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25/07/2008

Humor Afrodescendente

A pena de morte foi aprovada no Brasil e dois homens condenados à cadeira elétrica foram levados no mesmo dia à sala de execução. O padre lhes deu a extrema unção, o carcereiro fez o discurso formal, e uma prece final foi rezada pelos participantes.
O carrasco, voltando-se ao primeiro homem, perguntou:
- Filho, você tem um último pedido?
- Tenho. Como eu adoro pagode, gostaria de ouvir o CD dos Travessos, Negritude Jr, Karametade, Katinguelê, Os Morenos e o do Belo pela última vez antes de morrer, e se for possível o CD do É o Tchan e Ki-Loucura.
O carrasco virou para o segundo condenado e perguntou:
- E você, qual seu último pedido?
- Posso morrer primeiro???
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Fome Zero...FUNCIONOU!!!







































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Estupro Psicológico Estatal



























Olavo de Carvalho
Diário do Comércio (editorial), 24 de julho de 2008



Não existe qualquer epidemia de violência contra os homossexuais neste país, mas, mesmo que houvesse, nenhuma lei contra opiniões religiosas poderia fazer nada para detê-la, pela simples razão de que, fora dos países islâmicos, casos de violência anti-homossexual por motivo de crença religiosa são a raridade das raridades, e no Brasil até agora não se comprovou nenhum. Rigorosamente nenhum.

Em compensação, a lei tornaria automaticamente criminosos e sujeitaria à pena de prisão milhões de brasileiros honestos, cujo único delito é acreditar na Bíblia. Eles poderiam ser presos não só por ler em voz alta versículos tidos como “homofóbicos”, mas por protestar contra qualquer casal gay que, por mera provocação ou genuína falta de autocontrole, se afagasse com a maior impudência dentro de uma igreja, quanto mais numa praça pública.

Os gays, indefesos como todo o restante da população num país que tem cinqüenta mil homicídios por ano, continuariam tão sujeitos quanto agora à truculência de assassinos e estupradores – estes últimos necessariamente homossexuais eles próprios, no caso –, mas estariam protegidíssimos contra o apelo suave do Evangelho que os convoca a mudar de vida.

Alegar que essa lei se destina à proteção da comunidade gay é cinismo; ela se destina, isto sim, à destruição da comunidade cristã, sem nada oferecer aos homossexuais em troca, apenas dando à parcela politizada e anti-religiosa deles a satisfação sadística de alegrar-se com a desgraça alheia. Desgraça tanto mais satisfatória, a seus olhos, quanto mais injusta, arbitrária e sem motivo.

Se algum dia houve no Brasil uma proposta de lei desprovida de qualquer razão de ser além do puro ódio, é essa.

Mas não é somente sobre os cristãos que ela despeja esse ódio. É sobre toda a concepção do Estado democrático, do governo do povo pelo povo. Não há um entre os proponentes dessa lei que o ignore, nem um só que não se regozije com isso. No Estado democrático, o governo é a expressão da vontade popular e, portanto, da cultura reinante. Ele pode elevá-la e aperfeiçoá-la, mas o próprio fundamento da sua existência consiste em respeitá-la e protegê-la. Na nova concepção imposta pela elite globalista iluminada, o Estado é o “agente de transformação social”, a vanguarda da “revolução cultural” incumbida de fazer o povo gostar do que não gosta, aprovar o que não aprova, cultuar o que despreza e desprezar o que cultuava. É o órgão do estupro psicológico permanente, empenhado em chocar, escandalizar e contrariar a alma popular até que esta se renda, vencida pelo cansaço, e passe a aceitar como decreto da Providência, como fatalidade natural inevitável, o que quer que venha da burocracia dominante.
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RORAIMA E O BRASIL


















por Denis Rosenfield, no Estadão
Engana-se quem pensa que os problemas desse Estado do extremo norte do País digam respeito somente aos que lá vivem. Olhando de longe, poderíamos dizer: não é conosco! Midiaticamente, porém, eles terminaram ganhando relevo graças à ação de proprietários rurais, índios, militares e governantes que se insurgiram contra a política indigenista tal como está sendo conduzida pelo governo, por considerá-la prejudicial ao interesse nacional.

Sob a ótica do politicamente correto, é como se lá se travasse uma luta entre "arrozeiros" e "índios", em que os primeiros seriam os "maus" e os segundo, os "bons", num roteiro de péssima qualidade que relembra os filmes de faroeste de terceira classe. A especificidade, no caso, é que os "bons" seriam vítimas de fazendeiros perversos, necessitando da intervenção de outros "mocinhos", a força policial federal. Entre outras coisas, desatenta-se para o fato de que os índios se encontram nos dois lados, sendo em sua maior parte aculturados, de diferentes etnias (macuxis e jaricunas, entre outras), falando português e tendo uma longa interação cultural e social com os "brancos" - 20% da população de Boa Vista é constituída de índios. A população indígena total, dependendo das estimativas, varia entre 14.500 e 19 mil pessoas.

Roraima é um Estado pobre, embora rico do ponto de vista de seus recursos naturais. A sua pobreza é tributária da ausência de regularização fundiária das terras existentes, em boa medida resultado de anos de inércia deste governo e do anterior, que foram incapazes de titular essas terras. No processo de transição do então Território de Roraima para o novo Estado, a questão de se são terras da União ou do Estado não foi até hoje resolvida, criando uma insegurança jurídica, nociva para os que querem trabalhar e se desenvolver. O lado particularmente perverso consiste numa inatividade dos que almejam produzir, fazendo o contribuinte pagar anualmente mais de US$ 1 bilhão para que esse Estado possa funcionar. Incapazes de gerar riquezas, vivem da contribuição de todos os brasileiros. Todos estamos pagando pela incompetência governamental, que só tende a agravar o quadro atual.

Para se ter uma idéia dos números, com a demarcação da reserva Raposa Serra do Sol, o Estado de Roraima se inviabilizaria enquanto entidade federativa. Terras indígenas, preâmbulo para nações indígenas, constituiriam 46,74% de toda a área estadual. Se acrescentarmos as unidades de conservação estadual, federal e outras, chegaremos ao total de 74,6% de áreas destinadas. O que está sendo pleiteado pelos "arrozeiros", os "bandidos", seria uma área de apenas 4,76% da área demarcada, na verdade, algo insignificante, mas extremamente importante do ponto de vista econômico-social. Na verdade, são esses empreendedores e seus trabalhadores que estão viabilizando economicamente o Estado, de modo que ele possa vir a sobreviver somente com os seus meios. Trata-se de uma ilha de prosperidade, um pedaço de Primeiro Mundo, numa terra que clama por progresso. Sob esta ótica, o que está em jogo é uma luta entre os que querem a prosperidade e os que procuram inviabilizar essa unidade federativa. Tenderia a dizer que são invejosos, defendendo o atraso, não querendo o progresso de todos, aí incluindo os índios.

Manter simplesmente o status quo, como pretendem as ONGs nacionais e internacionais, assim como um setor governamental, equivaleria a colocar sérios entraves ao seu desenvolvimento, como se o seu destino fosse tornar-se um zoológico internacional, bancado pelos pagadores de impostos, para ser visitado por turistas que, logo após, iriam embora. A questão, no entanto, reside nos administradores do zoológico, que poderá ser dito decisivo para a humanidade no seu conjunto, em cujo caso os seus gestores poderiam ser uma entidade ou ONG internacional. Assim colocada, essa questão não é meramente retórica, pois os defensores da demarcação contínua fundamentam a sua ação numa consideração dos povos indígenas como nação. Ou seja, poderão ser amanhã considerados como uma nação propriamente dita, independente em sua administração e vindo a ter reconhecimento internacional. Não é casual que a questão indígena brasileira se tenha tornado uma questão propriamente internacional, como se a soberania brasileira fosse relativa, como a propriedade dos empreendedores rurais.

Exemplo particularmente claro disso foi a visita feita por dois índios da região a vários países europeus, com todo o apoio da Igreja Católica. Não é, aliás, de estranhar esse engajamento da Igreja, porque, na verdade, é ela que termina dirigindo a política indigenista, por intermédio do Conselho Indigenista Missionário (Cimi). Em nome de seu direito à "autodeterminação", fizeram esse périplo, sendo recebidos pelo papa, na culminação dessa busca pelo reconhecimento. Reconhecimento de quê? Reconhecimento de uma "nação" que passaria a se determinar autonomamente, sendo, em contrapartida, reconhecida pelos estrangeiros. Ressalte-se que essa "missão" fala por si mesma, pois exibe, pelo seu comportamento, o que eles almejam no futuro: ser membros de uma entidade que se relacionaria, enquanto nação, com outras nações.

Como poderia um ente federativo, chamado Estado, sobreviver se praticamente 50% do seu território seria constituído por nações indígenas? Suas ilhas de prosperidade seriam aniquiladas, pois têm a conotação negativa de pertencerem a "fazendeiros", tidos praticamente por não-brasileiros. Na verdade, o Estado de Roraima seria constituído progressivamente de distintas nações, que, mesmo para a exploração do subsolo, rico em minérios, deveriam ser previamente consultadas. E se dissessem não, o que aconteceria? Mandaria o governo a Polícia Federal para desalojá-los, como fez contra os proprietários, os trabalhadores, os brancos e os índios, numa demonstração ostensiva e truculenta de força?
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24/07/2008

A Busca de Sentido























“Entre o estímulo e a resposta, o homem tem a liberdade de escolha.” (Viktor Frankl)

O doutor Viktor Frankl teve sua família inteira – à exceção de sua irmã – morta nos campos de concentração nazistas. Tamanho sofrimento não o impediu de escolher um caminho que desse sentido para sua vida, inclusive para todo esse sofrimento. A liberdade essencial que os seres humanos possuem é justamente a de escolher a atitude diante das circunstâncias encontradas na vida, por mais negativas que estas possam ser. No famoso livro Man`s Search for Meaning, Frankl faz um relato de sua experiência nos campos de concentração, assim como apresenta os principais pontos da logoterapia, sua criação psicoterapêutica cuja essência é justamente a busca do sentido existencial de cada indivíduo. A seguir, pretendo pular os detalhes dos horrores infligidos aos prisioneiros de Auschwitz, para tentar resumir a essência do pensamento de Frankl, cuja mensagem pode ser muito útil num mundo repleto de niilismo.

