal, em que o mercado é respeitado acima de tudo.

A confusão continua posta, não podemos ver o liberalismo na visão americana e também não podemos confundir liberdade com libertinagem, coisa muito comum com os libertários.

Por Klauck Soares no Causa Liberal


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21/08/2008

Yes, Nós Somos de Esquerda

Olavo de Carvalho no Direto do Abismo

























Sem medo de ser felizes fomos à Pequim e reeditamos nos jogos nossos fracassos


Em poucas palavras Jean-François Revel, no prefácio da magistral obra de Carlos Rangel, Do Bom Selvagem ao Bom Revolucionário, mostrou a trajetória de séculos da América Latina: “A história da América Latina prolonga a contradição que lhe deu origem. Oscila entre as falsas revoluções e as ditaduras anárquicas, a corrupção e a miséria, a ineficácia e o nacionalismo exacerbado”.

Sem dúvida, essa apropriada análise feita por Revel, em 1976, não se alterou em essência. E é uma realidade da qual o Brasil, com algumas nuanças e diferenças, também faz parte.

Essa história de fracassos e frustrações é confrontada com uma humilhação adicional: o êxito quase indecente para os latino-americanos, dos Estados Unidos. Acrescente-se que a incapacidade para construir Estados democráticos modernos e economias prósperas conduziu a América Latina à tendências revolucionárias, muitas de cunho esquerdista e capitaneadas por lideranças populistas, que trouxeram a seus países mais fracasso e miséria.

Para citar alguns exemplos lembremo-nos da revolução mexicana de 1911, do socialismo peruano de 1969-1974, do justicialismo peronista que arruinou a então próspera Argentina e a mais marcante de todas: a revolução cubana que destruiu a economia da Ilha e a manteve sob o totalitarismo implacável de Fidel Castro. Este, porém, se tornou o símbolo da desforra contra os Estados Unidos e, apesar das atrocidades que cometeu contra os que ousaram contestar seus métodos soviéticos, encarnou o mito do “bom revolucionário”, a figura que encanta o imaginário coletivo latino-americano, ou seja, uma espécie de D. Quixote do comunismo de terceiro-mundo, enquanto o sanguinário e psicopata Che Guevara é até hoje louvado um Cristo laico.
Fidel foi e é a desforra contra o sucesso insuportável dos Estados Unidos. Por isso, yes, orgulhosamente somos todos de esquerda, o que inclui o glorioso governo petista. O maldito império norte-americano só serve para fazermos cursos, turismo, tratamento de saúde, compras. Milhões de brasileiros se evadem para lá viver, trabalhar, ganhar em dólar, esse excremento do diabo. Mas não sabemos o porquê disto já que o Brasil de hoje, sob o governo de Lula da Silva, se converteu num paraíso onde o trabalho é abundante, só existem classes alta e média e a Saúde e a Educação são exemplos magníficos para o mundo.

No momento a grande sensação é a Olimpíada de Pequim. Afinal, a China encarna um império de esquerda. Á bem da verdade a China é capitalista na economia e comunista na política, modelo sonhado para nós pelo ex-revolucionário teórico, ex-ministro, ex-deputado e ainda todo-poderoso das sombras, José Dirceu. Quem sabe chegamos lá no terceiro mandado.

Portanto, não importa se a China viola direitos humanos com sua tradicional crueldade. Também não interessa se a China, com milhares de execuções por ano, é responsável por mais da metade das execuções que ocorrem em todo planeta, se deixa bebês do sexo feminino morrendo nas sarjetas, se tortura crianças desde bem pequenas para que se tornem os atletas perfeitos das Olimpíadas com um falso sorriso afivelado no rosto.

O trajeto da tocha olímpica pelo mundo foi marcado por protestos, especialmente com relação ao Tibete, o que para brasileiros deve ter soado como algo desconhecido ou sem interesse. Será que algum compatriota se perguntou diante da repressão chinesa aos protestos em prol do Tibete, pelo menos porque diabos aquilo estava acontecendo?

Poucos no Brasil devem saber que no Tibete o genocídio perpetrado pelos chineses foi marcado por requintes de atrocidade sinistra e as mortes violentas atingiram uma proporção mais numerosa do que em qualquer outro território do conjunto chinês. Segundo o Dalai-Lama, “os tibetanos não foram apenas fuzilados, foram espancados até a morte, crucificados, queimados vivos, afogados, mutilados, mortos por inanição, estrangulados, enforcados, cozidos em água fervente, enterrados vivos, esquartejados ou decapitados” (O Livro Negro do Comunismo). Também, centenas de milhares de tibetanos tornaram-se prisioneiros em campos de concentração e mais de 170.000 morreram no cativeiro. Além disto, houve o genocídio cultural com a destruição de templos e de seus manuscritos seculares, afrescos, estátuas, relíquias, tudo destroçados pela brutalidade chinesa.

Os protestos havidos durante a passagem da tocha, que no Brasil não veio, tentaram relembrar ao mundo esses horrores e os infelizes tibetanos que ainda vivem subjugados no seu país de neve e de deuses. Isto, porém, não nos interessa porque, yes, nós somos de esquerda. Sem medo de ser felizes fomos à Pequim e reeditamos nos jogos nossos fracassos e frustrações históricos expressos nos pífios resultados obtidos.
Maria Lúcia Victor Barbosa

Graduada em Sociologia e Política e Administração Pública pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e especialista em Ciência Política pela UnB. É professora da Universidade Estadual de Londrina/PR. Articulista de vários jornais e sites brasileiros. É membro da Academia de Ciências, Artes e Letras de Londrina e premiada na área acadêmica com trabalhos como "Breve Ensaio sobre o Poder" e "A Favor de Nicolau Maquiavel Florentino". Criadora do Departamento de Desenvolvimento Social em sua passagem pela Companhia de Habitação de Londrina. É autora de obras como "O Voto da Pobreza e a Pobreza do Voto: A Ética da Malandragem" e "América Latina: Em Busca do Paraíso Perdido".
Site: www.parlata.com.br

Veja também uma importante entrevista com Maria Lúcia no Direto do Abismo
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20/08/2008

Hipocondria






















Hipocondria é o medo persistente de se ter uma doença séria. Uma pessoa com este distúrbio tende a interpretar sensações normais, funções corporais e sintomas leves como um sinal de uma doença grave. Por exemplo, uma pessoa pode temer que os sons normais da digestão, o fato de suar ou o aparecimento de uma marca na pele possam ser sinais de uma doença grave.

Uma pessoa com hipocondria pode mostrar-se especialmente interessada em um sistema ou um órgão em particular, como os sistemas cardiovascular ou digestivo. A confiança que a pessoa deposita em seu médico e até mesmo uma avaliação médica completa freqüentemente não acalmará seus medos. Ou, se os acalmar, outras preocupações podem emergir dias depois.

Geralmente, as pessoas com esta desordem não se tornam delirantes. Elas podem admitir a possibilidade de que seus medos até podem ser exagerados. Porém, elas só irão aceitar se lhe disserem que estão doentes, mas não que não há nada de errado com elas.

Em geral, de 4 a 5% dos pacientes na prática médica têm Hipocondria. Há uma tendência de ir de médico em médico para se tratar, procurando um que confirme a doença presumida. Porem, o paciente e os médicos acabam se sentindo frustrados ou rancorosos. A procura intensiva de doenças que às vezes não podem ser encontradas interfere com a vida da pessoa, atrapalhando-a nos cuidados que ela tem consigo mesma, acabando por desenvolver uma doença de verdade.

A Hipocondria é em alguns casos semelhante ao distúrbio obsessivo-compulsivo. A pessoa é obsessivamente preocupada com idéias de doença e se sente compelida a fazer coisas (coçar-se compulsivamente, marcar consultas obsessivamente) para acabar com a ansiedade que dela resulta.

Algumas pessoas com este distúrbio tiveram uma doença grave no passado, particularmente na infância. Os sintomas podem ficar mais intensos depois do evento estressante, por exemplo, a morte de uma pessoa amada. A Hipocondria pode acontecer em qualquer idade, tanto em homens como em mulheres. Freqüentemente a desordem começa no adulto jovem e pode durar muitos anos.

Embora estar doente seja incômodo, isto pode trazer benefícios, como a atenção e o cuidado dos familiares, amigos e médicos, e o alívio de responsabilidades. Às vezes, a Hipocondria é incentivada por estas vantagens, embora o indivíduo não esteja freqüentemente ciente desta motivação.

Menos freqüentemente, a pessoa está fingindo doença para buscar algum ganho secundário óbvio, como adquirir uma droga ou um benefício financeiro, ou evitando algum trabalho ou responsabilidade legal. Quando alguém busca tais vantagens conscientemente, o faz por má intenção. Na Hipocondria, o paciente não está fingindo, mas acredita que a doença é real. Ele verdadeiramente se sente doente.

