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28/06/2008

CUBA B.C.

A maioria do povo bananês crê piamente que Fidel libertou Cuba de algum monstro, pior acredita que seremos libertados do mesmo "mal" pela quadrilha que ele plantou e mantém no Planalto.Eu não quero ser libertado do monstro. Você quer, bananês?

For everyone who ignores what Cuba was before 1959 - thanks to the misrepresentation of the mainstream U.S. media and academia - take a look at this short documentary in English about Havana in the 1930s. Observe how the people look on the streets and how clean and well kept was the city. As a young republic with barely 30 years of independence from Spain, Cuba was progressing rapidly and did not have the aspect of a poverty-stricken underdeveloped country. If that the way it was in the 1930s, by 1958 Cuba’s development was even higher. The average living standard was third in the Americas.

The mainstream media and academia have told Castro’s version of Cuba’s past to deceive the American people and justify his regime. They have helped and abide a criminal totalitarian regime that killed thousands and sent about three million worldwide to exile. For example, how many Americans have been informed that since 1961, Castro’s Cuba has been selling the blood of executed political prisoners?

The Organization of American States Human Rights Commission on April 7 1967 reported, “On May 27, 1966, from six in the morning to nightfall political prisoners were executed continuously by firing squad in Havana’s La Cabana prison. One hundred and sixty-six men were executed that day and each had 5 pints of blood extracted prior to being shot.

“Extracting this amount of blood often produces cerebral anemia and unconsciousness so that many had to be carried to the execution wall on stretchers. The corpses were then transported by trucks to a mass grave in a cemetery outside the city of Marianao. On that day, the truck required seven trips to deliver all the corpses. On 13th Street in Havana’s Vedado district Soviet medical personnel have established a blood bank where this blood is transported and stored. This blood is sold at fifty U.S. dollars per pint to the Republic of North Viet Nam.”

This blood-for-profit operation was concocted by the brain of another benevolent icon of the mainstream media and academia in the U.S., Ernesto “Che” Guevara.

You can read this and more in Humberto Fontova’s book - ignored of course by the mainstream media and academia - Exposing The Real Che Guevara And The Useful Idiots Who Idolize Him, 2007, in the section Cuban Blood for Sale, page 77.

The mainstream media and academia because of their silence, refusal to tell the truth and cooperation with the Castro regime should be held accountable for the pain and suffering inflicted upon the Cuban population.

Take a few minutes and see for yourself what Castro had to work with when he took total control.

Agustin Blazquez, producer/director of the six documentary series COVERING CUBA


O Material acima me foi "gentilmente cedido" por MARTHA COLMENARES
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27/06/2008

É PROIBIDO PARAR DE MENTIR





















Seja em ciência política, seja no mero comentário jornalístico, a análise de um candidato a qualquer cargo eletivo, para ter o mínimo de confiabilidade, tem de abranger os seguintes aspectos e suas interrelações:

1. Sua imagem publicitária, o "personagem" criado pela sua campanha, o qual pode coincidir em mais ou em menos com a sua personalidade real.

2. Seu programa de governo ou plano de ação, considerado na sua pura lógica interna.

3. A comparação entre esse plano e a situação externa objetiva que ele promete alterar ou corrigir.

4. As correntes de pensamento atuais ou pretéritas que, de maneira mais próxima ou mais remota, se refletem nesse plano.

5. Os grupos políticos, econômicos e culturais que apóiam o candidato de maneira ostensiva ou discreta.

6. A posição real do candidato ante esses grupos, seja como seu líder efetivo, como seu parceiro permanente ou temporário ou como seu agente e serviçal.

7. As alternativas reais ou possíveis contra as quais sua candidatura se opõe de maneira explícita ou velada.

Só quando esses sete fatores estão esclarecidos você pode ter uma certeza razoável de que conhece o candidato e sabe a que ele veio. É essa a condição sine qua non do alardeado "voto consciente". E não é preciso dizer que essa condição depende, fundamentalmente, dos "formadores de opinião" – dos intelectuais públicos e da mídia.

Pois bem: em duas eleições sucessivas o brasileiro votou em Lula sem ter a menor idéia de que ele era o fundador e presidente da maior organização revolucionária que já existiu na América Latina. Faltaram por completo, na imagem pública do candidato, os itens 5, 6 e 7 da lista. Essas informações foram propositadamente, sistematicamente sonegadas ao eleitor pela propaganda partidária e por toda a "grande mídia", com a cumplicidade passiva da pretensa Justiça Eleitoral.

Essas duas eleições foram ilegais no mais estrito sentido da palavra. Não atenderam às condições mínimas de informação fidedigna que o público precisa para escolher uma marca de automóvel, uma geladeira ou um remédio para hemorróidas. Todos os proprietários de jornais, revistas e canais de TV sabiam disso perfeitamente. A Justiça Eleitoral sabia disso. As Forças Armadas sabiam disso. A cumplicidade geral deu ao crime ares de legitimidade, marcando a ruptura definitiva entre o debate público e a realidade da vida nacional e gerando a atmosfera de alienação e loucura da qual a corrupção e a violência, em doses jamais vistas no mundo, são apenas o sintoma mais visível e escandaloso.

Jamais, na história de qualquer nação, a elite falante, por amor e temor a um grupo político ambicioso e cínico, traiu e ludibriou tão completamente um povo.

Não é de estranhar que, decorridos alguns anos, o hábito da trapaça consciente e fria tenha se impregnado tão profundamente na moral dessa elite que até mesmo ao falar de outros países ela tenha de mentir compulsivamente – e mentir no preciso sentido que interessa ao grupo dominante. Só para dar um exemplo, a cobertura jornalística da candidatura Barack Obama na mídia brasileira limita-se estritamente a vender ao público a sua imagem publicitária -- item 1 da nossa lista --, sem chegar a tocar nem mesmo no seu programa de governo. Ela mente em favor de Obama ainda mais espetacularmente do que mentiu em favor de Lula. Nenhum jornal ou canal de TV brasileiro jamais informou que Obama é um apóstolo da "Media Reform" calculada para eliminar a liberdade de opinião no rádio, um defensor ardente da proibição total de armas de fogo pela população civil (na mesma linha que Hitler adotou na Alemanha), um partidário fervoroso do imediato desmantelamento das defesas americanas anti-míssil (portanto da rendição incondicional ante qualquer poder nuclear estrangeiro). Ninguém jamais informou que ele votou contra a proibição de matar bebês que sobrevivam ao aborto e que ele é um discípulo da "teologia da libertação" na sua versão mais radical e extremada. Ninguém informou que os grupos que o apóiam são círculos bilionários globalistas aos quais ele serve como agente para a destruição da soberania americana e a imediata implantação de um governo mundial pelos meios mais antidemocráticos que se pode imaginar. E ninguém informou que sua maior vantagem ante o concorrente republicano reside precisamente na superioridade dos seus fundos de campanha (400 milhões de dólares contra 85), o que já basta para mostrar que Obama não é de maneira alguma o candidato dos pobres e oprimidos.






















Contra todas essas informações essenciais, a mídia brasileira martela e remartela a imagem publicitária baseada exclusivamente na cor da pele. Se Obama fosse candidato a presidente do Brasil, teria a maior votação da nossa história.
OLAVO DE CARVALHO
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UM ESTADO VINGATIVO

O governo petista tem dado mostras do tipo de Estado que entende ser o melhor para os cidadãos: um Estado corrupto, corporativo, aparelhado com os amiguinhos do poder, que não faz a sua parte com os impostos que recebe e, pior do que tudo isso, um Estado vingativo e desagregador.

A recente publicação do livro "Direito à Memória e à Verdade", em que a Comissão de Mortos e Desaparecidos deseja mostrar as "crueldades da ditadura", é um bom exemplo desse desejo de vingança irrefreável que costuma aparecer a cada vez que o governo vai mal ou a cada vez que se aproxima uma data significativa para os militares. No primeiro caso, temos, entre outros dissabores para o partido do governo, o julgamento do processo contra os "40 ladrões" perante o Supremo Tribunal Federal, e que redundou no acatamento da denúncia do Procurador-Geral da República, fazendo com que todos os nominados se tornassem réus. Como a maioria deles é formada por integrantes do Partido dos Trabalhadores - ou, pelo menos, a ele se encontravam ligados de uma ou de outra maneira -, evidente que o PT não iria perder uma oportunidade de desviar a atenção do público para tentar fazer crer que há gente pior do que eles. No segundo caso, temos a proximidade das comemorações do Dia da Independência, quando a data deveria unir ainda mais os brasileiros, civis e militares, jovens e adultos, mas acaba por servir para provocar a cizânia entre os cidadãos.

O curioso é que não se vê o governo agir com a mesma sanha vingativa contra aqueles que realmente merecem a vingança da sociedade. Ao contrário, bandidos e vigaristas de toda espécie andam soltos pelas ruas, quando não freqüentam os próprios palácios governamentais. Se o desejo de vingança se voltasse contra essa gente, por certo que a sociedade brasileira aplaudiria de pé a atitude do governo. Mas voltando-se ela contra pessoas que, quer os esquerdopatas queiram, quer não, livraram o país do comunismo (regime com que muitos mentecaptos ainda sonham), tal atitude revela apenas o intento de forçar um ódio dos cidadãos contra as Forças Armadas, única instituição que lhes poderá socorrer caso isso se torne necessário.

Ora, um bom governo agiria justamente em sentido contrário, esquecendo as desavenças pretéritas (não foi para isso que se editou a Lei da Anistia?) e dirigindo os olhos para a construção de um futuro de paz e prosperidade, que só pode vingar em um ambiente de união, de comunhão de ideais e de conjugação de esforços. Não há de ser, portanto, jogando irmãos contra irmãos que o governo poderá fazer do Brasil uma nação de excelência, ou, no mínimo, uma nação decente.

O tratamento que o governo dispensa às Forças Armadas faz com que pensemos que, para os petistas, essa instituição não pertence ao país. Mas eles não devem se esquecer de que serão precisamente as Forças Armadas quem irá lhes dar suporte em caso de necessidade. Não devem se esquecer, ainda, de que essa necessidade é absolutamente imprevisível, dependendo sempre dos ventos da ocasião, para os quais não há previsão meteorológica e nem medição apropriada de sua intensidade.

Aliás, são justamente as Forças Armadas que desenvolvem as principais ações sociais tão caras aos petistas, como a entrega de gêneros alimentícios às famílias mais pobres, o auxílio às populações ribeirinhas da Amazônia, a assistência médico-hospitalar nos mais escondidos rincões do país. Por que, então, afrontá-las de forma tão desprezível?

Essa gente precisa entender, de uma vez por todas, que no período que se tornou conhecido como "ditadura militar" enfrentamos uma guerra, sim. E essa guerra não poderia ser resolvida de outra maneira senão a adotada pelos militares da época. Ou será que a ingenuidade é tão grande a ponto de imaginar que bastava perguntar aos guerrilheiros onde ficava o "aparelho" ou quando seria o seu próximo assalto a banco, o seu próximo assassinato, o seu próximo "justiçamento" ou o seu próximo seqüestro para que eles tudo revelassem, sem resistência alguma?

Quando um país vive uma guerra a sociedade inteira há de se submeter a um regime excepcional, justamente para que essa guerra possa ser debelada o mais rápido e com a maior eficiência possível. E, no nosso caso, tal submissão se fez praticamente sem que a sociedade sentisse os seus efeitos. Aquela guerra foi, graças a Deus, debelada sem grande derramamento de sangue, ao contrário do que ocorreu em vários outros países da América Latina. Mais do que isso, aquela guerra nos assegurou a liberdade, princípio básico que deve nortear qualquer Estado, mas que os guerrilheiros-comunistas estavam a ponto de destruir. E uma guerra dessas não se ganha de graça.

Mas, ao que se saiba, não estamos mais em guerra. E se não estamos mais em guerra, por que motivo sujeitar a sociedade ao apetite vingativo do governo e de toda a esquerda que o apóia? Que benefício essa atitude trará ao país?