Diante das circunstâncias mais absurdas possíveis, Frankl compreendeu que a intensificação da vida interior ajudava o prisioneiro a fugir do vazio, da desolação e da pobreza espiritual de sua existência naquele inferno, onde sobreviver muitas vezes parecia uma péssima opção. Aqueles que se deixavam consumir pela apatia e pela sensação de que o mundo não faz sentido, após ser vítima de tanta injustiça e crueldade, costumavam durar menos. A postura diante daquelas terríveis circunstâncias fazia toda a diferença do mundo, tanto nas chances de sobrevivência como na forma de morrer – com ou sem dignidade. O que Frankl compreendeu foi que, mesmo rumo à morte provável, ele poderia ao menos dar algum sentido àquilo tudo. Sendo ele médico, ajudar os companheiros seria um propósito bem melhor do que simplesmente vegetar ou abandonar quaisquer esperanças de sair dali.

Claro que não é fácil tomar tal decisão, e o próprio Frankl lembra que, para julgar os demais, é preciso sinceramente tentar se colocar em seus lugares e perguntar se acha que faria diferente. Nessas circunstâncias mais extremas é que o verdadeiro caráter dos homens é testado. Seus valores mais básicos são colocados em dúvida, sob a influência de um mundo que não mais reconhece a vida humana e sua dignidade como valores. Mas se o homem não luta contra isso num último esforço de salvar seu respeito próprio, ele perde o sentimento de ser um indivíduo, um ser com uma mente, uma liberdade interior e um valor pessoal. Frankl afirma que “é muito difícil para alguém de fora compreender quão pouco valor era colocado na vida humana no campo”. Podemos apenas imaginar, já que aquelas pessoas eram tratadas como porcos. Neste ambiente, manter a individualidade deve ser uma tarefa hercúlea mesmo. No entanto, o fato é que alguns conseguiram, e isso faz toda a diferença.

As experiências nos campos de concentração mostraram que o homem é capaz de escolher mesmo nas situações mais aberrantes. Frankl conclui que o homem “pode preservar um vestígio de liberdade espiritual, de independência da mente, mesmo em tais circunstâncias terríveis de estresse psíquico e mental”. Tudo pode ser retirado do homem, menos uma coisa: sua liberdade de escolher a atitude em qualquer circunstância. Fundamentalmente, qualquer homem pode decidir o que será de si em termos mentais e espirituais. Ele pode manter sua dignidade mesmo no campo de concentração. E é justamente essa liberdade espiritual, segundo Frankl, que transforma a vida em algo com sentido, com um propósito. Ninguém pode tirar isso do indivíduo. O prisioneiro tinha diante de si uma oportunidade e um desafio. Era possível transformar aquele sofrimento numa vitória de sua força interior, utilizar aquelas experiências todas para seu crescimento pessoal, ou então ignorar o desafio e vegetar até morrer. Encontrar sentido no sofrimento foi a grande descoberta de Frankl. Viver significa sofrer também. E se a vida tem um sentido, então o sofrimento também deve ter. Frankl escolheu usar seu próprio sofrimento para se tornar uma pessoa melhor, para crescer por dentro. Transformar uma tragédia num triunfo pessoal pode ser um caminho para o sentido da vida.

A frase de Nietzsche, “aquele que tem um porque viver pode agüentar quase qualquer como viver”, é repetida com freqüência no livro de Frankl. Ao encontrar uma razão para viver, o homem parece disposto a encarar quase qualquer forma de vida. Esse motivo pode ser o amor por alguém, uma obra a ser realizada, ou qualquer meta que faça o indivíduo desejar continuar vivo, assumir a responsabilidade por sua existência e dar sentido a ela. Quem tem consciência do porque de sua existência, pode suportar quase qualquer coisa. Para Frankl, existem duas “raças” diferentes de pessoas: aquela de pessoas decentes e aquela de pessoas indecentes. Existem os dois tipos nos diferentes grupos da sociedade. A postura diante da vida, e também do sofrimento que dela faz parte, separa o joio do trigo.

De acordo com a logoterapia desenvolvida por Frankl, a busca pelo sentido da vida é a principal força motivacional dos indivíduos. O desejo de encontrar o sentido da vida contrasta com o desejo pelo puro prazer ou o desejo pelo poder. Alguns autores acreditam que esse sentido e os valores não passam de “mecanismos de defesa” do homem. Mas como o próprio Frankl coloca, ele não estaria disposto a viver apenas por conta dos seus “mecanismos de defesa”. Os homens são capazes de viver e mesmo morrer por causa de seus ideais e valores! Frankl considera o imperativo categórico da logoterapia a máxima “viva como se você estivesse vivendo já pela segunda vez e como se você tivesse agido da primeira vez tão errado como você está para agir agora”. Essa idéia desperta o senso de responsabilidade individual, convidando a pessoa a encarar o presente como um passado e, depois, compreender que esse “passado” ainda pode ser alterado. Quantas atitudes erradas nós podemos deixar de praticar através deste exercício simples!

O que incomodava Frankl na época em que o livro foi escrito, em 1946, ainda é relevante atualmente: o vácuo existencial que se tornara uma doença coletiva. No fundo, uma forma de niilismo, onde nada na vida parece ter qualquer sentido. Esse “fatalismo neurótico” é fortalecido por todas as crenças que negam a liberdade do homem. Claro que a vida é finita, e a liberdade é restringida por vários fatores externos. Não temos liberdade das condições, mas temos liberdade de reagir diante das condições. O homem não existe apenas, ele decide o que será de sua existência. Todo mundo tem a liberdade para mudar a qualquer instante. É uma questão de escolha, mesmo que graus distintos de dificuldade se apresentem por conta do ambiente. Um câncer terminal pode não ser mudado, mas podemos mudar como vamos enfrentá-lo. Os homens não são como máquinas. Aquilo que ele se torna, ele fez de si próprio!

A frustração existencial leva a todo tipo de fuga. Cabe a cada um decidir enfrentar os obstáculos e encontrar o sentido de sua própria vida. O mundo não é uma piada sem sentido, como os niilistas dizem. A forma como escolhemos agir faz toda a diferença no que somos. Freud acreditava que todos agiriam de forma uniforme diante da fome, com uma expressão igual de desespero por comida. Freud foi felizmente poupado do terror dos campos de concentração. Viktor Frankl não. E sua experiência pessoal mostra justamente o oposto: as diferenças individuais não desapareceram diante da fome extrema, criando uma reação uniforme; ao contrário, as pessoas se tornaram mais diferentes, suas máscaras caíram, “tanto dos suínos como dos santos”. Aqueles que conseguem reagir de forma digna mesmo diante de calamidades terríveis serão sempre minorias. Mas devemos lutar justamente para fazer parte desta minoria. Devemos dar o melhor de nós mesmos para viver com sentido, e não apenas sobreviver como máquinas vazias.
RODRIGO CONSTANTINO


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As Origens Satânicas do Monstro






















Quem inventou o comunismo? Karl Marx e Fiedrich Engels? Engano! Esta é uma mentira que todos repetem


Quem inventou o comunismo? Karl Marx e Fiedrich Engels? Engano! Esta é uma mentira que todos repetem. Marx e Engels foram apenas os lançadores do comunismo, em 1848, com o famoso manifesto, escrito por Marx, baseado em um rascunho de Engels.

O comunismo nasceu antes disso. Seu verdadeiro criador foi o quase desconhecido Moses Hess, guru tanto de Marx quanto de Engels, que os converteu, separadamente, ao novo credo.

Moses Hess (nome real Moritz Hess, um judeu apóstata, 1812/1875), ficou conhecido como o primeiro dentre os "jovens hegelianos" a admitir ser um comunista. Ele representava em Paris, de 1842 a 1843, o jornal radical Rheinische Zeitung (Gazeta do Reno), quando conheceu Karl Marx e, depois, Friedrich Engels. Após doutrinados por Hess, Marx e Engels se conheceram em Paris e, após muitos entendimentos, lançaram o Manifesto Comunista.

Segundo o pastor romeno Richard Wurmbrand, prisioneiro dos comunistas por quatorze anos, autor de vários livros, Moses Hess, antes de proclamar-se comunista, praticava ritos satânicos, particularmente a Missa Negra (vide "Marx & Satan", Living Sacrifice Book Co;1986, ISBN: 0891073795).

Existem várias versões da Missa Negra, entretanto, todas são praticadas por marginais que não se integraram na sociedade ocidental e que a praticam como uma manifestação de sua rejeição aos princípios da civilização ocidental.

Como ateísta, não creio nem em Deus nem no Diabo. Mas o que interessa é o que pensam os praticantes dos ritos satânicos. Eles acreditam em Deus e no diabo, porém, como inimigos dos cristãos adoradores de Deus, veneram Satan e fazem os mais apavorantes rituais para demonstrar sua rejeição aos que chamam " a elite dominante" ou, como Marx preferia chamá-los, os "burgueses".

A Missa Negra é uma paródia obscena da missa católica. É o ritual mais impressionante dos ritos satânicos e dramatiza uma radical adoração do mal e uma rejeição absoluta dos valores judaico-cristãos. O que é considerado o "BEM" para a Civilização Ocidental", para eles é considerado o "MAL" e vice-versa. Na Missa Negra fazem tudo ao contrário. A cruz é exibida de cabeça para baixo e o símbolo do demônio é o pentagrama, ou seja, a estrela vermelha de cinco pontas. O vermelho, cor do sangue, é o símbolo do inferno, morada do demônio . Na missa negra o Padre Nosso é rezado de trás para diante. A imagem adorada, em vez de Jesus, é a do diabo. As roupas rituais são pretas e vermelhas e o avental do "sacerdote" exibe o demônio, sob a forma de um bode, com chifres e sangue escorrendo da boca. Praticam o batismo com água suja e a mesa da missa é substituída por uma mulher nua.

Horrendas orgias sexuais são praticadas, freqüentemente com sacrifícios de crianças. Ficou famoso na História um certo Barão Gilles de Rais, marechal francês, que foi julgado e condenado pelo sacrifício de mais de cento e quarenta crianças, em rituais de Missa Negra, no Século XV. No entanto, até hoje, inclusive no Brasil, missas negras são praticadas, mesmo com sacrifícios de crianças, como às vezes são noticiadas pela mídia. Claro que a maioria das missas negras jamais são descobertas.

Pouquíssimas pessoas conhecem a importantíssima influência satânica de Moses Hess sobre Marx e Engels. Segundo o pastor Wurmbrand, ambos, antes de estudarem economia, iniciaram-se nos mistérios do satanismo, por meio de Moses Hess. Depois, se conheceram em Paris e iniciaram uma associação duradoura, que viria mudar o mundo e fazer do Século XX o mais sangrento e conturbado de toda a História da Humanidade.