Quadro Clínico

Os sintomas da Hipocondria incluem:

● Preocupação com ter doença grave

● Interpretação errônea dos sintomas de seu corpo

● Medo persistente de doença, apesar de ter confiança no médico

● Ausência de delírio (ilusões) ou de psicose

● Depressão clínica

Diagnóstico

O diagnóstico normalmente é suspeitado pelo clínico geral e é geralmente confirmado pelo psiquiatra ou psicólogo, embora o paciente muitas vezes se recuse a fazer tratamento psiquiátrico ou psicológico. O diagnóstico é baseado nas queixas clínicas da pessoa, em sua história médica e no exame físico feito pelo médico, além dos exames complementares. A desordem pode ser acompanhada de sintomas de ansiedade grave ou sintomas obsessivo-compulsivos. Medo e preocupações exageradas sobre doença podem aparecer como parte de outras desordens mentais, como as várias formas de depressão, esquizofrenia ou desordens de somatização.

Prevenção

Há nenhum modo conhecido de se prevenir esta desordem.

Tratamento

Como as pessoas com Hipocondria também podem ter depressão, ansiedade ou psicose, estas condições devem ser avaliadas e devem ser tratadas.

Os sintomas da Hipocondria podem ser aliviados por um antidepressivo até mesmo quando nenhuma outra doença psiquiátrica estiver presente. Os pesquisadores que têm acompanhado esta desordem encontraram semelhança com o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), e que os tratamentos para o TOC, por exemplo, os inibidores específicos da recaptação de serotonina (IERSs) como a Fluoxetina (Prozac®) podem ajudar.

Atualmente, a terapia cognitiva comportamental tem se mostrado eficaz em ajudar as pessoas com Hipocondria. Os terapeutas ensinam aos pacientes a focalizar menos em seus sintomas e falar como a tensão, a ansiedade e a depressão podem aumentar seus sintomas. Eles explicam que as ações que eles normalmente tomam para normalmente aliviar a ansiedade tornam as coisas piores (coçar-se, informar-se demasiado sobre doenças, ficar peregrinando de médico em médico, etc.). Eles também ensinam a pessoa a se distrair e a desenvolver técnicas de relaxamento. Continua...


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Olavo de Carvalho entrevistado no Abismo






















Amigos, vocês não podem perder, Direto do Abismo , excelente entrevista com o Olavo de Carvalho.A equipe do Abismo desta vez inovou , trazendo o entrevistado em vídeo.Ficou realmente ótima. A primeira parte da entrevista, que promete ser muito esclarecedora já está lá no Direto do Abismo a sua espera .
E a primeira pergunta preparada pela equipe é esta:

Apesar de todas as denúncias que você fez durante anos sobre o Foro de São Paulo e as ligações deste com o narcoterrorismo terem sido mais que comprovadas, o atual governo petista continua intocável, blindado com o apoio de “intelectuais orgânicos”, de boa parte do Judiciário cooptado, da mídia conivente (com raras exceções), de um Legislativo praticamente destruído, das Forças Armadas divididas, da tal “oposição” que levanta as bandeiras do inimigo, e tudo diante de uma população inerte e “as chamadas elites, sentadas sobre esse paiol de pólvora, com um sorriso amarelo na boca, só querem dar a impressão de que a paz reina, as instituições são sólidas e São Lulinha zela pelo bem de todos.”
(Olavo de Carvalho em Como eu Dizia). Não basta desmascarar a corja que está no poder?

Veja a resposta do Olavo AQUI

AH! e, porra, não deixem de ouvir o BlogTalkradio desta semana também!É preciso saber


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19/08/2008

Hegemonia Gramsciana



























Para quem talvez ainda, não conheça a estratégia do doutrinador italiano, ativista político e filósofo Antonio Gramsci, é bom deixar bem claro, pelo menos em poucas palavras, o que ele preconizava.
Segundo o líder comunista, falecido em 1937, após passar anos na cadeia elaborando sua estratégia, a instauração de um regime comunista em países com uma democracia e uma economia relativamente consolidadas e estáveis, não podia se dar pela força, como aconteceu na Rússia, país que sequer havia conhecido a revolução industrial quando foi aprisionada pelos bolcheviques.
Seria preciso, ao contrário, infiltrar lenta e gradualmente a idéia revolucionária, (sem jamais declarar, que isso estava sendo feito), sempre pela via pacífica, legal, constitucional, entorpecendo consciências e massificando a sociedade com uma propaganda subliminar, imperceptível aos mais incautos que, por sinal, representam a grande maioria da população. O objetivo somente seria atingido pela utilização de dois expedientes distintos: a hegemonia e a ocupação de espaços.

A hegemonia consiste na criação de uma mentalidade uniforme em torno de determinadas questões, fazendo com que a população acredite ser correta esta ou aquela medida, este ou aquele critério, esta ou aquela análise de situação, de modo que quando o Comunismo tiver tomado o Poder, já não haja qualquer resistência. Isso deve ser feito, segundo ensina Gramsci, a partir de diretrizes indicadas pelo intelectual coletivo (o partido), que as dissemina pelos intelectuais orgânicos (ou, formadores de opinião), sendo estes constituídos de intelectualóides de toda sorte, como professores principalmente universitários (porque o jovem é um caldo de cultura excelente para isso), a mídia (jornalistas também intelectualóides) e o mercado editorial (autores de igual espécie), os quais, então, se encarregam de distribuí-las pela população.

É essa hegemonia, já adredemente fabricada, que faz com que todos os brasileiros, independentemente da idade, da condição sócio-econômica e do grau de instrução que tenham atingido, pensem de maneira uniforme sobre todo e qualquer assunto, nacional ou internacional. O poder de manipulação é tamanho que até mesmo o senso crítico fica completamente imobilizado, incapaz de ajudar o indivíduo a analisar as questões de maneira isenta. Os exemplos são numerosos: do desarmamento, ao aborto, da guerra do Iraque à eutanásia, do movimento gay às políticas sociais, do racismo ao trabalho escravo, da inculpação social pelos crimes individuais à aceitação do caráter social de movimentos comprovadamente guerrilheiros (FARC, MST, MLST, MIR, ETA, etc.), todos eles visando destruir, por completo, valores que a sociedade tinha entranhados em sua alma, mas que, justamente por isso, não servem aos interesses do partido. É que esses valores representam um conjunto de virtudes diametralmente opostas aos conceitos que o partido deseja inserir no corpo social e que servirão de embasamento para as transformações que pretende implantar. Uma vez superada a opinião que essa mesma sociedade tinha a respeito de várias questões, atinge-se o que Gramsci denominava superação do senso comum, que outra coisa não é senão a hegemonia do pensamento.

Cada um de nós passa, assim, a ser um ventríloquo a repetir, impensadamente, as opiniões que já vêm prontas do forno ideológico comunista. E quando chegar a hora de dizer agora estamos prontos para ter realmente uma democracia (que, na verdade, nada mais é do que a ditadura do partido), aceitaremos também qualquer medida que nos leve a esse rumo, seja ela a demolição de instituições, seja ela a abolição da propriedade privada, seja ela o fim mesmo da democracia como sempre a entendemos até então, acreditando que será muito normal que essa volta à pseudo-democracia, se faça por decretos, leis ou reformas constitucionais. Afinal, Hitler, também não foi eleito pelo povo e não passou a ditar normas legais? É exatamente a superação do senso comum, que fez com que todos acreditassem piamente que a contra revolução de 1964, não passou de um ato impensado dos Militares que, à falta do que fazer, decidiram implantar uma ditadura. Como uma única palavra não foi dita sobre a ditadura que esses mesmos comunistas estavam praticamente conseguindo implantar naquela época (como haviam tentado em 1935 e como voltariam a tentar entre o final dos anos 60 e meados dos 70), ficou impossível ao brasileiro médio compreender que a intervenção das Forças Armadas veio justamente impedir que aquela desgraça se concretizasse. E, se elas não intervém também agora, é porque o povo, já completamente anestesiado, não tem nem forças para ir às ruas exigir tal providência.

É exatamente essa hegemonia de pensamento, que pôde imprimir nos brasileiros a idéia de que só o Estado pode resolver seus problemas mais comezinhos, o que tem causado um gigantismo antes nunca visto, com o crescente aumento da carga tributária para sustentá-lo. A cada dia são criadas mais delegacias especializadas, mais conselhos, mais isso e mais aquilo para controlar e fiscalizar as ações de cidadãos, antes livres. É exatamente ela, a hegemonia gramsciana, utilizada pelo PT que inculcou em todos os cidadãos a crença de que os sem-terra foram massacrados, pela Polícia Militar em Eldorado do Carajás, no Sul do Pará, quando na verdade a fita de vídeo original, contendo a gravação do episódio, mostrava claramente que eles agiram em legítima defesa diante de um número muito maior de sem-terras que, armados com foices, enxadas e até mesmo revólveres (como aparece naquela fita), avançou para cima dos policiais. É exatamente isso que fez espalhar a crença de que os fazendeiros são todos uns malvados e escravizadores de pobres trabalhadores indefesos, servindo, assim, de embasamento para que, em breve, o direito à propriedade seja eliminada da Constituição, se nela for encontrado algum tipo de trabalho escravo, cuja definição legal nem mesmo existe.

