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06/09/2008

Estupro





































Definição
Estupro é definido, na maior parte das jurisdições, como um ato ou uma penetração sexual sem consentimento válido por um dos partidos (tanto o homem quanto a mulher).


Penalidade
De acordo com o Código Penal Brasileiro, estupro é a penetração do pênis na vagina sem o consentimento da mulher. Ao contrário do que acontece em grande parte do mundo, as outras formas de violência sexual, inclusive as praticadas contra homens, são classificadas como atentado violento ao pudor, apesar de algumas popularmente serem chamadas de estupro. Também é estupro a violência sexual praticada após o agressor fornecer drogas para a vítima, a fim de deixá-la inconsciente.

O estupro é considerado um dos crimes mais violentos (crime hediondo). No caso do estupro contra menores de idade, também é comum falar-se em pedofilia, embora este termo seja empregado incorretamente, uma vez que a pedofilia não é um crime por si só, e não caracteriza-se necessariamente pela presença de ato sexual entre um adulto e menores de idade, ou a criança ter consentimento (devido a sua inocência, assim por se dizer), e que os abusadores de menores são em sua maioria, não-pedófilos.

Atualmente a penalidade no Brasil 3 a 5 anos de prisão para o criminoso sem porte de armas, e 15 a 20 anos com o porte. Estatísticas indicam que em grande parte dos estupros o agressor não usa armas-de-fogo, e sim a força física ou facas de cozinha.


Casos no Brasil

O Brasil tem altos índices de violência contra a mulher. Quando se quer dizer que a mulher foi vítima de estupro por mais de um homem, usa-se comumente a expressão curra.


Recomendações
Estas recomendações devem ser lidas e analisadas pelas mulheres, companheiros e pais. É uma adaptação de vários tópicos que não devem serem tomados como definitivos. Deve existir uma compreensão do local e situação urbana ou rural dos envolvidos.

O principal de tudo é convencer o agressor de que não vale a pena chegar à vítima;
o agressor procura sempre alvos fáceis;
estacionamentos de escritórios é o principal lugar para apanhar mulheres;
em segundo lugar vêm os banheiros públicos;
os horários mais comuns dos ataques é das 5:00h as 8:30h da manhã;
o penteado, tipo rabo-de-cavalo, coque, trança ou qualquer outro penteado e cabelos longos em que seja possível puxar mais facilmente é o que mais seleciona as vítimas;
cabelos curtos não são alvos comuns;
o agressor prefere vítimas com roupas que são fáceis de tirar rapidamente, como vestidos;
mulheres falando ao celular ou fazendo outras coisas enquanto andam indicam desatenção e facilitam o ataque;
o agressor procura atacar de forma e em lugares que possa carregar a mulher rapidamente para um outro ponto, onde não tenha que se preocupar em ser pego;
dois minutos: após este tempo muitos acham que não vale mais a pena, qualquer reação de luta os fazem desistir depois deste tempo;
guarda-chuvas ou objetos que possam ser usados como arma a uma certa distância são recomendados;
ao certificar-se que está sendo seguida, a vítima, em uma rua ou em uma garagem ou se estiver com alguém suspeito em um elevador ou numa escadaria, deve olhar no rosto do agressor e perguntar alguma coisa do tipo "Que horas são?". O estrupador tem medo de ser identificado e perderá o interesse na vítima;
o grito feminino é considerado uma defesa ancestral para aviso dos machos fortes e outras fêmeas. A maioria dos estupradores disse que largaria uma mulher que gritasse ou que não tivesse medo de brigar com ele;
spray de pimenta e gritar funcionam sim, a vítima poderá manter o agressor à distância e é mais provável que ele desista e fuja;
deve-se sempre manter atenção ao que acontece em volta para qualquer comportamento estranho, não ignorar nada, e sempre seguir os instintos;
em caso de risco iminente, pode-se gritar FOGO! FOGO! FOGO! em vez de SOCORRO!, em ambiente urbano este fato altera o modo de atuação do agressor.


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Que nojo, hein Martaxa??!!

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By Folha de São Paulo at 2008-09-06


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05/09/2008

O Paradoxo Esquerdista































Vivenciar conscientemente o tempo histórico em que transcorre a nossa existência é um privilégio, um dever e um direito da inteligência individual, que não alcança sua plenitude senão absorvendo e integrando as tensões e mutações do ambiente maior em torno. Desde o início do século XX, esse direito foi negado a várias gerações de seres humanos, induzidos a viver uma história fictícia no mundo paralelo das militâncias ideológicas e a atravessar a existência em pleno estado de ignorância quanto aos fatores reais que determinaram o seu destino. A ilusão socialista não consiste somente num erro de previsão quanto aos objetivos finais. Se fosse assim ela seria apenas o final trágico de existências nobres. Mas a expectativa falsa quanto ao futuro já falsifica a vida presente: ela perpassa toda a biografia de cada militante, tingindo de farsa e auto-engano cada um de seus atos e pensamentos, mesmo os mais íntimos, pessoais e aparentemente alheios à luta política.

É só estudar as vidas de Marx, de Lênin, de Stalin, de Mao, de Guevara, de Fidel Castro, de Yasser Arafat (ou de seus acólitos intelectuais, os Sartres, Brechts, Althussers e tutti quanti) para entender do que estou falando: cada um desses homens que tiveram nas mãos os destinos de milhões de pessoas foi um deficiente emocional, cronicamente imaturo, incapaz de criar uma família, de arcar com uma responsabilidade econômica ou de manter relações pessoais normais com quem quer que fosse. Em compensação do aborto moral de suas vidas, criaram a idealização pomposa do "revolucionário" (isto é, deles próprios), como encarnação de um tipo superior de humanidade, adornando com um toque de estética kitsch a mentira existencial total.