Recentemente, o assunto chamou-me a atenção porque o prefeito petista (eufemismo para "comunista") de Belo Horizonte inaugurou uma obra pública e, inacreditavelmente, fez dentro da mesma uma espécie de altar a um demônio conhecido como Javna, guardião do portão dos infernos, que, segundo a lenda, durante uma semana por ano, rouba dos jovens a energia vital para garantir sua imortalidade.

A inauguração deste templo satânico faz muito sentido. Satanismo e comunismo comungam com a mesma idéia, pois ambos rejeitam os valores morais da civilização ocidental. A palavra de ordem, de Lênin é conhecida: "quanto pior, melhor". Uma confissão descarada de satanismo.

Torna-se evidente que Marx e Engles, ambos graduados em satanismo, após longas lucubrações diabólicas, chegaram a uma versão light do culto ao demônio, sob o fraudulento nome de "COMUNISMO", capaz de confundir e atrair milhões de pessoas, inclusive intelectuais de nomeada. Bernard Shaw, Sartre, Saramago, Hobsbawm, Niemeyer, etc., caíram no conto do "comunismo" e se transformaram em sacerdotes do satanismo, dentro da safada política vermelha de cooptar inocentes úteis. No Brasil, comunistas entre a burritzia brasileira, incluindo as universidades, são legiões.

Conforme bem definiu o Pastor Wurmbrand, "O COMUNISMO NÃO PASSA DE UMA FACHADA PARA O SATANISMO", tornada palatável com uma série de baboseiras criadas por Marx, como "luta de classes", "mais valia", "materialismo histórico", "ditadura do proletariado", "justiça social", "estado final de perfeito comunismo" e outra idiotices.

















Na prática, como autêntico regime satânico, autenticado pela estrela vermelha dos ritos satânicos, que adora o mal e não o bem, o comunismo representou o regime mais cruel e retrógrado de toda a história da humanidade, responsável pela tortura e morte de quase duzentos milhões de pessoas no século passado, além de retumbante fracasso financeiro e destruição do ambiente em dezenas de nações. O comunismo-satânico foi a maior desgraça que jamais atingiu a humanidade, embora, para enganar os trouxas, só fala em "paz", "justiça social" e outras mentiras

No Brasil, agora em poder da esquerda, ou seja, dos adoradores do mal, pelo menos desde a fraudulenta constituição de 88 a criminalidade tem crescido exponencialmente, pois não existe "vontade política" para combatê-la, devido à inversão dos valores. Agora os bandidos são heróis satânicos! O MST, por exemplo, uma organização paramilitar, proibida pela constituição, age com a maior desenvoltura, com todo o apoio do governo, inclusive financeiro, e o presidente até exibiu na cabeça o boné vermelho do MST, posando para a mídia. O pentagrama satânico, símbolo do satanismo, do PT e do comunismo internacional, encontra-se até entronizado no jardim do Palácio do Planalto. Enquanto isso, o Ministério Público, "defensor da sociedade", que parece também contaminado com a inversão dos valores, enfia a cabeça na areia, como avestruz e finge que não vê a atividade criminosa do MST, incluindo quase duas mil escolas ensinando terrorismo e satanismo, sob o disfarce de marxismo. Os heróis do MST são os maiores e mais cruéis assassinos da história: Lênin, Stálin, Mao Tsé-tung, Guevara, Fidel Castro.

Como convém aos adoradores de Satan, o governo, sob a proteção do pentagrama satânico vermelho, está até desarmando a população honesta, para facilitar o trabalho dos bandidos. Alguém já teve notícia de algum bandido devolvendo a arma ao governo?

O satanismo, sob os auspícios do Ministério da Educação, há muito chegou até às salas de aula. O ensino dos valores judaico-cristãos foram substituídos pelo marxismo, um disfarce para o satanismo. Os grandes heróis nacionais, tais como o grande Duque de Caxias, são esquecidos, e bandidos como Lamarca, Marighela, Prestes, Olga Benário, são exaltados.

Os marginais dos anos sessenta, que tinham por objetivo entregar o Brasil ao Império do Mal, a União Soviética, além de implantar a mais cruel ditadura e dizimar os patriotas, cometeram assaltos, seqüestros, assassinatos, torturas, propaganda maciça enganosa e, em vez de serem submetidos à corte marcial, por traição à Pátria, estão ocupando altos cargos na Nomenklatura petista e recebendo recompensas, por seus crimes, que já se aproxima dos dois bilhões de reais. Alguns chegaram até a ministros... da Justiça!

O "herói" Lamarca, nos anos 60, matou a cassetadas o Tenente Alberto Mendes Júnior. Quando da autópsia de seu corpo, seus testículos foram achados dentro de seu estômago. Podemos apenas imaginar as apavorantes orgias satânicos de que foi vítima, nas mãos dos paladinos da "paz", "justiça social" e "fome zero".

A inversão de valores desencadeada pelo comunismo satânico saturou de tal forma a sociedade que atingiu até as artes. Tanto na música popular quanto na erudita, com poucas exceções, a chamada música e pintura modernas, em minha opinião, em vez de produzir prazer estético, produz apenas repugnância e perplexidade ante a decadência dos costumes. Agora, a arte, em vez de cultivar o belo, exalta o horrendo! Parodiando Lênin, diríamos que, agora, quando mais feio, mais lindo!

Após o fragoroso fracasso da União Soviética, em associação com o diabólico ditador comunista Fidel Castro, assassino de milhares de patriotas, os comunistas do Brasil e de muitos outros países resolveram ressuscitar na América Latina o "Império do Mal" (a União Soviética), realizando anualmente o Fórum de São Paulo. A primeira etapa seria conquistar a presidência do Brasil. Missão cumprida. Em seqüência, o governo, impregnado dos ideais satânicos, além de desarmar a população honesta, quer controlar a mídia, o cinema, os livros didáticos (para impor a doutrinação satânica) e breve toda a produção intelectual. Principalmente depois de receber seu luxuosérrimo avião de 150 milhões de reais, Lula continuará a viajar pelo mundo organizando um novo eixo do mal, contra os Estados Unidos, conforme denunciou Constantine Menges, tão prematuramente falecido.

Porém, parece que o mais perigoso covil onde se abriga, no Brasil, os mais peçonhentos representantes do comunismo satânico são as Comunidades Eclesiais de Base, que parecem ser a mola propulsora de TODOS os movimentos comunistas do Brasil, desde o PT e a CUT até as invasões dos bandidos disfarçados em "sem-terra".

Aliás, a Igreja Católica, no Brasil, em quase sua totalidade, parece ter-se bandeado para as hostes do mal, o que não seria de estranhar, pois todos eles já foram excomungados automaticamente, segundo proclamação, de 1949, do papa Pio XII, aplicável a todos aqueles que, DE QUALQUER MANEIRA, ajudarem movimentos comunistas. Breve encontrarão o demo, cara a cara, de acordo com suas crenças. Não é à toa que tantos católicos estão se bandeando, cada vez mais, para denominações protestantes e evangélicas. Já que o Brasil está perdido, querem, ao menos, salvar a alma...


Huascar Terra do Vale

Ensaísta e advogado. Dedica-se a estudos nas áreas da filosofia, história, arqueologia, linguística, semântica geral, psicologia, psicanálise, cosmogonia, cosmologia, etologia e sociobiologia. É colunista do site Mídia sem Máscara. É autor das obras "Hino à Liberdade" e "Tratado de Economia Profana". Entre seu material inédito, constam as obras "Sociedade da Desconfiança", "Trincheiras do Iluminismo", "A Treatise on Profane Religion", "The Twilight of Gods" e "Jesus, from Abraham to Marx".
Site: www.geocities.com/Athens/Aegean/5301


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A Terceira Intentona





















Para entendê-la, devemos localizá-la no contexto mundial, em perspectiva histórica


Isoladamente, a intentona comunista de 1935, acontecida há sessenta e nove anos, pouco significa. Para entendê-la, devemos localizá-la no contexto mundial, em perspectiva histórica.

Há quase um século, em 1919, o comunista Lênin realizou, no Kremlin, a TERCEIRA INTERNACIONAL COMUNISTA, conhecida como o "Comintern", com o objetivo sinistro de submeter o mundo todo aos tacões do comunismo soviético.

Como não podia fazê-lo pela força, com medo dos Estados Unidos, os bolchevistas, desde então, têm aplicado as conhecidas técnicas de terrorismo e banditismo em larga escala: propaganda política maciça, contra-informação, mentiras, espionagem, sabotagem, badernas e passeatas, bandeiras vermelhas, piquetes, arruaças, assaltos a bancos, seqüestros de empresários, greves ilegais, desarmamento da população, invasão de fazendas e de prédios públicos, perturbação da paz, tropismo para a miséria, proteção a bandidos ("direitos humanos"), infiltração em todos os setores formadores de opinião, especialmente sindicatos, imprensa, artistas, universidades.

O plano funcionou. A partir do Comintern, matilhas de comunas incendiaram vários países com tentativas de realizar a revolução comunista. Se não houvesse reação, breve todo o mundo seria sido dominado pela União Soviética. Por que não aconteceu esta desgraça?

Felizmente, em muitos países, ocorreu uma violenta reação imunológica contra a infecção comunista. Na Itália, Mussolini, prometendo restaurar a "glória" do Império Romano, recorreu ao Fascismo, uma versão italiana do comunismo, para torpedear o internacionalismo comunista.

Em seguida, na Alemanha, o paranóico Hítler salvou a Alemanha do comunismo, prometendo o "glorioso" Terceiro Reich, que "duraria mil anos". Durou apenas doze.

Se não fosse o Comintern e a resultante invasão dos bárbaros do Leste, não teria ocorrido a epidemia de ditaduras do século passado. O Nazismo e o Fascismo, por exemplo, ambos socialistas, não passaram de metástases do câncer comunista soviético, adaptados aos respectivos países.

Na Espanha, onde os comunas assassinaram milhares de civis, principalmente padres, eles chegaram ao poder, porém, com a ajuda de Hítler e de Mussolini, o General Franco liquidou os vermelhos e implantou uma ditadura, que é freqüentemente o único remédio para evitar outra ditadura, principalmente a comunista, a mais cruel de todas.