Considerando-se que a imensa maioria dos militares que participaram de ações repressivas durante o período da luta armada - luta, diga-se de passagem, instalada pelos próprios comunistas (muitos dos quais hoje estão no poder) na tentativa de implantar, à força, um regime nos moldes do então vigente em Cuba ou na União Soviética -, está hoje morta ou, no máximo, já fora das casernas, é de se perguntar: que interesses oculta a esquerda com a publicação daquele livro? Será que é para depois vingar-se diretamente dos poucos militares que ainda sobram daqueles tempos e atirá-los ao opróbrio e às prisões? Por que essa mesma esquerda não condena também os horrores praticados na ilha cubana, preferindo, ao invés, louvar seu já decrépito comandante, a ponto de entregar-lhe o destino (sabe-se lá qual será ele) de dois atletas que só ansiavam por liberdade? Que critério é esse que os esquerdopatas utilizam para separar as "boas" e as "más" revoluções? Que autoridade têm eles para ditar-nos o que é bom e o que é ruim?

Esse ímpeto vingativo da nossa esquerda nos remete, inevitavelmente, a uma imperiosa indagação: ao descobrir o desvio de fundos da cidade paulista de Santo André para os cofres do PT e tencionando impedir a continuidade da ação, será que Celso Daniel não teria sido também alvo de uma terrível vingança?

A coisa mais fácil do mundo é despertar sentimentos negativos, como o ódio, a inveja, a vingança ou qualquer outro tipo de paixão. Difícil, mesmo, é fazer brotar a temperança, a confiança e a auto-estima do povo. Mas esse é um desafio que o PT, decididamente, não tem a menor competência para enfrentar.
MSM
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O REVOLUCION/ARIO

O esquerdista é um doente mental que precisa de ajuda e não sabe. Um sujeito miserável que necessita da piedade humana. Mas cuidado com ele. Por ser um ser desprezível, abjeto, infame, torpe, vil, mísero, malvado, perverso e cruel, todos sinônimos é verdade, mas insuficientes para definir seu verdadeiro perfil, ele é perigoso e letal.

É um sociopata camuflado, um psicótico social que imagina ser Deus e centro do mundo. Na sua imaginação acha que é capaz de solucionar todos os problemas da humanidade e do mundo manifestado, mas que na verdade quer solucionar os seus próprios, que projeta nos outros para iludir-se de ser altruísta.


É um invejoso. A inveja é a sua marca registrada. Sente ódio doentio e permanente pelas pessoas de sucesso, notadamente aquelas realizadas financeira e economicamente. O sucesso alheio corrói suas entranhas. É aquele sujeito que passa pelo bosque e só vê lenha para alimentar a fogueira de seu ódio pelo sucesso alheio.

É um fracassado em todos os sentidos. Para justificar o seu fracasso busca desesperadamente culpados para a sua incompetência pessoal, profissional e humana. No seu conceito, a culpa é sempre dos outros, nunca atribuída a ele mesmo. É um sujeito que funciona como uma refinaria projetada para transformar insatisfações pessoais e sociais em energia pura para promover a revolução proletária.


É um cínico. Não no conceito doutrinário de uma das escolas socráticas, mas no sentido de descaramento. Portanto, um sujeito sem escrúpulos, hipócrita, sarcástico e oportunista. Para justificar seu fracasso e sua incompetência pessoal, se coloca na condição de defensor do bem-estar da sociedade e da humanidade, quando na verdade busca atender aos seus interesses pessoais, inconfessos. Para isso, se coloca na postura de bom samaritano e entra na vida das pessoas simples e desprovidas da própria sorte, com seu discurso mefistofélico.


É um ateu. Devido a sua psicose, já comentada anteriormente, destitui Deus e se coloca no lugar d’Ele para distribuir justiça, felicidade e bem-estar social, solucionar todos os problemas do mundo e da humanidade, dentre outros quejandos. É um indivíduo que tem a consciência moral deformada e deseja, acima de tudo, destruir todos os valores cristãos e construir um mundo novo, segundo suas concepções paranóicas.

É um narcisista. A sua única paixão é por si mesmo, embora use da artimanha para parecer um sujeito preocupado com os outros, no fundo não passa de um egoísta movido pelo instinto de autoconservação.

É um niilista. Um sujeito que renega os valores metafísicos divinos e procura demolir todos os valores já estabelecidos e consagrados pela humanidade para substituí-los por novos, originários de sua própria demência. Assim, ele redireciona a sua força vital para a destruição da moral, dos valores cristãos, das leis etc. Sua vida interior é desprovida de qualquer sentido, ele reina no absurdo. É o “profeta da utopia” e o “filósofo do nada”.


É um genocida cultural. Na sua vasta ignorância da realidade do mundo manifestado, o esquerdista acha que o mundo é a expressão das idéias nascidas de sua mente deformada e assim se organiza em grupos para destruir a cultura de uma sociedade, construída a custa de muitos sacrifícios e longos anos de experiência da humanidade.


Agora que você conhece algumas características do esquerdista, fica um conselho: jamais discuta com um deles, porque a única coisa que ele consegue falar é chamá-lo de reacionário, nazista, capitalista e burguês. Ele repete isso o tempo todo e para todos que o contradizem, pois a única coisa que sua mente deformada consegue assimilar, são essas palavras. Com muito custo ele consegue pronunciar mais um ou dois verbetes na mesma linha aos já descritos, todos para desqualificá-lo e assim expressar a sua soberba.

Os conceitos atribuídos ao esquerdista se aplicam em gênero, número e grau aos socialistas, marxistas, leninistas, stalinistas, trotskistas, comunistas, maoístas, gramscistas, fidelistas, chevaristas, chavistas e especialmente aos membros da família dos moluscos cefalópodes.

Para finalizar, porém longe de esgotar o assunto, o esquerdista é aquele sujeito cuja figura externa é enormemente maior que a própria realidade. Sintetiza o cavaleiro solitário no deserto do absurdo, cuja ambição diabólica é querer mandar no mundo.
Anatoli Oliynik (61) é administrador e consultor de empresas.
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26/06/2008

ENGODO RACIAL

Quando dá “branco” na mente das pessoas a situação geralmente fica “preta”
(provérbio japonês)



Parece que todo mundo se rendeu ao engodo racial do senador Barak Obama. Entretanto, quando até críticos mordazes do candidato democrata às eleições presidenciais americanas passam recibo sobre a negritude de Obama, sou levado a manifestar minha perplexidade.

Assumindo o risco de ser politicamente incorreto, eu gostaria de observar que Obama não é negro coisa nenhuma. O fato de ter ascendentes de etnia negra, ou seja, ser “afro-descendente”, como preferem os que professam a Novilíngua no Brasil, não deveria conferir ao senador o status de negro. Obama é tão negro quanto branco, a começar pela cor da pele. É um mulato na melhor acepção da palavra, meio branco meio preto. Posicionar-se como possível “primeiro presidente negro dos EUA” não passa de jogada de marketing para atrair votos dos afro-descendentes americanos e a simpatia dos anti-americanos terceiro-mundistas.

A propósito, muito antes da discussão sobre a cor do possível futuro presidente dos EUA, uma coisa que sempre me intrigou é por que um mulato geralmente tem a tendência a se dizer “negro”. Sem entrar no mérito antropológico ou biológico, eu, que considero ultrapassado o conceito de “raça”, admito que, para um sujeito se declarar negro, ele deva ter a pele da cor da de Pelé para mais escura. Apenas uma referência pessoal, subjetiva, sem importância. Mas, às vezes, parece que os mulatos têm orgulho da negritude e vergonha da brancura, rejeitando a priori a possibilidade de se identificarem como brancos. Outra questão curiosa é por que no Brasil os afro-descendentes fazem questão que se diga “negro” e não “preto”? Nos EUA, ocorre exatamente o oposto: ofensivo é chamar alguém de niger; só se pode dizer black. Acho que nem Freud explica essas maluquices.

Pretos mesmo seriam, por exemplo, aqueles corredores quenianos que chegam a parecer azuis sob a luz do sol. Talvez, no mundo globalizado do século XXI, ainda haja negros com razoável pureza étnica apenas em determinadas populações da África. Nas Américas, Europa e Oriente Médio, a miscigenação já se encarregou de “poluir” os genes negros com os dos brancos e vice-versa. E também com os dos amarelos, estes sim, que deviam reclamar de discriminação, na medida em que não são nem lembrados quando o assunto é racismo.

E por falar em amarelos, abrindo mais um parêntesis, a “indústria” do racismo é muito similar à do indigenismo. Serve à manipulação do ativismo político esquerdista e aos vigaristas sempre de plantão. Eu desafio: apresentem-me um índio sequer que prefira continuar comendo macacos abatidos a flechadas do que comer uma boa picanha comprada no açougue; ou que prefira sua ferramenta de pedra polida a um facão de aço inoxidável para cortar o mato. Maldade do homem “branco” (incluindo-se aí toda a população “civilizada” de amarelos, negros, mulatos, cafusos e caboclos) seria deixar a minoritária população indígena na miséria e insalubridade, à margem do progresso agrícola, industrial, da medicina, das telecomunicações etc. Índio gosta mesmo é de caminhonete 4 x 4, carabina automática, água encanada, luz elétrica, TV, calça jeans, futebol, cachaça e - por que não? - dinheiro no bolso! Exatamente como qualquer um, independentemente da origem étnica.

Não faz muito tempo, no Brasil, um estudo genético sobre celebridades apontou que a ginasta dita “negra”, Daiane dos Santos, na verdade, é o melhor exemplo de miscigenação no Brasil: de fenótipo aparentemente “mulato”, ela tem aproximadamente 1/3 de genes europeus, 1/3 africanos e 1/3 índios. E que o sambista Neguinho da Beija Flor é genotipicamente mais branco (europeu) que negro (africano), muito embora seu fenótipo seja basicamente negro.

Portanto, às favas com essa história de “primeiro presidente negro”. Este posicionamento apenas reforça a tese de que Obama não passa de uma fraude. Quem, explícita ou tacitamente, aceita rótulos raciais para obter vantagens eleitorais só pode mesmo ser um vigarista (o que não causa espanto, em se tratando da pior espécie surgida no orbe terráqueo: o político profissional ativista...).

E viva a miscigenação! Salve as mulatas do carnaval carioca, os mulatos da seleção brasileira de futebol e tutti quanti.
Jorge Luiz Baptista Ribeiro
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25/06/2008

LIBERDADE E DEMOCRACIA



Este foi um mês muito bom para mim.Ganhei de minha amiga Suzy uma idéia para ganhar uns trocados a mais, que aliás agradeço muito.Talvez nem dê lá tantos trocados assim, mas o prazer que já está me proporcionando é algo inenarrável.Nunca pensei encontrar, na minha idade, algo trabalhoso e prazeroso ao mesmo tempo.Obrigado, Suzy

Também neste mês, anteontem, recebi uma notícia maravilhosa de minha querida filhinha:-- Papai, você vai ser vovô!Acho que nada supera, neste ano de 2008, tal alegria, se é que exista algo capaz de fazê-lo senão um segundo netinho... .Minha filhota tem hoje 26 anos e tem lutado bastante para poder me dar esta alegria.Amo demais você , minha maravilhosa filha.Você não é capaz de imaginar o tamanho de minha alegria.

E dentre tantos presentes neste mês o blog Vaca Atolada recebe mais um prêmio do mundo dos escritores pela liberdade, que muito orgulhosamente mostro entre tantos outros em minha sala de troféus (à direita, no topo do blog) Prêmio oferecido a princípio pela amiga venezuelana Martha Colmenares e posteriormente indicados também pelos amigos brasileiros: Airtom, do Ferra Mula e Paschoal, de O Copista , aos quais agradeço imensamente pela lembrança

Conhecedor que sou de grandes amigos brasileiros que lutam deste mesmo lado, o da democracia e da liberdade, indico também cinco deles para essa mesma premiação honrosa, são eles:

C Antônio, Blogando Francamente
Gaúcho e Gabriela, Movimento Ordem Vigília Contra a Corrupção
Santa, Blog da santa
Gilrang, Gilrang's Blog
Saramar,Escrevinhações
Letícia Coelho, Letícia Coelho

(links ao lado)

Aviso que ficam isentos de obrigações de postagens e re-indicações.