Eles não são personagens de tragédia. A regra essencial da tragédia é a ausência de culpa. O herói trágico não pode estar abaixo das circunstâncias, não pode ser um perverso, um fraco, um idiota incapaz de arcar com a própria vida. Ele fracassa porque entra em choque com as exigências superiores de uma ordem cósmica invisível. Seu único delito é ser apenas humano numa situação que lhe impõe desafios sobre-humanos. Mas perceber a falácia intrínseca da promessa socialista não é um desafio sobre-humano (v. http://www.olavodecarvalho.org/semana/060611zh.html ). É um dever elementar de qualquer inteligência média que se disponha a examinar o assunto objetivamente. Aqueles que fogem a esse exame, transferindo a partidos, a movimentos ou à "opinião pública" as responsabilidades da sua consciência individual, renunciam ipso facto à dignidade da inteligência e se consagram a uma luta obstinada e fútil contra a estrutura da realidade. Vai nisso uma mistura de vaidade adolescente, de revolta gnóstica e daquele orgulho satânico que é a compensação quase automática da covardia existencial. Tudo isso é lamentável, mas não é trágico: é grotesco. Não há tragédia no fracasso do socialismo: há apenas uma palhaçada sangrenta.

O modelo dos líderes e dos ídolos intelectuais é repetido, em série ilimitada, nas vidas de militantes, simpatizantes e "companheiros de viagem", acabando por espalhar-se entre o público geral. O rancor sem fim contra pais e mães, a destruição da unidade familiar, o ódio às exigências morais das tradições religiosas, a busca desesperada de sensações por meio do consumo de drogas, a reivindicação pueril do "direito ao prazer", a transformação do erotismo numa escalada de exigências egolátricas que começa no protesto feminista e culmina na apologia aberta da pedofilia e do incesto, a disseminação de técnicas pedagógicas que estimulam a delinqüencia infanto-juvenil - tudo isso é a projeção ampliada do estilo de vida dos "grandes revolucionários", espraiada no tecido da sociedade ao ponto de já não reconhecer-se como tal e transfigurada num sistema de obrigações "éticas" que se torna a base de julgamentos, acusações, cobranças e chantagens.

O fundo de tudo é o ódio à realidade, a recusa de arcar com o peso da existência, o sonho gnóstico de transfigurar a ordem das coisas por meio da auto-exaltação psicótica e de truques mágicos como a "reforma do vocabulário".

Não espanta que a política produzida por essas pessoas seja uma contradição, uma imensa engenhoca entrópica que cresce por meio da autodestruição e se inebria de vanglória na contemplação das próprias derrotas. Nenhuma exploração capitalista, por mais "selvagem" que a rotulassem, conseguiu matar de fome multidões tão vastas quanto as que pereceram durante a estatização da agricultura na URSS, o "Grande Salto para a Frente" de Mao Dzedong ou os experimentos socialistas em vários países da África. A "luta contra a miséria" continua sendo o principal pretexto moral do socialismo, mas a verdade é que a maior contribuição do socialismo à vitória nessa luta seria simplesmente cessar de existir. Do mesmo modo, o protesto inflamado contra qualquer violência anti-socialista é um persistente Leitmotiv do discurso de esquerda, mas nenhum governante direitista jamais matou, prendeu ou torturou tantos militantes esquerdistas quanto Stalin, Mao, Pol-Pot ou Fidel Castro. É uma simples questão de fazer as contas. Se os socialistas tivessem um pingo de respeito por seus próprios direitos humanos, voltariam para suas casas e deixariam que a boa e velha democracia burguesa os protegesse contra a tentação suicida de implantar o socialismo.

Do mesmo modo, quando os esquerdistas começam a falar em "paz", a prudência recomendaria que começassem a estocar comida no porão para a próxima guerra em que seus líderes estão tratando de metê-los naquele mesmo momento. O movimento pacifista encabeçado pelos partidos comunistas da Europa nos anos 30 foi um truque concebido por Stalin para dar tempo à Alemanha de se rearmar com a ajuda soviética e destruir a "ordem burguesa" do velho mundo (leiam o clássico Stalin's War, de Ernst Topitsch). Milhões de franceses idiotas gritaram em passeatas e agitaram bandeirinhas brancas sem saber que isso era o passaporte para o matadouro. Os tratados que, atendendo ao clamor de uma geração inteira de jovens enragés, puseram fim aos combates no Vietnã em 1972, deram um salvo-conduto para que os comunistas invadissem o Vietnã do Sul e o vizinho Camboja e matassem aí três milhões de civis - quatro vezes o número total de vitimas civis e militares da guerra.

Enganam-se aqueles que enxergam na novilíngua (newspeak) de George Orwell apenas um truque publicitário concebido por líderes maquiavélicos para induzir militantes estúpidos a aceitar a guerra como paz, a tirania como liberdade. Esses líderes maquiavélicos não têm nenhum controle sobre o processo, que, com raras e inevitáveis exceções, termina por arrastá-los e destruí-los junto com suas vítimas. O paradoxo autodestrutivo está na centro de cada alma militante porque está na raiz mesma do movimento socialista, que nasce da aspiração gnóstica à supressão do mundo físico e se condensa na proclamação absurda de Hegel: "O ser, na sua indeterminação, é o nada" - uma confusão patética entre discurso e existência, destinada a ter as mais monstruosas conseqüências intelectuais e históricas. O puro newspeak já marca sua presença ostensiva na fórmula de Engels, "A liberdade é o reconhecimento da necessidade", que inspirou tantas auto-acusações falsas nos Processos de Moscou e cujo sentido último, de ironia verdadeiramente demoníaca, aparece com nitidez fulgurante no comentário de Bertolt Brecht: "Se eram inocentes, mais ainda mereciam ser condenados." Brecht, aliás, foi aquele mesmo que resumiu com cinismo exemplar a essência da moral socialista: "Mentir em favor da verdade." Experimente fazer isso e, é claro, você nunca mais vai parar de mentir.

Algumas regras usuais do leninismo ilustram esse cinismo na prática diária: "Fomentar a corrupção e denunciá-la" e "Acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é" resumem às mil maravilhas a história do nosso PT, que cresceu pelo discurso de acusação moralista ao mesmo tempo que montava uma máquina de corrupção de dimensões faraônicas, perto da qual os velhos políticos ladrões começam a parecer meninos de escola culpados de roubar chicletes.

Era inevitável que, com o tempo, a forma mentis autonegativa do movimento esquerdista se cristalizasse numa fórmula estratégica simples, ingênua até, que por sua simploriedade mesma fosse de aplicação fácil e lucrativa, reprodutível em escala mundial por simples automatismo.

