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01/08/2008

Ditadura Homossexual




















Um projeto de lei, já aprovado na Camara dos Deputados do Brasil e que se encontra em discussão no Senado, nos dá uma idéia do tipo de ditadura que o Movimento Homossexual pretende impor ao mundo cristão.

Se esse projeto se transformar em lei ele punirá, com pena de prisão, todo aquele que criticar a prática ou a ideologia homossexual. Isto daria grande força para o movimento homossexual pelo mundo afora, reforçando o mesmo nos diversos países.

Ao mesmo tempo, tal projeto desmascara os verdadeiros objetivos do movimento homossexual, o que é de suma importância para todos aqueles que, por toda a parte, amam a liberdade.

Perseguição religiosa

O bispo de Dourados, no Estado de Mato Grosso do Sul, Dom Redovino Rizzardo, escrevendo sobre esse projeto de lei advertiu:

"O Senado Federal está apreciando o Projeto de Lei 122/2006, destinado a proteger a quem opta por atitudes e práticas homossexuais. ... Se aprovado, o projeto criará situações constrangedoras para a Igreja Católica que, em seu proceder, procura se pautar pelo Evangelho. Assim, um sacerdote que, em sua homilia, condenar o homossexualismo, poderá ser julgado por 'ação constrangedora de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica'. A decisão do reitor de não admitir no seminário um candidato homossexual poderá lhe acarretar de três a cinco anos de reclusão."[1]

Homossexualismo não é fonte de direitos

O Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz − que se tem destacado no combate ao aborto e ao homossexualismo − publicou significativo artigo contra o projeto de lei, inserindo-o numa perspectiva mais ampla: a sistemática ofensiva do governo do atual presidente socialista do Brasil − Luís Inácio Lula da Silva − contra a vida e contra a família, em oposição frontal a princípios fundamentais da moral católica.

Em seu artigo, sob o título O governo Lula e o combate à castidade, Pe. Lodi estabelece o nexo entre o movimento abortista e o movimento homossexual:

"No governo Lula, a causa pró-aborto — que ataca diretamente a vida humana — anda de mãos dadas com a causa pró-homossexualismo — que ataca frontalmente a virtude da castidade, sobre a qual se funda a família. Desde o início de 2003, o governo vem fazendo todo o possível, seja internamente, seja perante a comunidade internacional (ONU e OEA), para glorificar o homossexualismo e tratar como criminosos ("homofóbicos") os que se opõem à conduta homossexual." [2]

Depois de fazer um elenco cronológico de todas as medidas do Governo Lula no sentido de favorecer o homossexualismo, o Pe. Lodi da Cruz analisa o atual projeto em discussão no Senado, o qual transformará o homossexualismo numa fonte de privilégio:

"Que significa isso? Que além dos direitos fundamentais garantidos pela Constituição Federal a todas as pessoas, os praticantes do homossexualismo terão direitos em virtude do homossexualismo por eles praticado. O projeto pretende dar aos homossexuais direitos, não na qualidade de pessoas, mas na qualidade de homossexuais. Ora, o homossexualismo (entendido como prática da conjunção carnal entre pessoas do mesmo sexo) é um vício contra a natureza, que não pode acrescentar direito algum a alguém."[3]

O vício transformado em fonte de mérito

Por seu lado, a advogada Maria das Dores Dolly Guimarães pondera que, de acordo com o projeto, "o homossexualismo deixará de ser um vício para ser um mérito. E quem ousar criticar tal conduta será tratado como criminoso." [4]

"Os primeiros a sofrerem perseguição serão os cristãos", enfatiza a advogada, que é presidente da Federação Paulista dos Movimentos em Defesa da Vida.

Ela exemplifica com alguns artigos do projeto de lei:

"A proposta pretende punir com 2 a 5 anos de reclusão aquele que ousar proibir ou impedir a prática pública de um ato obsceno ('manifestação de afetividade') por homossexuais (art. n.º 7)". Na mesma pena incorrerá a dona-de-casa que dispensar a babá que cuida de suas crianças, após descobrir que ela é lésbica (art. n.º 4).

"A conduta de um sacerdote que, em uma homilia, condenar o homossexualismo poderá ser enquadrada no artigo n.º 8: 'ação [...] constrangedora [...] de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica'", acrescenta, acentuando que "o reitor de um seminário que não admitir o ingresso de um aluno homossexual poderá ser condenado a 3 a 5 anos de reclusão (art. n.º 5)."[5]

"Lei da Mordaça Gay"

Esse projeto de lei está sendo conhecido no Brasil como "Lei da Mordaça Gay", uma vez que, caso aprovado, tornará ilegal qualquer condenação ou crítica que se faça à prática homossexual.

Esse é justamente o tílulo do estudo do advogado Paulo Medeiros Krause: A lei da mordaça gay, os superdireitos gays, inconstitucionalidade e totalitarismo[6], no qual afirma:

"O projeto é flagrantemente inconstitucional e significa a implantação do totalitarismo e do terrorismo ideológico de Estado, com manifesta violação dos direitos à igualdade, à livre manifestação do pensamento, à inviolabilidade da liberdade de consciência e de crença, à não-discriminação por motivos de crença religiosa, convicção filosófica e política, e ao devido processo legal material ou substantivo (art. 5.º, caput, IV, VI, VIII, LIV, da Constituição)."[7]

Em outro artigo sobre o mesmo tema, o Dr. Krause mostra o aspecto ideológico marxista subjacente ao projeto em questão:

"O que está por trás realmente do projeto de lei de homofobia é a tentativa de impor a todos o dogma da moralidade ou naturalidade do homossexualismo, que não é científico, mas de origem ideológica, marxista, tornando-se penalmente punível a contestação a essa pretensa verdade. Nada mais truculento. Nada mais inadmissível. Trata-se de evidente policiamento ideológico. .... Por certo, a lei não poderia obrigar quem quer que fosse a aceitar o dogma da infalibilidade papal. Todavia, almeja-se impor aos brasileiros o dogma da infalibilidade de Erich Fromm e Herbert Marcuse."[8]

Homossexualidade não é "gênero", é conduta

O Prof. Uziel Santana, da Universidade Federal do Sergipe, explica de maneira simples e categórica o porque a "Lei da Mordaça Gay" é inconstitucional:

"Por que o Projeto de Lei 122/2006 é inconstitucional? É inconstitucional porque a Constituição Federal estabelece, no art. 5º, como direito e garantia fundamental, que, primeiramente, "homens" e "mulheres" são iguais em direitos e obrigações, de modo que a Constituição não reconhece um terceiro gênero: o homossexual. E, se assim o é, como um projeto de lei ordinária pode tentar estabelecer super-direitos e a impossibilidade absoluta de crítica a um grupo de pessoas que, enquanto homossexuais, nem reconhecidos são pela Constituição? Para a Magna Carta, queiram eles ou não, estes são homens ou mulheres."[9]

Implantação de um regime policial

Podemos concluir esta resenha sobre o perigo que corre o Brasil de se transformar na primeira Ditadura Homossexual do mundo, com as seguintes considerações do já citado bispo de Dourados, Dom Revidio Rizzato:

"Pelo que tudo indica, a partir da vigência do decreto de lei, além dos direitos fundamentais garantidos pela Constituição Federal a todos os cidadãos brasileiros, os homossexuais terão privilégios e benesses que derivam de sua opção sexual. Em contrapartida, todos aqueles que não se conformam com comportamentos homossexuais, deverão silenciar ou preparar-se para ocupar uma cela em algum presídio do país."[10]




Telefone para o seu Senador manifestando seu repúdio à Lei Da Mordaça. Insista para que ele se oponha à aprovação pelo Senado do PLC 122/2006. A ligação (grautita) para o Senado pode ser feita através do número

0800 61 22 11. Ou mande sua mensagem eletrônica: http://www.senado.gov.br/sf/senado/centralderelacionamento/sepop/?page=alo_sugestoes&area=alosenado

Divulgação: www.juliosevero.com

Notas:

[1] Dom Redovino Rizzardo, cs, Quem são os discriminados? "Diário M.S.", Quinta-feira, 03 de Julho de 2008, at http://www.diarioms.com.br/leitura.php?can_id=15&id=77078#

[2] Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz, O governo Lula e o combate à castidade at http://www.providaanapolis.org.br/govlucas.htm

[3] Lodi da Cruz, Art. cit.

[4] http://dihitt.com.br/noticia/lei-da-homofobia-no-senado-para-aprovacao-polemica/quem_votou?r=

[5] http://dihitt.com.br/noticia/lei-da-homofobia-no-senado-para-aprovacao-polemica/quem_votou?r=

[6] Paulo Medeiros Krause: A lei da mordaça gay, os superdireitos gays, inconstitucionalidade e totalitarismo at http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=OPINIAO&id=opi0272

[7] Krause: A lei da mordaça gay.

[8] Paul Medeiros Krause, A inconstitucionalidade do projeto de lei da homofobia (PLC nº 122/2006) e o estado totalitário marxista, at http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=10468.

[9] Paulo Medeiros Krause: A lei da mordaça gay, os superdireitos gays, inconstitucionalidade e totalitarismo at http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=OPINIAO&id=opi0272

[10] Krause: A lei da mordaça gay.

[11] Paul Medeiros Krause, A inconstitucionalidade do projeto de lei da homofobia (PLC nº 122/2006) e o estado totalitário marxista, at http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=10468.
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31/07/2008

Abandono intelectual

Olavo de Carvalho
Diário do Comércio (editorial), 29 de julho de 2008



O governo quer mandar à cadeia, por delito de "abandono intelectual", todo pai ou mãe de família que tente dar instrução a seus filhos em casa em vez de deixá-los à mercê do primeiro agitador comunista, chavista, gayzista, ateísta ou abortista encarregado oficialmente de pervertê-los sob a desculpa de educá-los.

O Código Penal Brasileiro assim define aquele crime: "Deixar, sem justa causa, de prover à instrução primária de filho em idade escolar." Em nenhuma parte do Código está dito que educar as crianças em casa é privá-las de instrução.

Quer o governo persuadir-nos de que aquele que se incumbe de educar seus próprios filhos, provendo-lhes os conhecimentos, tomando-lhes lições, zelando todo dia pelo seu progresso nos estudos, assume pela instrução deles uma responsabilidade menor do que aquele que simplesmente os deixa num ponto de ônibus, ao alcance de quantos ladrões, estupradores e narcotraficantes se encontrem à espera deles no trajeto até à porta da escola ou mesmo dentro dela?

Notem bem. O Ministério da Educação foi fundado em 1930. É mais velho do que 95 por cento dos nossos conterrâneos. Mais velho do que praticamente todas as empresas particulares em operação no país. Que resultados obteve nessa longa existência? De 2001 até hoje, nossos estudantes secundários tiram sistematicamente os últimos lugares no Pisa – Programa internacional de avaliação promovido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Mas como poderia ser diferente, se o próprio MEC reconhece que 66 por cento dos professores não têm formação adequada? Ou seja: em 78 anos de esforços, o MEC deu provas cabais da sua incapacidade não só para prover uma educação de bom nível, mas até para formar os agentes encarregados de fazê-lo. Ele não é capaz de educar nem mesmo os educadores, quanto mais as crianças.

Que autoridade moral ou intelectual tem essa instituição para ditar regras sobre o que é educação e o que não é?

O presente ministro da Educação é muito elogiado por seus planos. Todos os seus antecessores também foram. E os frutos desses planos estão à vista de todos.

O sr. Fernando Haddad pode ter os talentos que bem entenda: o fato é que nunca educou ninguém – nem mesmo a si próprio. Vejam o currículo do homem: é só marxismo de alto a baixo. Depois que subiu ao Ministério, veio com umas conversas de pluralismo, de neutralidade ideológica. Por que não pensou nisso antes? Por que nunca deu o menor sinal de interessar-se pelo que quer que estivesse fora do estreito círculo de atenção da militância comunista?

Eu, que já eduquei várias centenas de jovens brasileiros e os tornei capazes de um confronto intelectual vantajoso com qualquer de seus professores universitários, não entregaria jamais um filho meu para ser educado pelo sr. Haddad, nem aliás por qualquer dos que o antecederam no cargo nos últimos vinte ou trinta anos.

Sugeri, e volto a fazê-lo, um Pisa, um teste internacional para os professores universitários, para os ministros da Educação. Se é verdade que pelos frutos os conhecereis, tenho a certeza de que os gênios do planejamento educacional brasileiro não obterão melhor classificação que a daqueles que eles educaram. Não há abandono intelectual mais danoso, triste e desesperançado, do que entregar nossos filhos aos cuidados dessas pessoas. Vejam este vídeo, por exemplo -- http://www.youtube.com/watch? v=cSA239vNRGQ --, e digam se estou exagerando.

Será que não está na hora de contestar a idéia mesma de que um grupo de cérebros iluminados, pagos com dinheiro público, tenha a capacidade de planejar a educação de todo um país de dimensões continentais?

Será que não está na hora de tentar a única idéia que nunca foi tentada, isto é desregulamentar e desburocratizar a educação brasileira, reservar ao governo um papel meramente auxiliar na educação, deixar que a própria sociedade tenha o direito de ensaiar soluções, criar alternativas, aprender com a experiência?

Não, não se trata de voltar à velha disputa de escola pública versus escola privada. O que importa não é quem é o dono da escola, é o que nela se ensina. E o que nela se ensina será sempre ruim enquanto as decisões sobre as normas e padrões da educação estiverem nas mãos de políticos, de burocratas, de agitadores e manipuladores.
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FARC.GOV.BR

Farc estão infiltradas na 'alta esfera' no Brasil


Membros do governo são citados em e-mails do computador de 'Raúl Reyes', diz 'Cambio'.
Assessoria de imprensa da Presidência disse à Efe desconhecer conteúdo da matéria




























A presença das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) no Brasil "chegou até as mais altas esferas" do governo brasileiro, ao PT, a líderes políticos e ao Poder Judiciário, publicou nesta quinta-feira (31) a revista colombiana "Cambio".