Um grande abraço a todos, listados acima ou não, pois todos os meus links ao lado são verdadeiros brasileiros escritores na luta pela liberdade e democracia.
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ENGENHARIA DA CONFUSÃO

O psicólogo russo Ivan Pavlov ( 1849 - 1936 ) demonstrou que a estimulação contraditória é a maneira mais rápida e eficiente de quebrar as defesas psicológicas de um indivíduo (ou de um punhado deles), reduzindo-o a um estado de credulidade devota no qual ele aceitará como naturais e certos os comandos mais absurdos, as opiniões mais incongruentes.

Isso funciona de maneira quase infalível, mesmo que os estímulos sejam de ordem puramente cognitiva e sem grande alarde emocional (frases contraditórias ditas numa seqüência camuflada, de modo a criar uma confusão subconsciente). Mas é claro que funciona muito mais se o sujeito for submetido ao impacto de emoções contraditórias fortes o bastante para criar rapidamente um estado de desconforto psicológico intolerável. Esse mesmo desconforto serve de camuflagem, pois a vítima não tem tempo de averiguar que a contradição vem da fonte, e não do seu próprio interior, de modo que ao estado de aflição vêm somar-se a culpa e a vergonha. A reação automática que se segue é a busca desesperada de um novo padrão de equilíbrio, isto é, de um sentimento mais abrangente que pareça comportar em si, numa síntese dialética, as duas emoções inicialmente vivenciadas como contraditórias, e que ao mesmo tempo possa aliviar o sentimento de vergonha que o indivíduo sente perante a fonte estimuladora, que a esta altura ele toma como seu observador crítico e seu juiz.

Se o leitor examinar com certa atenção o discurso esquerdista, verá que ele procura inspirar no público, ao mesmo tempo, o medo e a compaixão. Esta dupla de sentimentos não é contraditória em si, quando cada um deles se coloca num plano distinto, como acontece na tragédia grega, onde os espectadores sentem compaixão pelo herói e medo da engrenagem cósmica que o oprime. Mas, se o objeto de temor e de compaixão é o mesmo, você simplesmente não sabe como reagir e entra num estado de “dissonância cognitiva” (termo do psicólogo Leon Festinger), a um passo da atonia mental que predispõe à subserviência passiva.

Digo medo e compaixão, mas nunca de trata de emoções simples e unívocas, e sim de duas tramas emocionais complexas que prendem a vítima ao mesmo tempo, tornando-a incapaz de expressar verbalmente a situação e sufocando-a numa atmosfera turva de confusão e impotência.

Na política revolucionária, a estimulação contraditória toma a forma de ataques terroristas destinados a intimidar a população, acompanhados, simultaneamente, de intensas campanhas de sensibilização que mostram os sofrimentos dos revolucionários e da população pobre que eles nominalmente representam. As destruições de fazendas pelo MST são um exemplo nítido: a classe atacada fica paralisada entre dois blocos de sentimentos contraditórios – de um lado, o medo, a raiva, o impulso de reagir, de fugir ou de buscar proteção; de outro, a compaixão extorquida, a culpa, o impulso de pedir perdão ao agressor.

Não é coincidência que a primeira descrição científica desse mecanismo tenha sido obra de um eminente psicólogo russo: o emprego da estimulação contraditória já era uma tradição no movimento revolucionário quando Ivan Pavlov começou a investigar o assunto justamente nos anos em que se preparava a Revolução Russa. Seus estudos foram imediatamente absorvidos pela liderança comunista, que passou a utilizá-los para elevar a manipulação revolucionária da psique às alturas de uma técnica de engenharia social muito precisa e eficiente, capacitada para operações de grande porte com notável controle de resultados.

Nas últimas quatro décadas, com a passagem do movimento revolucionário da antiga estrutura hierárquica para a organização flexível em “redes” informais com imenso suporte financeiro, o uso da estimulação contraditória deixou de ser uma exclusividade dos partidos comunistas e se disseminou por toda sorte de organizações auxiliares – ONGs, empresas de mídia, organismos internacionais, entidades culturais -- cuja índole revolucionária não é declarada ex professo , o que torna o rastreamento da estratrégia unificada por trás de tudo um problema muito complexo, transcendendo o horizonte de consciência das lideranças empresariais e políticas usuais e requerendo o concurso de estudiosos especializados. Em geral, os liberais e conservadores estão formidavelmente desaparelhados para enfrentar a situação: esforçam-se para conquistar o público mediante argumentos lógicos em favor da democracia e da economia de mercado, quando o verdadeiro campo de batalha está situado muito abaixo disso, numa zona obscura de paixões irracionais administradas pelo adversário com todos os requintes da racionalidade e da ciência.

Em artigos vindouros ilustrarei o emprego da estimulação contraditória por vários “movimentos sociais”: feminista, gayzista, abortista, ateísta, ecológico, etc.

OLAVO DE CARVALHO
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COMO DEBATER COM ESQUERDISTAS

Os liberais e conservadores deste país nunca hão de tirar o pé da lama enquanto continuarem acreditando que nada mais os separa dos esquerdistas senão uma divergência de idéias, apta a ser objeto de polidas discussões entre pessoas igualmente honestas, igualmente respeitáveis. A diferença específica do movimento revolucionário mundial é que ele infunde em seus adeptos, servidores e mesmo simpatizantes uma substância moral e psicológica radicalmente diversa daquela que circula nos corações e mentes da humanidade normal. O revolucionário sente-se membro de uma supra-humanidade ungida, portadora de direitos especiais negados ao homem comum e até mesmo inacessíveis à sua imaginação. Quando você discute com um esquerdista, ele se apóia amplamente nesses direitos, que você ignora por completo. A regra comum do debate, que você segue à risca esperando que ele faça o mesmo, é para ele apenas uma cláusula parcial num código mais vasto e complexo, que confere a ele meios de ação incomparavelmente mais flexíveis que os do adversário. Para você, uma prova de incoerência é um golpe mortal desferido a um argumento. Para ele, a incoerência pode ser um instrumento precioso para induzir o adversário à perplexidade e subjugá-lo psicologicamente. Para você, a contradição entre atos e palavras é uma prova de desonestidade. Para ele, é uma questão de método. A própria visão do confronto polêmico como uma disputa de idéias é algo que só vale para você. Para o revolucionário, as idéias são partes integrantes do processo dialético da luta pelo poder; elas nada valem por si; podem ser trocadas como meias ou cuécas. Todo revolucionário está disposto a defender “x” ou o contrário de “x” conforme as conveniências táticas do momento. Se você o vence na disputa de “idéias”, ele tratará de integrar a idéia vencedora num jogo estratégico que a faça funcionar, na prática, em sentido contrário ao do seu enunciado verbal. Você ganha, mas não leva. A disputa com o revolucionário é sempre regida por dois códigos simultâneos, dos quais você só conhece um. Quando você menos espera, ele apela ao código secreto e lhe dá uma rasteira.

Você pode se escandalizar de que um desertor das tropas nacionais seja promovido a general post mortem enquanto no regime que ele desejava implantar no país o fuzilamento sumário é o destino não só dos desertores, mas de meros civis que tentem abandonar o território. Você acha que denunciando essa monstruosa contradição acertou um golpe mortal nas convicções do revolucionário. Mas, por dentro, ele sabe que a contradição, quanto menos explicada e mais escandalosa, mais serve para habituar o público à crença implícita de que os revolucionários não podem ser julgados pela moral comum. A derrota no campo dos argumentos lógicos é uma vitória psicológica incomparavelmente mais valiosa. Serve para colocar a causa revolucionária acima do alcance da lógica.

Você não pode derrotar o revolucionário mediante simples “argumentos”. A eles é preciso acrescentar o desmascaramento psicológico integral de uma tática que não visa a vencer debates, mas a usar como um instrumento de poder até mesmo a própria inferioridade de argumentos. Em cada situação de debate é preciso transcender a esfera do confronto lógico e pôr à mostra o esquema de ação em que o revolucionário insere a troca de argumentos e qual o proveito psicológico e político que pretende tirar dela para muito além do seu resultado aparente.

Mas isso quer dizer que o único debate eficiente com esquerdistas é aquele que não consente em ficar preso nas regras formais num confronto de argumentos, mas se aprofunda num desmascaramento psicológico completo e impiedoso. Provar que um esquerdista está errado não significa nada. Você tem é de mostrar como ele é mau, perverso, falso, deliberado e maquiavélico por trás de suas aparências de debatedor sincero, polido e civilizado. Faça isso e você fará essa gente chorar de desespero, porque no fundo ela se conhece e sabe que não presta. Não lhe dê o consolo de uma camuflagem civilizada tecida com a pele do adversário ingênuo.

OLAVO DE CARVALHO





































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24/06/2008

MARXISMO: A BURRICE VERMELHA

Além de burros, os comuno-petistas-socialistas-social-democratas são também absolutamente cretinos


Por incrível que pareça, existem, principalmente em universidades, milhares de intelectuais que se confessam marxistas. Ou seja, eles interpretam o mundo e a história sob a ótica de um demente paranóico com incrível capacidade de distorcer os fatos e apresentar as maiores bobagens disfarçadas em profundas verdades.

Os postulados de Marx, apesar de exibirem o pomposo nome de "materialismo dialético", são tão ingênuos e absurdos que só podem ser entendidos como resultado da fé, ou seja, de uma religião secular, pois, quando alguém começa a crer, pára de pensar.

Por exemplo, a badalada "luta de classes". Marx afirma, solenemente que, por toda história, houve conflitos de classes, o que não passa de uma obviedade infantil. No entanto, desta premissa simplória ele conclui que os maiores males da humanidade advêm da "luta" entre empresários e empregados e que o caminho para uma "sociedade justa e solidária" seria os operários cortar a garganta dos patrões e assumir a direção das empresas. Ora, no passado esta "solução" foi tentada dezenas de vezes e nunca deu certo. Para que insistir? Hem, Lula?

O grande erro de Marx é que, historicamente, a luta de classes mais importante tem sido entre cobradores e pagadores de impostos. Ou seja, entrre o governo e os cidadãos. No Brasil, por exemplo, a quadrilha dominante surrupia quase metade do que produzem os cidadãos e o fruto desta roubalheira é principalmente distribuída entre as elites do poder, sob a forma de altos proventos, sem falar na corrupção que, aqui, atinge proporções ciclópicas. Suspeita-se até do comércio de liminares e sentenças em tribunais superiores (quando os culpados são "punidos" com aposentadorias milionárias).

Chamar de exploradores aos empresários é de uma burrice assustadora. São eles que criam riqueza, que é distribuída por toda a sociedade, inclusive por meio de salários pagos aos empregados. Também pagam os impostos que sustentam o governo. Afirmar, como fazem os comunistas/marxistas, que o empregado se apropria da "mais valia" de empregado é outra idiotice. É mais lógico supor que são os empregados que se beneficiam da criatividade e da coragem de assumir riscos dos empresários. Tanto assim que países, como a URSS, que tentaram acabar com os empresários, só conseguiram fazer com que os operários trabalhassem instituindo regimes de terror e campos de trabalhos forçados (gulags). No capitalismo, ao contrário, vigora o regime de recompensa e do respeito ao Direito de Propriedade, com melhores resultados e sem necessidade de exterminar milhões de cidadãos, como ocorreu nos países comunistas.

Outra sandice comunista é o uso malicioso da palavra "imperialismo". Os Estados Unidos venceram duas guerras mundiais e não se apropriaram de nem um metro quadrado de território, enquanto a URSS, após a II Guerra Mundial, anexou dezenas de países e os manteve subjugados a poder de fuzis e tanques, como Hungria, Checoslováquia e Alemanha Oriental. No entanto, comunas de todo o mundo referem-se aos Estados Unidos como país imperialista e esquecem-se que a URSS, esta sim, a nação mais imperialista de todos os tempos, anexou tantos países que chegou a atingir 21 milhões de quilômetros quadrados (quase três brasis). Comunas vivem no mundo da lua e não cultivam o menor compromisso com a realidade nem com a coerência. Só desejam o poder, para usar e abusar.