Essa estratégia, cujo nome é hoje proclamado abertamente pelo sr. Hugo Chávez, é a guerra assimétrica.

Ela consiste, como explica Jacques Baud em La Guerre Asymétrique, ou la défaite du vainqueur (Paris, Éditions du Rocher, 2003), em transformar as derrotas militares em vitórias políticas por meio de um ardil psicológico: outorgar a um dos lados, sob pretextos edificantes, o direito incondicional a todos os crimes, a todas as brutalidades, a todas as baixezas, e desarmar o outro por meio de cobranças morais paralisantes.

O que nem os praticantes nem os colaboradores passivos nem as vítimas desse ardil parecem perceber é que ele traz em si a prova definitiva da superioridade moral do adversário no mesmo momento em que acusa seus supostos crimes e iniqüidades. É claro: se o acusado não fosse moralmente sensível, consciencioso, escrupuloso, seria impossível inibi-lo mediante o apelo a seus deveres éticos. E, se o acusador fosse por sua vez sensível a esses mesmos deveres no plano da sua própria conduta, ele se veria igualmente travado por escrúpulos e não haveria assimetria nenhuma. É justamente o fato de dispensar-se das obrigações morais exigidas do inimigo que dá ao praticante da guerra assimétrica a vantagem estratégica da sua posição. É essencial para o sucesso desse ardil que o discurso de acusação seja feito sempre pelo culpado contra o inocente, pelo criminoso contra a vítima. O público e a totalidade dos colaboradores passivos usados como caixas de ressonância do moralismo indignado nem de longe se dão conta disso, mas o fato é que, quanto mais veemente a acusação, maior a malícia do acusador e mais irrefutável a prova de seus crimes. A assimetria consiste precisamente nisso.

Um exemplo didático, colhido da guerra entre Israel e o Hezbollah, aparece no contraste entre as atitudes dos dois lados no que diz respeito às vítimas civis. Enquanto na mídia ocidental os israelenses são condenados como monstros porque mataram acidentalmente trinta civis num bombardeio, em países islâmicos as matanças deliberadas de civis israelenses pelos mísseis do Hezbollah são comemoradas como atos meritórios. Se o leitor duvida, veja o documentário em http://pmw.org.il/bulletins_Aug2006.htm#b020806. Os terroristas sabem que as nações ditas infiéis, pecadoras, têm sentimentos morais, enquanto eles próprios, os santos, os eleitos, não têm nenhum e não precisam ter nenhum. Sua moral consiste apenas na glorificação descarada dos próprios crimes - e é ela que lhes dá a vitória na guerra assimétrica.

Outros exemplos, ainda mais eloqüentes, estão nas fotos que ilustram esta página. Tiradas numa passeata de militantes palestinos em Londres, foram enviadas pela escritora Bella Jozef, uma judia brasileira residente na Inglaterra, a amigos seus em várias partes do mundo, e vieram parar na minha caixa postal. Enquanto na própria comunidade judaica muitos se sentem inibidos de desejar em público a vitória de Israel, preferindo fazer discursos tímidos e genéricos em favor da "paz", elas mostram a verdadeira face da ideologia radical islâmica, que a mídia ocidental, colaborando na guerra assimétrica, esconde para dar feições mais humanas aos terroristas e criar no mínimo uma impressão enganosa de equivalência moral. As inscrições nestes cartazes dizem tudo. O que o "outro mundo possível" promete conscientemente à humanidade, sob os pretextos mais sublimes, é um novo Holocausto, de proporções colossais, e a liquidação de tudo o que conhecemos como liberdade e direitos humanos.
Olavo de Carvalho


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Homeschooling:



















uma alternativa constitucional à falência da Educação no Brasil

Se o Ministério da Educação estivesse submetido às mesmas regras de mercado que uma empresa, já teria falido há décadas. Fundado em 1930 e com o orçamento de vários bilhões de reais para 2008, o MEC conseguiu a façanha de produzir um dos piores sistemas educacionais do mundo. Nas avaliações internacionais, o Brasil sempre está entre os últimos lugares, mesmo quando os exames são realizados em alunos de escolas privadas, em tese, os melhores. E as tão badaladas universidades públicas? Em recente ranking mundial, nenhuma delas ficou entre as cem melhores.

Esses dados não são novidade. Pelo contrário, a opinião pública já está exausta de vê-los repetidos todos os anos. A novidade é a revolta de um casal contra esse estado de coisas. Eis, em síntese, sua história:

"Um casal de Timóteo (216 km de Belo Horizonte) luta na Justiça pelo direito de ensinar seus filhos em casa. Adeptos do 'homeschooling' (ensino domiciliar), movimento que reúne 1 milhão de adeptos só nos EUA, eles tiraram os filhos da escola há dois anos, o que é proibido pela legislação brasileira. Eles atribuem a decisão à má qualidade do ensino do país."[1]

Esse movimento (traduzido como "estudo em casa") existe há décadas em diversos países, como Estados Unidos, França, Reino Unido, Irlanda e Austrália. Não é apenas o baixo nível educacional que motiva os pais a educarem seus filhos em casa, mas também razões de ordem religiosa[2] – ambiente degradado das escolas para desenvolver o caráter, e oposição aos valores ensinados nas escolas – e, também, questões práticas, como dificuldades de deslocamento e falta de vagas em boas escolas.

É preciso ressaltar que a escola não é apenas um lugar em que se repassam informações, mas também onde são transmitidos todos os tipos de valores. Recente pesquisa indicou que a imensa maioria dos professores, de escolas públicas e privadas, considera como principal missão da escola a veiculação de ideologias (no jargão politicamente correto, "formar cidadãos") e não de informações. Esse conjunto de valores é, na maioria das vezes, bem diverso daqueles professados pelos pais.

Mais ainda: extensas pesquisas têm demonstrado que, na formação do caráter individual, os companheiros de infância são influências muito mais poderosas que os pais[3]. Nas escolas, os pais têm pouco ou nenhum controle sobre essas interações, que podem ser bastante desastrosas e traumáticas, como no caso do bullying[4], prática corriqueira entre os alunos.