É exatamente isso que autorizou todos os brasileiros a imaginar que o Brasil é um país racista, a despeito de contar com o maior número de mulatos do planeta e de jamais ter sido registrado um único caso de desavença entre negros e brancos por causa da raça, como acontece nos Estados Unidos e na África do Sul. E é também graças à força da hegemonia, que ninguém parou para pensar que todas as desavenças já havidas entre negros e brancos entre nós, iniciaram-se por motivos fúteis, que vão do futebol à briga por ciúmes, muitas vezes regadas a uma boa caninha, nada tendo a ver com a cor da pele, já que também ocorrem da mesmíssima maneira entre indivíduos da mesma raça. Evidente que, depois do que estou escrevendo, nada impede que se fabrique uma briga por causa da raça, com notícias em todos os jornais, para servir de prova do racismo por aqui. Isso nada mais seria do que o intelectual coletivo, agindo para o bem de sua própria causa.

É exatamente essa superação do senso comum, que fez com que a maioria acreditasse que as armas de fogo matam mais do que os acidentes de trânsito ou a desnutrição crônica infantil, malgrado os índices infinitamente superiores de mortes por estas duas causas, sem que medida alguma seja tomada para eliminá-las ou diminuí-las e sem que nenhuma propaganda incisiva seja feita para alardear tais descalabros. A maciça propaganda do desarmamento foi, portanto, uma mentira descarada que salta aos olhos dos que realmente os têm. É exatamente isso que fez com que todos odiassem Bush e os norte-americanos e, inversamente, amassem de paixões Fidel Castro – Hugo Chavez, e vissem os terroristas iraquianos como meros resistentes contra o imperialismo americano. É exatamente isso que permitiu a crença de que João Paulo II era um retrógrado e um genocida, e que Maria Madalena, fora amante de Jesus, como descobriu o escritor, Dan Brown. É exatamente isso que fez com que todos pensassem que o Comunismo acabou, com a queda do Muro de Berlim e a desintegração da União Soviética, quando na verdade ele está hoje mais vivo do que nunca, principalmente em nosso continente, é só querer ver. É exatamente isso que faz com que todo mundo se escandalize com assassinatos de fiscais do trabalho, como ocorrido em Unaí, ou de Irmã Dorothy, no Pará, só para ficar em exemplos mais recentes. Essa escandalização foi sutilmente preparada para que todos os despreparados ficassem indignados com tamanha brutalidade, como se esta tivesse sido o resultado de uma reação iníqua à cândida e legal atuação do Estado ou de ONGs a ele atreladas.

É exatamente isso que permite que aceitemos, como a coisa mais natural do mundo que se chame chacina a morte de dois ou três sem-terras, enquanto que a morte de dois ou mil fazendeiros continuará sendo chamada de morte, simplesmente. E tem sido exatamente isso, enfim que permite várias outras opiniões uniformes que não passariam pelo crivo do juízo crítico caso ele ainda encontrasse forças para entrar em ação. Mas como encontrar forças com tamanho rolo compressor a aplainar toda e qualquer opinião sobre o que quer que seja? Daí a facilidade com que chavões do tipo justiça social, cidadania, construção de uma sociedade justa e igualitária, direitos humanos, etc., que só servem para estimular a velha luta de classes proposta por Marx e Engels, em seu Manifesto Comunista – 1848, passaram a habitar o imaginário popular. Afinal, são eles, os comunistas, que não desistem nunca!

A outra técnica Gramsciana, amplamente utilizada pelo PT é denominada de ocupação de espaços. Já dava mostras tão evidentes de visibilidade entre nós, com a nomeação de mais de 20 mil cargos de confiança pelo PT, em todo o território nacional (só para cargos federais), que nem mesmo precisaria ser novamente denunciada. O que faltava, entretanto, era fazer a conexão com a primeira técnica – a hegemonia.

Ora, sabendo que a superação do senso comum é tarefa dos intelectuais orgânicos importa reconhecer a necessidade de que eles estivessem em toda parte como erva daninha. Daí a nomeação, pelo intelectual coletivo, para todos os escalões do desgoverno petista (federal, estaduais ou municipais), de pessoas alinhadas com a ideologia do partido. Não foi à toa que o presidente Lulla, colocou nos ministérios vários derrotados pelo povo nas eleições estaduais e municipais como: Olívio Dutra, Tarso Genro, Humberto Costa, além de outros que de há muito estão comprometidos com o Comunismo, inclusive com vinculações internacionais. Basta ver como e o quê aconteceu e acontece no Foro de São Paulo e no Fórum Social Mundial, bem como quem são os seus patrocinadores e entidades integrantes, sabidamente criminosas.

A conclusão é tão lógica e óbvia, que chega a ser surpreendente que a ela ainda não tenham chegado todos os brasileiros, principalmente muitos daqueles que ostentam diploma de doutor e que têm, por isso mesmo, a obrigação moral de alertar seus compatriotas. Só se pode entender sua adesão incondicional às táticas gramscistas por uma de duas razões: ou porque, apesar de doutores, são, na verdade, ignorantes da pior espécie, deixando-se levar por uma esparrela dessa, ou porque estão a serviço da engenhoca. Não há outra explicação!

O Brasil talvez seja o País no mundo onde a estratégia gramscista de tomada do poder utilizada pelo PT, mais se encontra avançada. A eleição de Lulla, é apenas mais um passo numa estratégia muito mais densa. Basta olharmos com olhos críticos, as últimas eleições para percebemos que tudo não passou de um jogo de cartas marcadas, pois acima da disputa entre os candidatos estava a intenção da esquerda em se manter ´hegemônica, o que teria acontecido caso a vitória tivesse pertencido a José Serra, a Anthony Garotinho ou até mesmo a Ciro Gomes. O Brasil atualmente não possui uma oposição política onde impere a pluralidade de idéias, estamos atolados na unanimidade dos desesperados, a prova disto é que a esquerda se radicaliza cada vez mais, transformando seus expoentes sagrados em caricaturas de seus antigos oponentes, nada pode ser mais patético do que o consenso que existe no País de que Fernando Henrique Cardoso é um neoliberal ou das afirmações recentes do atual presidente, de que ele nunca se disse de esquerda.

O que é ainda mais demonstrativo do atual avanço da Revolução Gramscista, utilizado pelo PT no Brasil, é que a consciência individual está sendo substituída pela idéia do politicamente correto e do relativismo moral, os exemplos são gritantes: Sem-Terras armados invadindo fazendas produtivas e grandes empresas multinacionais de pesquisas são vítimas; fazendeiros ao se defenderem são criminosos; os traficantes que estão incitados numa guerra civil no Rio de Janeiro e São Paulo, são vítimas do sistema, sequer chegam a ser culpados; nós, os cidadãos que respeitamos as Leis, também devemos ser um pouco responsabilizados por estes atos (assim nos diz a mídia, todos os dias); os padres que falam contra o aborto e o homossexualismo são monstro comedores de crianças, os ditos freis que embalados na teologia da libertação, afirmam que Cuba é o paraíso na terra, não importa os dezessete mil mortos, são expoentes máximos da cristandade. Analisem agora friamente e com a razão essa afirmativa: Nenhum presidente na História do Brasil, teria se mantido no Poder, se houvesse sido acusado de pelo menos metade das irregularidades e dos crimes cometidos de fato pelo Partido dos Trabalhadores, sob a benemérita liderança do Senhor Luís Inácio Lulla da Silva. Ou por exemplo, o caso Waldomiro Diniz que é uma gota d’água no oceano; muito mais difícil de explicar são as irregularidades no Programa Fome-Zero, ou os abusos totalitários contra o patrimônio público cometidos por diversos membros do desgoverno Lulla (onde até a cadela do presidente, passeia de carro oficial tranqüilamente), o caso do Mensalão, amplamente discutido e comprovado em CPI e, devidamente denunciado pelo ‘Procurador Geral da República; o caso de caixa dois do PT (verbas não contabilizadas) e, que o próprio presidente em entrevista confirmou ser esta, uma prática de rotina no Brasil; envio de dinheiro ao exterior de forma ilícita; quebra de sigilo bancário, telefônico e postal, de um simples caseiro que ousou denunciar um Ministro do desgoverno Lulla e, as alianças sinistras entre o PT e as FARCS (Colombianas), MIR (Chileno), PCC (Partido Comunista Cubano), ELN (Exército de Libertação Nacional), FSLN (Frente Sandinista de Libertação Nacional), PRD (Partido da Revolução Democrática), FMLN (Frente Farabundo Marti de Libertação Nacional), URNG (União Revolucionária Nacional da Guatemala, dentre outros. O que me causa estranheza nestas alianças sinistras, é o quase segredo absoluto que impera sobre os fatos ocorridos no Foro de São Paulo, onde não se viu ou vê, nenhum comentário mais acirrado da mídia especializada (ou não), ou até mesmo um ato de repúdio de nossas Forças Armadas, sobre tais acontecimentos no mínimo suspeitos. Parece até que tudo está cor de rosa, neste mar de lamas chamado Brasil!