Outra mega-burrice vermelha consiste em não tirar proveito das lições da História. A experiência comunista, em essência, a concentração de poderes em um grupo dirigente (exatamente o contrário da democracia) sempre colheu resultados pavorosos, como: a criação de uma nova aristocracia privilegiada (Nomenklatura); o genocídio de milhões de pessoas inocentes; a instituição de regimes policiais que usam o terror como instrumento social e político; o espírito bélico que resulta sempre em guerras, com milhões do mortos e destruição de cidades inteiras; o fracasso econômico, chegando a causar mortes aos milhões, por fome.

Na Coréia do Norte o governo chegou a estimular a população a comer capim (apesar de substancial ajuda financeira da China ex-comunista, hoje praticando o capitalismo selvagem e a pirataria econômica, além de verdadeiro regime de escravidão - operários trabalhando quinze horas por dia, sem domingos nem feriados). Em Cuba ocorrem mortes por inanição, pois as rações fornecidas pelo governo são ridículas. No entanto, é proibido aos médicos diagnosticar "inanição", sob pena de irem parar nas quase mil penitenciárias existentes. Antes do comunismo, o ditador Fulgêncio Baptista mantinha apenas seis penitenciárias, sem as horrorosas merdácias, onde certos presos são punidos com banhos diários de excrementos humanos. Mesmo assim, comunistas disfarçados de petistas nutrem o sonho de transformar o Brasil em uma gigantesca Cuba. Oscar Niemeyer, comunista fanático, declarou que "o regime cubano é o que serve ao Brasil". Como não podemos considerar burro o grande arquiteto, temos que admitir que sofre de demência parcial, quando se trata de assuntos políticos. O comunismo, verdadeira religião, baseada na fé, paralisa a razão, até mesmo de sumidades como Niemeyer.

A verdade é que comunistas sabem do fracasso do comunismo, no entanto sempre se imaginam fazendo parte da Nomenklatura privilegiada. Ninguém quer ser operário em países comunistas, onde, para começar, sindicatos são proibidos.

Em regimes coletivistas, como no comunismo, sempre existe a busca do fanático perfeito. No Camboja, Pol Pot , à procura do comunista perfeito (ignorante e obediente) exterminou cerca de um terço da população, em seus campos de reeducação política. Enquanto isso, fez uma gigantesca coleção de crânios. O caso do Camboja lembra a Inquisição, que também torturou e matou barbaramente milhões de supostos hereges ou bruxas, em busca do católico perfeito. Os expurgos de Stálin vitimaram cerca de 60 milhões de soviéticos. O holocausto nazista é outro exemplo de busca da purificação da raça. Todos os regimes coletivistas, de concentração do poder, sempre levam a um tipo qualquer de genocídio. Os comunas sabem disto, no entanto, desejam ardentemente o genocídio e a tortura, pois o comunismo é uma religião do mal, derivado do Stanismo praticado por Marx e Engels, alunos do satanista Moses Hess.

Como declarou o pastor Wurmbrand, o comunismo não passa de uma fachada para o Satanismo, onde o ideal não é o bem, mas o mal. Não à toa comunistas adoram badernas, "justiçamentos", seqüestros, assaltos, guerrilhas, invasões, revoluções e guerras. Sempre pregam a violência como arma política. Em Belo Horizonte, que tem um prefeito comunista, foi erigido disfarçadamente um altar para Satan, em via pública, sugerindo a existência de algum pacto demoníaco.

Triste é constatar que, no Brasil, que tem um presidente comunista, que tem Cuba como modelo ideal, consideráveis avanços têm sido feitos no sentido da comunização do País, sem que a grande maioria da população, e também a mídia, percebam este desastre. O MST (terroristas rurais protegidos pelo Governo) é um bom exemplo. Como disse John Philpot Curran: "O preço da liberdade é a eterna vigilância".

Além de burros, os comuno-petistas-socialistas-social-democratas são também absolutamente cretinos. Para constatar basta ver a propaganda do PCdoB, do PPS, do PSOL, do PSD, et caterva. Com a maior cara-de-pau seduzem o eleitorado prometendo "liberdade" e "democracia", quando intenção deles é instaurar a tirania e o Estado policial-terrorista, conforme fizeram em todos os países. Ou alguém acredita que eles vão mudar? Hugo Chávez que o diga!

Pensamento do dia, do General Mark W. Clark, comandante das forças americanas na Itália durante a II Guerra Mundial.: "Não queremos da Itália senão um pedaço de terra – o suficiente para enterrarmos nossos mortos".
Huascar Terra do Vale
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O CAPITALISMO E O MST

por Denis Rosenfield, no Estadão
O MST, sob diferentes denominações, dedicou uma série de ações à destruição e a invasões de propriedades e de empresas do agronegócio. Das ações anteriores, estas se destacam não apenas por sua abrangência nacional - o que já ocorria -, mas por se concentrarem num leque de empresas e setores do agronegócio e mesmo fora dele, como se o seu alvo fosse propriamente - e explicitamente - a sociedade capitalista e o Estado de Direito.

Um conceito particularmente apropriado para explicar as transformações do campo brasileiro é o de “destruição criadora”, elaborado por Joseph Schumpeter em seu livro Capitalismo, Socialismo e Democracia. O conceito de “destruição criadora” permite pensar os processos de destruição do capitalismo, próprios de seu movimento, que são criadores de novas etapas, que o colocam num patamar mais avançado. Por exemplo, a indústria de máquinas de escrever foi totalmente destruída, com falência de empresas, lojas, acarretando consigo o desemprego correspondente. Ora, essa destruição, num setor da economia, foi devida a novas invenções, particularmente o computador e todo o mundo eletrônico, mediante novas empresas, mais renda e mais emprego, mudando a própria face do capitalismo contemporâneo. Invenções tecnológicas são destruidoras e criadoras ao mesmo tempo, permitindo uma completa remodelação das relações socioeconômicas. O resultado, do ponto de vista social, é o desemprego nos setores destruídos e outras formas de emprego e renda nos setores criados.

Se, no entanto, fizermos como os marxistas, que recortam apenas uma fase deste processo - por exemplo, o período inicial de desemprego e falências, com imagens televisivas e reportagens jornalísticas -, ficaremos apenas com uma face estanque do processo, como se estivéssemos diante de uma crise iminente do sistema, que daria lugar a uma sociedade socialista.

Poder-se-ia aplicar o conceito de “destruição criadora” ao desenvolvimento da economia de mercado no campo brasileiro, em especial ao agronegócio. Com a implantação do capitalismo no campo, rompendo com suas formas não-capitalistas, como a do “latifúndio improdutivo”, opera-se toda uma transformação, com a introdução de novas tecnologias, culturas, formas de cultivo da terra, introdução de transgênicos, mecanização e, também, deslocamento de populações que migraram para os centros urbanos. Há aqui, evidentemente, todo o aspecto destrutivo que é criador de novas relações socioeconômicas, que possibilitaram ao Brasil se tornar um grande exportador de commodities e player internacional. Ora, o que faz o MST? Fixa-se apenas no aspecto da destruição operada, procurando, com sua concepção marxista, criar condições de inviabilização da propriedade privada, da moderna exploração agrícola e do agronegócio. Não percebe - ou não quer aceitar - que foi o próprio capitalismo que eliminou o “latifúndio improdutivo”. Conseqüentemente, o seu objeto de luta se torna o “capitalismo” e o “agronegócio”.

Boa parte dos conflitos fundiários que o Brasil vive atualmente é decorrente do governo anterior, pelo desconhecimento que tinha da verdadeira natureza - digamos, leninista, revolucionária - do MST e de seus apoios partidários. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, em seu livro A Arte da Política, escreve: “Nem sequer o MST se afirma abertamente socialista, e muito menos comunista.” A simples leitura dos documentos do MST e de seus textos didáticos sinaliza claramente essa orientação socialista e/ou comunista, como se queira chamá-la. O que acontece é que esse setor tucano tinha uma espécie de “óculos” que lhe permitiam ver algumas coisas, e não outras. Foram capturados pelo discurso da “justiça social”, da “reforma agrária”, como se esse fosse puro e evangélico, não encobrindo todo um projeto revolucionário de poder, perseguindo um projeto autoritário, se não totalitário, de tipo socialista e/ou comunista.

Completamente livre em seus movimentos sob o governo Lula, o MST deu pleno curso a suas ações, voltando-se mais diretamente contra as empresas capitalistas, de preferência as mais modernas, abandonando progressivamente a bandeira do “latifúndio improdutivo”. Essa organização política passou a assumir cada vez mais clara e publicamente, e não apenas intramuros, para seus militantes, o seu caráter visceralmente anticapitalista e pró-socialista/autoritário. Suas bandeiras são, agora, as lutas contra o lucro, o agronegócio, as exportações, o modelo econômico, o “neoliberalismo”. Tudo o que cheira a modernidade e inovação é liminarmente recusado. O seu instrumento ideológico de ação é a relativização da propriedade privada, produzindo a insegurança jurídica e violando sistematicamente o Estado de Direito.

A sua finalidade consiste em abarcar todo esse setor da economia brasileira, procurando mesmo, no futuro, talvez imediato, expandi-lo para as zonas urbanas. Signo disso é a aliança entre o MST e uma nova Assembléia Popular, na verdade, o mesmo MST aliado a si mesmo por intermédio da Igreja Católica, que com suas pastorais organiza e apóia essas iniciativas. A Teologia da Libertação e todo um setor esquerdista da Igreja Católica continuam muito atuantes. Com o intuito de aparentar uma diversidade de iniciativas, como se não fosse o próprio MST o organizador dessas invasões, ele se apresenta sob distintas máscaras. Ora aparece o seu braço internacional, a Via Campesina, como se fosse uma iniciativa mundial dos que lutam contra o aumento do preço dos alimentos no mundo; ora o seu braço voltado contra as usinas hidrelétricas, que é quando comparece o Movimento dos Atingidos pelas Barragens (MAB); ora o seu braço da agricultura familiar, o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA).

O objetivo reside em mostrar à opinião pública que vários setores da sociedade se estão voltando contra o agronegócio e a moderna empresa brasileira.
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23/06/2008

PREOCUPAÇÃO SERÍSSIMA

Larry Jacobs, coordenador global do Congresso Mundial de Famílias, expressou “preocupação séria” com uma resolução recente aprovada pela Assembléia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) condenando percebidas violações dos direitos humanos com base na tão chamada orientação sexual e identidade de gênero.

A “Resolução de Direitos Humanos, Orientação Sexual e Identidade de Gênero” (promulgada numa sessão de 3 de junho na Colômbia) foi patrocinada pelo Brasil, cujo presidente Lula declarou publicamente que quer criminalizar toda oposição à agenda gay (que ele designa “homofobia”) e legalizar o casamento gay.

De acordo com uma notícia da Reuters, membros da OEA se encontraram com 20 ativistas de grupos homossexuais antes de adotar a resolução. As organizações pró-família não tiveram oportunidade de acesso aos dados internos.

A resolução nebulosa fala de os países membros adotando medidas não especificadas para acabar com a “violência e discriminação” com base na orientação sexual e “identidade de gênero” (homens que pensam ser mulheres e vice-versa).

Jacobs perguntou: “Discriminação aos gays inclui leis que limitam o casamento a um homem e uma mulher ou limitar a adoção para famílias com mães e pais? Essa resolução exigiria que as escolas apresentassem a homossexualidade e outras perversões prejudiciais como coisas boas? Essa resolução poderia levar à criação de leis anti-discriminação e limitações legais à livre expressão que criminalizarão as opiniões dos que não concordam?”