Neste ponto, faz-se necessário responder o argumento utilizado de forma reiterada contra o homeschooling: essa forma de educar provoca o isolamento social, com sérios prejuízos psicológicos. Na verdade, há vasto material demonstrando exatamente o contrário: os educadores norte-americanos Raymond e Dorothy Moore unificaram os dados de mais de 8 mil pesquisas a respeito do assunto e chegaram a conclusões estarrecedoras. Eles apresentaram evidências de que a educação formal antes da faixa dos 8 aos

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Fetiches- Fetichismo Transvéstico

























Fetichismo
Foco parafílico no Fetichismo envolve o uso de objetos inanimados ("fetiches"). Entre os objetos de fetiche mais comuns estão calcinhas, soutiens, meias, sapatos, botas ou outras peças do vestuário feminino. O indivíduo com Fetichismo freqüentemente se masturba enquanto segura, esfrega ou cheira o objeto do fetiche ou pode pedir que o parceiro sexual use o objeto durante seus encontros sexuais. Em geral o fetiche é exigido ou enfaticamente preferido para a excitação sexual, podendo os homens, em sua ausência, apresentar disfunção erétil. Esta Parafilia não é diagnosticada quando os fetiches se restringem a artigos do vestuário feminino usados no transvestismo, como no Fetichismo Transvéstico, ou quando o objeto é genitalmente estimulante porque foi concebido com esta finalidade (por ex., vibrador). Em geral, a Parafilia inicia na adolescência, embora o fetiche possa ter sido investido de uma importância especial na infância. Uma vez estabelecido, o Fetichismo tende a ser crônico.


Fetichismo transvéstico
O foco parafílico do Fetichismo Transvéstico envolve vestir-se com roupas do sexo oposto. Geralmente, o homem com Fetichismo Transvéstico mantém uma coleção de roupas femininas, que usa intermitentemente. Enquanto usa roupas femininas, ele em geral se masturba, imaginando-se tanto como o sujeito masculino quanto como o objeto feminino de sua fantasia sexual. Este transtorno tem sido descrito apenas em homens heterossexuais.

O Fetichismo Transvéstico não é diagnosticado quando o se vestir com roupas do sexo oposto ocorre exclusivamente durante o curso de um Transtorno da Identidade de Gênero. Os fenômenos transvésticos variam desde o uso ocasional e solitário de roupas femininas até o extenso envolvimento em uma subcultura transvéstica. Alguns homens usam um único item de vestuário feminino (por ex., roupa íntima ou cinta-liga) sob suas roupas masculinas. Outros homens com o transtorno vestem-se inteiramente como mulheres e usam maquiagem. O grau de semelhança de um indivíduo vestido desta forma com uma mulher varia, dependendo de maneirismos, postura corporal e habilidades de transvestir-se. Quando não está transvestido, o homem com Fetichismo Transvéstico em geral é irreparavelmente masculino. Embora sua preferência básica seja heterossexual, ele tende a ter poucas parceiras sexuais e pode ter-se envolvido em atos homossexuais ocasionais. Um aspecto associado pode ser a presença de Masoquismo Sexual.

O transtorno tipicamente começa com o uso de roupas femininas na infância ou início da adolescência. Em muitos casos, o transvestismo não é realizado em público até a idade adulta. A experiência inicial pode envolver o uso parcial ou completo de roupas femininas, sendo que o primeiro freqüentemente progride para o uso de um vestuário feminino completo. Uma peça favorita do vestuário pode tornar-se erótica em si mesma e ser usada habitualmente, primeiro na masturbação e, posteriormente, no intercurso. Em alguns indivíduos, a motivação para vestir roupas femininas pode mudar ao longo do tempo, temporária ou permanentemente, com a excitação sexual em resposta ao transvestismo diminuindo ou desaparecendo. Nesses casos, o uso de roupas femininas torna-se um antídoto para a ansiedade e depressão ou contribui para um sentimento de paz e tranqüilidade. Em outros indivíduos, uma disforia quanto ao gênero pode emergir, especialmente sob estresse situacional, com ou sem sintomas de depressão. Para um pequeno número de indivíduos, a disforia quanto ao gênero torna-se uma parte fixa do quadro clínico, sendo acompanhada pelo desejo de se vestir e viver permanentemente como uma mulher e de buscar reatribuição sexual, por meio de hormônios ou cirurgia. Os indivíduos com Fetichismo Transvéstico freqüentemente buscam tratamento quando emerge disforia quanto ao gênero. O subtipo Com Disforia Quanto ao Gênero é oferecido para permitir que o clínico anote a presença de disforia quanto ao gênero como parte do Fetichismo Transvéstico.
Sexualidade & Vida




































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Sobre Drogas




















Uma sociedade em que o ideário e a política socialista predominam é como um viciado, e o Socialismo é sua droga. Ambos se tornam dependentes de algo que os destrói.

A droga causa dois tipos de dependência. Dependência física é a incapacidade de o corpo funcionar normalmente sem a droga, dependência psicológica se manifesta como ansiedade e desconforto quando não se está sob o efeito da droga ou ela não está disponível. Dependência física

Sob o Socialismo, o paralelo da dependência física é a dependência material. O Socialismo promove o crescimento contínuo do número de pessoas que dependem do governo e de sua política de redistribuição de riqueza para prover suas necessidades básicas.

A droga gera dependência física substituindo a química normal do sistema nervoso ou alterando seu funcionamento. Da mesma forma, o Socialismo cria dependentes substituindo a estrutura de incentivos de uma sociedade.

Onde antes a riqueza era resultado do trabalho, ela passa a ser resultado do arbítrio governamental. Trabalhar para produzir riqueza é substituído por fazer política para conseguir riqueza. Por receber riqueza diretamente do governo, e sem esforço, o indivíduo se torna intolerante ao meio normal de enriquecer: o trabalho.

Por ser estimulado diretamente pela droga, o mecanismo de recompensa do viciado se torna insensível aos prazeres normais, como comida e sexo. Da mesma forma, por ter suas necessidades saciadas pelo governo, o indivíduo perde o senso de responsabilidade individual – a percepção de que ele próprio é quem deve resolver seus problemas.

