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20/08/2008

Hipocondria






















Hipocondria é o medo persistente de se ter uma doença séria. Uma pessoa com este distúrbio tende a interpretar sensações normais, funções corporais e sintomas leves como um sinal de uma doença grave. Por exemplo, uma pessoa pode temer que os sons normais da digestão, o fato de suar ou o aparecimento de uma marca na pele possam ser sinais de uma doença grave.

Uma pessoa com hipocondria pode mostrar-se especialmente interessada em um sistema ou um órgão em particular, como os sistemas cardiovascular ou digestivo. A confiança que a pessoa deposita em seu médico e até mesmo uma avaliação médica completa freqüentemente não acalmará seus medos. Ou, se os acalmar, outras preocupações podem emergir dias depois.

Geralmente, as pessoas com esta desordem não se tornam delirantes. Elas podem admitir a possibilidade de que seus medos até podem ser exagerados. Porém, elas só irão aceitar se lhe disserem que estão doentes, mas não que não há nada de errado com elas.

Em geral, de 4 a 5% dos pacientes na prática médica têm Hipocondria. Há uma tendência de ir de médico em médico para se tratar, procurando um que confirme a doença presumida. Porem, o paciente e os médicos acabam se sentindo frustrados ou rancorosos. A procura intensiva de doenças que às vezes não podem ser encontradas interfere com a vida da pessoa, atrapalhando-a nos cuidados que ela tem consigo mesma, acabando por desenvolver uma doença de verdade.

A Hipocondria é em alguns casos semelhante ao distúrbio obsessivo-compulsivo. A pessoa é obsessivamente preocupada com idéias de doença e se sente compelida a fazer coisas (coçar-se compulsivamente, marcar consultas obsessivamente) para acabar com a ansiedade que dela resulta.

Algumas pessoas com este distúrbio tiveram uma doença grave no passado, particularmente na infância. Os sintomas podem ficar mais intensos depois do evento estressante, por exemplo, a morte de uma pessoa amada. A Hipocondria pode acontecer em qualquer idade, tanto em homens como em mulheres. Freqüentemente a desordem começa no adulto jovem e pode durar muitos anos.

Embora estar doente seja incômodo, isto pode trazer benefícios, como a atenção e o cuidado dos familiares, amigos e médicos, e o alívio de responsabilidades. Às vezes, a Hipocondria é incentivada por estas vantagens, embora o indivíduo não esteja freqüentemente ciente desta motivação.

Menos freqüentemente, a pessoa está fingindo doença para buscar algum ganho secundário óbvio, como adquirir uma droga ou um benefício financeiro, ou evitando algum trabalho ou responsabilidade legal. Quando alguém busca tais vantagens conscientemente, o faz por má intenção. Na Hipocondria, o paciente não está fingindo, mas acredita que a doença é real. Ele verdadeiramente se sente doente.

Quadro Clínico

Os sintomas da Hipocondria incluem:

● Preocupação com ter doença grave

● Interpretação errônea dos sintomas de seu corpo

● Medo persistente de doença, apesar de ter confiança no médico

● Ausência de delírio (ilusões) ou de psicose

● Depressão clínica

Diagnóstico

O diagnóstico normalmente é suspeitado pelo clínico geral e é geralmente confirmado pelo psiquiatra ou psicólogo, embora o paciente muitas vezes se recuse a fazer tratamento psiquiátrico ou psicológico. O diagnóstico é baseado nas queixas clínicas da pessoa, em sua história médica e no exame físico feito pelo médico, além dos exames complementares. A desordem pode ser acompanhada de sintomas de ansiedade grave ou sintomas obsessivo-compulsivos. Medo e preocupações exageradas sobre doença podem aparecer como parte de outras desordens mentais, como as várias formas de depressão, esquizofrenia ou desordens de somatização.

Prevenção

Há nenhum modo conhecido de se prevenir esta desordem.

Tratamento

Como as pessoas com Hipocondria também podem ter depressão, ansiedade ou psicose, estas condições devem ser avaliadas e devem ser tratadas.

Os sintomas da Hipocondria podem ser aliviados por um antidepressivo até mesmo quando nenhuma outra doença psiquiátrica estiver presente. Os pesquisadores que têm acompanhado esta desordem encontraram semelhança com o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), e que os tratamentos para o TOC, por exemplo, os inibidores específicos da recaptação de serotonina (IERSs) como a Fluoxetina (Prozac®) podem ajudar.

Atualmente, a terapia cognitiva comportamental tem se mostrado eficaz em ajudar as pessoas com Hipocondria. Os terapeutas ensinam aos pacientes a focalizar menos em seus sintomas e falar como a tensão, a ansiedade e a depressão podem aumentar seus sintomas. Eles explicam que as ações que eles normalmente tomam para normalmente aliviar a ansiedade tornam as coisas piores (coçar-se, informar-se demasiado sobre doenças, ficar peregrinando de médico em médico, etc.). Eles também ensinam a pessoa a se distrair e a desenvolver técnicas de relaxamento. Continua...


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