Qualquer debate hoje no Brasil que envolva a Política Nacional, especialmente após os efeitos da queda do Muro da Vergonha, só pode ser considerado sério se discutido desde o ponto de vista da Revolução Gramscista, não por imposição ideológica, mas por verificação histórica, caso contrário tudo que teremos é um exercício de abstração teórica cujo conteúdo e implicações práticas não terão mais significação que uma discussão acalorada de mesa de bar. Isto é exatamente em que será resumida a essência da intelligenzia nacional, quando todos os brasileiros se tornarem, sob as graças de Antonio Gramsci, intelectuais orgânicos, cuja única verdade é a mentira do partido. É dogmática ou romantizada a crença de que o homem é um fruto homogêneo de seu meio. Todavia, é deste último que a maioria das pessoas retira seus principais pontos de referência, distinguindo-se como indivíduos em sociedade. Raros são os homens que conseguem olhar dentro de si e não apenas em sua volta.

.Por Renildo Queiroz , Consultor Técnico, em: Biotecnologia Molecular - Escritor e Analista socio-político-econômico em Causa Liberal


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MASSA DE RESSENTIDOS



















A ignorância é um excelente ingrediente para o populismo demagógico, e criando-se poucos e bem definidos bodes expiatórios, assim como depositando fé messiânica nos chavões nobres do altruísmo estatal e na retórica, governos de esquerda vão vencendo eleições mundo afora, e tomando o poder. Não precisam convencer ninguém através da capacidade administrativa, do currículo, histórico ou programas concretos e lógicos. Basta inflar o discurso com as expressões decoradas através de um processo pavloviano, encher de emoção as falas e cuspir mensagens supostamente nobres, bem intencionadas. O resto, a psicologia de massas se incumbe, num mundo onde a estupidez é infinita e o raciocínio independente é mais raro que diamante. "The mass never comes up to the standard of its best member, but on the contrary degrades itself to a level with the lowest.” (Henry David Thoreau)


No seu livro sobre as multidões, Gustave Le Bon tenta definir o que seria uma massa de pessoas, sob o ponto de vista psicológico. Vou deixar a definição a cargo do autor original: "Uma massa é como um selvagem; não está preparada para admitir que algo possa ficar entre seu desejo e a realização deste desejo. Ela forma um único ser e fica sujeita à lei de unidade mental das massas. No caso de tudo pertencer ao campo dos sentimentos, o mais eminente dos homens dificilmente supera o padrão dos indivíduos mais ordinários. Eles não podem nunca realizar atos que demandem elevado grau de inteligência. Em massas, é a estupidez, não a inteligência, que é acumulada. O sentimento de responsabilidade que sempre controla os indivíduos desaparece completamente. Todo sentimento e ato são contagiosos. O homem desce diversos degraus na escada da civilização. Isoladamente, ele pode ser um indivíduo; na massa, ele é um bárbaro, isto é, uma criatura agindo por instinto."

Não há como ler tal definição e não pensar nas criaturas que compõem o Fórum Social Mundial. Junto àquela multidão de milhares de pessoas, encontramos de tudo, uma verdadeira Torre de Babel. Entretanto, o uníssono que ecoa de pessoas tão diferentes é ensurdecedor. Desde jovens drogados, tentando reviver o Woodstock, passando por líderes de movimentos revolucionários e chegando até economistas teoricamente renomados, todos repetem as mesmas coisas. E como fica claro na definição de Le Bon, não poderia ser algo elaborado, inteligente, pois precisa conquistar as emoções de todos, incluindo o mais mentecapto dos seres presentes ali. Por isso resume-se tudo à simples expressões, como o combate à globalização, neoliberalismo, capitalismo, Bush e Estados Unidos, ou então à defesa pela "justiça social". Tem muita emoção contida ali, e quase nenhum conteúdo.

Se fosse possível analisar as características de cada indivíduo pertencente ao fórum, iríamos encontrar uma variedade incrível de objetivos e motivações. Alguns lutam genuinamente por causas específicas, como fim da violência às mulheres. Outros apenas repetem, como autômatos, o que foram ensinados a repetir. Juntam causas diversas como o ambientalismo, o multiculturalismo, o homossexualismo, o socialismo e mais outros “ismos”. O fantástico disso tudo é que, após jogar esses complexos e distintos ingredientes no liquidificador, sai algo monolítico, compacto, cujo único objetivo é atacar os bem sucedidos, destruir o progresso, culpar os bodes expiatórios de sempre. Bush é o causador de todos os males do mundo! E assim eles podem ficar mais tranquilos, pois entenderam porque estão naquela situação. São vítimas. Não existe soluções práticas propostas, não existe debate lógico e imparcial. Os opositores não são convidados para debater. Existe, na verdade, uma união de ressentidos, excluídos ou invejosos, que financiados e controlados por oportunistas, se transformam num movimento de massa.

Como já vimos acima, essa massa não pensa, mas age por instinto. Não existe pensamento coletivo, apenas individual. Essas pessoas se tornam massa de manobra para grupos oportunistas, e acabam defendendo como solução para os problemas do mundo uma receita que justamente agrava tais problemas, como o maior controle governamental. São tão dominados por desejos cegos e irracionais que nem sequer percebem as contradições intrínsecas às suas ideologias dogmáticas. Acusam os Estados Unidos de explorador comercial ao mesmo tempo que tal país tem déficit com quase todos os demais países, importando mais bens que exportando. Acusam a globalização mas esquecem que o socialismo sempre foi globalizante, através do Comintern, só que não era uma globalização via livre mercado, e sim imposta a base de violência e terror. Acusam o comércio internacional ao mesmo tempo que culpam o embargo a Cuba como causa da miséria da ilha presídio. Defendem a democracia ao lado de ditadores socialistas. Condendam os ricos durante uma manifestação com orçamento milionário. Criticam os subsídios agrícolas enquanto estendem tapete vermelho a Bovè, maior símbolo desses subsídios. Clamam por liberdade de expressão ao lado de tiranos que suprimem tal liberdade em seus quintais. Se intitulam pacifistas enquanto jogam coquetéis Molotov em policiais. Chamam Bush de terrorista enquanto apóiam o ex-ditador genocida do Iraque.

Não há bom senso, não há lógica. Apenas um bando de marionetes sendo usado para propósitos obscuros de poucos e poderosos grupos. A ignorância é um excelente ingrediente para o populismo demagógico, e criando-se poucos e bem definidos bodes expiatórios, assim como depositando fé messiânica nos chavões nobres do altruísmo estatal e na retórica, governos de esquerda vão vencendo eleições mundo afora, e tomando o poder. Não precisam convencer ninguém através da capacidade administrativa, do currículo, histórico ou programas concretos e lógicos. Basta inflar o discurso com as expressões decoradas através de um processo pavloviano, encher de emoção as falas e cuspir mensagens supostamente nobres, bem intencionadas. O resto, a psicologia de massas se incumbe, num mundo onde a estupidez é infinita e o raciocínio independente é mais raro que diamante.

Rodrigo Constantino no Causa Liberal


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Estado de miedo


















Brasil: "Estado de miedo", globos de ensayo y conformismo

El problema del conformismo con relación a actuales gobiernos latinoamericanos de centroizquierda, como el de Lula en Brasil, de Bachelet en Chile, de Vázquez en Uruguay y de Lugo en Paraguay es decisivo para el futuro de la libertad en el continente.

1. En Brasil, recientes y espectaculares operaciones de la Policía Federal deteniendo y esposando a empresarios, e invadiendo propiedades rurales sin mandatos judiciales en el Estado federal de Roraima, encendieron luces de alarma en medios judiciales, políticos y periodísticos. Uno de los aspectos más preocupantes en torno de estos casos es que la Policía Federal depende directamente del ministro de Justicia, Dr. Tarso Genro, quien acaba de enorgullecerse públicamente de su pasado guerrillero y de levantar la posibilidad de reabrir juicios contra militares, que ya habían sido cerrados por una ley de amnistía.

2. El presidente del Supremo Tribunal Judicial (STJ), Dr. Gilmar Mendes, planteó la necesidad de instituir controles efectivos sobre las acciones policiales; advirtió que a través de esas acciones, que incluyen filtraciones tendenciosas a la prensa sobre las investigaciones, se establece "un control ideológico y muchas veces psicológico" sobre los jueces; y concluyó diciendo que "no existe en la historia del mundo, en la historia universal, ningún ejemplo de países que hayan conseguido preservar la democracia después de haber transformado a la policía en un poder", porque "donde la policía se transformó en poder, la democracia murió".

3. En el mismo sentido, el presidente de la Orden de Abogados del Brasil (OAB), Dr. Cezar Britto, constató que por causa, entre otras razones, de esa hipertrofia del poder policial, que depende directamente del Poder Ejecutivo, existe en ese país sudamericano un "Estado de miedo que alcanza a todos" y que por ello "nadie quiere decidir nada, nadie quiere hacer nada, con miedo de ser acusado al día siguiente de ser un criminal potencial".

4. Según observadores políticos, el presidente Lula usa ese tipo de episodios como "globos de ensayo" sobre temas espinosos, para sentir la reacción, o la falta de ellas, de la sociedad civil. "Si el asunto es aceptado sin problemas, el gobierno avanza; si despierta rechazo, el gobierno retrocede", explicó la periodista Vera Rosa, desde Brasilia.