Jacobs acrescentou: “Mais uma vez, uma instituição política foi cooptada pelo movimento homossexual internacional. Mais uma vez, uma organização transnacional escolheu apoiar um lado da guerra cultural, para o manifesto desprazer da maioria das nações que representa. As sociedades latino-americanas, de forma particular, são conhecidas por sua natureza tradicional e pró-família”.

O Congresso Mundial de Famílias recentemente conseguiu o apoio de 110 líderes pró-família de 23 países em prol de uma petição em apoio a uma medida da Romênia para definir o casamento como a união de um homem e uma mulher.

Para mais informações acerca do Congresso Mundial de Famílias, vá ao site www.worldcongress.org

Título original: World Congress of Families gravely concerned about OAS “sexual-orientation/gender identity” resolutionJÚLIO SEVERO
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O GOVERNO(?!...) BEBEU?

Rodrigo Constantino


Em mais uma medida claramente autoritária e arbitrária, o governo brasileiro avança sobre a liberdade individual com a justificativa de cuidar do povo, tratado sempre como um bando de mentecaptos irresponsáveis. Agora qualquer presença de álcool no sangue dos motoristas será punida com multa elevada, de quase mil reais, e perda de vários pontos na carteira. Ataca-se, como de praxe, os efeitos, e nunca as causas. Se há muitos acidentes causados pela ingestão de bebida, então proíbe-se qualquer consumo de bebida alcoólica por parte dos motoristas. Se há assaltos com bandidos na garupa de motos, então veta-se gente na garupa. Se há assaltos em caixas eletrônicos de madrugada, então fecha-se os caixas. Em breve, vejo a possibilidade do governo proibir o dinheiro, já que o alvo dos crimes acaba sendo o “maldito”. No Brasil, predomina a mentalidade de eliminar o sofá para acabar com o adultério. Não por acaso somos recordistas em criminalidade!

Não obstante a enorme dificuldade de colocar uma lei dessas em prática, já que seriam necessários inúmeros “bafômetros” que a polícia nem sequer possui, a medida deve ser condenada por sua natureza injusta. Qual o motivo pelo qual as pessoas estão sendo criminalizadas? Não pela direção perigosa, nem por destruir propriedade ou causar acidentes. Os motoristas não estão sendo colocados na marginalidade por qualquer ato concreto de imprudência no volante. O crime cometido é somente ter certa substância no sangue, mesmo que uma gota de álcool. No entanto, é perfeitamente possível ter essa substância no sangue e não cometer crime algum. De fato, a grande maioria das pessoas que consomem bebida alcoólica não causa acidentes. A expressão jurídica abusus non tollit usum resume bem a questão: o fato de alguns irresponsáveis abusarem de determinada liberdade não é motivo para tolher a liberdade dos demais.

O presidente do Mises Institute, Llewellyn Rockwell, questiona sobre medida similar tomada pelo governo Clinton em 2000: “O que fizemos ao permitir que o governo criminalize o conteúdo de nosso sangue em vez de ações concretas?” O governo passa a ter o poder de aplicar uma lei arbitrária, dependente do julgamento de policiais. Sem o “bafômetro”, nem mesmo é possível saber se a lei foi ou não quebrada. Quanto tempo antes de dirigir é preciso ficar sem beber? Como saber se está na ilegalidade ou não? Se o motorista experimentou um gole de determinado vinho, ele é um criminoso pela nova lei. Isso é típico de uma tirania. Rockwell chega a defender a legalização de se dirigir bêbado, punindo apenas as infrações na direção que colocam a vida dos demais em risco. Ou seja, pune-se os atos concretos que demonstram que aquele motorista em particular está dirigindo de forma ameaçadora, mas não se pune ninguém com base em uma probabilidade apenas. Muitos podem achar isso radical demais, mas eu pergunto: não é extremamente radical colocar na criminalidade alguém que bebeu uma taça de vinho com a mulher e voltou para casa dirigindo? Isso sim é radical.

Para Rockwell, o governo de uma sociedade livre não deve lidar com probabilidades, apenas com atos que agridem a propriedade alheia de fato. Ele lembra os perigos dessa postura que pune com base em probabilidades, citando o caso das medidas racistas porque determinado grupo racial ou demográfico apresenta maior taxa de criminalidade. Se há uma maior probabilidade de um negro cometer um roubo, através de estatísticas, isso quer dizer que um negro deve ser punido sem ter feito nada errado, apenas com base numa probabilidade? Como Rockwell lembra, “o governo deveria estar prevenindo e punindo os próprios crimes, não probabilidades e propensões”. No filme Minority Report, com Tom Cruise, a polícia prende as pessoas com base na previsão de crimes feita por “oráculos” clarividentes. Atualmente, as pessoas parecem dispostas a delegar o mesmo poder ao governo, contando com a “clarividência” das estatísticas, mesmo que várias injustiças sejam cometidas enquanto isso.

Existem vários motivos pelos quais as pessoas dirigem mal. Em primeiro lugar, o motorista pode simplesmente ser “barbeiro”. Ou ele pode estar cansado, de mau humor, nervoso por algum motivo qualquer. Pode ainda estar distraído com a música do rádio. Por várias razões distintas, o motorista pode prejudicar sua capacidade de direção. Será que o governo deveria ter a permissão de testar essas características, aplicando testes de sonolência ou humor das pessoas? Quem acha pouco provável que o avanço estatal chegue a tanto, não custa lembrar que o uso do telefone celular já foi vetado. Qualquer policial pode multar um motorista alegando que o viu falando no celular, e mesmo com viva-voz não é permitido! A transferência de tanto poder arbitrário para os policiais, ainda mais os brasileiros, é um atentado contra a liberdade individual. No fundo, acaba que tanta dificuldade criada serve apenas para a venda de facilidades pelos agentes da lei. O suborno cresce na mesma proporção da quantidade de novas regras criadas pelo governo. São tantas coisas que fazem um motorista estar na ilegalidade, que sai muito mais barato dar uma “gorjeta” para o policial.

Sair para tomar uma cerveja com os amigos ou beber um vinho com a namorada vai custar bem mais caro agora. Será preciso computar nos custos o risco de ser parado por uma blitz, que em vez de perseguir bandidos verdadeiros estará achacando motoristas em busca de uma “cervejinha”. Se a lei fosse seguida mesmo, o negócio de bares e restaurantes seria muito prejudicado. Talvez o lobby dos taxistas tenha um dedo nessa lei, pois qualquer um que objetiva beber um gole de álcool não poderá voltar dirigindo para casa. Já não é permitido fumar num bar, propriedade privada. Agora querem dificultar e muito a venda de bebida. Melhor proibir os bares e restaurantes logo de uma vez! Os acidentes devem cair bastante... assim como a liberdade.

Alguém pode alegar que isso é uma insensibilidade, pois um parente ou amigo próximo foi morto num acidente por culpa do álcool. Mas a mentalidade por trás disso é a mesma que culpa as armas pelos crimes, e não os homens que puxam o gatilho. Acham que proibindo a venda de armas vão acabar com os crimes. Não funciona assim. O maior problema não é a liberdade de beber um pouco e dirigir, mas a falta de punição severa para quem causa um acidente por qualquer displicência. O consumo de álcool nesses casos pode muito bem ser tratado como um sério agravante para o culpado. Mas o que estará sendo punido é o ato em si, não uma probabilidade dele ocorrer. Bebeu e bateu, matando algum inocente? Punição severa!

A liberdade individual estará garantida, com a cobrança de sua concomitante responsabilidade. Cada um escolhe se vai beber ou não, se vai dirigir cansado ou não, com sono ou não, nervoso ou não. Mas se causar um acidente por imprudência, será responsabilizado e punido de acordo. Isso é muito mais eficiente e justo, além de tratar adultos como seres responsáveis. A alternativa é a postura adotada sempre nesse país: tratar adultos como crianças irresponsáveis, como verdadeiros mentecaptos que precisam da tutela estatal para tudo. Paradoxalmente, esses mesmos mentecaptos devem ser livres para votar e escolher o governante que irá cuidar deles no detalhe. Uma contradição e tanto! O efeito mais perverso desse excesso de tutela estatal, conforme disse Hayek na frase da epígrafe, é a destruição da responsabilidade individual no longo prazo, uma mudança no caráter das pessoas. O governo não deve nos proteger de nós mesmos!

Antes que alguém afirme que medidas semelhantes foram adotadas em diversos países desenvolvidos, lembro que a tutela estatal não é monopólio brasileiro, apesar de ser uma característica bem mais marcante nos países mais pobres. Os países ricos adotam muitas medidas erradas também, e os Estados Unidos mesmo já adotaram a estúpida Lei Seca, parindo mafiosos como Al Capone. O incrível é essa mania brasileira de copiar apenas aquilo que não presta. A liberdade econômica, a maior abertura comercial, as causas do relativo sucesso desses países não são admiradas ou copiadas por aqui. Mas quando é para justificar algum novo avanço sobre nossas liberdades, aí o exemplo de fora é citado. E eis que nosso governo resolve ser mais radical ainda que os demais, vetando qualquer consumo de bebida alcoólica para motoristas. Resta apenas perguntar: o governo bebeu?

RODRIGO CONSTANTINO
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O GOVERNO(?!...) BEBEU?

Rodrigo Constantino

“A mais importante mudança que o controle extensivo do governo produz é uma mudança psicológica, uma alteração no caráter das pessoas.” (Hayek)

Em mais uma medida claramente autoritária e arbitrária, o governo brasileiro avança sobre a liberdade individual com a justificativa de cuidar do povo, tratado sempre como um bando de mentecaptos irresponsáveis. Agora qualquer presença de álcool no sangue dos motoristas será punida com multa elevada, de quase mil reais, e perda de vários pontos na carteira. Ataca-se, como de praxe, os efeitos, e nunca as causas. Se há muitos acidentes causados pela ingestão de bebida, então proíbe-se qualquer consumo de bebida alcoólica por parte dos motoristas. Se há assaltos com bandidos na garupa de motos, então veta-se gente na garupa. Se há assaltos em caixas eletrônicos de madrugada, então fecha-se os caixas. Em breve, vejo a possibilidade do governo proibir o dinheiro, já que o alvo dos crimes acaba sendo o “maldito”. No Brasil, predomina a mentalidade de eliminar o sofá para acabar com o adultério. Não por acaso somos recordistas em criminalidade!

Não obstante a enorme dificuldade de colocar uma lei dessas em prática, já que seriam necessários inúmeros “bafômetros” que a polícia nem sequer possui, a medida deve ser condenada por sua natureza injusta. Qual o motivo pelo qual as pessoas estão sendo criminalizadas? Não pela direção perigosa, nem por destruir propriedade ou causar acidentes. Os motoristas não estão sendo colocados na marginalidade por qualquer ato concreto de imprudência no volante. O crime cometido é somente ter certa substância no sangue, mesmo que uma gota de álcool. No entanto, é perfeitamente possível ter essa substância no sangue e não cometer crime algum. De fato, a grande maioria das pessoas que consomem bebida alcoólica não causa acidentes. A expressão jurídica abusus non tollit usum resume bem a questão: o fato de alguns irresponsáveis abusarem de determinada liberdade não é motivo para tolher a liberdade dos demais.

O presidente do Mises Institute, Llewellyn Rockwell, questiona sobre medida similar tomada pelo governo Clinton em 2000: “O que fizemos ao permitir que o governo criminalize o conteúdo de nosso sangue em vez de ações concretas?” O governo passa a ter o poder de aplicar uma lei arbitrária, dependente do julgamento de policiais. Sem o “bafômetro”, nem mesmo é possível saber se a lei foi ou não quebrada. Quanto tempo antes de dirigir é preciso ficar sem beber? Como saber se está na ilegalidade ou não? Se o motorista experimentou um gole de determinado vinho, ele é um criminoso pela nova lei. Isso é típico de uma tirania. Rockwell chega a defender a legalização de se dirigir bêbado, punindo apenas as infrações na direção que colocam a vida dos demais em risco. Ou seja, pune-se os atos concretos que demonstram que aquele motorista em particular está dirigindo de forma ameaçadora, mas não se pune ninguém com base em uma probabilidade apenas. Muitos podem achar isso radical demais, mas eu pergunto: não é extremamente radical colocar na criminalidade alguém que bebeu uma taça de vinho com a mulher e voltou para casa dirigindo? Isso sim é radical.