A epidemia vermelha também contaminou Portugal, mas foi imunizada pela ditadura de Salazar (depois, em Portugal, houve uma recaída, temporária, com a Revolução dos Cravos, que contaminou também as colônias africanas, causando milhões de mortes e de mutilações de crianças, por minas terrestres. Por onde passa, o comunismo deixa um saldo de mortes e destruição. Polônia e Turquia também tiveram que recorrer a ditaduras, para livrar-se do medonho vírus vermelho.

Até os Estados Unidos foram ameaçados pela praga bolchevista. Foram salvos pelo grande senador McCarthy, que desbaratou a quadrilha comunista, nos anos 50. Foi o grande herói na luta contra a nova invasão dos bárbaros do Leste. Naturalmente, é odiado por comunistas jurássicos de todo o mundo, o que muito o recomenda.

A poluição ideológica do comunismo também perverteu os países latino-americanos. Ocorreram metástases vermelhas no Brasil (a PRIMEIRA Intentona, em 1935), na Argentina (que resultou na infeliz ditadura populista de Perón, que arruinou o País, que era uma das nações mais prósperas do mundo), na Venezuela (agora novamente atacada pela praga vermelha), em Cuba (que sucumbiu ao comunismo e hoje é o país mais pobre e mais sanguinário das Américas), no México, em Honduras, na Guatemala, na Nicarágua, na República Dominicana, no Peru, no Equador e na infeliz Colômbia, onde um terço do País já está nas mãos dos facínoras comunistas, assassinos produtores e traficantes de drogas.

No entanto, se os comunas prometem "uma sociedade mais justa e mais fraterna", por que todos os países têm pavor ao comunismo? Por que eles se disfarçam, dizendo-se "socialistas", escondendo-se atrás de siglas como PT, MST, CUT, PDT, PMN, PSC, PSTU, PCO? O antigo partido comunista até mudou de nome. Quando desabou a União Soviética o lobo mau vestiu a pele de cordeiro, agora disfarçando-se em PPS.

Não faltam motivos para tanto horror ao comunismo. Apesar de suas doces promessas, as desgraças causadas pelos comunistas não têm paralelo na História. Ao contrário do que prometeram, assassinaram covardemente milhões de cidadãos, pois este é o seu projeto, definido por Karl Marx há quase dois séculos: o uso da violência como arma política ou, talvez, apenas como fonte de prazer! São máquinas de matar, como queria Guevara. Deleitam-se em exterminar populações inteiras. No século passado foram responsáveis pela tortura e morte de mais de cem milhões de pessoas. São "serial killers" por atacado e o diabólico Pol Pot fazia até coleção de crânios.

Em vez da prometida ditadura do proletariado, os bolchevistas montaram na União Soviética centenas de campos de trabalhos forçados, os gulags, onde os operários eram tratados como animais e morriam como moscas. Só no Gulag de Vorkuta havia mais de quatrocentos mil escravos (os celebrados "proletários"). Na Sibéria ainda existe uma estrada pavimentada com ossos dos operários que a construíram. É a conhecida "Estrada dos Ossos".

Poucos sabem que o monstro Stálin matou seu pai biológico, quando jovem (foi criado por um sapateiro beberrão), causou o suicídio de uma namorada, pois queria transformá-la em "garota de programa" para arrecadar fundos para o partido. Sua esposa também matou-se, para livrar-se do monstro. Sua filha única, Svetlana Allilueva, fugiu para os Estados Unidos. Quando ditador da União Soviética, mandou sessenta e seis milhões de trabalhadores para os gulags, segundo Solzhenítsen. Metade dos badalados "trabalhadores" morreu de maus tratos, fome ou de uma bala na nuca. As cidades soviéticas tinham cotas de trabalhadores para mandar para os gulags da Sibéria, no esforço fracassado para tentar igualar o desenvolvimento dos Estados Unidos. Hoje o PIB russo é menor que o PIB de um estado americano, apesar de ser o maior país do mundo e o segundo maior produtor de petróleo. A indescritível tortura e a morte de milhões de trabalhadores soviéticos foi apenas uma demonstração da barbárie comunista, sem nenhum resultado prático. Pelo contrário, resultou na derrocada do imenso Império Soviético e da redução de sua população de maneira espantosa. Um desperdício monumental!
























Para obter confissões dos supostos "inimigos do povo" (para justificar a remessa para os campos de trabalhos forçados), os candidatos eram ameaçados com uma baioneta em brasa, que seria introduzida no ânus de quem não se confessasse "inimigo do povo". Assim, Stálin arrebanhou milhões de escravos para os gulags.

Ele fuzilou todos seus antigos amigos e aliados e mandou assassinar Trotsky, com uma machadada na cabeça, sem nenhuma "ternura", como desejaria Guevara. No entanto, é adorado pelos comunas brasileiros, principalmente pelos xiítas do PT. Hítler também o admirava. Três dias antes de suicidar-se, arrependeu-se de ter sido tão "generoso", comparado a Stálin.

Voltando ao Brasil: a Intentona de 35 foi apenas a primeira tentativa de comunizar o País. Como são fanáticos, depois de derrotados, continuaram tentando. Em 1964 já tinham o golpe preparado, para fechar o Congresso e iniciar a matança, mas, felizmente, foram abortados pelo contra-golpe de 31 de março, pelas Forças Armadas, atendendo ao clamor popular e da mídia. Houve passeatas de milhões de brasileiros patariotas, no Rio e em São Paulo, pedindo a intervenção das Forças Armadas. Em Belo Horizonte, o energúmeno Brizola foi expulso pelas donas de casa, a cadeiradas. Nos anos 70 tentaram novamente, usando todas as técnicas próprias de terroristas, inclusive com guerrilhas, mas foram desbaratados pelo governo que, naquele tempo, tinha autoridade e não era sócio dos bandidos, como hoje. Foi a SEGUNDA intentona.

O governo civil/militar, a partir de 64, reorganizou o País, combateu a inflação e a corrupção, deslanchou uma fase de desenvolvimento econômico sustentado, sem inflação, e avançou o País do 48.º para o 8.º lugar no ranking das economias mundiais e ainda construiu a infra-estrutura que permitiu ao País um lugar de destaque no concerto das nações. Não fossem as realizações do Governo Militar, hoje o Brasil não passaria de uma grande Bolívia, pois as ratazanas que se intitulam "democratas" só fazem politicagem, roubalheiras e apagões.

Não obstante, a gentalha comunista continuou tentando usurpar o poder, com novos métodos, depois da volta da suposta "democracia", apoiada na constituição safada de 88. Finalmente, à custa de uma farsa, turbinada por gigantescas verbas publicitárias e alianças espúrias com políticos inocentes-úteis e fisiologistas, conseguiram atingir o poder.

Hoje, embora conservador no setor econômico, descaradamente o Presidente continua inabalável em seu projeto de comunização do País e de formação de um novo eixo de mal, de âmbito internacional, contra os Estados Unidos, que só nos poderá levar ao desastre. Enquanto isso, outros países fortalecem os laços com esse país, a maior economia do mundo que, por enquanto, ainda é nosso maior parceiro comercial.

Esta é a TERCEIRA INTENTONA, a mais perigosa, só percebida pelos que conhecem as manhas dos comunas, que aprenderam, com Lênin, a dar uma passo atrás para depois dar dois passos à frente. O PT continua representando sua farsa de "paz e amor", para enganar os trouxas, enquanto seu braço revolucionário paramilitar, os intocáveis do MST, além de quase duas mil escolas de terrorismo, por todo o Brasil, continua invadindo e destruindo propriedades e proprietários, com apoio do governo e preparando-se para o golpe final, a terrível "ruptura". No setor administrativo, o PT continua afastando técnicos e infiltrando agentes da subversão, principalmente oriundos da CUT, o braço sindical do PT—elementos altamente politizados, preparando-se para a tão sonhada implantação do socialismo e a inevitável carnificina de sempre. Estão seguindo a cartilha de Lênin, agora com as técnicas de Gramsci. Parecem imbatíveis. Será que conseguirão?

Tragicamente, estamos assistindo um verdadeiro armagedon entre as forças do mal—o comunismo— e as forças do bem—as idéias democráticas e libertárias desenvolvidas pelos sábios do Iluminismo. As forças do mal, fruto de um trabalho de anos, parecem estar vencendo, enquanto as forças do bem estão de mal a pior. A direita desapareceu, nesta república de banana chamada Brasil. Nossa única esperança é acontecer, aqui, o que ocorreu na União Soviética: o comunismo ser derrotado, não por seus inimigos, mas por suas vítimas.

PENSAMENTO DO DIA: "A verdadeira dicotomia do momento não é mais entre a esquerda e a direita mas entre o ILUMINISMO e a BARBÁRIE." - Roberto Campos.


Huascar Terra do Vale

Ensaísta e advogado. Dedica-se a estudos nas áreas da filosofia, história, arqueologia, linguística, semântica geral, psicologia, psicanálise, cosmogonia, cosmologia, etologia e sociobiologia. É colunista do site Mídia sem Máscara. É autor das obras "Hino à Liberdade" e "Tratado de Economia Profana". Entre seu material inédito, constam as obras "Sociedade da Desconfiança", "Trincheiras do Iluminismo", "A Treatise on Profane Religion", "The Twilight of Gods" e "Jesus, from Abraham to Marx".
Site: www.geocities.com/Athens/Aegean/5301





































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"Carisma"

















A FAÇANHA COMO TÉCNICA DE PRESERVAR O CARISMA DO LÍDER
por Aluízio Amorim
Depois que Lula e seus sequazes começaram a (des)governar "este país", todas as vezes que ficam meio calados a gente começa a pressentir que algo de inaudito está para acontecer.

Reparem que antes de ser deflagrada a tal operação Satiagraha havia certo silêncio e comedimento por parte dos petralhas. Até o MST, Via Campesina, CUT e aparelhos comuno-fascistas e assemelhados pareciam estar dando um tempo.

Bingo! Explode a espalhafatosa operação da Polícia Federal que nada mais fez do que insuflar a deletéria luta de classes.

Governos do tipo carismático, como o de Lula, têm de evitar a rotinização do carisma. A dominação carismática para sustentar-se exige de seu protagonista, o líder carismático, permanente demonstração de indescritível poder, ou seja, uma condição de articulação que supera tudo o que já foi visto. O líder tem de ser sempre excepcional e, por isso mesmo, esse tipo de dominação é problemático.

Com o passar do tempo a tendência do carisma é sua rotinização e esse tipo de dominação tende a se transformar em dominação tradicional ou racional legal. A primeira é exercida pela gerontocracia ou pelo patriarcalismo; a segunda, racional legal, tipifica o Estado moderno.