A conclusão foi tirada de supostos e-mails encontrados no computador do ex-porta-voz internacional das Farc "Raúl Reyes", afirma a edição número 787 da revista semanal.

Leia a íntegra da reportagem da Cambio













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30/07/2008

Por que deixará o Cargo Sr Ministro?

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"Paz e Amor" no Vietnã

Como ele não sabe de nada e também não sabe nada...

Em mais uma de suas notáveis e eletrizantes viagens pelo mundo afora, Lulinha Paz e Amor entrou no Aerolula (igualzinho ao de George W. Bush) e mandou o piloto tocar para o Vietnã. Mas o que foi ele fazer tão longe que não pudesse fazer mais perto? Ora, tentar ganhar mais um voto para um lugar permanente para o Brasil no Conselho de Segurança da ONU, visitar outra Disneylândia da esquerda e, se possível, convidar mais um país para integrar o terceiromundista bloco BICHA (Brasil, Índia, China e Associados).

Como ele não sabe de nada e também não sabe nada, pensava que o Vitenã era aquele pequeno país que tinha derrotado os Estados Unidos como pequeno David tinha derrotado o gigante Golias. A analogia bíblica não é minha, é da lavra do Demóstenes de Garanhuns, que a proferiu num de seus muitos discursos na terra de Ho-Chi-Min, aquele vietnamita que durante algum tempo morou incógnito na Lapa de Madama Satã, Miguelzinho, Camisa Preta, Meia-Noite e Edgar (Rio de Janeiro, RJ).













Mas até aí, o cabra tinhoso estava certo. Só faltou acrescentar um pequeno detalhe: foi uma verdadeira vitória de Pirro. Os Estados Unidos perderam 58.000 homens, ao passo que o Vietnã – adicionadas as perdas do Viet-cong – perdeu 3.000.000 de homens! E isto para não falar nas perdas materiais que o transformaram numa terra arrasada com uma economia em pandarecos e o povo - quase sempre vítima daqueles que escolhe ou é escolhido para obedecer - matando cachorro a grito.

Ocorre que, quando o Vietnã ganhou a guerra, a China ainda era conduzida por mares tormentosos pelo Grande Timoneiro, Mao-Tsê-Tung, e vivia em estado de grande penúria, como, aliás, todo país socialista com a improdutiva economia dirigida e seu ignorante desprezo pelo consumo. Vide Cubanacan de El Coma Andante e a Coréia do Norte daquele pigmeu asqueroso cujo nome sempre me esqueço, respectivamente Museu Ocidental e Museu Oriental do Comunismo. E visite antes que acabem!

Mas, com a morte do Grande Timoneiro da Nau dos Insensatos, subiu ao Poder o camarada Deng-Chiao-Ping, um sóbrio entre ébrios que viu que, se continuasse o modelo econômico de seu antecessor, dentro em breve a China se transformaria numa grande Somália, num mato sem cachorro nem para fazer um churrasquinho canino tão apreciado pelos chineses.

Foi aí então que Deng-Chiao-Ping lançou seu novo modelo econômico intitulado “Um país, dois sistemas”, ou seja: em cidades do litoral como Beijing e Shangai funcionaria um capitalismo selvagem e no interior, um comunismo um pouquinho atenuado. Apesar de esdrúxulo, o novo sistema tinha lá seus méritos, era o que deu pra fazer...

E quando um jornalista perguntou ao novo líder chinês se, com o referido modelo, a China não estaria se transformando num país capitalista, Deng-Chiao-Ping respondeu citando um velho e sábio provérbio chinês da época dos mandarins tão odiados pelo camarada Mau. “Se o gato pega o rato, não importa a cor do gato”. Os politólogos ocidentais passaram a chamar isto de “pragmatismo chinês”.

Mas como Lulla de nada sabe e também nada sabe, pensava que o Vietnã ainda tinha uma economia dirigida e fechada para o exterior, apesar de ser uma “verdadeira democracia” semelhante à democracia direta preconizada por Rousseau e seus epígonos, latino-americanos, entre eles os intelectuais orgânicos do PT (Perda Total, no jargão das companhias de seguros).

Desse modo, ao visitar o general Vo Nguyen Giap (de 98 anos), grande estrategista militar que levou às vitórias pirrônicas contra a França e os Estados Unidos, o presidente Lula lhe disse que ''todos aqueles que amam a democracia'' o tinham ''como referência''. Pediu até que ele posasse numa foto ao lado de sua fanzoca: a companheira Estella, a Mãe do Pac. Melhor referência que esta somente Fidel Castro, o maior democrata do Caribe. E o homem mais rico também, segundo a inconveniente listinha da revista Forbes.

O velho general, membro de um partido totalitário de esquerda, deve ter ficado perplexo e, provavelmente cochichou ao ouvido do intérprete se era aquilo mesmo que aquele ocidental baixinho, barbudinho e de voz de barítono gripado queria dizer. Por acaso, não havia um equívoco na tradução, feita, aliás, por um velhinho chinês de Macau, conhecedor da língua e dos horrores da colonização portuguesa, raios as partam?!

Mas as batatadas de nosso despreparado, arrogante e verborrágico des(governante) não ficaram por aí. Numa entrevista coletiva, confessou que na década de 60 do século passado ele era um indivíduo despolitizado, mas como era ardoroso torcedor do Curíntia, (leia-se: “Corinthians”) - apesar de nunca ter sido membro dos Gaviões da Fiel - e seu time passava por uma fase muito difícil, ele tinha aprendido a “ficar do lado dos fracos e oprimidos”... Comovente! Maestro, por favor, ataque A Patética de Tchaikowsky como pano de fundo!

Isto me fez lembrar o Dom Quixote das Alterosas, Itamar Franco, que quando governava a República do Pão de Queijo, inconformado com o alto preço dos remédios, num de seus ímpetos criativos cogitou criar um Ministério dos Remédios. Tivesse ele feito isto e seu governo é que não teria mais remédio. Mas, em compensação, ele teria entrado para a história como o Defensor dos Frascos e Comprimidos.

Tendo aprendido “a ficar do lado dos fracos e oprimidos”, como o Cavaleiro da Triste Figura, Lulinha Paz e Amor deu sua abalizada versão da Guerra do Vietnã: ''Os vietnamitas eram baixinhos, magrinhos, contra os americanos, fortes, alimentados com hambúrguer.'' Essa nem Mount Python é capaz de superar!!!

De fato, tanto o MacDonald’s como o King’s Burger garantem que seus hambúrgueres são altamente nutritivos, com muita proteína de carne de minhoca. E completou: ''Não é pouco para um povo derrotar franceses e norte-americanos no mesmo século”. Para usar a expressão metaforizante do Lulla, é como se o time das Ilhas Salomão tivesse vencido de goleada as seleções do Brasil e da Itália ou Zé Magrão do Quixaramobim tivesse nocauteado Mike Tyson no primeiro round.

Como Lulla não sabe de nada e também não sabe nada, nem sequer passou por sua Cacciola, perdão: cachola, que nem o presidente do Vietnã nem qualquer outro membro do primeiro escalão do governo daquele país estavam interessados nas suas pirrônicas vitórias sobre seus inimigos do passado.