Para Rockwell, o governo de uma sociedade livre não deve lidar com probabilidades, apenas com atos que agridem a propriedade alheia de fato. Ele lembra os perigos dessa postura que pune com base em probabilidades, citando o caso das medidas racistas porque determinado grupo racial ou demográfico apresenta maior taxa de criminalidade. Se há uma maior probabilidade de um negro cometer um roubo, através de estatísticas, isso quer dizer que um negro deve ser punido sem ter feito nada errado, apenas com base numa probabilidade? Como Rockwell lembra, “o governo deveria estar prevenindo e punindo os próprios crimes, não probabilidades e propensões”. No filme Minority Report, com Tom Cruise, a polícia prende as pessoas com base na previsão de crimes feita por “oráculos” clarividentes. Atualmente, as pessoas parecem dispostas a delegar o mesmo poder ao governo, contando com a “clarividência” das estatísticas, mesmo que várias injustiças sejam cometidas enquanto isso.

Existem vários motivos pelos quais as pessoas dirigem mal. Em primeiro lugar, o motorista pode simplesmente ser “barbeiro”. Ou ele pode estar cansado, de mau humor, nervoso por algum motivo qualquer. Pode ainda estar distraído com a música do rádio. Por várias razões distintas, o motorista pode prejudicar sua capacidade de direção. Será que o governo deveria ter a permissão de testar essas características, aplicando testes de sonolência ou humor das pessoas? Quem acha pouco provável que o avanço estatal chegue a tanto, não custa lembrar que o uso do telefone celular já foi vetado. Qualquer policial pode multar um motorista alegando que o viu falando no celular, e mesmo com viva-voz não é permitido! A transferência de tanto poder arbitrário para os policiais, ainda mais os brasileiros, é um atentado contra a liberdade individual. No fundo, acaba que tanta dificuldade criada serve apenas para a venda de facilidades pelos agentes da lei. O suborno cresce na mesma proporção da quantidade de novas regras criadas pelo governo. São tantas coisas que fazem um motorista estar na ilegalidade, que sai muito mais barato dar uma “gorjeta” para o policial.

Sair para tomar uma cerveja com os amigos ou beber um vinho com a namorada vai custar bem mais caro agora. Será preciso computar nos custos o risco de ser parado por uma blitz, que em vez de perseguir bandidos verdadeiros estará achacando motoristas em busca de uma “cervejinha”. Se a lei fosse seguida mesmo, o negócio de bares e restaurantes seria muito prejudicado. Talvez o lobby dos taxistas tenha um dedo nessa lei, pois qualquer um que objetiva beber um gole de álcool não poderá voltar dirigindo para casa. Já não é permitido fumar num bar, propriedade privada. Agora querem dificultar e muito a venda de bebida. Melhor proibir os bares e restaurantes logo de uma vez! Os acidentes devem cair bastante... assim como a liberdade.

Alguém pode alegar que isso é uma insensibilidade, pois um parente ou amigo próximo foi morto num acidente por culpa do álcool. Mas a mentalidade por trás disso é a mesma que culpa as armas pelos crimes, e não os homens que puxam o gatilho. Acham que proibindo a venda de armas vão acabar com os crimes. Não funciona assim. O maior problema não é a liberdade de beber um pouco e dirigir, mas a falta de punição severa para quem causa um acidente por qualquer displicência. O consumo de álcool nesses casos pode muito bem ser tratado como um sério agravante para o culpado. Mas o que estará sendo punido é o ato em si, não uma probabilidade dele ocorrer. Bebeu e bateu, matando algum inocente? Punição severa!

A liberdade individual estará garantida, com a cobrança de sua concomitante responsabilidade. Cada um escolhe se vai beber ou não, se vai dirigir cansado ou não, com sono ou não, nervoso ou não. Mas se causar um acidente por imprudência, será responsabilizado e punido de acordo. Isso é muito mais eficiente e justo, além de tratar adultos como seres responsáveis. A alternativa é a postura adotada sempre nesse país: tratar adultos como crianças irresponsáveis, como verdadeiros mentecaptos que precisam da tutela estatal para tudo. Paradoxalmente, esses mesmos mentecaptos devem ser livres para votar e escolher o governante que irá cuidar deles no detalhe. Uma contradição e tanto! O efeito mais perverso desse excesso de tutela estatal, conforme disse Hayek na frase da epígrafe, é a destruição da responsabilidade individual no longo prazo, uma mudança no caráter das pessoas. O governo não deve nos proteger de nós mesmos!

Antes que alguém afirme que medidas semelhantes foram adotadas em diversos países desenvolvidos, lembro que a tutela estatal não é monopólio brasileiro, apesar de ser uma característica bem mais marcante nos países mais pobres. Os países ricos adotam muitas medidas erradas também, e os Estados Unidos mesmo já adotaram a estúpida Lei Seca, parindo mafiosos como Al Capone. O incrível é essa mania brasileira de copiar apenas aquilo que não presta. A liberdade econômica, a maior abertura comercial, as causas do relativo sucesso desses países não são admiradas ou copiadas por aqui. Mas quando é para justificar algum novo avanço sobre nossas liberdades, aí o exemplo de fora é citado. E eis que nosso governo resolve ser mais radical ainda que os demais, vetando qualquer consumo de bebida alcoólica para motoristas. Resta apenas perguntar: o governo bebeu?

RODRIGO CONSTANTINO
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Da natureza das jaguatiricas e dos bandidos

© 2008 MidiaSemMascara.org

“Experts na arte de torcer palavras, popularmente aplaudidos e regiamente pagos; capazes de, com fala macia, transformar o mal em algo bom e de transformar o branco em negro”.
PLATÃO SOBRE OS SOFISTAS

Na minha adolescência tive um amigo que certa vez ganhou de um tio um filhote de jaguatirica recém-nascido. Era lindo o bichinho! Meu amigo lhe dava mamadeiras e limpava a sujeirada. Só que o bicho foi crescendo, e rápido! Os amigos diziam que ele devia no mínimo mantê-lo preso. Mas o gajo se afeiçoou de tal maneira que só obrigado pela polícia usava coleira e focinheira para sair à rua; em casa, soltava o bicho! Só que a jaguatirica definhava, não tomava mais leite e queria mudar a dieta de acordo com sua natureza carnívora. Lá ia o cara para o açougue. A todas as recomendações e críticas ele respondia que o bichano também se afeiçoara a ele e não havia perigo. Pois um dia aconteceu o desastre anunciado: mal entrara em casa e a jaguatirica arremeteu sobre ele e por pouco não lhe arrancou metade da cara. Mesmo assim os danos foram feios, teve que ser submetido a uma cirurgia de emergência. O bicho foi apreendido e mandado para o zoológico de Esteio, ao norte de Porto Alegre. A jaguatirica enfim mostrava sua natureza!

Esta lembrança me ocorre à mente a propósito do violento ataque recentemente sofrido por uma equipe de reportagem do jornal O Dia, do Rio de Janeiro, por parte de bandidos da Favela do Batan, em Realengo, Zona Oeste do Rio. Os jornalistas, juntamente com um morador local, foram seqüestrados e brutalmente torturados.

Acostumados a uma interpretação sofística da realidade e “com fala macia, transformar o mal em algo bom”, agora se queixam amargamente quando a verdadeira natureza da bandidagem – tal como a das jaguatiricas – mostra a sua verdadeira face. Os jornais, há décadas, vêm alimentando os bandidos a mamadeiras e pão-de-ló, chamando as favelas de “comunidades”, os bandidos ladrões e assassinos de “pobres excluídos do neoliberalismo selvagem”, defendendo seus “direitos humanos” contra as autoridades policiais que, às custas da própria vida, os enfrentam e protegem a sociedade. As novelas da Globo glamurizam as “comunidades” onde se vive em paz e harmonia só quebrada pelos truculentos policiais. São até afrodisíacas, pois vovôs e vovós reencontram o antigo vigor sexual em seus barracos (de luxo, bem verdade!) e, embora riquíssimos, adoram o ambiente favelar. As empresas de turismo ganham rios de dinheiro levando turistas basbaques a visitá-las como zoológicos humanos – até os jipões parecem os do Kruger Park - e, de volta às suas terras, fazerem vultosas contribuições às ONG’s protetoras dos “direitos humanos”.

Quantos policiais já não morreram? Quantos já não perderam o emprego processados por tais ONG’s e Pastorais disto e daquilo por “desrespeito aos direitos humanos”? Mas isto não dá notícia. Agora que jornalistas “bonzinhos” são atingidos, começa o velho e desgastado ritual dos “atos públicos”, lá vem o ministro interino da Justiça (sic), Luiz Paulo Barreto, afirmar que a tortura a jornalistas é considerada um atentado à liberdade de imprensa e o Vice-Presidente da República a cobrar investigação rigorosa e dizer que, se houvesse punição adequada, bandidos teriam menos coragem de cometer atos violentos. Até a ONU, como seria de prever, já censura e exige punições.

Isto já sabíamos há muito, seu Alencar, diga algo novo para variar! Mas não são as próprias autoridades, mancomunadas com os intelectualóides esquerdopatas, a justiça (sic) e a imprensa que sempre defenderam os tais “direitos humanos” dos bandidos e impediram a “punição adequada”? A população clama por punição e o que vocês fazem? Ao invés de punir, impedem que a polícia faça seu serviço. Pudera, governos como os que se sucedem desde 1994, constituídos de assaltantes, guerrilheiros e terroristas, financiadores da guerrilha do MST, dos quilombolas e incentivadores de revoltas tribais, como não vão defender seus pares? Quando indivíduos que pegaram em armas contra o País, assaltaram bancos, montaram guerrilhas e assassinaram covardemente militares e policiais, são agraciados com altos cargos públicos e polpudas indenizações e posam como heróis da luta contra a “ditadura”, ao invés de serem punidos pelos seus atos, o que se pode esperar? Quando juízes se orgulham de não expedir sentença de prisão para traficantes de drogas, condenando-os a “trabalhos comunitários”, o que tornará muito mais fácil seus dignificantes “afazeres” de dizimar a juventude, o que se pode esperar?

A repressão saiu de moda na modernidade. Desde a infância os pais não exercem mais autoridade, não dizem pode/não pode ou castigam se fizer o que não pode. “Propõem”, sugerem conversar sobre o assunto e perguntar à criança “o que é que ela acha”. Seguem-se escolas com o mesmo comportamento recomendado pelos “especialistas”, as quais se temem reprimir ou castigar, pois serão alvo de queixas dos alunos e de seus pais e se verão às voltas com processos dos famigerados Conselhos Tutelares, esta excrescência do ECA. O que se pode esperar desta educação?

Vá lá tentar contestar a fala mole desta gente! Não pode, são os especialistas [*] que não admitem contestação. Eric Voegelin (Science, Politics and Gnosticism), já observara que na modernidade “emergiu um fenômeno desconhecido na antiguidade que permeia nossa sociedade de forma tão completa que sua onipresença impede que sequer a enxerguemos. Somos confrontados com pessoas que sabem que - e porque – suas opiniões não resistem a uma análise crítica e que, portanto, fazem da proibição do exame de suas premissas uma parte essencial de seu dogma. As perguntas do ‘homem individual’ são impedidas pelo ukase do especulador que não permite a perturbação de suas construções”.

Mas há uma resposta – que abrange todo o linguajar politicamente correto – e é aquela dada por Humpty Dumpty a Alice (Lewis Carroll, Through the looking Glass): “Quando eu uso uma palavra, ela significa exatamente o que eu escolhi para ela significar – nem mais nem menos... A questão é, quem manda – nada mais!”.