En más de una ocasión, debates sumamente incómodos para el gobierno de centroizquierda del presidente Lula fueron absorbidos mediante un misterioso "conformismo social y político" que hasta hoy está prevaleciendo en amplios sectores de la sociedad brasileña.

5. Véase por ejemplo de qué manera evolucionó sin pena ni gloria, en un lapso de pocos días, el debate sobre la polémica actitud del ministro Tarso Genro enorgulleciéndose públicamente de su pasado guerrillero y levantando la posibilidad de reabrir juicios contra militares.


















Después de un primer momento de efervescencia, Lula tomó la iniciativa de adoptar una actitud contemporizadora, ordenó a su ministro que no tocase más en el tema de la ley de amnistía y consiguió tranquilizar a los comandantes militares, quienes dieron el debate como "terminado". No obstante, el mismo día en que conseguía neutralizar las efervescencias, el moderado presidente brasileño se encargaba, de manera sorprendente, de dar la última palabra en favor de la izquierda, declarando que los "estudiantes" y "obreros" muertos durante el régimen militar deberían ser transformados en "mártires" y "héroes", de manera similar a lo que ocurrió con los militantes de izquierda en la Nicaragua del Frente Sandinista y en la Cuba de Fidel Castro.

6. El gobierno lulista sobrevivirá políticamente en la medida en que continúe estimulando el conformismo social y otras formas de anestesia psicológica, para obener un deslizamiento gradual de las mentalidades hacia las nuevas formas de izquierda, cuyos engañosos paradigmas, surgidos en el Foro Social Mundial (FSM) son la "diversidad" y la "transversalidad" (ver abajo editoriales anteriores sobre este tema). Por su parte, los opositores del lulismo podrán ganar terreno en la medida en que consigan remover o, por lo menos, atenuar esos fenómenos paralizantes.

7. El problema del conformismo con relación a actuales gobiernos latinoamericanos de centroizquierda, como el de Lula en Brasil, de Bachelet en Chile, de Vázquez en Uruguay y de Lugo en Paraguay, e inclusive de izquierda más radical, como el de Chávez en Venezuela, Morales, en Bolivia y Correa, en Ecuador, es decisivo para el futuro de la libertad en el continente. Sociólogos, politólogos, periodistas y cientistas sociales en general deberían estudiar en profundidad ese fenómeno, para encontrar los mecanismos psicológicos que producen el conformismo y la anestesia, paralizando las sanas reacciones que muchas veces se producen con intensidad en un primer momento, para despúes disolverse gradualmente en la modorra y en la despreocupación.
Martha Colmenares e também em CubDest


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esquerdistas, socialistas e comunistas

















Diferenças entre esquerdistas, socialistas e comunistas
Por PBR
22-Nov-2007
Se descontarmos a ignorância do comunista típico e seu uso da ideologia como pretexto para extravasar suas frustrações íntimas, percebemos que existe uma diferença entre esquerdismo, socialismo e comunismo.
O que há de comum entre eles é o fascismo. "Fascistas" é uma palavra bastante adequada aos esquerdistas. Fascista é aquele que defende o domínio do estado em tudo e é isso o que os esquerdistas pregam.
Mas o esquerdista, quando xinga alguém de "fascista", não quer saber do significado dessa palavra, ele só quer usá-la para ofender e expressar seu ódio. Pelo mau uso, as palavras acabam perdendo o poder de definir aquilo que se quer expressar e o discurso perde o sentido para os leigos. A palavra "comunista" é outra que tem duplo sentido: tanto pode se referir ao marxismo cultural quanto àquela ideologia que prega o fim da propriedade privada e do estado. Por isso é que os leigos não entendem quando se diz que Lula é comunista. "Lula comunista??? Que absurdo!" e desconsideram o resto da mensagem, não entendendo que o que se quis dizer é que Lula é um prócer do marxismo cultural.

Existe diferença entre esquerdismo, socialismo e comunismo. Comunistas e socialistas são esquerdistas e todo comunista é socialista. Mas há uns poucos esquerdistas que não são socialistas e há vários socialistas que não são comunistas. Como? Por exemplo, um socialista fabiano não é comunista.

Para ver isso melhor basta imaginar que em uma caixa com o rótulo "esquerdismo (marxismo cultural)", dentro dela há outras caixas menores e uma dessas tem o rótulo "socialismo". E dentro da caixa socialismo, há outras caixas e uma delas com o rótulo "comunismo".

Um verdadeiro comunista deseja o fim da propriedade privada para que haja igualdade (assim eles dizem) mas também pregam o fim do estado.

São idéias contraditórias pois o fim da propriedade privada só pode ser conseguido pelo monopólio do poder de coerção e quem quer que monopolize essa coerção se torna o estado de fato - um estado perverso que em vez de garantir a liberdade e o direito de propriedade, garante o roubo e a tirania. Logo, comunismo é algo que jamais pode existir e vai ser apenas um pretexto para a tomada de poder. O comunismo é absurdo - mas há quem deseje o absurdo e não se dê conta disso.

Em vista disso, no sentido estrito da palavra, o PCB e o PC do B não são comunistas, são meramente fascistas (defendendo, por exemplo, a reestatização da Vale do Rio Doce e a ampliação das relações com regimes totalitários como os da China, Cuba, Vietnã e Coréia do Norte). Contudo, o PCB e o PC do B fazem parte do "comunismo" no sentido amplo da palavra, isto é, do marxismo cultural.

Já o socialista considera o estado como agente ideal para conseguir a igualdade. É claro que há socialistas que falam uma coisa e desejam outra, mas a intenção declarada do socialista é fazer todas as propriedades pertencerem ao estado e este daria aos cidadãos um controle bastante limitado sobre elas.

Também há os que se dizem comunistas, mas são socialistas. Se, por exemplo, Fidel Castro se diz comunista, ele está mentindo. Ele pode ser socialista e fascista, mas comunista não, pois o ditador cubano admite a existência do estado. Fidel é "comunista" somente no sentido amplo: Fidel, assim como Guevara, é um ícone do marxismo cultural.

O esquerdista é mais ou menos aquele que é "do contra" e que prega a frouxidão ou relativismo moral, ou seja, o desprezo às regras de conduta moral. Ele pode não dar a mínima para o socialismo, mas ele rouba, trapaceia, mata, é promíscuo, quer coisas para si sem dar nada em troca, diz que tudo é relativo, etc.

Exemplo? É bem possível que uma abortista não dê a mínima ou ignore completamente a igualdade que os socialistas e comunistas pregam. Também é possível que vários desses militantes da hegemonia gay não queiram o fim da propriedade.

Esses tipos de abortistas e militantes gays são esquerdistas, mas não são necessariamente socialistas e nem tampouco comunistas. Mas todos eles fazem parte do "comunismo", isto é, do marxismo cultural.

Assim, o esquerdismo é uma postura genérica de negação da moral, o socialismo é uma postura de negação da moral, porem mais direcionada contra a propriedade e o indivíduo. E o comunismo é uma postura de negação moral que dá ênfase na negação da propriedade, do indivíduo e também do estado.

O esquerdismo, o socialismo e o comunismo não têm existência própria e se definem apenas pela negação de algo que já existe. Portanto essa foi uma tentativa de delimitar coisas que são contraditórias por elas mesmas e é claro que essa não é uma explicação perfeita e leva em conta apenas alguns aspectos.
Causa Liberal


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Comunista come criancinhas


























De onde saiu a frase "Comunista come criancinhas"

Pois a muito que ouvimos a frase "Comunista come criancinhas".

Na verdade a frase tem fundamento histórico datada da década de 30 na extinta União Soviética.

É bom lembrar, quem divulga essa frase com sabor de deboche são os próprios comunistas, dando a entender que eles são inofensivos vitimas de calunias.

Agora acompanhe esse artigo que segue de Abel Morais, você descobrirá por que desta frase.

Um caso de barbárie soviética
- Desumanidade e descivilização na Rússia dos anos 30
Na Primavera de 1933 são desembarcadas cerca de cinco mil pessoas numa ilha perdida do rio Ob, na Sibéria Ocidental. A ilha é a de Nazino e destes cinco mil deportados, dois terços acabarão por perecer de fome, frio, doença, alguns vítimas de canibalismo.

Escassa percentagem do total de deportados nesse ano em toda a União Soviética, o destino trágico dos abandonados de Nazino interessou Nicolas Werth como exemplo da lógica do regime e dos seus objectivos de política geral. Considerado hoje um dos principais investigadores franceses do período soviético da história russa, o autor de L’Ile des Cannibales demonstra a fragilidade do regime, sentida a partir da liderança, a inadequação das suas políticas, os erros derivados dos «entusiasmos» de dirigentes locais e forças de segurança, o irrealismo das opções feitas no Kremlin, a obsessão com a consolidação do poder e o controlo da realidade social.