Estavam e estão muito mais interessados em intensificar suas relações no comércio internacional com seus ex-inimigos do mundo capitalista. Afinal de contas, desenvolvimento é um dever todos os governantes de países subdesenvolvidos, à exceção da Venezuela do companheiro Hugorila Chávez, mais interessado que está ele em comprar metralhadoras Kalishnikov enquanto as gôndolas dos supermercados de Caracas, ó Caracos!, estão ficando cada vez mais vazias e o povo não pode comer ideologia burra.

Mas como Lulla não sabe de nada e também não sabe nada, vai pagando micos pelo mundo afora transformando nosso país céu de anil em motivo de chacotas mil. Por exemplo, desde 2000 que o Vietnã tem mantido um proveitoso acordo bilateral no comércio com os Estados Unidos e outros países capitalistas ocidentais, não dando a mínima importância para as diferenças políticas. Como disse oportunamente o sóbrio editorial do Estado de São Paulo:

“É fundamental que um chefe de governo só se pronuncie sobre assuntos que envolvam outros povos quando essa referência sirva a um objetivo - político ou comercial -de estreitamento da relação bilateral. Não se admite, entre governantes, a conversa gratuita, tal como os bate-papos entre amigos que não precisam ter escopo ou conseqüência”.

“O que será dito por um governante no exterior necessita de um acurado preparo prévio, com assessoramento diplomático, para que não derive apenas de suas recordações pessoais ou velhas idiossincrasias. Isso quer dizer que não é o fato de Bush ter beijado a face barbuda de Lula na véspera, no encontro do G-8 no Japão, que eliminaria o mal-estar da diplomacia norte-americana ante o que disse o presidente no Vietnã.”

E ainda há imbecis que não só votaram em Lulla como também se recusam a acreditar que ele seja comunista, ainda que por mera conveniência. Na realidade, trata-se de um semiletrado alpinista social que descobriu a chave do sucesso: vomitar chavões esquerdistas em portas de fábricas do ABC e atrair as atenções dos intelectuais da Rua Maria Antônia, que o transformaram no mito do operário puro, honesto e incorruptível... Coisas que só acontecem no Haiti. Mas o Haiti é aqui, como já dizia Caetano, velho baiano.



apêndice I: beleza pura


A estatal Petrobras inaugura segunda-feira suas novas instalações... em Salvador (BA), terra do seu presidente, Sérgio Gabrielli, cujas pretensões político-eleitorais são conhecidas no Estado. Ele alugou por dez anos um prédio de quinze andares, por um valor sobre o qual sua assessoria faz mistério, para centralizar toda a área de pagamentos, distante mais de 2 mil quilômetros da Diretoria Financeira da empresa, na sede do Rio.O prédio que a Petrobras alugou em Salvador está sendo preparado para receber cerca de seiscentos funcionários. Oficialmente, o diretor financeiro Almir Barbassa decidiu transferir para a Bahia a área de finanças. Ele é o braço-direito de Sérgio Gabrielli. (Blog de Cláudio Humberto).

Uma vez, durante o governo de FHC, assisti a uma passeata em que funcionários da Petrobras portavam um cartaz em que se podia ler: O PETRÓLEO É NOSSO. Pensando bem, eles tinham toda a razão: o petróleo é realmente deles, como observou o arguto embaixador Meira Penna.




apêndice II: o bafômetro ao alcance de todos


Num desses cursinhos de informática, que se proliferam no País dos Analfabetos que nem gordas ratazanas, o professor perguntou ao aluno: “Romário Ronaldo, você sabe o que é feedback?” E o aluno: “Claro que sei, professor. Feedback é retroalimentação”. E o professor: “Correto. E você pode me dar um exemplo de um processo de retroalimentação?” “Claro, professor: A cana dá álcool e o álcool dá cana”.


Mario Guerreiro

Doutor em Filosofia pela UFRJ. Professor Adjunto IV do Depto. de Filosofia da UFRJ. Ex-Pesquisador do CNPq. Ex-Membro do ILTC [Instituto de Lógica, Filosofia e Teoria da Ciência], da SBEC. Membro Fundador da Sociedade Brasileira de Análise Filosófica. Membro Fundador da Sociedade de Economia Personalista. Membro do Instituto Liberal do Rio de Janeiro e da Sociedade de Estudos Filosóficos e Interdisciplinares da UniverCidade. Autor de obras como Problemas de Filosofia da Linguagem (EDUFF, Niterói, 1985); O Dizível e O Indizível (Papirus, Campinas, 1989); Ética Mínima Para Homens Práticos (Instituto Liberal, Rio de Janeiro, 1995). O Problema da Ficção na Filosofia Analítica (Editora UEL, Londrina, 1999). Ceticismo ou Senso Comum? (EDIPUCRS, Porto Alegre, 1999). Deus Existe? Uma Investigação Filosófica. (Editora UEL, Londrina, 2000). Liberdade ou Igualdade (Porto Alegre, EDIOUCRS, 2002). Já apresentou 69 comunicações em encontros acadêmicos e publicou 37 artigos
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29/07/2008

Meu plano para o Iraque


















© 2008 MidiaSemMascara.org

Em janeiro de 2007, quando o general David Petraeus assumiu o comando no Iraque, ele qualificou a situação de "difícil", mas não "desesperadora". Hoje, 18 meses depois, a violência caiu em até 80% para os níveis mais baixos em quatro anos, e terroristas xiitas e sunitas estão cambaleantes. com uma série de derrotas. Agora, a situação é cheia de esperança, mas ainda há um trabalho árduo considerável para continuarmos com nossos ganhos frágeis.

O progresso foi obtido graças principalmente a um aumento no número das tropas e a uma mudança em sua estratégia. Eu fui um dos primeiros defensores do avanço numa época em que ele tinha pouco apoio em Washington. O senador Barack Obama era um oponente também eloqüente. "Não estou convencido que 20 mil tropas adicionais no Iraque vão resolver a violência sectária lá", disse em 10 de janeiro de 2007. "Aliás, acho que será o contrário."

Agora o senador Obama tem sido forçado a reconhecer que "nossas tropas atuaram brilhantemente em diminuir o nível de violência". Mas ele ainda nega que tenha havido algum progresso político. Talvez ele ignore que a embaixada dos Estados Unidos em Bagdá recentemente atestou que, como um artigo de jornal afirmou, "o Iraque conseguiu as 18 (com exceção de 3) metas originais estabelecidas pelo Congresso no ano passado para mesurar o progresso econômico, político e na segurança".

Ainda mais animador tem sido o avanço que não é medido por essas metas. Mais de 90 mil iraquianos, muitos dos quais sunitas que já lutaram contra o governo, se comprometeram, como Filhos do Iraque , a combater os terroristas. Elas também não medem a recém-descoberta boa-vontade do primeiro-ministro Nouri al Maliki em esmagar os extremistas xiitas em Basra e na Cidade de Sadr - ações que muito fizeram para dissipar as suspeitas de sectarismo sobre ele.