Só que as jaguatiricas e os bandidos acabam por mostrar sua natureza selvagem, sem nenhuma afeição por ninguém, e impõem aos “especialistas” o confronto com a realidade – esta é quem manda, não suas construções ideológicas delirantes! Agora não adianta chorar e espernear!


[*] Ver em:

http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=3785

http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=4205

http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=4214
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O POLVO ENTRA COM A GRANA

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O governo Lula voltou à carga pela aprovação de novo tributo sobre movimentações bancárias, a repudiada Contribuição Provisória para Movimentação Financeira (CPMF), agora travestida de Contribuição Social para a Saúde (CSS). Ainda uma vez, segundo justificativa oficial, para assegurar mais recursos ao sistema público de saúde - já detentor, dentro do orçamento geral da União, de algo em torno de R$ 52 bilhões. Na prática, não há nada de novo no front: trocou-se apenas a definição do caráter “provisório” do tributo anterior pela nomeação de uma renovada – e permanente - “contribuição social para a saúde”. O objetivo, no entanto, continua o mesmo: abastecer com mais dinheiro os já bem fornidos cofres oficiais.

Tal como se passou com a votação da prorrogação da CPMF ocorrida em 2007, na Câmara dos Deputados, o governo venceu o primeiro assalto da batalha impositiva. Com dois votos a mais do que os 257 necessários, os governistas aprovaram o projeto que regulamenta a Emenda 29 e restabelece o que se convencionou chamar de “imposto do cheque”. Mas para obter a vitória parcial, a sua máquina fazendária teve de liberar entre parlamentares aliados e até da oposição, nos últimos dois meses, algo em torno de R$ 498 milhões (dados do Siafi), com a promessa de afrouxar mais R$ 2.800 bilhões, em emendas parlamentares, caso a CCS seja definitivamente aprovada.

Até agora, a troca promete ser um bom negócio para o governo: ele soltará R$ 3. 298 bilhões e pode se apropriar a partir de janeiro de 2009, na base de uma alíquota projetada em 0,1%, de R$ 10 bilhões. Segundo cálculos oficiais, o mesmo tributo - se não subir o percentual da alíquota, o que é bastante improvável dado o apetite feroz da máquina pública - renderá mais de R$ 14 bilhões até 2010, tendo em vista a expansão da arrecadação impositiva. Um negócio assim, não seria possível nem na China dos mandarins.

Depois de estudos preliminares, o presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), Gilberto Luiz Amaral, declarou que a CSS deve ter um impacto sobre o preço final dos produtos, de início, na ordem de 0,5%. “O efeito inflacionário do novo tributo é praticamente igual à extinta CPMF, que provocou durante a vigência anterior um aumento de 1,75% nos artigos comprados pelo consumidor” – avaliou.

Por ser um tributo de efeito cumulativo, só nos quatro primeiros meses de 2007, com a CPMF em vigor, o governo embolsou aproximados R$ 200 bilhões em contribuições e impostos. Em 2009, contando com a CSS e outras 74 formas de tributos o Estado forte de Lula ultrapassará facilmente a soma do R$ 1 trilhão em arrecadação impositiva. De resto, não é por outro motivo que o brasileiro está trabalhando de janeiro ao mês de maio só para saciar o implacável apetite do Leão.

Como se sabe, o projeto econômico do governo Lula é o de arrecadar mais para sustentar o aumento sistemático dos gastos públicos. Só para demonstrar a insensibilidade oficial neste terreno: na proposta de reforma tributária levada no início do ano pelo Ministro Mantega ao Congresso, embora se neutralize a natureza dos impostos cumulativos, fica claro que ele ampliará a carga tributária, ao considerar que a criação dos novos impostos federais (IVA - Imposto sobre o Valor Adicionado - e o novo ICMS) “passarão a arrecadar mais para suprir as fontes extintas”.

Estudos recentes dos institutos de pesquisas econômicas (entre eles, o Mosaico Economia Política) indicam que os gastos públicos do Brasil são os mais elevados do mundo. Eles representam 20% do Produto Interno Bruto (PIB) contra a média mundial, que é de 16,6% - superando em muito os gastos da Rússia, Índia e China, que, com o Brasil, formam o BRIC - sigla que denomina os quatro principais países emergentes do mundo.

No que tange aos gastos com a Saúde, recente relatório do Banco Mundial sobre o desempenho hospitalar brasileiro – absorvendo 67% do seu orçamento - entra em confronto direto com as soluções impositivas do governo para solucionar a crise do setor. A questão não é de verbas. O documento simplesmente assevera que o governo Lula gasta muito, desperdiça e administra pior os investimentos na Saúde. Um dos especialistas do Banco Mundial, Bernard Couttolene, referindo-se à nova CPMF, foi pontual: “Não adianta apenas ter mais recursos. A questão é gastar bem o dinheiro. Nos hospitais, os serviços são muito caros e nem sempre contribuem para a boa saúde da população”.

Mas as instituições civis do País não estão de braços cruzados vendo passar a banda. O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, ao considerar a aprovação da CSS na Câmara “um atentado contra a sociedade”, pretende começar de novo uma cruzada nacional, junto com a população, contra o tributo cumulativo. Do mesmo modo procederá a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), presidida por Roque Pellizzaro Junior. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), por sua vez, promete questionar a imposição da “contribuição”. O seu presidente, Cezar Brito, estuda ajuizar, caso a CSS seja aprovada no Senado, uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) para questionar a sua legalidade junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O governo Lula, no entanto, não dorme em serviço, sobretudo quanto se trata de garfar mais dinheiro do bolso do cidadão. Temendo desgaste certo antes das próximas eleições municipais, o que significa perda de votos, pretende empurrar a votação da CSS no Senado para o fim do ano, quando – imagina – encontrará por parte dos senadores uma postura “mais compreensiva”.

Diante de tal perspectiva, a pergunta que se faz é a seguinte: e o povo em tudo isso?

O povo, como sempre, entrará com a grana.
IPOJUCA PONTES
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O POLVO ENTRA CO A GRANA

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O governo Lula voltou à carga pela aprovação de novo tributo sobre movimentações bancárias, a repudiada Contribuição Provisória para Movimentação Financeira (CPMF), agora travestida de Contribuição Social para a Saúde (CSS). Ainda uma vez, segundo justificativa oficial, para assegurar mais recursos ao sistema público de saúde - já detentor, dentro do orçamento geral da União, de algo em torno de R$ 52 bilhões. Na prática, não há nada de novo no front: trocou-se apenas a definição do caráter “provisório” do tributo anterior pela nomeação de uma renovada – e permanente - “contribuição social para a saúde”. O objetivo, no entanto, continua o mesmo: abastecer com mais dinheiro os já bem fornidos cofres oficiais.

Tal como se passou com a votação da prorrogação da CPMF ocorrida em 2007, na Câmara dos Deputados, o governo venceu o primeiro assalto da batalha impositiva. Com dois votos a mais do que os 257 necessários, os governistas aprovaram o projeto que regulamenta a Emenda 29 e restabelece o que se convencionou chamar de “imposto do cheque”. Mas para obter a vitória parcial, a sua máquina fazendária teve de liberar entre parlamentares aliados e até da oposição, nos últimos dois meses, algo em torno de R$ 498 milhões (dados do Siafi), com a promessa de afrouxar mais R$ 2.800 bilhões, em emendas parlamentares, caso a CCS seja definitivamente aprovada.

Até agora, a troca promete ser um bom negócio para o governo: ele soltará R$ 3. 298 bilhões e pode se apropriar a partir de janeiro de 2009, na base de uma alíquota projetada em 0,1%, de R$ 10 bilhões. Segundo cálculos oficiais, o mesmo tributo - se não subir o percentual da alíquota, o que é bastante improvável dado o apetite feroz da máquina pública - renderá mais de R$ 14 bilhões até 2010, tendo em vista a expansão da arrecadação impositiva. Um negócio assim, não seria possível nem na China dos mandarins.

Depois de estudos preliminares, o presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), Gilberto Luiz Amaral, declarou que a CSS deve ter um impacto sobre o preço final dos produtos, de início, na ordem de 0,5%. “O efeito inflacionário do novo tributo é praticamente igual à extinta CPMF, que provocou durante a vigência anterior um aumento de 1,75% nos artigos comprados pelo consumidor” – avaliou.

Por ser um tributo de efeito cumulativo, só nos quatro primeiros meses de 2007, com a CPMF em vigor, o governo embolsou aproximados R$ 200 bilhões em contribuições e impostos. Em 2009, contando com a CSS e outras 74 formas de tributos o Estado forte de Lula ultrapassará facilmente a soma do R$ 1 trilhão em arrecadação impositiva. De resto, não é por outro motivo que o brasileiro está trabalhando de janeiro ao mês de maio só para saciar o implacável apetite do Leão.

Como se sabe, o projeto econômico do governo Lula é o de arrecadar mais para sustentar o aumento sistemático dos gastos públicos. Só para demonstrar a insensibilidade oficial neste terreno: na proposta de reforma tributária levada no início do ano pelo Ministro Mantega ao Congresso, embora se neutralize a natureza dos impostos cumulativos, fica claro que ele ampliará a carga tributária, ao considerar que a criação dos novos impostos federais (IVA - Imposto sobre o Valor Adicionado - e o novo ICMS) “passarão a arrecadar mais para suprir as fontes extintas”.

Estudos recentes dos institutos de pesquisas econômicas (entre eles, o Mosaico Economia Política) indicam que os gastos públicos do Brasil são os mais elevados do mundo. Eles representam 20% do Produto Interno Bruto (PIB) contra a média mundial, que é de 16,6% - superando em muito os gastos da Rússia, Índia e China, que, com o Brasil, formam o BRIC - sigla que denomina os quatro principais países emergentes do mundo.

No que tange aos gastos com a Saúde, recente relatório do Banco Mundial sobre o desempenho hospitalar brasileiro – absorvendo 67% do seu orçamento - entra em confronto direto com as soluções impositivas do governo para solucionar a crise do setor. A questão não é de verbas. O documento simplesmente assevera que o governo Lula gasta muito, desperdiça e administra pior os investimentos na Saúde. Um dos especialistas do Banco Mundial, Bernard Couttolene, referindo-se à nova CPMF, foi pontual: “Não adianta apenas ter mais recursos. A questão é gastar bem o dinheiro. Nos hospitais, os serviços são muito caros e nem sempre contribuem para a boa saúde da população”.

Mas as instituições civis do País não estão de braços cruzados vendo passar a banda. O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, ao considerar a aprovação da CSS na Câmara “um atentado contra a sociedade”, pretende começar de novo uma cruzada nacional, junto com a população, contra o tributo cumulativo. Do mesmo modo procederá a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), presidida por Roque Pellizzaro Junior. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), por sua vez, promete questionar a imposição da “contribuição”. O seu presidente, Cezar Brito, estuda ajuizar, caso a CSS seja aprovada no Senado, uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) para questionar a sua legalidade junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O governo Lula, no entanto, não dorme em serviço, sobretudo quanto se trata de garfar mais dinheiro do bolso do cidadão. Temendo desgaste certo antes das próximas eleições municipais, o que significa perda de votos, pretende empurrar a votação da CSS no Senado para o fim do ano, quando – imagina – encontrará por parte dos senadores uma postura “mais compreensiva”.

Diante de tal perspectiva, a pergunta que se faz é a seguinte: e o povo em tudo isso?

O povo, como sempre, entrará com a grana.
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AVANÇANDO PARA A RUÍNA

Olavo de Carvalho
Diário do Comércio (editorial), 20 de junho de 2008



Ao afirmar que, com a candidatura Obama, “a América avançou muito”, George W. Bush deu mais uma prova de que prefere antes destruir a si mesmo, ao seu partido e ao seu país do que dizer qualquer verdade desagradável aos inimigos políticos que o difamam incessantemente.

Devolver ataques brutais com amabilidade servil é o caminho certo para a lata de lixo da História. O presidente americano já avançou demais nessa direção com seu vezo de depreciar seus próprios méritos reais exaltando os méritos inexistentes do adversário.