As páginas desta obra de Werth (um dos co-autores de Le Livre Noir du Communisme) concentram-se num dos períodos decisivos de confirmação do regime soviético, que acelera nesta época – início dos anos 30 – a erradicação dos camponeses proprietários, ao mesmo tempo que principia a limpeza política e social dos grandes centros urbanos destinados a transformarem-se «em montras do socialismo», como referem os textos oficiais. Processos que vão culminar numa repressão arbitrária e cega, assente numa lógica de desumanização que transformou anónimos russos em opositores políticos – reais ou imaginados – e, de seguida, em bandos armados combatendo para sobreviver, ainda que ingloriamente.

O palco destes combates vai ser a Sibéria, o extremo oriental da URSS, para onde são deportados em massa todos aqueles que o regime define como «elementos sem classe e socialmente indesejáveis». Forçados a organizar-se em grupos de guerrilha, conseguem por vezes resistir anos a fio, saqueando unidades agrícolas e enfrentando as forças da ordem soviética na região.

Primeiro investigador ocidental a consultar a documentação da comissão de inquérito que investigou na época o sucedido em Nazino, o autor refere que, em meados dos anos 30, «o banditismo é endémico nos Urais e na Sibéria, principais regiões de deportação e concentração de marginais», sendo um facto que o poder soviético quase não procede a distinções nem a tratamento diferenciado perante criminosos de delito comum e quaisquer outros indivíduos que entenda perseguir como «sabotadores e divisionistas» ou «cúmplices dos serviços secretos das potências estrangeiras».

Ironia das ironias, entre aqueles «indesejáveis» indignos de viverem nas «montras do socialismo» está largo número de militantes do partido comunista que, interpelados em rusgas por vezes à porta de casa, não tendo consigo os documentos necessários, acabam por ser detidos e vão partilhar a mesma sorte dos «inimigos do socialismo». É, aliás, uma exposição a Estaline, feita por um jornalista e membro do partido, Vassilii Arsenievitch Velitchko, sobre inúmeros casos que detectou de militantes e simpatizantes comunistas alvo daquele procedimento, que levará a uma posterior rectificação do «plano grandioso» do então responsável pela polícia política do regime, Genrikh Iagoda.

Numa linguagem de entusiasmo transbordante, Iagoda previa a deportação para a Sibéria e Cazaquistão, em 1933, de dois milhões de «elementos poluentes da sociedade socialista em construção». Entre estes estão os deportados de Nazino – 332 mulheres e 4556 homens. A maioria sem energias para conseguir sequer pôr-se de pé quando chega à ilha.

Provenientes de algumas das principais cidades russas, são deixados em Nazino praticamente sem alimentos ou utensílios, apenas farinha, sementes e algumas pás e picaretas. Era suposto estas pessoas – entre as quais se contam mulheres grávidas, crianças, idosos – construírem as suas habitações e garantirem a sua subsistência, constituírem uma força de trabalho ao serviço do regime, povoando uma das áreas mais remotas, mas também mais ricas em recursos naturais do espaço soviético. Em poucas semanas, uns tentam a fuga em jangadas improvisadas, enquanto a maioria definha inexoravelmente. O poder soviético inventara uma nova forma de massacre.

Estas pessoas, na grande maioria habituadas à vida nas cidades, «não tendo o espírito nem os recursos dos camponeses», como notava um responsável local, não tinham condições para enfrentar a vida numa região inóspita. O resultado será o fracasso abjecto de uma utopia de engenharia social e da máquina policial, política e administrativa de um regime incapaz de se perpetuar no poder excepto pela repressão.

Um dos aspectos que Werth demonstra de forma elucidativa é como o regime soviético procura deliberadamente destruir todas as formas de relacionamento interpessoal e as características da sociedade russa. O objectivo é impedir a expressão da solidariedade inerente ao processo de relacionamento presente em qualquer comunidade e a destruição de qualquer referência civilizacional, reduzindo toda e qualquer pessoa a uma entidade orientada exclusivamente para a sobrevivência e alheia a qualquer tipo de altruísmo, ajuda ou contacto, aspectos constituintes de uma relação social.

Um indivíduo orientado exclusivamente para a sua preservação desrespeita todas as regras e esquece os outros para se defender a si próprio. Esta é uma das características de uma situação de descivilização, como definida por Norbert Elias, que fala de uma série de fenómenos que incrementam a violência e propiciam a crise dos factores de estabilidade e de consistência nas relações sociais. Uma conjuntura marcada por estas características é ideal para o reforço do poder de uma organização que deixa de ter pela frente oposição organizada, núcleos de indivíduos agrupados em torno de interesses e capazes de contestar o monopólio de poder do regime que procurava consolidar-se na Rússia.

Incapaz de gerar os consensos suficientes para prosseguir a mudança social, o partido comunista vai impor as suas regras através de medidas repressivas e de acções punitivas, humilhando e criminalizando, primeiro, e descivilizacionando depois, grupos sociais inteiros. Uma situação de «fracasso da civilização» (Norbert Elias) caracterizada por uma profunda violência transversal a toda a sociedade, dos centros de poder à pessoa mais anónima; com a destruição ou subalternização das regras de referência, a regressão de valores e comportamentos, a negação de direitos civis e políticos desproporcionada face às acusações dirigidas a comportamentos e sectores sociais, que são criminalizados

O partido comunista soviético na época de que se ocupa L’Ile des Cannibales desencadeou um processo que conduzia à anomia política e social, espaço ideal para a aplicação da sua utopia de «despoluição» e «reabilitação» da sociedade. Dois conceitos que mascararam um processo de destruição da liberdade e dignidade humana, da autonomia social e cultural da maioria da população russa, tornada mera refém do regime.
Abel Morais no Causa Liberal


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Contra informação e propaganda



























Foi cirúrgico: ao tempo em que vieram a público as notícias sobre os e-mails encontrados no computador do terrorista Raúl Reys, comprometendo autoridades brasileiras ligadas ao PT, o ministro da Justiça, Tarso Genro, inventou o factóide de revisão da Lei de Anistia, atiçando a ira do meio militar. A notícia importante, a ligação de nossas autoridades com o terrorismo das FARC, sumiu como por encanto de todos os meios de comunicação, entrando em seu lugar o factóide inventado por Genro. Dias depois o bondoso Lula mandou seu ministro se calar, ficando o dito pelo não dito, mas o escândalo dos e-mails foi devidamente esquecido.


Fiquei muito impressionado com o poder da contra-informarão e o soberbo poder demonstrado sobre a mídia que têm os estrategistas do Planalto. Nem nos tempos do Regime Militar vi tamanha eficiência e grau de controle do poder constituído sobre a mídia. A notícia mais sensacional e importante de nossa grande política foi picada no triturador de papel, no caso as manchetes de jornais que deixaram de ser impressas.



Vou votar em Geraldo Alckmin para prefeito de São Paulo. É o melhor nome, o único em condições de vencer Marta Suplicy. Ontem (15/08) o IBOPE divulgou estranhíssima pesquisa, pela qual a candidata do PT abriu quinze pontos de vantagem sobre o candidato do PSDB. Como nenhum fato novo relevante aconteceu desde a última pesquisa divulgada (dava vantagem a Alckmin), só posso concluir que esses novos números ou têm forte viés de amostra (erro técnico) ou a mão deliberada do inimigo. A mesma técnica usada para apagar os rastros de Raúl Reys da mídia pode estar sendo utilizada para induzir o eleitorado a achar que Marta “já ganhou”.


Reiteradas vezes tenho apontado que o fato de São Paulo (prefeitura e Estado) não estar nas mãos do PT é o grande freio para as ambições totalitárias do partido governante. Não que José Serra seja alguém diferente do PT, ao contrário. Serra, assim como muitos dos que se filiam ao PSDB, comunga das idéias igualitaristas do PT e pratica objetivamente a mesma política. Ocorre que esses políticos não empunham mais a bandeira revolucionária e aceitam o jogo democrático da alternância de poder. No caso particular de Serra há um terceiro fator: seu grupo não se dá pessoalmente com o PT, até onde se sabe. O efeito “caciquismo” é importante para que o governador de São Paulo se mantenha longe da influência petista.


Mas Serra, por seu voluntarismo individualista, pode indiretamente estar ajudando o PT. Ao forçar a candidatura do prefeito Kassab contra suas próprias bases e contra as evidências de que Alckmin reúne as melhores condições para derrotar Marta Suplicy, põe água a mover o moinho do PT. De fato Serra, ao não se ligar publicamente ao candidato de seu partido e ao não somar esforços eleitorais consistentes – vale dizer, pôr recursos e energia na campanha – está fazendo o jogo do inimigo.


Uma eventual derrota de Geraldo Alckmin poderá comprometer mais do que a futura candidatura de Serra à Presidência da República, poderá significar a perda sucessiva da prefeitura de São Paulo e do governo do Estado. Marta, eventualmente vitoriosa, marchará resoluta para ganhar o governo do Estado. Aí o país inteiro ficará á mercê dos revolucionários que comandam hoje o Palácio do Planalto. O que está em jogo é o futuro da democracia no Brasil.


A miopia do grupo de José Serra reflete a miopia de nossa classe pensante, desde sempre, a de que o PT é um partido como outro qualquer. Não é. É um partido revolucionário que está à espera de acumular forças suficientes para colocar seu projeto totalitário em ação. Se seus dirigentes ganharem a prefeitura de São Paulo darão um passo gigante na direção de sua hegemonia. Aí até o projeto de re-reeleição de Lula sairá do papel com rapidez.