Em rápidas palavras esta é uma análise com base no conceito de tipo ideal de dominação política que se extrai da sociologia do poder de Max Weber.

Passado o vendaval da Satiagraha surge uma calma aparente, porque essa operação espetaculosa cumpriu o seu mister, que era açular a luta de classes, encontrar um inimigo, um gigante do "capitalismo maldito, o culpado por todos os males do Brasil.

No epicentro desse movimento-surpresa está o líder carismático com seu poder quase sobrenatural, a mostrar que é ele, em última análise, o agente da façanha! "Nunca antes neste país", é o bordão que repete.

Notem, portanto, que esses movimentos-surpresa, que são recorrentes e sempre escandalosos, tipificam a ação política de agitação permanente do petismo que busca afirmar o seu poder desafiante.

E funcionam como um esquema de lavagem cerebral das massas. Tanto é que logo após baixar a poeira aparece por parte do governo uma "agenda positiva" para arrefecer os ânimos.

Ultimamente o petismo vem usando a Petrobras. Logo que parte da sociedade civil consciente começa a se articular surge o anúncio da descoberta de uma grande jazida petrolífera, ou então o lançamento, por parte de Lula, de algum programa social com a finalidade de saldar o que denominam de "dívida social".

É possível que agora, no período que antecede as eleições, o petismo minimizará ações de ataque às instituições democráticas, bem como à propriedade privada, para colher apoios e dividendos eleitorais. O bando petista vai dando uma trégua, para após as eleições fazer girar novamente essa roda do horror.

Observem como o governo do PT vem produzindo crises e escândalos o tempo todo. Se vocês pensam que esses fatos surgem espontaneamente, estão enganados.

Como tudo isso acontece num país botocudo, cuja população não possui espinha dorsal, é indolente, safada, picareta e vagabunda, a tendência é o seu prosseguimento até que todas as instituições que seguram o regime democrático estejam liquidadas.

Blog do Aluízio Amorim
























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23/07/2008

Gravidez e Sexualidade


















A sexualidade entre homem e mulher, só da mulher ou do casal, aumenta na gravidez? Essa tem sido uma questão incomodamente presente na vida do casal e, não menos incômoda, na psiquiatria e psicologia.

A intenção desse artigo é refletir sobre as alterações da sexualidade possíveis de acompanhar a gravidez e não, como poderia se pensar, avaliar as noções de certo-errado, justo-injusto, ideal-possível, enfim, não há aqui uma preocupação ética, senão apenas psicológica. Procuramos pensar naquilo que pode acontecer de fato e não naquilo que, romanticamente, deveria acontecer.

Para o casal a gravidez é um período de adaptações. São adaptações em todos os sentidos; adaptações físicas, emocionais, existenciais e também sexuais. É importante ressaltar que a necessidade de adaptação não afeta só a mulher, nessa fase, mas também o homem.

Na verdade, não há nenhum impedimento absoluto ou uma condição inexorável para que a vida sexual continue satisfatória. Também seria demagogia afirmar textualmente que a sexualidade do casal continua, na gravidez, como se nada houvesse de diferente. Alguns autores costumam dizer, otimistamente, que tudo será como antes e, curiosamente, até melhor. Mas isso pode ser mais uma daquelas atitudes “simpáticas” que dão popularidade.

A partir do momento em que a mulher entra no período gestacional, iniciará um processo de desenvolvimento que conduzirá a várias transformações orgânicas e expressivas mudanças a nível bio-psíco-social.

Portanto, no mínimo, não será sensato negar as contundentes alterações físicas que acontecem na mulher, tais como, o crescimento abdominal, a sensibilidade mamária, a ocorrência nem sempre oportuna de náuseas e vômitos, a maior lubrificação vaginal, entre outros. Todas essas são alterações orgânicas que as mulheres experimentam durante a gestação e que podem influir fortemente na vida sexual do casal. E não se trata de uma interferência por carência de afeto ou de sentimentos, mas por gerarem desconforto.

Do ponto de vista emocional, a mulher pode não se sentir atraente ou feminina, diminuindo com isto sua auto-estima. Pode ser conflitante estar num momento culturalmente considerado divino e, ao mesmo tempo, não estar gostando de si mesma.
Os homens, por outro lado, não têm alterações orgânicas, mas podem ser afetados por questões emocionais, tais como a ansiedade em relação ao parto, à criação do filho, à responsabilidade de ser pai, etc.

Além disso, problemas relativos ao entorno circunstancial à gravidez também podem influir no bem estar sexual do casal. Essas questões dizem respeito ao planejamento da gravidez (pior, no caso desta ter sido indesejável), da qualidade prévia da relação entre o casal, da crença e medo de machucar o bebê durante o ato sexual, enfim, são circunstâncias que podem propiciar alguma precariedade da vida sexual.

A sexualidade da mulher na gravidez dependerá, entre outros motivos, de como ela se percebe, se avalia e se valoriza nessa fase. Enfim, dependerá grandemente de sua auto-estima. Sentir-se amada e atraente, além da realidade dos fatos de estar sendo, de fato amada e de ser, de fato atraente, além dos esforços de seu companheiro em deixar claro seu sentimento por ela, depende decisivamente de sua auto-estima e, conseqüentemente, de sua afetividade.

Pelo lado prático, outro fator que deve ser levado em conta, é a posição com que o coito é realizado. Para que se torne prazeroso, é necessário encontrar o modo e a posição mais cômoda e agradável. Cabe à mulher, procurar essa posição, pois é ela que está com o corpo modificado. Muitas vezes, o tamanho avantajado da barriga na gravidez avançada torna mais difícil ainda esta ou aquela posição. Fatores que influenciam o desempenho sexual do homem.

Do ponto de vista prático, o fator que mais diretamente influi na performance sexual masculina é, de fato, a questão estética da mulher. Dependendo das preferências do companheiro, as alterações na estética corporal da mulher servem como desestímulo à sua libido.

Muito embora por amor e respeito algo possa ser dito em sentido contrário, na realidade a perda de atrativos sexuais da mulher, que passa a não corresponder ao modelo social de "sexualmente atraente", é um importante fator negativo sobre o desempenho sexual masculino.

A partir do segundo trimestre de gestação também se dá um aumento do edema da vulva e da vagina, associada à intensificação da lubrificação vaginal, feita às custas de maior congestão pélvica. A partir do terceiro trimestre de gestação, o próprio volume abdominal maior pode influir negativamente no desempenho masculino. A eliminação do colostro (pré-leite), algumas vezes em grandes quantidades, também pode interferir na excitabilidade e no orgasmo, deixando o casal mais confuso e receoso.

Do ponto de vista psicológico, a partir do terceiro trimestre acentua-se ainda mais os movimentos fetais, os quais já podem ser percebidos no contato corporal ou até visíveis. Esses movimentos representam, do ponto de vista psicológico, a presença viva do filho, a interpor-se entre o casal. Estes movimentos também podem inibir as manifestações da sexualidade.

O temor de prejudicar o filho no momento da penetração vaginal, de provocar um aborto ou desencadear um parto prematuro é também um importantíssimo agravante da sexualidade masculina. Este mesmo temor no final da gestação leva o homem a sugerir posições alternativas de coito, que podem não ser tão prazerosas para a mulher.

Ainda emocionalmente, a associação inconsciente entre a esposa grávida e a figura de sua própria mãe pode ocorrer, dando um forte componente incestuoso à relação, com bloqueio quase total da sexualidade.

Fatores que influenciam o desempenho sexual da mulher
Para a mulher, a gravidez pode ser considerada uma fase marcada por importante estado de tensão. Há expectativas de grandes mudanças, tanto corporais quanto familiares e emocionais. Essas mudanças envolvem os aspectos biológicos, psicológicos e sociais.

Além das questões existenciais a mulher passa por uma revolução hormonal e por profundas alterações em seu esquema corporal. Ela passa a se ver e a ser vista de uma maneira diferente. Nessa fase pode haver conflitos importantes entre o anterior papel de amante, permeado do papel de esposa, misturado com o de mãe. Emocionalmente essas questões comprometem seriamente a libido.

Embora esta reorganização de identidade envolva também o homem, pois a paternidade implica em se responsabilizar pela criança que vai nascer e se ele vinha cumprindo uma função de protetor de sua companheira, na mulher parece que seus efeitos são muito mais contundentes.

Na realidade, de acordo com algumas pesquisas (Iracema Teixeira), a atividade sexual, durante a gravidez, costuma sofrer uma redução de 40 a 60%, em virtude de todos esses fatores aqui citados. Na mulher, principalmente nas nulíparas (que estão na primeira gravidez) o decréscimo sexual que acontece no primeiro trimestre, pode refletir um medo (quase sempre indevido) de abortar, sentimentos de rejeição à gravidez e/ou ao parceiro, além dos desconfortos físicos proporcionados pelas náuseas, vômitos, azia, dor de cabeça, etc.

No segundo trimestre, entretanto, poderá haver um aumento do desejo sexual e da atividade sexual para, em seguida, no terceiro trimestre, haver contundente redução. Nessa fase da gestação a atividade sexual costuma ficar menos freqüente, coincidindo com a fase de intensa baixa da auto-estima devido às modificações corporais, acrescido da diminuição do interesse do parceiro, dos medos com relação ao parto, de eventuais restrições médicas, etc.

Grande parte da performance sexual das mulheres grávidas depende, substancialmente, de seu estado afetivo. Mulheres que atravessam um período de depressão, por exemplo, dificilmente terão auto-estima satisfatória para sentirem-se desejáveis. Isso, por si só, já inibe as iniciativas sexuais, contribuindo para um círculo vicioso: depressão, baixa auto-estima, sentir-se pouco desejada, apatia sexual, o companheiro se distancia de fato, aumenta a depressão, baixa ainda mais a auto-estima, e assim por diante.

Fatores que influenciam o relacionamento do casal
Emoções e sentimentos variáveis, desde a alegria até a depressão, decorrem de preocupação em relação à evolução da gestação, das condições do recém-nascido, dos problemas econômicos, dos futuros cuidados com o filho.

Conflitos decorrentes do medo da perda da individualidade, da divisão do amor pelo parceiro(a) por mais outra pessoa (filho), da insegurança em relação às modificações físicas, podem surgir e a gravidez pode se transformar numa ameaça à relação do casal, principalmente se essa relação possuir, previamente, um frágil equilíbrio.