A declaração é tanto mais masoquista porque proferida na mesma semana em que o candidato democrata, perguntado se indicaria George W. Bush para embaixador no Iraque, respondeu que escolheria alguém mais competente. Quem pode ser mais competente para representar um país em terra estrangeira do que aquele que a libertou da tirania? Responder à insolência com afagos é sinal de fraqueza e, como dizia Donald Rumsfeld, a fraqueza atrai agressores.

Mas a opinião emitida por Bush não é só inconveniente: é falsa. Avaliar a escolha de um candidato pela cor da pele é, literalmente, julgar os fatos só pela sua aparência epidérmica. Como já expliquei aqui, o que diferencia Barack Obama, o que o torna único na América e no mundo, não é a cor da pele, mas um grau de mendacidade grosseira, vulgar, quase pueril, que jamais se viu em qualquer candidato à presidência de uma grande nação. A candidatura Obama é, nesse sentido, um blefe ostensivo destinado a provar, numa cínica demonstração de força da elite globalista, que o eleitor americano já está amestrado para aceitar, mesmo em prejuízo próprio, qualquer porcaria que venha dela. Isso não é um avanço de maneira alguma: é o sintoma cabal do estado alarmante de deterioração da democracia americana.

Só nesta semana já apareceram mais dois indícios eloqüentes de que o candidato democrata falsifica sua biografia com aquela malícia ingênua dos pequenos estelionatários. Primeiro, ele ainda não entregou à secretaria do Partido Democrata sua certidão de nascimento. Por que um presunçoso que já se considera praticamente eleito haveria de colocar em risco sua candidatura pela omissão de um detalhe burocrático tão banal? Só pode ser porque o documento contém alguma informação inconveniente que ele, como menino surpreendido em flagrante traquinagem, torna ainda mais visível pela canhetrice com que a esconde.

Que informação pode ser essa, é algo que sem grande dificuldade se depreende do segundo indício: agora quem desmente Obama, afirmando que na infância ele foi muçulmano e não cristão como afirma, já não são nem seus colegas de escola -- é o seu próprio irmão.

Todos os políticos mentem, mas fazem isso com alguma classe, evitando as mentirinhas tolas mais fáceis de impugnar. Obama não tem esse requinte, ou porque não esteja à altura de observá-lo, ou porque tem costas quentes o bastante para poder ser o mais descuidado dos mentirosos sem ter de se preocupar com as conseqüências.

A esta altura, é eufemismo alertar que Obama, se eleito, pode trazer danos sérios à democracia americana: que um sujeito tão obviamente desqualificado seja aceito como candidato à presidência já é um dano monstruoso e irreversível não só para a nação líder do mundo, mas para toda a humanidade. Essa candidatura é um avanço, sim, mas em direção à ruína final do Ocidente, prenunciando os “mil anos de trevas” de que falava Ronald Reagan.
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BANÂNIA E OS "EX-TERRORISTAS

Os homens certos no lugar certo

Olavo de Carvalho
Inconfidência (Belo Horizonte), 19 de maio de 2008





Chamar o sr. Tarso Genro de terrorista e mentiroso, como o fez o deputado Jair Bolsonaro no memorável dia 15 de maio, é uma simples questão de rigor histórico.

Quanto ao primeiro desses qualificativos, o ministro, que participou ativamente de uma organização dedicada a atentados e homicídios – sob a desculpa de lutar contra uma ditadura que ele chamava de assassina mas colocando-se a serviço de outra ditadura incomparavelmente mais assassina –, continua alardeando sua fidelidade ao marxismo, doutrina explicitamente terrorista. Por definição, o porta-voz de uma doutrina terrorista é terrorista, mesmo depois que a idade e as circunstâncias o dispensaram da parte mais grosseira e suja do serviço.

Se o sr. Genro afirma que as práticas terroristas já não se justificam no presente quadro, é manifesto que tem em vista a mera questão da oportunidade tática, excluindo in limine qualquer condenação moral ao terrorismo em si; e é igualmente claro que mesmo sua restrição tática só se aplica ao Brasil, não a outros países da América Latina, de vez que até o momento nem ele, nem o governo que ele representa, nem o partido que os colocou no poder abjuraram jamais da declaração de apoio aos métodos terroristas das Farc, assinada em 2002 no Foro de São Paulo pelo sr. Lula da Silva, declaração que, para cúmulo de cinismo, rotulava de “terrorista”, isto sim, o combate movido contra a narcoguerrilha pelo Exército da Colômbia.

A qualificação de “ex-terrorista”, que a mídia adotou para embelezar a folha corrida de indivíduos como o sr. Genro, é artificiosa e descabida como o seria a de “ex-assassino”. Uma organização terrorista, por definição, não se compõe só dos paus-mandados que colocam bombas em locais onde elas inevitavelmente matarão transeuntes inocentes; nem só dos pistoleiros que armam tocaias para balear gente pelas costas; nem só dos heróicos assaltantes que, de metralhadora em punho, fazem tremer pálidas funcionárias de bancos. Uma organização terrorista é uma hierarquia camuflada e sutil que sobe desde esses bas-fonds até os altos postos da administração, da mídia e da diplomacia, de onde se estende sobre ela o manto protetor das meias-palavras e das desconversas, exatamente como os agentes políticos do Foro de São Paulo em Brasília fazem com as Farc, o MIR chileno e outras gangues de assassinos, seqüestradores e narcotraficantes. Se um soldado é dispensado da batalha, mas removido para posto administrativo, ele não foi para a reserva: está na ativa. Não é um ex-soldado, é um soldado. Se um terrorista já não tem de dar tiros e soltar bombas, mas continua mesclado à rede política que dá proteção ao terrorismo, não é um ex-terrorista: é um terrorista. Servindo ao governo do Foro de São Paulo, o sr. Genro é uma das peças fundamentais da mais imensa máquina terrorista que já existiu no continente. E é claro que por dentro ele se orgulha disso, desprezando e odiando aqueles que vêem aí algum motivo de desonra. Quando ele foi obrigado a ouvir calado as palavras verazes do deputado Bolsonaro, foi de cabeça baixa, mas não de vergonha, e sim de raiva, que ele se submeteu a esse humilhante ritual democrático do qual, como membro ilustre da Nomenklatura , estaria dispensado em Cuba ou na Coréia do Norte. E a raiva mal contida explodiu logo no dia seguinte, fazendo desabar sobre a pessoa do coronel Brilhante Ustra todo o insaciável desejo de vingança, todo o ressentimento insano que os terroristas de Brasília têm contra os militares que preferiram continuar servindo ao Brasil em vez de alistar-se nas tropas revolucionárias de Cuba.

Quanto ao qualificativo de mentiroso, qual outro caberia ao representante de um governo que, tentando ceder um Estado inteiro da Federação aos poderes internacionais, o faz não somente contornando como um ladrão furtivo a autoridade soberana do Congresso, mas usando como pretexto “científico” para a doação um laudo antropológico falso, assinado com nomes de pessoas que nem mesmo sabiam da sua existência?

O pronunciamento do deputado Bolsonaro só pecou por incompletude, que a brevidade explica. Primeiro, não é só o ministro Genro que é terrorista e mentiroso. O governo Lula está repleto deles. Segundo, esses indivíduos não são só terroristas e mentirosos: são traidores do Brasil, mercadores da soberania nacional. Subiram ao poder para doar Roraima aos globalistas, a Petrobrás à Bolívia, Itaipu ao Paraguai, as favelas do Rio às Farc e, por toda parte, terras produtivas à Via Campesina. Nenhum brasileiro lhes deve respeito. O simples fato de alguém como o general Heleno, o deputado Bolsonaro ou até um zé-ninguém como eu lhes dirigir a palavra já é honra que não merecem. Não digo que o lugar deles seja a cadeia, onde há delinqüentes recuperáveis. Nem o cemitério, onde repousam defuntos virtuosos. Nem o lixo, que pode ser reciclado. Não, não há no mundo um espaço apropriado para eles. Talvez somente o inferno os abrigasse. Foi por isso que criaram o Foro de São Paulo. Cada um deles é agora o homem certo no lugar certo.
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PIADA SATÂNICA

Outro dia um amigo meu me perguntou se eu não havia reparado que, no intervalo de uma geração, condutas descritas pela psiquiatria como neuróticas e até psicóticas passaram a ser aceitas como normais. Não apenas como normais – respondi –, mas como normativas, louváveis e obrigatórias. Os passos seguintes são: (a) marginalizar e criminalizar toda reação de repulsa; (b) tornar a repulsa psicologicamente impossível, expelindo-a do repertório das condutas admitidas na sociedade.

Só a paranóia indisfarçável permite, por exemplo, que, num país onde ocorrem 50 mil homicídios por ano, os assassinatos de 120 homossexuais, espalhados ao longo de um ano num território de oito milhões e meio de quilômetros quadrados, sejam descritos como uma onda genocida homofóbica. No entanto, basta alguém apelar à comparação estatística e instantaneamente ele mesmo, entre gritos de revolta e lágrimas de indignação da platéia, é acusado de homofóbico e apóstolo do genocídio. A hipótese de confrontar o número de gays assassinados com o de gays assassinos, indispensável cientificamente para distinguir entre um grupo ameaçado, um grupo ameaçador e um grupo que não é nem uma coisa nem a outra, acabou por se tornar tão ofensiva que a mera tentação de sugeri-la já basta para você ser processado por homofobia, antes mesmo de haver lei que a proíba.

Mutatis mutandis, o sr. Luiz Mott alega como prova do ódio generalizado anti-gay uns noventa e poucos casos de agressões a homossexuais ocorridos num prazo de quatro meses em São Paulo, mas quem ousará cotejar esse número com a quantidade de agressões cometidas pelos próprios militantes gayzistas num só dia da Parada Gay na mesma cidade? Raciocinando pelo critério estatístico do sr. Mott, diríamos que os gays são um perigo público. A conclusão é absurda, mas decerto menos absurda do que proclamar que eles estão em perigo.

Proibido o senso das proporções, o fingimento histérico e o hiperbolismo paranóico em favor de grupos de interesse tornam-se deveres cívicos indeclináveis. A loucura tornou-se obrigatória, e quem quer que recuse ser contaminado por ela é um criminoso, um réprobo, um doente mental incapacitado para a vida em sociedade.

O sr. presidente da República acaba de dar foros de exigência estatal a essa estupidez psicótica, ao declarar que toda e qualquer oposição ao homossexualismo é "a doença mais perversa que já entrou numa cabeça humana".

S. Excia reforça suas palavras insistindo em aparecer em cerimônias oficiais ao lado do sr. Luiz Mott, aquele mesmo que discursa sobre arte pornô abraçado à estátua de um bebê pelado do sexo masculino, transmitindo de maneira nada sutil a idéia de que bebês são ou devem tornar-se objetos de desejo sexual como quaisquer outros (se não acreditam, confiram em http://www.youtube.com/watch?v=FlmfZdyk2YA). A propaganda da pedofilia é aí mais do que evidente, mas, ao condecorar o sr. Mott por "mérito cultural" (como se ele próprio tivesse mérito ou cultura), o sr. Lula joga todo o peso da sua autoridade presidencial no blefe cínico que nos força a negar o que vemos e a crer, em vez disso, na encenação oficial de altas intenções humanitárias e culturais. Não há prepotência maior do que exigir que um ser humano sacrifique sua consciência, sua inteligência a até sua capacidade de percepção sensível no altar do absurdo. "Afinal, você vai acreditar em mim ou nos seus próprios olhos?", perguntava Groucho Marx. Quando a piada se transfigura em realidade, o humorismo se transmuta em palhaçada satânica.

Totalmente insensível ao grotesco da sua performance, o louco sobe à cátedra e dá lições de psiquiatria, catalogando como doentes os que achem que há algo de errado em erotizar a imagem de um bebê, e ainda propondo, como terapêutica, a prisão de todos eles.

E há quem acredite que é possível discutir racionalmente, polidamente, com pessoas como os srs. Lula e Mott...



Publicado pelo Jornal do Brasil em 12/06/2008 MSM
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