O sucesso do avanço não mudou a determinação do senador Obama em retirar todas as nossas tropas de combate. Tudo isso se modificou em sua lógica. Num artigo do The New York Times e num discurso esta semana, ele ofereceu seu plano para o Iraque , numa antecipação de sua primeira viagem "de pesquisa" ao país em mais de três anos.

O plano consiste na mesma velha proposta de retirar nossas tropas em 16 meses. Em 2007, ele desejava a retirada porque pensava que a guerra estava perdida. Se nós tivéssemos aceito esse conselho, ela estaria mesmo. Agora, ele deseja a retirada porque acha que o Iraque não precisa mais de nossa ajuda.

Para mostrar certeza disso, ele massacra as evidências. Faz parecer que o primeiro-ministro Maliki endossou o cronograma de Obama, quando tudo o que ele disse foi que gostaria de um plano para a eventual retirada das tropas americanas em algum momento não especificado do futuro.

O senador Obama também está confundindo sobre as condições militares do Iraque. O Exército iraquiano será equipado e treinado em meados do próximo ano, mas isso não significa, como o senador Obama sugere, que então eles estarão preparados para garantir a segurança do país sem uma boa dose de ajuda. A força aérea iraquiana, por sua vez, ainda está atrasada e nenhum exército moderno consegue agir sem cobertura aérea. Os iraquianos também ainda estão aprendendo como administrar planejamento, logística, comando e controle, comunicações e outras funções complexas, necessárias para apoiar as tropas na linha de frente.

Ninguém é a favor de uma presença permanente dos EUA, como o senador Obama acusa. Uma retirada parcial já ocorreu, com a partida das cinco brigadas do Avanço , e mais retiradas podem ocorrer quando a situação da segurança melhorar. Quando diminuirmos nossa presença no Iraque, poderemos reforçar nossa presença em outros campos de batalha, como o Afeganistão, sem medo de deixar para trás um Estado falido.

Já disse que espero saudar com um Bem-vindos a volta ao lar de nossos soldados no Iraque ao final do mandato, em 2013. Mas eu também disse que qualquer diminuição dever ser baseada em avaliações realísticas das condições do terreno, não em um cronograma artificial criado por questões políticas domésticas. Essa é a essência de minha discordância com o senador Obama.

O senador Obama disse que consultaria nossos comandantes no local e os líderes iraquianos, mas ele não fez isso antes de lançar seu Plano para o Iraque . Talvez porque ele não quisesse ouvir o que eles têm a dizer. Durante as oito viagens ao Iraque, eu ouvi muitas vezes de nossas tropas o que o general Jeffrey Hammond, comandante das forças de coalizão em Bagdá, disse recentemente: que sair baseado num cronograma poderia ser "muito perigoso".

O perigo é que extremistas apoiados pela Al-Qaeda e pelo Irã possam provocar um volta, como já fizeram no passado, quanto tínhamos bem poucas tropas no Iraque. O senador Obama parece que não aprendeu nada com a história recente. Acho irônico que ele esteja reproduzido o pior erro do governo Bush ao mostrar prematuramente a faixa de Missão Cumprida .

Também estou espantado por ele nunca falar em ganhar a guerra - apenas em terminá-la. Mas se nós não ganharmos a guerra, nossos inimigos vão. Uma vitória para os terroristas seria um desastre para nós.

Isso é algo que, como presidente, não vou permitir que ocorra. Em vez disso, vou continuar a aplicar uma estratégia comprovada de contra-insurgência, não apenas no Iraque, mas também no Afeganistão, com o objetivo de criar aliados democráticos auto-sustentados, seguros e estáveis.

por John McCain em 30 de julho de 2008




Publicado originalmente pelo site drudgereport.com

Reproduzido pelo Diário do Comércio em 28/07/2008, com tradução de Rodrigo Garcia.
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"Fidida"

A musa de Hollywood Charlize Theron está acostumada com o luxo e o glamour comum aos famosos. Envolvida com lançamento do seu próximo longa, Hancock , ao lado de Will Smith , ela esteve no programa de David Letterman, nesta terça feira, 24, onde admitiu ficar sem tomar banho. "Sou uma menina resistente. Posso ficar uma semana sem tomar banho e convivo bem com isso". A atriz justificou-se dizendo que devido a rotina agitada, "as vezes, não tem tempo para se ensaboar". Charlize também contou não se importar com hotéis de luxo e primeira classe. "Quando tenho tempo de fazer o que gosto, procuro lugares simples, como acampamentos, ou viajo a países em que não há luxo".
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Streep Tease

A atriz Solange Couto ficou de calcinha na porta de uma agência bancária, no Rio, na tarde de segunda-feira (28), depois de ser barrada quatro vezes na porta giratória. Segundo a atriz, ela perguntou ao segurança o que ela precisava fazer para entrar, depois que todos os seus pertences já estavam na caixa de objetos do banco, e ele a teria mandado tirar a roupa.
"Estava com um monte de coisas na bolsa e, por isso, fui direto depositar as coisas na caixa, continuou travando e abrir a bolsa, também não resolveu. Perguntei o que tinha que fazer para entrar e o segurança respondeu: 'tira a roupa'", conta Solange.
Irritada, ela lembra que tirou a bermuda e antes de tirar a blusa perguntou se teria que fazer aquilo mesmo. "Ele me olhou com desdém e virou para o lado e, quando viu que estava juntando muita gente, entrou", diz a atriz, que afirma ainda ter oito testemunhas do episódio.O episódio foi registrado na 41º DP (Tanque) e o advogado, Sylvio Guerra, diz que vai entrar com a ação na Justiça na próxima quarta-feira (30).
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Vítimas da "homofobia"?

LOBBY GAY e MANIPULAÇÃO DA MÍDIA

O Fundamentalismo da Tolerância



Por Eric Mattos Parrot

"O Brasil é país onde mais se mata homossexuais no mundo todo", diz o antropólogo e militante gay Luiz Mott em seu novo livro, nos informa artigo veiculado pelo UOL Educação; a própria presença do artigo no site de "educação", encabeçado pelo título "Vergonha" já é sintomática ---especialmente para o internauta que não se limita a ler o título e a chamada ("Brasil é líder em homofobia; religião alimenta o preconceito") da matéria, exercitar-se no seu obrigatório lip service de 30 segundos de indignação, resmungando, "que país é esse?!", e voltar ao site da "Casa dos Artistas", bem menos repetitivo que o discurso habitual de Mott e congêneres ----sim, se o internauta dá-se ao trabalho de ler a reportagem, a julgar pelo que leu e somente por isso, não saberá com certeza ---ele sempre poderá, é claro, fiar-se na palavra do Mott ou do repórter sem nome e assim encerrar o assunto ---se à nossa marca de 132 assassinatos de homossexuais/ano pode mesmo ser imputada como causa a tal homofobia em que o Brasil é campeão mundial (1). A própria definição "crime de ódio", que nossos militantes importaram dos EUA, deveria ser usada com um pouco mais de parcimônia: afinal, quem sabe o que vai na cabeça do outro? Será que em todos esses crimes o perpetrador lavrou em cartório declarações de ódio aos gays, ou dedicou-se a um breve cerimonial de profissão de fé em ódio tal antes de matá-los?