Tolerância

Outra característica dos quadros de dependência é o desenvolvimento de tolerância. O corpo se adapta à presença da droga de modo que doses cada vez maiores são necessárias para obter o mesmo efeito.

O mesmo ocorre com a política Socialista. Para cada "benefício" concedido pelo governo, há alguém pagando a conta. Pela ameaça física o indivíduo é forçado a abrir mão de sua riqueza em favor de outros, contra sua vontade.

Nenhum indivíduo, mesmo o caridoso que troca voluntariamente o resultado de seu trabalho produtivo por satisfação pessoal, se esforça a troco de nada. Aqueles que são forçados a pagar a conta do Socialismo se adaptam a cada nova política de expropriação. Logo a redistribuição se torna ineficaz e uma nova política mais intervencionista se torna necessária para obter o mesmo efeito.

Imagine que um governo obrigue os empregadores a continuar a pagar por meses o salário de toda mulher que se ausente para ter um filho. Os empregadores se adaptam pagando menos às mulheres em geral – para compensar este risco.

Torna-se necessário proibir o pagamento de salários diferentes para homens e mulheres, do contrário não se consegue mais o efeito desejado. Mas os empregadores se adaptam novamente, preferindo contratar homens. Já que é obrigado a pagar o mesmo preço, o empregador prefere o empregado que não pode ficar meses fora, recebendo.

Torna-se necessário proibir a preferência por contratação de homens. Mas isto ainda não resolve o problema. Através de artifícios como benefícios não monetários pode-se continuar pagando mais a homens. Outros artifícios permitem evitar a contratação de mulheres. Mais leis, mais controles e mais policiamento são necessários para obter o efeito desejado.

Privilegiar uns à custa de outros sempre cria uma necessidade constante de endurecimento das leis – pois quem paga a conta contra sua vontade sempre se esforça para se livrar de suas correntes.

Dependência psicológica

Nas sociedades democráticas, o paralelo da dependência psicológica no Socialismo é o populismo, uma "dependência política". Por criar uma legião de dependentes materiais, o Socialismo elimina do debate político qualquer proposta política contrária.

O Bolsa-Família é um excelente exemplo. Um quarto de toda a população brasileira pertence a famílias que recebem dinheiro deste programa - um candidato que se oponha a ele terá grande dificuldade em se eleger.

Também é característico da dependência psicológica a supressão das inibições do viciado na busca pela droga. Isto se reflete em um comportamento descontrolado e amoral. Conseguir a droga está acima de qualquer inibição – vergonha, nojo, respeito à vida e à propriedade alheia, nada disso impedirá o viciado de conseguir a droga.

Da mesma forma, sob o Socialismo há uma supressão de todas as inibições na busca pela benesse governamental. As inúmeras denúncias e casos constatados de fraude em todos os chamados "programas sociais" ilustram este fato. Casos de empresários que corrompem governantes para obter benefícios são outro exemplo.

Autodestruição

A droga destrói no viciado aquilo que existe de mais importante, o que o define como um indivíduo: sua vontade. Em quadros severos de dependência química, a pessoa pode se tornar praticamente um zumbi: a busca da droga se torna seu único propósito, a vida é esquecida.

O Socialismo faz o mesmo na sociedade. Para que o governo dê algo a um é preciso primeiro que tire de outro. Ao violar os direitos à vida, à propriedade e à liberdade das pessoas, o governo destrói sua vontade de agir produtivamente. Em quadros severos de socialismo, tomar a riqueza dos outros se torna o único propósito, produzir riqueza é esquecido. O atraso econômico das nações que implantaram o socialismo, inclusive o Brasil, é evidência deste fato.

Abstinência

Quando um viciado fica sem a droga, desenvolve-se um quadro conhecido como síndrome de abstinência. Trata-se dos efeitos físicos e psicológicos da remoção da droga de seu organismo. A abstinência é dolorosa e desesperadora. É só depois de passar por este período de sofrimento que os mecanismos normais do organismo e da mente se restabelecem.

Eliminar o socialismo em uma sociedade apresenta o mesmo fenômeno. Os dependentes materiais se vêem obrigados a trabalhar para obter aquilo que antes recebiam de graça. Muitos podem ver não atendidas suas necessidades básicas, antes saciadas pelo esforço alheio.

A libertação dos indivíduos que pagavam a conta, em tempo, leva à proliferação de oportunidades e à prosperidade generalizada, embora não igualitária. Este é o mecanismo normal de progresso humano: o Capitalismo. Mas chegar até este ponto requer vencer a abstinência.

Terapia

Na recuperação de uma nação socialista, assim como na recuperação de drogados, o primeiro passo é reconhecer que há um problema. No Brasil ainda há poucas vozes altas e claras dizendo que roubar de um para dar a outro é imoral. Os direitos individuais não são vistos como algo inalienável.

Os poucos defensores da liberdade econômica são blogueiros e colunistas como Reinaldo Azevedo e articulistas como Rodrigo Constantino e o empresário João Luiz Mauad. A recente revolta popular contra a CPMF mostra que estas poucas vozes encontram coro na sociedade, e o partido Democratas parece estar se movendo na direção de defender estes princípios.

Reconhecer o problema, no entanto, não é suficiente para resolvê-lo. Dado o sofrimento que a abstinência do Socialismo pode causar, um projeto político para a recuperação do país precisa oferecer uma solução clara para vencer este abismo. É aí que está a verdadeira dificuldade.

Dada a similaridade entre Socialismo e as drogas, pode-se aproveitar idéias que têm bons índices de sucesso na recuperação de viciados. Uma delas é a substituição da droga por outra menos destrutiva, capaz de aliviar parte dos efeitos da abstinência. O uso da nova droga é gradativamente reduzido até sua eliminação.

Uma aplicação desta idéia à política seria a privatização de um serviço atualmente prestado pelo governo (seja educação, saúde ou qualquer outro), acompanhada do fornecimento de "vales" à população de baixa renda para uso na compra deste serviço.