Por inúmeras razões, de emocionais até práticas, a mulher pode começar a excluir progressivamente o parceiro de sua vida. Com isso, o homem poderá sentir intenso ciúme do filho que vai nascer, mágoa por essa “deslealdade”, repulsa por alguém que “não lhe quer mais”. É muito importante enfatizar que nem todos os casais vivenciam tais problemas e que a intensidade com que essa crise da gravidez é vivida pelo casal é extremamente variável.

Como a atividade sexual, obviamente, pode sofrer alterações expressivas durante a gravidez, a vida de relação do casal ficará ameaçada. É por causa disso tudo que, para alguns casais, a maternidade e o sexo são situações que não se combinam, podendo inclusive, gerar conflitos emocionais tanto no homem quanto na mulher (Iracema Teixeira, idem).

Em nossa experiência é bastante evidente que o relacionamento do casal depende, em grande parte, do estado emocional em que se encontram, tanto a mulher quanto o homem. Entenda-se esse “estado emocional” como sendo o componente depressivo da emoção. Fica difícil a mulher grávida satisfazer-se com a atenção e carinho do companheiro, caso sua auto-estima esteja muito rebaixada. Auto-estima rebaixada é um sintoma básico da depressão, e não a tristeza como todos acreditam.

Auto-estima rebaixada se manifesta por extrema insegurança, dando a nítida impressão de que o companheiro está forçando ou simulando sentimentos que não tem. A suspeita de que o marido a desgosta, que simula sentimentos, que pode estar procurando outra, que não “liga” mais para ela favorece um clima de discórdia continuada. A vida do casal que passa por esse transtorno (depressivo) fica muito mais instável.

A insegurança da gestante também resulta em pensamentos negativos sobre o bebê que vai nascer; a mulher insegura pensa nas malformações, nas doenças, na morte durante o parto e toda sorte de tragédias. É comum, nesses casos, que a mulher grávida esteja sempre chorando. O clima de choro e lamúria continuado pode, também, instabilizar a relação do casal. O companheiro irá se queixar de que “nada que faça está bom para sua mulher”. É uma situação que favorece maior distanciamento do casal.

Ballone GJ - Gravidez e Sexualidade - in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br


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A Culpa? É do Cidadão, Claro!

















Na semana passada, foi exibida, pela Rede Globo, uma série jornalística sobre o transporte urbano. Não sei por que não me surpreendi (mentira, sei sim!) sobre a abordagem, cuja ênfase se concentrava em atribuir a culpa aos proprietários de automóveis particulares pelo caos no trânsito em que vivemos nas cidades brasileiras.

Bom, então, antes que os militantes estatólatras mais animados se empolguem em querer acertar meu carro com alguma pedra, somente por ter cometido o crime de lesa pátria por usufruir algo pelo qual tive (e ainda tenho) de pagar tantos tributos, sendo alguns criados justamente a pretexto de fornecer a infra-estrutura necessária ao seu uso, eu gostaria de aqui tecer algumas palavras em defesa dos usuários de automóveis e, por extensão, dos usuários de serviços públicos.

Desculpem-me, em tempo, isto é, antes que me digam que andar de ônibus é só uma questão de preconceito social. Perdoem-me por preferir o silêncio, o ar condicionado, o perfuminho automotivo de lavanda, os meus cantores prediletos, o conforto de ir aonde quero e a segurança da minha carteira e das minhas mulheres. Talvez, o certo, em prol da coletividade, fosse que eu me dispusesse a cheirar alguns sovacos vencidos; espremer-me em pé e contorcer-me com as manobras radicais de um motorista estressado; ouvir música brega a um nível sonoro ensurdecedor, acompanhada de arrancadas a mais de cem decibéis; sujeitar minha carteira a um afanão ou expor minha esposa ou minha filha às tentações de algum tarado covarde; ou ter de caminhar debaixo do sol quente em calçadas irregulares por três quarteirões para pegar o coletivo e depois mais três para sair dele e chegar ao meu destino. Na reportagem apresentada, tudo seria melhor para todos se eu fizesse tais pequenos sacrifícios, mesmo que - como ela própria tivesse demonstrado – uma mulher que adquirira um carro passasse a chegar antes ao seu trabalho do que quando fazia uso do ônibus!

Na mesma série jornalística, o repórter afirmou que o poder público não teria condições de investir em pavimentação de novas vias na mesma medida em que chegam novos carros todo ano nas frotas urbanas, mesmo quando mais de 40% de todo o meu suor vertido vá para as mãos do estado. Será então que, somente para que eu possa usar meu carro em uma avenida pavimentada, seriam necessários mais que 146 dias do meu trabalho em tributos?

Pareceu-me que nesta semana o tema é a água, e do tantinho do que vi já deu pra perceber: a culpa, de novo, é do cidadão! Por quê? Por que ele usa – demais – a água! Igualzinho como fez o governador Amazonino Mendes do Amazonas que, quando indagado sobre a má conservação da rodovia que liga Manaus à Venezuela, saiu-se com esta: a culpa era dos caminhões que, exportando produtos do Pólo Industrial de Manaus – estavam a desgastando! Calma, tem mais, esperem aí: Não foi o ministro Guido Mantega quem depositou nos passageiros a culpa pelo fatídico caos nos aeroportos? E pela nossa in-segurança pública, não foi o então governador Cláudio Lembo quem disse que era tudo coisa da nossa elite branca e racista?

Por aí se vê, sem precisar entender muita coisa sobre trânsito ou transporte - como é o meu caso - que a raiz da questão repousa menos em questões técnicas do que na mera eterna incompetência – ou descaso do estado. O estado que alega não possuir recursos para investir em pavimentação de novas vias é o mesmo que também deixa a polícia à míngua, derruba aviões, mata as pessoas nas filas dos hospitais, lhes entrega uma água de péssima qualidade, despeja esgoto não tratado nos rios e mares, e assim por diante.

Apesar de tudo quanto se retirou de recursos dos cidadãos, estes apertaram os cintos e ainda assim conseguiram investir, e isto não aconteceu somente comprando carros: foram erguidos novos edifícios, modernos e altos, novos shopping centers e novas indústrias; enfim, conseguimos, a muito custo, desenvolver a nação (ou não era pra fazer isto?), mas o estado simplesmente não acompanhou a iniciativa dos cidadãos, ainda que, a pretexto de procurar fazê-la, tenha exigido cada vez mais participação de nossas carteiras.

Enquanto isto, foi preferindo patrocinar filmes e peças de teatro, movimentos e ong’s suspeitas, criar um sem-número de órgãos sem finalidade somente para apadrinhar candidatos fracassados nas urnas e todas estas coisas que aparecem todos os dias nos telejornais. Curiosamente, aquelas coisas que estavam emperradas quando eram públicas, como a telefonia, passaram a acompanhar o ritmo da sociedade de tal modo que hoje já não constituem um problema. Hoje, salvo engano, já existem quase ou mais telefones do que cidadãos no país.

Oxalá venha o dia em que ele, o estado, permaneça sem fazer nada, mas que pelo menos deixe trabalhar quem se disponha a satisfazer tais necessidades dos cidadãos tais como montar linhas de metrôs, abrir avenidas, oferecer ônibus e micro-ônibus confortáveis, alugar carros ou outras soluções ainda mais inovadoras.

30/05/2008
Klauber C. Pires


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Falando Francamente



















O meu trabalho como articulista teve início algum tempo depois de ter conhecido o filósofo Olavo de Carvalho. Confesso que minhas primeiras reações ao polêmico jornalista foram negativas, mas tive a prudência – ou terá sido sorte – de, antes de enviar-lhe alguma carta contestando suas posições – ter dado um tempo para lê-lo mais. Este tempo hoje já alcançou dez anos, desde que vi o seu primeiro artigo na edição nº 01 da Revista Época, em 1998, e de lá para cá a ânsia de lê-lo não mudou, mas apenas o propósito: se antes queria saber mais sobre a quem intentava refutar, hoje não quero perder uma chance de aprender.

Felizmente, tal fenômeno, que absolutamente mudou a minha vida, o vi repetir-se também por outras pessoas, que foram se inteirando, lendo, instruindo-se, e sobretudo, testemunhando todas as previsões certeiras que fez o incansável Olavo: sobre a incapacidade das oposições de facearem a hegemonia esquerdista, sobre a explosão da corrupção e da violência (perdoem-me: criminalidade), sobre a ascensão do Foro de São Paulo e a cumplicidade da esquerda brasileira com as FARC, sobre o aumento da carga tributária, sobre a imposição das agendas indigenista, gaysista, feminista, ambientalista, racista e ateísta, e tantas outras mais.

Imbuídas do dever não somente patriótico, mas sobretudo, moral, estas pessoas, tanto as novas que despertaram com as idéias do professor Olavo, como foi o meu caso, quanto outras tantas que já brilhavam em talento e conhecimento, mas que andavam silenciadas, têm trilhado o caminho das pedras, difícil, íngreme, escorregadio e perigoso, com seus próprios recursos e com sua própria vontade e perseverança.

Talvez não ocorra a muitos leitores sobre quanta coragem acomete aos que desafiam poderosas forças, para alertar-lhes sobre as nuvens pesadas que pairam sobre os céus do nosso país; talvez não se lhes passe na mente que, ao invés de recebermos por tais serviços, na verdade os pagamos do próprio bolso; porém, pior do que isto, é passar-lhes em branco o exemplo, por pura timidez ou indolência, para que eles mesmos comecem a exercer algum protagonismo

Amigo leitor, já é hora de você começar a fazer alguma coisa, não por nós, mas por si mesmo! Tome alguma atitude! Saia do marasmo, da passividade expectadora!

Durante o tempo em que traço estas linhas apelativas, um professor ignorante ou mal-intencionado empenha-se a ensinar ao seu filho sobre a justeza de ambicionar os bens alheios, a desprezar a sua religião, a odiar outras nações livres, e todas as demais metas da agenda “ista” que listei parágrafos acima. Concomitantemente, políticos estão estudando como tomarem mais do fruto do seu trabalho, via tributação, bem como se apoderar do resto do que você tem, via regulação ou pura desapropriação levada a cabo por massas de inocentes úteis, e não menos, controlar a sua própria vida, ao submeter-lhe aos valores que eles perseguem.

Não tenha dúvida, por exemplo, do que querem com o aborto e a eutanásia, que não seja dotar o futuro (quase presente) estado socialista de um instrumento que os permita gerir a população tal como um criador faz com a sua granja! Pois quando um velho estiver custando muito num leito hospitalar, lá estará o estado socialista a ordenar o desligamento dos instrumentos em prol do interesse público, assim como também fará a ligação das trompas das mulheres quando aumentarem as taxas de desemprego ou de criminalidade, ou ao contrário, lhes negará contraceptivos quando ambicionar formar um exército para atacar outras nações.