Quais foram, falando nisso, os países pesquisados? Incluíram-se na pesquisa países onde impera o fundamentalismo islâmico, ou ditaduras totalitárias como Cuba? Se sim, será que o fato de neles a perseguição a homossexuais ser institucionalizada, e o homossexualismo em vários deles visto como crime passível de sanções legais que incluem frequentemente a pena de morte não lhes deveria granjear um lugar de maior destaque no pódio do que o dado ao Brasil, que, apesar dos 132-gays-mortos/ano, número que empalideceria se contextualizado junto ao total anual de vítimas gays e não-gays de morte violenta (o que poderia sugerir, para o pesquisador não tendencioso, que a violência atinge democraticamente hetero e homossexuais brasileiros), ainda é o país onde mesmo o governador evangélico de um estado importante, por pressão da opinião pública, se vê obrigado a retratar-se após ter repudiado o homossexualismo como pecado?

Estas são algumas das perguntas não só não respondidas, mas sequer feitas. Por estas e outras razões, semelhante matéria ---pura propaganda, como se verá ---no site de "Educação", é nem digo mais um sintoma do estado da educação no momento, mas lhe cai como uma luva; a educação moderna não passa mesmo, afinal, de doutrinação e adestramento, e o leitor da matéria, se passou pela escola ou está nela, muito provavelmente já foi doutrinado no assunto e perguntas inconvenientes como essas não lhe afloram à mente. (É uma pena que os amestradores não sejam tão bem sucedidos no fazer seus alunos aprenderem tarefas simples como ler e escrever (2)...)

Mas vamos aos números ---o leitor que, malgrado seu, hesita em se deixar educar pelo antropólogo e pelo site, poderá, a essa altura, perguntar-se com propriedade se, caso alguém se dispusesse a arrolar dentre os casos de assassinato no país aqueles em que a vítima tem orelhas de abano, e se saísse com um número formidável como o encontrado por Mott para os gays, daí se poderia concluir que os orelhudos são uma minoria perseguida, que existem milícias e cultos e partidos políticos dedicados a seu extermínio, que não existem casos em que o fator orelha não tenha sido a causa do crime, e que é preciso, portanto, leis anti-discriminatórias para protegê-los, affirmative action, etc. O orelhudo, porém, tem a vantagem (ou desvantagem, se tomamos o ponto de vista dos hipotéticos militantes orelhudos) de não ser vítima fácil das estereotipizações ---o orelhudo não é, no imaginário popular, um avarento, um mocorongo nem nada do gênero, mas apenas isto: um orelhudo ---e, infelizmente, muitos sequer têm consciência de classe e submetem-se a cirurgias plásticas que os privam da sua peculiaridade, da sua singularidade, da sua identidade... (a primeira preocupação dos militantes orelhudos deverá ser, pois, conseguir que a Ordem dos Cirurgiões Plásticos do Brasil proscreva a assim-chamada "correção" de orelhas supostamente "de abano") Já os gays, muitas pessoas preconceituosas os julgam criaturas subjugadas e escravizadas pelas suas paixões mais baixas, e, por isto, põem fé no estereótipo de que todo crime onde haja um deles envolvido é "passional". O professor Mott desmente: "dos 132 casos de mortes violentas de homossexuais, apenas 8 crimes foram passionais e 5 ocorreram por motivos fúteis", diz ele. Quais serão, nosso leitor poderá se perguntar de novo, estes motivos que o antropólogo chama de "fúteis"? "Fútil" por que não rende mais tarde dividendos políticos para a classe e militantes, será isso?

O leitor a que ocorrem tais suspeitas, sem nem ter lido o livro do professor Mott, não estará sendo ---leitor consciencioso, tal dúvida não pode deixar de também lhe ocorrer ----horror dos horrores! ---preconceituoso? Não serão suas objeções meras racionalizações de sua inconfessável homofobia?

No entanto, quando o antropólogo-militante sai em seguida à caça dos culpados e, naturalmente, o primeiro "suspeito de sempre" é a igreja ----aliás, é o "suspeito de sempre" ideal, porque nunca se defende e é raro alguém de fora adiantar-se para defendê-la ---o leitor começa a compreender os motivos que poderiam levar um militante gay a rotular como "de ódio" o maior número possível de crimes cometidos contra homossexuais, e a caracterizar o seu país como um dos mais homofóbicos do mundo. O paladino da tolerância reclama que os líderes religiosos, sejam católicos, judeus ou evangélicos, "taxam negativamente", ou "pejorativamente" o homossexualismo, "alimentando a homofobia" ----o leitor atento notará como a reportagem passou, sem transição, do cômputo dos assassinatos de gays ao das referências negativas a eles; já o leitor desatento cairá vítima do "efeito Kulechov" da justaposição, e no trapézio de seu cérebro ---ou do que quer que tenha dentro da cabeça ---verá borboletear imagens de Senhoras de Santana ou de velhinhos carolas da TFP promovendo linchamentos de homossexuais, dando-lhes uma coça com seus rosários.

A função desta prestidigitação retórica (de autoria do antropólogo, mas macaqueada ato contínuo pela reportagem) foi fazer o leitor desatento inconscientemente operar a equivalência entre taxar negativamente o comportamento de um grupo e negar-lhe o direito à existência. Neste momento, nosso leitor ainda pouco à vontade em aderir às palavras de ordem do UOL Educação talvez gostasse de saber se, mesmo segundo as pesquisas do professor Mott, estabeleceu-se uma relação de causalidade ou mesmo qualquer outro vínculo entre a desaprovação do homossexualismo pela igreja e os matadores de homossexuais: são estes últimos frequentadores de igreja?, observam obediência a suas prescrições? (lembremo-nos do mandamento: "não matarás"; se não têm peias de desobedecer a este preceito fundamental, por que imaginar que precisariam do aval do pároco para odiar a quem quer que fosse?)

O professor Mott só dispensa os artifícios erísticos quando se trata de convencer a si mesmo da existência da apologia ao crime praticada pela igreja, em que crê, vejam só, religiosamente, e com fervor de beata de novela de Dias Gomes. "A homofobia tem raízes na Bíblia, na mesma Bíblia que defendia a escravidão", diz ele, com a autoridade em exegese bíblica que é o seu apanágio de colunista da Brazil Sex Magazine. Leitores muito mais contumazes da Bíblia do que o professor Mott jamais encontraram passagens defendendo a escravidão em suas páginas; o acusador tem a obrigação de apresentar tais passagens, caso não queira passar por caluniador.