Desta forma ainda há redistribuição de riqueza, mas o governo em si não opera o sistema. Isto permite que surja um mercado para suprir a demanda, com o aumento de eficiência e queda de preços característicos da iniciativa privada.

Esta política continua sendo uma droga, mas menos destrutiva que a anterior. E os "vales" podem ser gradativamente eliminados, dando tempo às pessoas para se adaptarem à responsabilidade individual.

Conclusão

Socialismo é uma droga – e todo o mundo está usando. Como viciados, as sociedades ocidentais não percebem que estão destruindo aquilo que têm de mais importante: a liberdade individual.

É no mínimo irônico que o autor da frase "a religião é o ópio do povo" tenha criado a ideologia cujo efeito na sociedade mais se assemelha com o da droga.
Pedro Carleial




















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02/09/2008

Venezuela Invadida

















Um jogo que mostra um ataque de mercenários na Venezuela, criticado no país sul-americano rico em petróleo por mostrar uma espécie de plano de invasão, foi lançado neste final de semana por uma companhia dos Estados Unidos.



"Mercenaries 2: world in flames" se passa em uma versão virtual do país governado por Hugo Chávez. Um "tirano com sede de poder", segundo os produtores, ameaça a estabilidade do país em busca do petróleo. O que se segue é uma invasão de mercenários - do qual o jogador faz parte.



"Toda a controvérsia em torno disso é meio cômica", disse Jeff Brown, porta-voz da Electronic Arts. "É preciso que as pessoas tenham em mente que estamos falando apenas de um videogame."



Em 2006, quando o jogo foi anunciado inicialmente, parlamentares da coalizão de Chávez o apontaram como exemplo da campanha de propaganda contra Chávez inspirada pelo governo dos EUA. O governo declarou na sexta-feira que não comentaria de imediato o lançamento do jogo.

"Mercenaries 2" segue a linha dos jogos "mundo aberto", em que o jogador tem liberdade para definir suas ações, ao estilo da série "GTA". O jogo foi lançado para PC, Xbox 360, PlayStation 2 e 3.Veja mais no G1
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01/09/2008

Relaxa e Goza, Martaxa!Quá quá quá!!

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O BEM



















por Denis Rosenfield, no Estadão
Você quer que o Estado determine o que você deve fazer? Você pensa que o Estado sabe melhor do que você o que é o seu próprio bem? Você acha que o Estado sabe escolher melhor do que você o que são os seus valores morais e pessoais? Assim colocadas, essas perguntas remetem a questões centrais de filosofia moral, que acarretam conseqüências políticas das mais relevantes. No entanto, poderia também aflorar uma outra questão, relativa à sua atualidade, como se fosse um mero problema teórico, sem importância para a vida de cada um. Engana-se quem pensa assim.

Gradativamente, o Estado brasileiro, em suas várias esferas, está-se impondo cada vez mais em detrimento das escolhas individuais e, sobretudo, de considerações morais, que deveriam nortear a subjetividade de cada um. Trata-se da autonomia que cada um tem de decidir por si mesmo, exercendo uma discriminação racional daquilo que é melhor para si. Tem ocorrido freqüentemente uma suposta coincidência entre o que o indivíduo considera para si o bem e o que o Estado lhe apresenta enquanto tal, como se o politicamente correto fosse o caminho que permitiria essa identificação. Há aqui uma armadilha.

O Poder Executivo, em particular, interfere progressivamente na vida de cada um, seja por atos administrativos como decretos, portarias, resoluções e instruções normativas dos mais diferentes tipos, seja por medidas provisórias, seja ainda por projetos de lei que vão na mesma direção. Por exemplo, uma alteração, via administrativa, de uma alíquota do Imposto de Renda tem incidência direta nos rendimentos individuais e familiares, como se o Estado soubesse fazer melhor uso dos bens particulares. Ocorre uma transferência de bens materiais, de propriedades, que surge travestida de uma justificativa de ordem moral, ancorada na concepção de que o Estado sabe moralmente melhor do que qualquer um o que é o seu bem próprio.

O Incra, por sua vez, determina, em lugar dos assentados, o que é melhor para eles, interferindo diretamente no seu cultivo e, em última instância, em sua capacidade individual de escolha, como se um assentado fosse um tolo que deveria apenas seguir as diretrizes desse órgão estatal e dos movimentos ditos sociais. Assim, o cultivo de eucaliptos é proibido pelo Incra porque contraria as suas orientações, independentemente de que ofereça melhor rendimento aos assentados do que outros cultivos ou lavouras. Por que não poderia um assentado escolher o cultivo que lhe dê maior renda e usufruir seus resultados?

Tal "normalidade" não surge como um tsunami, mas em volumes crescentes, que vão ganhando consistência e poder. O caso da saúde é particularmente revelador. Em nome dela, há propostas de aumentos de contribuições, restrições ao fumo, mesmo em recintos que afetam somente os que usufruem o ato de fumar, à ingestão de bebidas alcoólicas ou à publicidade de medicamentos. O Estado apresenta-se como o grande patrocinador da saúde, quando está patrocinando somente a si mesmo. E o faz em nome do bem de cada um. Quem lhe confere esse poder?

Observe-se que, em nome da saúde, há projeto em curso para ressuscitar a CPMF, fortemente rechaçada por toda a população brasileira. Como os brasileiros são, hoje, contrários ao aumento de impostos, este aparece disfarçado de figura moral do bem de todos. A moral surge como justificativa de um simples acréscimo da arrecadação tributária! Da mesma maneira, por que deveria uma autoridade governamental banir o fumo em locais especialmente destinados a isso, sem afetar os não-fumantes? Não sabe cada um discernir o que é melhor para si, sem o auxílio da bengala estatal? Por que deveria o Estado determinar a "lei seca", graças a uma nova regulamentação apresentada com estardalhaço, como se fosse a salvação da saúde nacional? Por que o Estado deveria regulamentar a publicidade de medicamentos de livre compra em farmácias? Se a compra pode ser feita sem receita, onde estaria o seu dano para a saúde? Amanhã, vai o Estado legislar ainda mais no lar de cada um, como já começa a fazer? Onde reside o limite, se o solar da casa já foi transgredido? Cabe ao Estado informar sobre os efeitos nocivos de determinados hábitos para a saúde pessoal. Não lhe cabe tomar o lugar da escolha individual.