Para o estado socialista, a humanidade não se reveste do caráter de essencialidade, mas rebaixa-se ao nível da funcionalidade. Disto resulta que todos terão importância enquanto tiverem alguma utilidade para o bem da coletividade. Mas o que é a coletividade? Bom, segundo o desenho animado “FormiguinhaZ” (não se assuste, mas foi o melhor conceito que já li), não passa de um buraco no chão!

Querido leitor, tome alguma atitude! A filosofia da liberdade, da responsabilidade individual e da livre iniciativa não combina com a formação de um exército de militantes zumbis. Não espere dos defensores da liberdade os mesmos procedimentos da turma que combatemos! Pense simplesmente no que é certo e o que é errado, peça a ajuda de Deus, confie Nele e faça a sua parte! Com coragem, com determinação, com segurança e com certeza!

Se você é empresário, junte os seus amigos. Imprima um artigo que lhe chamou a atenção durante a semana e converse com eles durante o jogo de tênis ou o churrasco! Se você é estudante, confronte – sempre com respeito – as idéias tortas que os professores mal-intencionados ou ignorantes tentarem lhes repassar: estude e apresente seus argumentos com confiança e serenidade! Entrem em contato com o Farol da Democracia Representativa, os sites, as instituições e os colunistas que defendem a sociedade cristã e livre, e dêm-lhes notícias que estão fazendo estas coisas! A qualquer cidadão, por favor, não compareça à parada gay, nem participe de convenções sobre responsabilidade social - Parem de financiar quem lhes quer destruir!

Durante a minha vida, várias vezes fui testemunhas das iniciativas e passeatas que estes militantes dos regimes totalitaristas fizeram em frente à minha casa! Jamais eles agremiaram grandes multidões e na mais das vezes observei que não passavam de algumas dezenas, seja gritando contra a globalização, a guerra do Iraque, ou o alegado massacre de Eldorado dos Carajás. Todavia, por absoluto W.O., muitos dos ignorantes toscos que participaram naqueles eventos hoje estão empossados em cargos públicos, eletivos ou da administração, e estão tomando conta de nossas vidas.

"Ninguém comete erro maior do que não fazer nada porque só pode fazer um pouco". (Edmund Burke, 1729-1797).

"Para o triunfo do mal, basta que os bons não façam nada."(Idem)


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A inversão revolucionária em ação

Escrito por Olavo de Carvalho
23 de julho de 2008
Tanto em artigos de jornal como em aulas e conferências tenho exposto algumas conclusões de um longo estudo empreendido sobre a mentalidade revolucionária. As principais são as seguintes:

1. A mentalidade revolucionária, tal como aparece documentada nos escritos e atos de todos os líderes revolucionários desde o século XV, sem exceção notável, não consiste na adesão a esta ou àquela proposta político-social concreta, mas numa certa estrutura de apreensão da realidade, caracterizada pela inversão da ordem temporal e causal e da relação sujeito-objeto, daí decorrendo uma variedade de inversões secundárias.

2. Essas inversões não configuram apenas uma “doença espiritual”, no sentido que F. W. von Schelling e Eric Voegelin dão ao termo, mas uma doença mental em sentido clínico estrito. A mentalidade revolucionária é uma variante específica do “delírio de interpretação”, síndrome descrita pioneiramente pelo psiquiatra Paul Sérieux em seu livro clássico Les Folies Raisonnantes. Le Délire d'Interprétation (Paris, Alcan, 1909; acessível online em http://web2.bium.univ-paris5.fr/livanc/?cote=61092&p=1&do=page).

Observações do dr. Sérieux: “Enquanto em geral as psicoses demenciais sistematizadas repousam sobre perturbações sensoriais predominantes e quase permanentes, todos os casos que aqui reunimos são, quase que exclusivamente, baseados em interpretações delirantes; as alucinações, sempre episódicas quando existem, não desempenham neles papel quase nenhum... A ‘interpretação delirante’ é um raciocínio falso que tem por ponto de partida uma sensação real, um fato exato, o qual, em virtude de associações de idéias ligadas às tendências, à afetividade, assume, com a ajuda de induções e deduções erradas, uma significação pessoal para o doente... A interpretação delirante distingue-se da alucinação e da ilusão, que são perturbações sensoriais. Difere também da idéia delirante, concepção imaginária, inventada ponto por ponto, não deduzida de um fato observado.” Difere ainda, segundo o autor, da mera interpretação falsa, isto é, do erro vulgar, por duas razões: (1) “O erro é, no mais das vezes, retificável; a interpretação delirante, incorrigível.” (2) “O erro permanece isolado, circunscrito; a interpretação delirante tende à difusão, à irradiação, ela se associa a idéias análogas e se organiza em sistema.”

Noutro artigo explicarei a diferença específica entre a mentalidade revolucionária e as demais variedades de delírio de interpretação. Aqui pretendo apenas ilustrar algo que tenho dito e repetido dezenas de vezes: a inversão da realidade é um fator tão constante e onipresente no pensamento revolucionário de todas as épocas, que praticamente podemos encontrar amostras dele no que quer que os porta-vozes de ideologias revolucionárias digam sobre assuntos do seu interesse político. A quantidade de exemplos disponíveis é tão imensa, que a única dificuldade para o pesquisador é o “embarras de choix”, a escolha dos casos mais óbvios e ilustrativos.

Seleciono aqui, a esmo, um artigo do sr. Leonardo Boff publicado no último dia 14 (v. Que futuro nos espera?).

Citando Arnold Toynbee, o autor diz que uma constante na decadência das civilizações é a ruptura do equilíbrio entre a quantidade de desafios e a capacidade de resposta de cada civilização. “Quando os desafios são de tal monta que ultrapassam a capacidade de resposta, a civilização começa seu ocaso, entra em crise e desaparece.”

Aplicando esse conceito à descrição do panorama atual, diz o sr. Boff: “Nosso paradigma civilizacional elaborado no Ocidente e difundido por todo o globo, está dando água por todos os lados. Os desafios globais são de tal gravidade, especialmente os de natureza ecológica, energética, alimentar e populacional que perdemos a capacidade de lhe dar uma resposta coletiva e includente. Este tipo de civilização vai se dissolver.”

Após resenhar com a ajuda de Eric Hobsbawm e Jacques Attali algumas possibilidades de desenvolvimento catastrófico da situação, o sr. Boff enuncia a única esperança que resta, no seu entender: “A humanidade, se não quiser se autodestruir, deverá elaborar um contrato social mundial com a criação de instâncias de governabilidade global com a gestão coletiva e eqüitativa dos escassos recursos da natureza.” Em suma: governo mundial socialista.

Todos os fatos mencionados no artigo são reais, mas colocados sistematicamente nos lugares errados.

1. Os desafios que o sr. Boff menciona para ilustrar a tese de Toynbee não a ilustram, mas vão parar muito longe dela. O que Toynbee tem em vista não são dificuldades materiais como as citadas, mas acima de tudo a pressão simultânea de um “proletariado interno” e de um “proletariado externo”, ambos empenhados em destruir a civilização visada. O primeiro pode ser exemplificado pelos imigrantes ilegais que recebem do governo americano toda sorte de benefícios (negados até aos residentes legais) e com isso se fortalecem para hostilizar a cultura local e lutar pelo desmembramento dos EUA. O “proletariado externo” é representado pela multidão de organizações empenhadas numa violenta e incessante campanha de anti-americanismo, na qual o próprio sr. Boff é uma voz de destaque ao menos na escala brasileira. A ação dos dois proletariados é intensamente fomentada e subsidiada pelos adeptos do governo mundial, que em seguida apresentam o decorrente enfraquecimento dos EUA como um fenômeno impessoal e involuntário, camuflando a profecia auto-realizável mediante o apelo a “constantes históricas”.

2. Dos quatro desafios citados pelo sr. Boff – crise ecológica, alimentar, populacional e energética –, os três primeiros afetam muito menos o Ocidente do que os países comunistas e islâmicos e suas respectivas áreas de influência. Nunca houve desastre ecológico que se ombreasse aos efeitos da explosão em Chernobyl ou da poluição geral na China, nem há drama populacional que se compare com o chinês, nem carência alimentar tão assustadora quanto se observa nos países da África sob domínio islâmico e comunista (Sudão, Zimbábue). Se um paradigma foi algum dia ameaçado pelos três problemas que o sr. Boff assinala, é o paradigma anti-ocidental da China, da Rússia, dos países islâmicos. No Ocidente, em vez de superpopulação, o que há hoje é despopulação; em vez de carência alimentar, obesidade endêmica; e em nenhuma parte do mundo os riscos ecológicos, reais ou imaginários, estão sob controle tão estrito quanto nos países capitalistas desenvolvidos. Como poderia uma civilização encontrar-se ameaçada de extinção iminente por desafios que nela estão ausentes ou sob controle? E como poderia ser substituída com vantagem por um “novo paradigma” inspirado justamente nas nações que sucumbem inermes ante esses mesmos desafios? A inversão da realidade é aí tão simétrica, tão patente, tão literal, tão ingênua até, que não se poderia desejar um exemplo mais claro e didático do delírio de interpretação.

Quanto à crise energética, ela não existe nos EUA mas é um risco possível, que se torna iminente graças à ação... de quem? Dos mesmos adeptos do governo mundial, as Pelosis e Obamas, que bloqueiam por todos os meios a abertura de novos poços de petróleo, fazendo com que a nação proprietária das maiores reservas de petróleo do mundo se torne dependente de fornecedores estrangeiros. Estes, por sua vez, com o dinheiro que arrecadam do seu maior cliente, financiam não só campanhas de propaganda contra ele, mas até mesmo movimentos terroristas, ao mesmo tempo que eles próprios se armam até os dentes para a “guerra do povo inteiro” (expressão do general Giap adotada por Hugo Chávez) contra o “dominador imperalista” que os alimenta. Em resultado da “quebra da ordem imperial – são palavras do sr. Boff – entra-se num processo coletivo de caos... A globalização continua mas predomina a balcanização com domínios regionais que podem gerar conflitos de grande devastação... Esta situação extrema clama por uma solução também extrema”. A solução extrema é, evidentemente, aquela acima apontada, o socialismo planetário.