Ora, a Bíblia é o livro sagrado dos cristãos, sejam católicos ou de qualquer outra denominação----afirmar que existe nela a apologia da escravidão é dizer que estas pessoas, caso levem a sério sua religião, são apologistas da escravidão ----felizmente para o professor Mott, muito pouca gente leva a sério a religião que professa professar no Brasil, e a mídia dá de ombros com ela, ou sua acusação pública não ficaria sem resposta no "maior país católico do mundo"(sic!) -----não obstante, o professor Mott apenas defende que se institua "a punição para atitudes homofóbicas por parte de membros do clero", o que é, evidentemente, uma medida moderada demais, já que se trata de uma religião cujo livro sagrado, no seu entender, defende a escravidão. Deixemos de meias-medidas, sr. Mott! Se suas acusações não são infundadas, mostre a intrepidez que lhe é característica e defenda de uma vez o banimento do cristianismo no Brasil! No mundo!

Mas o professor Mott é magnânimo; não defende a erradicação do cristianismo ou do judaísmo. Ele e os seus, que abraçam a militância gay como a uma religião, estão dispostos a aceitar a igreja como aceitam a coprofilia ou o crossdressing: como a uma idiossincrasia, uma preferência ----um fetiche, e, como tal, admissível entre quatro paredes e com o consentimento dos envolvidos, mas nada além disso. O que o senhor Mott não pode admitir ----e o leitor suspeitoso, que abandonamos alguns parágrafos atrás, não deixará de cogitar se esse não seria o seu alvo desde o início ---- é uma igreja com um papel que não seja trivial, inoperante, e sobretudo nunca uma igreja opinativa a respeito de qualquer tópico mais mundano do que o sexo dos anjos ----ou nem isso: por que os anjos também não teriam direito à liberdade de orientação sexual, livres da introjeção dos estereótipos sexistas impostos pelos doutores da igreja?

NOTAS:

(1) O próprio Mott já admitiu, em uma outra ocasião, que "tem de se valer do noticiário na imprensa ou até de informações orais para este levantamento" e que "muitos homossexuais têm sua opção sexual omitida na imprensa, por orientação da família ou por desconhecimento da polícia", o que só faz tornar uma pesquisa desse tipo tarefa mais difícil: a polícia, pelo visto, limita-se a uma investigação tão perfunctória dos casos que sequer consegue constatar um dado essencial (a homossexualidade das vítimas) para a averiguação do motivo do crime (afinal, trata-se de crime de ódio, não é mesmo?, e, portanto, motivado pela homofobia do perpetrador); a imprensa nem sempre é confiável; restam as "informações orais" ----se os "informantes" forem tão paranóicos quanto certos militantes...

(2) A "Educação Cidadã", é claro, é um sucesso absoluto ----mas apenas se aí a definição de "cidadão" for a mesma dada por uma das personagens de A 25ª Hora, de C. -Virgil Gheorghiu: O cidadão é o ser humano que só vive a dimensão social da vida. Como o pistom de uma máquina, faz um único movimento e repete-o ao infinito. Mas, ao contrário do pistom, o cidadão tem a pretensão de erigir sua atividade em símbolo, de a dar como exemplo ao universo inteiro, de fazer-se imitar por toda a gente.
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Hoje, na Linguagem de Ontem




















Olavo de Carvalho
Diário do Comércio, 28 de julho de 2008




Praticamente toda a linguagem do jornalismo político em circulação hoje em dia foi criada para descrever um mundo que não existe mais – o mundo do pós-guerra. As notícias já não podem refletir os fatos porque são pensadas e escritas segundo esquemas descritivos estreitos demais para a situação atual. As mudanças ocorridas ao longo das últimas cinco décadas no quadro internacional são tão gigantescas que escapam ao horizonte de visão do jornalismo – daí que os fatos mais importantes fiquem fora do noticiário ou recebam cobertura irrisória, enquanto aparências fúteis merecem atenção desproporcional.

As conseqüências disso para a alma popular são devastadoras, principalmente porque aí se introduz um segundo fator complicante: como já não existe propriamente “cultura popular”, a velocidade de produção da “indústria cultural” atropelando a criatividade espontânea do povo, o resultado é que a mídia se torna a fornecedora única dos símbolos e valores com que o cidadão comum se explica a si mesmo e enquadra, como pode, a sua experiência pessoal num esboço de visão geral do mundo. A força com que a mídia influencia a própria estruturação das personalidades individuais e das relações pessoais é hoje imensurável. Isso quer dizer que, se essa mídia se aliena da realidade, todos se alienam com ela. Cada um sente na sua própria vida diária os efeitos diretos de profundas transformações globais, mas, como estas não aparecem no debate público, ou aparecem deformadas por estereótipos, a equação psicológica que se estabelece é a seguinte: por mais que o cidadão tente amoldar sua visão da realidade ao recorte deformante, buscando uma falsa sensação de segurança no ajustamento à pseudo-realidade legitimada pelo consenso midiático, setores inteiros da sua experiência pessoal, familiar e grupal permanecem encobertos e inexpressáveis, latejando no escuro como infecções não diagnosticadas. O sentimento de desajuste externo e insegurança interna, que até umas décadas atrás era próprio da adolescência, espalha-se por todas as faixas etárias: não há mais pessoas maduras, todos são “teenagers” vacilantes, incapazes de uma decisão firme, de um raciocínio conclusivo.

Mas a análise dessas conseqüências pode ficar para um outro artigo. Volto aqui às causas da alienação da mídia.

Dois documentos, a meu ver, ilustram bem o esquema interpretativo que partir do fim da II Guerra foi adotado mais ou menos uniformemente por toda a mídia do Ocidente para a descrição da política mundial: o livro de Hans J. Morgenthau, “Politics Among Nations: The Struggle for Power and Peace”, publicado em 1948 pela Alfred A. Knopf, e a Carta da ONU, assinada em São Francisco em 25 de junho de 1945.

O primeiro tornou-se a bíblia do Departamento de Estado americano e, por isso mesmo, o código geral com que os políticos e os formadores de opinião nos outros países interpretavam as ações e palavras do governo de Washington, automaticamente expressando nos termos desse mesmo código as suas posições – e as de seus respectivos governos – com relação à política americana e, no fim das contas, a tudo o mais.

A doutrina Morgenthau, como veio a ser chamada, é complexa, mas duas de suas características interessam de maneira mais direta ao que estou tentando dizer aqui:

1º. Ela explicava as ações desenroladas no cenário internacional em função de interesses objetivos (materiais ou ideais), racionalmente formulados e identificáveis.

2º. Embora reconhecendo que os Estados nacionais poderiam no futuro dissolver-se em unidades políticas maiores, ela os tratava como agentes principais do processo político mundial (daí o título do livro).

As conseqüências imediatas desse enfoque eram duas:

1ª. A noção de “interesse nacional” tornava-se o conceito descritivo fundamental: a política mundial era, em suma, uma trama de interesses nacionais em concorrência, em conflito, em colaboração etc.

2ª. Os agentes supranacionais sem natureza estatal, como os movimentos revolucionários, as religiões, as mega-empresas transnacionais, as dinastias nobiliárquicas ou oligárquicas, etc. desapareciam do cenário: suas ações tornavam-se invisíveis ou tinham de ser explicadas, bastante artificialmente, como expressões camufladas de interesses nacionais.