Levemos esse argumento ao seu extremo. Consideremos que a ingestão de colesterol e de gorduras saturadas fazem mal à saúde. Pesquisas científicas referendariam essa avaliação. Seguir-se-ia daí que seria função do Estado decidir o que cada pessoa deveria, por dia, tomar de sorvete ou comer de carne? Os indivíduos não poderiam tomar sorvete ou comer carne além de uma determinada quantia? Haveria punição para os transgressores? Assim apresentada, a questão parece absurda, porém ela é, em seus efeitos, terrivelmente verdadeira.

Não faltam, inclusive, pseudopesquisas que procuram justificar "cientificamente" essas medidas. Na verdade, a sua justificação reside numa determinada noção do bem de natureza propriamente política, estatal, que se reveste de científica. Séries estatísticas, por definição, podem ser feitas de quaisquer coisas, bastando relacioná-las, sem que daí siga necessariamente uma relação causal. Tomemos o caso da proibição de ingestão de bebidas alcoólicas por condutores de veículos. A redução da mortalidade nas ruas e estradas tem sido atribuída a essa lei. A correlação estabelecida se faz entre a nova lei e a redução da mortalidade. Por que não uma outra correlação, entre a fiscalização rigorosa da aplicação da lei, que poderia ser perfeitamente a anterior, e a redução da mortalidade? Se afrouxar a fiscalização, haverá provavelmente um aumento de acidentes automobilísticos, apesar da lei seca. No entanto, quando isso vier a ser comprovado, o efeito midiático buscado já terá sido atingido: o Estado sempre sabe o que é melhor para o indivíduo!


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31/08/2008

Intoxicação Democrática



















Se há alguma atitude inteligente na nossa juventude, essa é a abstenção eleitoral. Pelo menos os nossos jovens estão se preservando para o futuro, se recusando a colaborar com corrupção moral avassaladora que corrói o país.

Percorrendo as ruas de Porto Alegre nesses primeiros dias de agosto de 2008, época de eleições municipais, sintomaticamente aquelas que despertariam maior curiosidade e interesse popular, percebi que a população está apática, desinteressada, não-participativa. Raríssimos carros com propaganda; cartazes, murais, outdoors ausentes. Também não vi um único carro de som. Como acontece isso? Como isso é possível na capital do estado mais politizado do país, se a lenda for verdadeira? Temo responder com a constatação de que a população “mais politizada” do país está intoxicada com tanta democracia. Ressalvo, sem ironias, que esta democracia é repetida e incensada como “consolidada” pela própria voz dos políticos, e não a sua maioria, mas a sua totalidade.

A apatia, o desinteresse, a falta de participação em Porto Alegre, Pelotas, Camaquã, que visitei, e que soube de outros municípios menores do estado, estão a declarar que o povo não acredita mais na democracia “consolidada”; que a percebe como farsa, como slogan. O silêncio é a sua maneira de repudiar, de protestar, de se manifestar contra um regime político que tolera e é responsável por 50 mil assassinatos por ano. É a maneira com que responde aos políticos e partidos políticos, e às instituições; é o modo de quem não concorda com a corrupção em escala estatal e gigantesca, e ainda totalmente impune que se abateu sobre o país nesses últimos cinco anos. Pois o que é “revolucionário” senão a participação democrática maciça, unívoca, em massa, de uma população que, se pudesse, viveria a sua vidinha sem a propaganda oficial e semi-oficial, e que a obriga a acreditar e repetir como mantra a ladainha socialista há anos?

Antes de continuar, intercalo agora alguns dados obtidos em pesquisa de opinião do Vox Populi publicada recentemente (12/08/2008). Em resumo a pesquisa mostra que a maioria do eleitorado brasileiro não acredita sequer na lisura dos pleitos. Quase a metade não votaria se pudesse, e 86% acreditam que os políticos não prestam, que são grandes aproveitadores. Um número quase igual a este só vota “em pessoas” e não dá a mínima para o partido a que pertence o candidato. Em Porto Alegre, a juventude em idade mínima de votar não o faz em sua maioria. E uma besta-ícone de uma rádio gaúcha, pseudo-especialista em política mas veterana em desinformação, conseguiu ver uma supostíssima diminuição da taxa de natalidade como motivo desta apatia! O pensamento revolucionário desta besta não prevê a abstenção, a vida não totalitária, não politizada!

Pois aí está uma grande diferença entre autoritarismo e totalitarismo. Estamos sim sob um regime totalitário, disfarçado em democracia “consolidada” (expressão criada no regime protocomunista de FHC). Não vivemos em um regime autoritário, cujo melhor e mais conhecido exemplo por nós foi o regime militar de 1964-1984. Aquele regime militar era autoritário, mas deixava a nossa consciência, a nossa privacidade, a nossa intimidade pessoal, familiar e social, em paz. Aquele regime não se preocupava com o “santinho” do Che Guevara pregado na parede do nosso quarto (não do meu!), desde que não se fizesse uma procissão pública com ele. Aquele regime não incentivava, é verdade, participação política; até fazia restrições a segmentos do eleitorado. Mas o regime totalitário atual, mesmo disfarçado de democracia, quer saber o que eu como, o que eu penso; quer dizer e mandar o que devo ler ou não; que “orientação sexual” eu devo ter ou não. O governo atual faz cartilhas de saúde para recém-nascidos e já os chama de cidadãos. O atual regime lulo-corrupto-comunista fez 1.200.000 grampos telefônicos somente no ano passado! Os militares nunca fizeram nada parecido ou análogo com a tecnologia que dispunham (foram eles que criaram os sistemas telefônicos modernos do Brasil). Nunca houve espias eletrônicos ou mecânicos que vasculhassem a vida pacata de pessoas pacatas. Os comunistas guerrilheiros, foras da lei, que seqüestravam, matavam, assaltavam e prejudicavam a vida social, ah!, estes foram sim ouvidos, presos e impedidos de continuar suas carreiras de crimes. Morreram 400 deles em combate. Nada parecido com os 150 milhões que morreram nas mãos dos fascistas e comunistas totalitários do século XX. Nada parecido com os 100.000 assassinatos na Cuba de Fidel Castro. Nada parecido com o campo de concentração das FARC que os petistas ajudam, protegem e escondem. A grande maioria dos comunistas das décadas de 60 e 70, no entanto, está aí, no governo, riquíssima, fazendo o diabo, sem pecado. E sem inferno, pelo menos enquanto viverem.