Mentiras como essas de Tarso Genro sobre a Lei da Anistia, para enganar a opinião pública, assim como essas pesquisas tecnicamente contestáveis sobre a tendência do eleitorado nem mais precisarão ser utilizadas como expediente. Podemos estar agora na véspera do poder totalitário.
José Nivaldo Cordeiro no MSM


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18/08/2008

Olavo de Carvalho entrevistado no Abismo






















Amigos, vocês não podem perder, Direto do Abismo , excelente entrevista com o Olavo de Carvalho.A equipe do Abismo desta vez inovou , trazendo o entrevistado em vídeo.Ficou realmente ótima. A primeira parte da entrevista, que promete ser muito esclarecedora já está lá no Direto do Abismo a sua espera .
E a primeira pergunta preparada pela equipe é esta:

Apesar de todas as denúncias que você fez durante anos sobre o Foro de São Paulo e as ligações deste com o narcoterrorismo terem sido mais que comprovadas, o atual governo petista continua intocável, blindado com o apoio de “intelectuais orgânicos”, de boa parte do Judiciário cooptado, da mídia conivente (com raras exceções), de um Legislativo praticamente destruído, das Forças Armadas divididas, da tal “oposição” que levanta as bandeiras do inimigo, e tudo diante de uma população inerte e “as chamadas elites, sentadas sobre esse paiol de pólvora, com um sorriso amarelo na boca, só querem dar a impressão de que a paz reina, as instituições são sólidas e São Lulinha zela pelo bem de todos.”
(Olavo de Carvalho em Como eu Dizia). Não basta desmascarar a corja que está no poder?

Veja a resposta do Olavo AQUI


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O poder sindical do peleguismo





























O pelego é um líder sindical que procura conciliar os interesses do trabalho e do capital, usufruindo politicamente dessa situação. Poder-se-ia dizer que se trata de um reformista. O não-pelego, ainda segundo essa visão, seria o líder sindical que prega a sociedade socialista, tudo fazendo para que ela seja instalada, conduzindo as reivindicações dos trabalhadores ao ponto da ruptura político-social. Tal denominação não teria curso se o marxismo não tivesse naquela época se estabelecido como marco mesmo de análise, o marco de análise "verdadeiro" ou "científico".
Os sindicatos - sobretudo as duas centrais mais importantes, a CUT e a Força Sindical - têm ocupado o noticiário. Multiplicam-se os casos de apropriação privada, sindical, de recursos públicos, fruto de uma simbiose cada vez maior entre a máquina sindical e o Estado. Acrescente-se a isto o poder atribuído por este governo às centrais, com destinação de verba específica a elas, de tal maneira que possam fazer um uso indiscriminado de tais recursos. Signo dos novos tempos, o próprio presidente da República vetou, inclusive, que esses recursos fossem fiscalizados pelo Tribunal de Contas, abrindo às portas para usos sem nenhum controle.

Há uma lógica subjacente a todos esses episódios, que é a da integração entre sindicatos e Estado numa mesma estrutura que torna os primeiros dependentes do segundo e este, por sua vez, capaz de controlar cada vez mais àqueles. Os desvios de recursos públicos são, neste sentido, expressões desta lógica político-sindical, graças à qual a representação sindical se descola dos trabalhadores e passa a obedecer a orientações governamentais e partidárias.

Não é de surpreender que o PDT, herdeiro do getulismo, seja um dos partidos envolvidos neste processo, na figura do presidente da Força Sindical . Ele se situa dentro de uma linha histórica de integração dos sindicatos ao aparelho do Estado, com os benefícios daí originários. Na fase de criação da legislação trabalhista, esses benefícios foram destinados a toda a classe trabalhadora, enquanto, hoje, eles se destinam, principalmente, a proveitos privados das lideranças sindicais.

Trata-se da forma própria de integração dos sindicatos ao aparelho de Estado, como se se tratasse de uma mesma estrutura e de um mesmo uso "privado" dos recursos públicos.

Pelos que se diziam representantes de uma esquerda revolucionária, eles eram considerados como pelegos, expressão pejorativa que dava conta de uma colaboração de classes via integração ao Estado. Se fossem, ainda segunda essa visão, lideranças revolucionárias, que pregassem a ruptura institucional, elas seriam vistas favoravelmente.

O pelego é um líder sindical que procura conciliar os interesses do trabalho e do capital, usufruindo politicamente dessa situação. Poder-se-ia dizer que se trata de um reformista. O não-pelego, ainda segundo essa visão, seria o líder sindical que prega a sociedade socialista, tudo fazendo para que ela seja instalada, conduzindo as reivindicações dos trabalhadores ao ponto da ruptura político-social. Tal denominação não teria curso se o marxismo não tivesse naquela época se estabelecido como marco mesmo de análise, o marco de análise "verdadeiro" ou "científico".

A CUT, por sua vez, é tributária de uma história distinta. Quando de sua criação, se posicionava claramente contra os ditos pelegos, por estes não se pautarem pela luta de classes, segundo rezava a cartilha marxista. Apresentavam-se como moralmente puros, procurando apenas defender os trabalhadores e propugnando por uma transformação socialista da sociedade. Viam no mundo sindical de então um antro de colaboracionismo e de corrupção. Ademais, consideravam os sindicalistas como não representativos, pois ancorados numa contribuição sindical obrigatória, que falsearia os termos mesmos de uma relação entre representantes e representados. Enquanto o sindicalismo dos pelegos, à sua maneira, estava baseado na unidade da sociedade, na colaboração de classes, na legislação trabalhista que favorecia aos trabalhadores, o novo sindicalismo lutava pela ruptura social enquanto condição para a transformação revolucionária da sociedade.

Quando o PT chega ao poder, ele o faz através de seu representante sindical mais importante, o hoje presidente Lula. Com ele, chega também ao Poder a ala sindical petista que, junto com os católicos, vinculados às Pastorais , e com os grupos esquerdistas revolucionários, formavam a espinha dorsal do partido. Todos comungavam e alguns ainda comungam uma mesma ideologia socialista, visando a transformação revolucionária da sociedade e considerando o Estado como um instrumento dessa transformação. Nos países europeus, quando os socialistas chegaram ao poder, eles já tinham realizado uma mudança doutrinária, adotando a economia de mercado, a propriedade privada e o estado de direito. No Brasil, esse processo não teve lugar e a transformação revolucionária continuava e continua sendo uma bandeira política.

A esquizofrenia entre um discurso socialista, de cunho revolucionário, e uma prática de integração ao sistema, nestas circunstâncias, só podia se acentuar. Do ponto de vista ideológico, a CUT continua com um discurso socialista autoritário, sendo aliada de organizações políticas como o MST, que tem como objetivo a revolução nos moldes soviéticos e cubanos. Aparentemente, não haveria aqui nenhuma diferença essencial.

No entanto, há uma diferença de monta, pois o MST prega a ruptura completa com o capitalismo, enquanto a CUT - a solavancos, poder-se-ia dizer -, se integra cada vez mais ao capitalismo que diz abominar. Suas demandas se situam no interior do sistema capitalista, podendo, em sua maior parte, ser atendidas, apesar de sua fraseologia revolucionária.

Quero dizer com isto que elas são negociáveis, factíveis, e se situam no interior da colaboração de classes. Em vez da CUT ter se tornado um sindicato moderno, social-democrata, como seus congêneres europeus, revisando a sua doutrina, aceitando plenamente a propriedade privada e a economia de mercado, ela se aferra a seus posicionamentos anteriores, porém adotando uma prática de colaboração de classes sob a forma do peleguismo que dizia criticar. Ela opera uma forma de social-democratização às avessas, entendendo por esta expressão uma integração ao Estado, a negociação sindical e o desvio de recursos públicos. Retoricamente, porém, continua dizendo lutar pelo socialismo, como se a atual etapa fosse apenas de transição.

Denis Rosenfield noCausa Liberal


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nunca na hisstória desse país

















QUEM PRECISA DE REVOLUÇÃO ARMADA PARA MATAR BRASILEIROS CONTRÁRIOS AO GOVERNO COMUNISTA?

O governo do presidente Lula baterá, sem sombra de dúvidas, o recorde em mais uma categoria de realizações do "nunca na hisstória desse paísss". Só que este feito não será revelado pelos meios de comunicação, em horário nobre, nem pelas empresas de pesquisa. Esse foi o governo que mais causou a morte de brasileiros dos mais diversos segmentos sociais, sem disparar um único tiro que fosse – apenas com medidas, ou a não adoção das mesmas, jurídicas, políticas e econômicas. E isso em época em que o planeta esteve sob bonança econômica. Também não entrará nesta conta, pelo menos nos primeiros cálculos, o número de vítimas da violência urbana – caos que o Estado faz questão absoluta de preservar, alegando estar agindo de acordo com os direitos humanos (para os criminosos e para os terroristas, é claro).