Ou seja: dos quatro “desafios” que segundo o sr. Boff inviabilizam a civilização do Ocidente e clamam pelo advento do governo mundial, três só existem entre os inimigos do Ocidente e o quarto é inoculado no Ocidente por eles mesmos na base do espalhar doenças para vender remédios.

O sr. Boff, sendo ele próprio um dos agentes da operação – ainda que dos mais modestos –, sabe de tudo isso. Sua percepção dos fatos é exata. Sua interpretação do quadro é que é toda invertida, detalhe por detalhe, compulsivamente, para criar um sistema de erros no qual a perfídia revolucionária possa parecer a mais alta expressão do bem e da virtude.

Fonte: http://www.olavodecarvalho.org
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Procurando a Ana ?

Notícia velha?
Não!
Este post foi o mais procurado na roça desde que a mesma existe.Por isso o replay, e especialmente para um amigo guatemalteco que procurava pelo post todo santo dia.Taí amigo tarado , é pra você!
E se quiser , ela tem um site também: Ana Paula Oliveira Perdoada pelas sacanagens no campo de futebol.
O véio aqui gostou mais da última foto...

Mais fotos AQUI
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ENGORDANDO O PORCO

Consciente de que as nossas classes empresariais são incapazes de enxergar o mundo exceto sob a ótica de um sonso economicismo, a liderança esquerdista tem conseguido fazer delas instrumentos prestativos para a implantação de uma ditadura comunista neste país.

Os mais tolos e servis são justamente os empresários inflados de pretensões intelectuais, que leram uns verbetes do Dicionário de Política de Norberto Bobbio e já saem afagando seus próprios ouvidos com a recitação pomposa dos termos recém aprendidos - ética, sociedade civil, controle externo, democracia participativa etc. - , cujo alcance estratégico nem de longe percebem, pois para isso precisariam ter estudado muito Antonio Gramsci depois de adquirir a sólida base marxista-leninista necessária para saber do que ele está falando. Ouvem dizer, por exemplo, que para acabar com a corrupção o único remédio é o “controle externo” da polícia e do Judiciário pela “sociedade civil organizada”.

Iludidos pelo valor nominal das expressões, sem saber que são termos técnicos do vocabulário gramsciano no qual têm uma carga semântica muito precisa, diferente do que as palavras sugerem na acepção geral, chegam quase às lágrimas ante a imagem rósea que nelas se parece anunciar, e prestam-se por isso a colaborar na empreitada revolucionária como se estivessem lutando por seus mais viscerais interesses. Um grupo deles, totalizando a quarta parte do PNB, já pôs tudo a serviço da realização de tão sublimes ideais.

Quem tenha estudado Gramsci, no entanto, sabe que “sociedade civil organizada” quer dizer apenas o Partido, gigantescamente ampliado até perder sua identidade aparente, espalhado por meio de seus agentes até os setores mais periféricos da vida social, e transformado portanto - nos termos do próprio Gramsci - “num poder invisível e onipresente”, habilitado a dominar a sociedade com a força ao mes- mo tempo avassaladora e imperceptível “de um imperativo categórico, de um mandamento divino” (sic).

É a completa ditadura do Partido, não imposta de cima para baixo por um decreto autoritário explícito que arriscaria suscitar resistências, mas injetada aos poucos nas veias da sociedade, como uma droga alucinógena que a própria vítima acabará por exigir em doses cada vez maiores. Quem quer que, à luz dos ensinamentos gramscianos, observe a prática petista no dia-a-dia verá que ela se orienta pelo sentido originário que esses termos têm em Gramsci, e não pela segunda camada de significados postiços, criada para fins de autointoxicação de idiotas úteis.

Que esses, pelo caminho, recebam o estímulo ocasional e passageiro de algumas vantagens menores é coisa que nada tem de estranho: ninguém mata o porco antes de engordá-lo. E a proposta que acolhem não quer o “controle externo” só da polícia e do Judiciário, mas do Legislativo, dos ministérios, das empresas, das entidades religiosas e educacionais, dos órgãos assistenciais e da mídia. Nunca palavras tão doces e atraentes foram usadas para encobrir uma realidade tão brutal e hedionda.

Nunca uma tirania comunista foi oferecida com embalagem tão vistosa, com aparência tão inofensiva. E o empresariado, com típica auto-ilusão nouveau riche, compra tudo. Compra e paga. PS - Se você quer compreender um pouco mais da estratégia revolucionária de Antonio Gramsci, leia o livro de Sérgio Augusto de Avellar Coutinho Cadernos da Liberdade. Está fora das livrarias, mas pode ser encomendado pelo e-mail ginconfi@vento.com.br.

* Olavo de Carvalho
* Filósofo e Jornalista
Publicado no Zero Hora - 30/11
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22/07/2008

Como a esquerda ficou oca


















por Alexandre Barros

Imaginem como a esquerda vai viver agoniada com uma China capitalista na qual Mao Tsé-tung se limita a enfeitar as notas de 20 yuans. A China tem mais milionários e mais bilionários que o Brasil.

Adeus às longas reuniões para discutir qual das linhas é mais válida: a chinesa, mais radical, ou a russa, que queria tomar o poder pela burguesia nacional. Os comunistas da linha chinesa e da linha russa viviam às turras para ver quem mais legitimamente representava o interesse dos oprimidos. Quem saiu do socialismo quer mesmo é melhorar de vida e consumir, tanto na Rússia, e em seus antigos satélites, quanto na China.

A China gera lucros, prazeres e empregos no Brasil, importando e exportando todo o tipo de coisas. Tem US$ 1 trilhão em reservas internacionais, obtido por meio de vendas capitalistas para países capitalistas. A cada ano alguns milhões de chineses entram no mercado consumidor.

Fidel é carta fora do baralho. Ainda vivo, mas fora do poder, não tem mais saúde para viajar e não despertará o fascínio que, confesso, nunca entendi, em suas visitas internacionais e em sua arenga.

A esquerda adorava a capacidade que Fidel tinha de entreter as massas com discursos de cinco horas. Achava isso fascinante. Passou despercebido um livro de um economista sueco sobre a economia do uso do tempo (Staffan Burenstam Linder, The Harried Leisure Class, NY: Columbia University Press: NY, 1970), no qual ele dá a resposta com muita simplicidade: isso só era possível porque não havia nenhuma alternativa em Cuba. Ninguém tinha mais nada para fazer em Cuba. Entre não fazer nada e ouvir Fidel, ouviam Fidel. Tenho dúvida se, de barriga vazia, gostavam do que ouviam.

Já pensaram: um presidente do Brasil falando por cinco horas na televisão? Ninguém iria assistir, porque o povo tem mais o que fazer.

O sistema de saúde era fantástico, até que alguém perguntou: como a saúde pode ser excelente num lugar em que as pessoas não têm o que comer? A esquerda perdeu a chance de ser politicamente correta dizendo que, em Cuba, não havia obesos...

Li, em algum jornal, que a última vitória de Fidel foi ter colocado o embargo cubano como tema central na eleição americana. Ora, esse argumento só se sustenta quando as pessoas ignoram que o dinamismo do capitalismo o leva rapidamente para onde está o lucro. Com Fidel fora, Cuba será um paraíso de lucros. Os capitalistas já estão cuidando disso. E os cubanos, certamente, viverão muito melhor.

Revolucionários voltavam de Cuba dizendo que o país era maravilhoso. Deliravam com a pobreza, a miséria, as casas e os carros caindo aos pedaços. Chamavam de beleza do socialismo. Quando questionados sobre os problemas, admitiam que, realmente, la revolución tinha uns probleminhas.

Poucos direitistas iam a Cuba, mas, mesmo os esquerdistas, depois de meia hora de elogios, se diziam chocados com um probleminha: a extensão da prostituição. Alguém inventou a anedota sobre a suposta genialidade retórica de Fidel. Quando confrontado com alguém que lhe disse: 'Mas, comandante, em Cuba as universitárias são obrigadas a prostituir-se.' Fidel teria respondido: 'Mentira capitalista! No és que las universitarias tienem que ser prostitutas. La verdad és que en Cuba las prostitutas van a la Universidad.'

Felizmente não teremos de conviver mais com agentes do Dops convocando na época um jovem professor da Universidade de Brasília (UnB) de quem haviam apreendido um livro que ele recebera pelo correio chamado Cuba: est il socialiste? Comparecendo ao Dops expliquei que o livro criticava o regime cubano e dizia que ele não passava de um autoritarismo barato. Cuba de socialista não tinha nada. O policial fez-me uma concessão. Disse que, como eu era professor da Universidade de Brasília, eu precisava saber das coisas. Ele ia liberar os livros. Ao outro livro nem prestou atenção, sorte minha. Chamava-se Manuel de Cryptographie.

Mudaram o Brasil e Cuba. Ainda bem.

Duros tempos em que Cuba chamava mais atenção da polícia do que a ciência de escrever em códigos. Mas também, naquele tempo, sem cartões corporativos, o açúcar da UnB era menos doce e o lixo era menos sujo.

E agora que não poderão mais pichar muros com as sete letras fatídicas: 'Fora FMI!' O FMI hoje é um ator em busca de um papel. Aposentam-se os funcionários que têm tempo suficiente e enxugam os quadros porque o FMI não tem mais clientes. Os países que mais tomavam emprestado do FMI aprenderam as lições do próprio Fundo. Não gastar mais do que ganham, realisticamente.

Acho que o FMI é um caso único de burocracia autodestrutiva: acabou com os problemas que o mantinham vivo e hoje batalha para encontrar um novo papel.

O prato final da esquerda também se esvaziou. Acabou a dívida externa, temperada com as perdas internacionais.

Que horror vai ser a vida daqui para adiante.

Nixon estava certo quando disse que o caso Watergate consumiu muitas toneladas de papel na década de 1970, nos anos 80 talvez rendesse uns livros, nos 90, alguns artigos e nos anos 2000 seria apenas algumas notas de rodapé.

Destino parecido terão os quatro temas prediletos da esquerda: o comunismo virou o capitalismo mais dinâmico do mundo nos anos 2000.

Fidel não é mito. Caminha para virar nota de rodapé.

O FMI batalha para sobreviver. Os países sensatamente, seguiram a receita, pararam de dar lucros ao Fundo e, controlando a inflação, melhoraram a vida de seu pobres.

Para a esquerda, 1968 foi o ano do protesto. 2008 é o do desalento. Pela primeira vez a esquerda não tem mais nada para celebrar com sua crítica.

Em tempo: nunca fui a Cuba, achava perda de tempo. Daqui a algum tempo, talvez vá.


Originalmente publicado em O Estado de S. Paulo.


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