Vivemos um regime totalitário que pode tudo, sem impedimentos, ao abrigo das instituições e de grande parte da imprensa paga, como daquela besta, para esconder do povo informações essenciais à verdadeira democracia. É loucura afirmar que regimes totalitários não têm instituições, têm sim! A oposição política se rendeu, aliás, nunca foi oposição de verdade. Mas o povo percebe isso. O povo ao se retirar e repudiar as eleições atuais, de algum modo consegue entender o discurso único socialista, mesmo sem saber ao certo o que é socialismo, o que é comunismo. Todos os partidos já são socialistas. As esquerdas estão sozinhas e tudo podem fazer. Se o governo quiser se relacionar com terroristas narcotraficantes e abrigar e proteger seus líderes (Oliverio Medina, líder do narcotráfico, por exemplo, que o PT impediu de depor na Câmara dos Deputados), ninguém terá coragem ou disposição de obstar. Vivemos em uma prisão ideológica que se materializa dia-a-dia. Os controles do Estado totalitário comunista atual estão sendo apertados cada vez mais. Em breve, eleições serão até desnecessárias – será a democracia aclamativa. O culto ao grande líder, o culto à personalidade, já existe na forma de uma apologia à burrice malandra! Até o idioma pátrio foi brutalizado para caber no entendimento dessa besta de carregar dinheiro.

Então não deve surpreender que o povo se abstenha de tanta “democracia”, que o povo repudie essa intoxicação democrática como pode, porque nem deixar de votar ele pode. Então não admira que as campanhas eleitorais contem com a participação apenas dos próprios candidatos, sujos ou não, cuja esmagadora maioria nem sabe para que trabalha. Muitos até pensam que trabalham somente por eles mesmos. Os mais egoístas e interessados apenas pensando no seu bem estar pessoal nem sonham que estão a levar água ao moinho totalitário. O Big Brother das orelhas grandes agradece.

Carlos Reis no Mídia Sem Máscara


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Debatendo com marxistas

Assim como a visão que muitos têm de certas seitas religiosas, o marxismo acredita refutar a priori qualquer crítica que não procede de uma mente pró-socialista por esse mesmo motivo. A diferença é que as seitas procuram esconder essa imagem, camuflar suas repressões apelando para outros motivos. Já marxismo ostenta sua intolerância como princípio guiador.

Toda discussão que se faz com marxistas sobre determinados pontos políticos ou econômicos é inútil. Uma mera troca de fonemas que desgasta menos o marxista convicto do que seu oponente.

Você pode deferir críticas à ineficácia de políticas de controle salarial, apontando conseqüências que contradizem as metas do governo; pode reagir contra as taxações confiscatórias; pode zelar por uma política internacional sóbria; pode combater tentativas de cerceamento à liberdade. Nada disso garantirá sucesso num ataque verbal empreendido contra um marxista. Pelo contrário. Ele ainda sairá mais forte, acreditando ter resistido a mais uma investida maligna.

Quase que a totalidade de críticas ao intervencionismo governamental, ou à simpatia socialista dos supostos intelectuais brasileiros, vêm nos moldes exemplificados acima.

Quando se escolhe mirar num ponto ou dois que se está em desacordo, o mais provável é que a flecha seja rebatida pela resistência do alvo. Não que a constituição própria do objeto que se critica seja sólido demais para nossos argumentos, mas porque é protegido por uma barreira que impede as setas de jamais tocarem a verdadeira superfície.

Esta barreira faz parte da essência do próprio marxismo. Marx imputava às “forças produtivas” a determinação de toda a forma de pensamento humano. A classe social de uma pessoa, então, deveria definir o seu próprio raciocinar. Os pressupostos de uma uniformidade no pensamento humano que sempre foram a base para que haja uma devida construção filosófica e um desenvolvimento da ciência através das gerações desabam ante o critério marxista de explicação da realidade. Qualquer teoria, mesmo que desenvolvida com rigor científico, é imediatamente rebatida quando advém de um integrante da “classe dominante”.

Desse modo, o marxismo se mantém imbatível para os seus adeptos. Um argumento pode ser logicamente correto, o fato de ser oriundo de uma mente “burguesa”, nega-lhe qualquer misericórdia .

A força do argumento ad hominem é garantidora, para o marxista, do mesmo grau de certeza de uma dedução demonstrativa. Assim como qualquer discurso descoberto falacioso, o simples fato de um autor não ser parte do movimento proletário já o desqualifica de qualquer autoridade. A verdade precisa obedecer, antes de mais nada, a localização devida na estratificação social. Do contrário, todo esforço persuasivo é vão.

Assim como a visão que muitos têm de certas seitas religiosas, o marxismo acredita refutar a priori qualquer crítica que não procede de uma mente pró-socialista por esse mesmo motivo. A diferença é que as seitas procuram esconder essa imagem, camuflar suas repressões apelando para outros motivos. Já marxismo ostenta sua intolerância como princípio guiador.

Enquanto os dissidentes do estado de torpeza nacional procurarem disparar pequenas mordidas neste ou naquele problema específico, apenas conseguirão fortalecer ainda mais a mentalidade marxista no Brasil. O ataque deve ser no âmago próprio do marxismo. Sem medo. Denunciar as ligações de intelectuais e políticos com este movimento que vem sendo reanimado há 150 anos; refutar a própria incoerência científica do marxismo, expor suas falácias; invocar a moralidade de um sistema baseado na liberdade e nas instituições pacíficas.

Como na Hidra, as cabeças do marxismo continuarão a reaparecer até que acerte-se a flechada na única que destruirá o leviatã de uma vez por todas. Não mire nas barbas, mas na cabeça do marxismo.

Por Diogo Costa Por Diogo Costa


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