O Brasil está entre os dez países do mundo no ranking do suicídio, cerca de 8.000 casos por ano – sem contar as muitas mortes não são registradas como suicídio e nem as tentativas infrutíferas, que aconteceriam em número dez vezes superior ao dos casos consumados. Depois do período que insistem em chamar de "ditadura militar", e nos últimos 20 anos, o número de mortes por suicídio cresceu 1.900% (mil e novecentos por cento!!!), entre indivíduos na faixa etária de 15 a 24 anos. Pasmem, o suicídio já representa a terceira principal causa de morte de pessoas em plena idade produtiva, com conseqüências que atingem também suas famílias.

(...)

Recentemente, o Exército brasileiro perdeu dois de seus generais da ativa, acredita-se, por suicídio. Um deles foi o general de divisão Luiz Alfredo Jeff, que comandava a quarta região militar, com sede em Belo Horizonte. Antes dele, o general de divisão Urano Bacellar, que comandava a Força de Paz da ONU no Haiti também teria cometido suicídio, embora esta não seja a única versão sobre a morte do general.

(...)

Certamente os generais não são os únicos. Professores, médicos, muitos funcionários públicos, empresários e aposentados também estão na lista dos que passam por dificuldades. Sem dúvida, a classe média vem sendo gradualmente exterminada na medida em que emerge uma nova classe à riqueza, vinda dos porões do crime organizado que, por sua vez promove a ascensão de muito pobres e de miseráveis para uma pseudo nova classe média (que poderia facilmente ser chamada de "de cavalo dado não se olha os dentes e lambam os beiços" – e que é a classe manipulada, via chantagem financeira, para manter, inclusive sob o uso da força, a nova classe chegada ao poder exatamente lá onde está).

Quem lembra dos aposentados do AERUS da antiga VARIG? Pois é, eles também são vítimas do governo. Sabe-se que a GOL já pagou debêntures no valor de cerca de R$ 80 milhões, dos quais, previa-se, R$ 30 milhões deveriam ser usados para melhorar a situação dos aposentados e o restante para amortizar as dívidas do plano com os credores – Petrobras, Infraero, entre outros. Mas, estes últimos entraram com uma liminar bloqueando o que deveria ser destinado ao AERUS, alegando ser deles (dos credores) a prioridade. Isso fez com que o dinheiro devido aos aposentados, mais uma vez, fosse impedido de chegar aos mesmos.

(...)

Infelizmente, o pouco caso não pára por aí. Além de tudo, ninguém recebe com regularidade – cada mês é um dia diferente o do pagamento. O que era para ser pago no início de dezembro foi pago no dia 21 do mesmo mês; o 13º que era recebido normal e regularmente não é pago desde 2006; a parcela da aposentadoria (ou o "adiantamento" como a chamam os "prestativos" pagadores) de janeiro de 2008 foi paga no dia 28, a de fevereiro no dia 27 e a de março também no dia 27 daquele mês.

O que mais esperar deste governo? O que mais esperar da Justiça? O que mais esperar da vida? Por certo que a morte, nas trincheiras da angústia, com gosto de injustiça na boca...


Rebecca Santoro no O Quinto Poder


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A Contra-Revolução de 1964

















A história da contra-revolução de 1964 é inteiramente deturpada pelos livros de doutrinação marxista adotados pelo Ministério da Educação. É apresentada como um golpe, ocultando a verdade que foi uma intervenção das Forças Armadas (um contra-golpe), cumprindo seu dever constitucional de defender a Pátria e as instituições contra um golpe em andamento para usurpar o poder e submetê-lo a uma nação estrangeira, a União Soviética.

Segundo Locke, o primeiro grande sábio iluminista, o governo é instituído entre os homens por uma concessão dos mesmos, e só em seu nome pode ser exercido, para que possa garantir aos cidadãos o desfrute da igualdade perante a lei, o direito de propriedade, a proteção da Justiça, a busca da felicidade. Sempre que, de qualquer forma, o governo proceder de maneira a prejudicar esses fins, é direito, é obrigação do povo, destituí-lo e implantar um novo governo que assegure a soberania e o interesse dos cidadãos.

Em 1964, quando os detentores do poder ameaçavam destruir nossas tradições, nossos costumes, nossa moral cristã herdada da civilização ocidental e submeter o País ao regime mais cruel, prepotente e espoliador de todos os tempos, o comunismo soviético, coube às forças armadas obedecer aos princípios iluministas e restaurar a ordem e a governabilidade, inaugurando um período ímpar de um governo sério e realizador.

O verdadeiro golpe estava em andamento pelo comunista Brizola (que se disfarça atualmente de socialista) e seu títere João Goulart, que pregava a insubordinação e a baderna. A idéia era fechar o congresso, instalar uma ditadura comunista satélite de Moscou e começar a matança. Brizola já estava treinando os “grupos dos onze”, no Uruguai, onde ele é latifundiário. As Forças Armadas, atendendo ao clamor popular, manifestado em passeatas de centenas de brasileiros, exigiram a intervenção das Forças Armadas, que foi realizado com muita competência, com o mínimo de emprego da força.

Na tentativa de deformar a história, os tais livros apresentam a foto do grande presidente Garrastazu Médici com a legenda mordaz: “o mais sanguinário de todos”, sem explicar que, exercitando seu poder de polícia, no cumprimento do dever, o governo foi obrigado a reprimir ações de bandidos, guerrilheiros, terroristas e traidores da pátria de vários tipos. Fê-lo até com excessiva moderação, em nossa opinião.

Esses livros não fazem justiça a respeito dos resultados da Contra Revolução de 1964 que, nas palavras da professora de história Nivalda Andrade, de Belo Horizonte, segundo publicação do Jornal do Grupo Inconfidência, em maio de 2002, foram:

Com a posse de Castelo Branco, já consolidado o movimento, é iniciado o trabalho para dotar o País de estruturas política, administrativa, jurídica, social e econômica. É restaurada a autoridade, reduzida a inflação, sem controle de preços, a pleno emprego. São criadas a Nuclebrás, Embratel, Eletrobrás, Telebrás, Embraer, Embrapa e Bacen. A rede asfáltica é ampliada de 3 mil para 45 mil quilômetros, a produção da Petrobrás salta de 75 mil para 750 mil barris/dia, diversos portos e ferrovias são construídos, as exportações aumentam vinte e cinco vezes, são construídas a ponte Rio-Niterói e as maiores usinas hidrelétricas do mundo. É implantado o Pró-Álcool e iniciada a integração da Amazônia.

São criados o FGTS, o PIS, o PASEP, o PAT, a merenda escolar, o INPS, o BNH. O FUNRURAL, beneficiando 8 milhões de trabalhadores rurais, é uma das maiores obras sociais do Século XX. Na educação, surgem dezenas de universidades, além do Crédito Educativo, do Projeto Rondon e do Mobral. As matrículas no ensino superior sobem de 100 mil em 1964 para 1,3 milhão em 1981. A pesquisa é estimulada e financiada. CNPq, FINEP, CAPES e cursos de mestrado e doutorado são incentivados. Crescem as indústrias aeronáuticas, navais, bélicas e automobilísticas. Usinas siderúrgicas são implantadas.

A História fará justiça ao FGTS, o PIS, o PASEP, o PAT, (1964/85) pelos grandes benefícios trazidos à Nação que, de quadragésima sétima passou a ser a oitava economia mundial, com o crescimento do PIB de 14% ao ano, jamais alcançado por qualquer outro governo. A principal conseqüência foi o legado deixado pelas Forças Armadas, que impediram por três vezes (1935, 1964 e início dos anos 70) a instalação de um regime socialista-marxista, garantindo assim a existência de um Brasil livre e democrático.

Para melhor entender o fenômeno “comunismo”, vamos passar em revista o desenvolvimento do ideal de liberdade, desde seus primórdios, há mais de dois milênios, para mostrar aquilo que os comunistas fazem mais questão de esconder: a liberdade como agente da riqueza, da civilização, do progresso e da justiça social. Antes, um pensamento primoroso de Álvaro Pedreira de Cerqueira, que demonstra que a doutrinação marxista não se confina ao ensino fundamental:

“Quem estudou em universidades públicas, especialmente economia ou outras ciências sociais, está com a cabeça tão cheia de entulho ideológico marxista, difundido conforme a doutrinação pregada pelo comunista italiano Antonio Gramsci nos anos 20 do século passado, que este entulho virou um monólito impenetrável no cérebro, por insidiosa lavagem cerebral. Tanto que é incapaz de reconhecer o monumental fracasso do socialismo e do comunismo, inspirados na falácia do marxismo. E não enxerga que o mercantilismo que domina as economias latino-americanas é em tudo irmão do socialismo, causa de nosso atraso e de nossa pobreza, que convive com brutal concentração de renda”.

Nota: Este é um capítulo do livro “Trincheiras do Iluminismo”, de Huáscar Terra do Valle, a respeito do gramscismo, a metamorfose atual do comunismo, que está em vias de assumir o poder no Brasil para iniciar sua tarefa de destruição social, política e econômica, como sempre tem feito em todos os países onde conquistou a hegemonia. Quem desejar o texto integral, solicitar ao autor.



Huáscar Terra do Valle
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