Na orientação da política americana, externa e interna, as limitações que daí decorreram foram – e continuam sendo – catastróficas:

1ª. No combate ao comunismo, todos os esforços do governo americano limitaram-se à busca de agentes diretamente controlados pelo governo soviético, sem nada poder fazer contra o movimento comunista em si e muito menos contra as suas encarnações mais diversificadas e camufladas a partir dos anos 60. A “New Left”, sem ligações formais com o Partido Comunista da URSS mas sob certos aspectos mais virulenta do que qualquer agente soviético, não só saiu vitoriosa da guerra do Vietnã, mas impôs a quase toda a população americana os novos padrões de cultura “politicamente corretos” que hoje bloqueiam qualquer iniciativa séria contra os inimigos internos e externos do país.

2ª. Até hoje o governo americano está travado por uma autocensura que o impede de reconhecer em voz alta a realidade da “guerra de civilizações”, tendo de explicar suas ações defensivas mediante o subterfúgio metonímico da “guerra contra o terrorismo” ao mesmo tempo que fortalece o inimigo islâmico interno no campo da guerra cultural e vai podando, uma a uma, as raízes cristãs de onde a sociedade americana extrai toda a sua força de resistência.

3ª. A luta de vida e morte entre o interesse nacional americano e os grupos globalistas que tentam subjugar a nação aos organismos internacionais é assunto proibido em debates eleitorais, de modo que se torna fácil para aqueles grupos camuflar suas ações por trás do mesmo interesse nacional contra o qual agem incessantemente, lançando portanto sobre o país a culpa do mal que lhe fazem (v. o parágrafo final do artigo “Uma nova fachada do Foro de São Paulo”, DC, 9 de junho de 2008).

Entre nós, a adoção do conceito de “interesse nacional” como um fetiche explicativo pela Escola Superior de Guerra faz com que até hoje muitos analistas militares brasileiros sejam incapazes de entender o esquema de dominação globalista senão como instrumento das “grandes nações” – o que quer dizer, em última análise, dos EUA.

Esses erros de perspectiva são retro-alimentados pela mídia mundial, que desde os anos 40 adotou informalmente a doutrina do Departamento de Estado como chave descritiva da política internacional. Não é preciso examinar uma infinidade de jornais e noticiários de rádio e TV para perceber que, embora tagarelem obsessivamente sobre “globalização”, os jornalistas em geral só enxergam a distribuição de poder no mundo através da sua manifestação visível na forma de Estados nacionais. A religião, por exemplo, continua sendo a seus olhos uma força cultural extrapolítica, que só resvala na política por acidente ou por submissão perversa de seus altos fins originários aos propósitos de algum Estado nacional ou organização terrorista. Eles não podem, por isso, entender o Islam, que é por essência e origem um projeto de Estado mundial, mas que a seus olhos é apenas uma “religião”, capaz de amoldar-se pacificamente à ordem política dos Estados não-islâmicos. Muito menos podem compreender o fenômeno do metacapitalismo (v. http://www.olavodecarvalho.org/semana/040617jt.htm e http://www.olavodecarvalho.org/textos/debate_usp_4.htm).

O segundo documento a que me referi, a Carta da ONU, criou o código de valores que dá substância moral ao retrato do mundo estampado na mídia. Se a mecânica desse mundo é descrita como um jogo de interesses nacionais, seu drama humano é equacionado em termos de “paz”, “direitos humanos”, “tolerância”, “progresso econômico e social”, “segurança internacional”, “cooperação humanitária”, etc., dando vivacidade, movimento e verossimilhança ao quadro da competição entre nações e camuflando automaticamente os esquemas de poder supranacionais, dos quais a própria ONU é hoje um dos instrumentos mais úteis e contundentes.

Se, como foi dito acima, as pessoas sentem na sua vida diária os efeitos das transformações globais sem poder sequer expressar em palavras a ligação entre sua experiência imediata e o cenário maior da história, isso se deve sobretudo ao fato de que os agentes que originaram esses processos permanecem desconhecidos da multidão: as mudanças de valores, de leis, de critérios, que afetam profundamente o destino e até a psicologia íntima de milhões de criaturas desabam sobre a população como se tivessem vindo do céu ou resultassem de fatalidades históricas impessoais. Não podendo ser rastreadas até nenhum agente nacional-estatal, tornam-se ações sem sujeito, misteriosas como decretos da Providência.

No entanto, a harmonia simultânea com que se lançam em todo o planeta campanhas destinadas a mudar radicalmente os hábitos e valores da população, forçando-a a respeitar o que abomina e a abominar o que respeitava até à véspera, basta para mostrar, mesmo a quem nada saiba da origem concreta desses empreendimentos, que essa origem existe e que ela não reside em nenhum mistério celeste ou lei histórica, mas em agentes humanos de carne e osso, apenas enormemente poderosos, organizados e perseverantes. Esses agentes não são secretos, são apenas discretos, embora muitos deles, bastante famosos até, alardeiem seus motivos e suas ações em livros e conferências. É ao passar pela malha seletiva da mídia que suas ações se tornam secretas, no mais das vezes não por ocultação premeditada, mas pelo simples fato de que não se enquadram nas categorias descritivas aí reconhecidas.

OLAVO DE CARVALHO
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Anorexia Nervosa

As características essenciais da Anorexia Nervosa são a recusa do paciente a manter um peso corporal na faixa normal mínima associado à um temor intenso de ganhar peso. Na realidade, trata-se de uma perturbação significativa na percepção do esquema corporal, ou seja, da auto-percepção da forma e/ou do tamanho do corpo e, assim sendo, a recusa alimentar é apenas uma conseqüência dessa distorção doentia do esquema corporal.


























O termo Anorexia pode não ser de todo correto, tendo em vista que não há uma verdadeira perda do apetite mas sim, uma recusa em se alimentar. A Anorexia Nervosa é então, um transtorno alimentar caracterizado por limitação da ingestão de alimentos, devido à obsessão de magreza e o medo mórbido de ganhar peso.

Normalmente a pessoa anoréxica mantém um peso corporal abaixo de um nível normal mínimo para sua idade e altura. Quando a Anorexia Nervosa se desenvolve em numa pessoa durante a infância ou início da adolescência, pode haver fracasso em fazer os ganhos de peso esperados, embora possa haver ganho na altura.

A pessoa que pesa menos que 85% do peso considerado normal para a idade e altura costuma ser um dado valioso para se pensar em anorexia. A CID-10 (Classificação Internacional de Doenças) recomenda que a pessoa tenha um Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou inferior a 17, 5 kg/m2 sugestivo de anorexia. O IMC é calculado dividindo-se o peso em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. Essas medidas ou índices são apenas diretrizes sugeridas para o clínico, pois não é razoável especificar um padrão único para um peso normal mínimo aplicável a todos os pacientes de determinada idade e altura. Ao determinar um peso normal mínimo, o médico deve considerar não apenas essas diretrizes, mas sobretudo a constituição corporal e a história ponderal do paciente.

A perda de peso nas pessoas com Anorexia Nervosa é obtida, principalmente, através da redução do consumo alimentar total, embora alguns pacientes possam começar "o regime" excluindo de sua dieta aquilo que percebem como sendo alimentos altamente calóricos. De modo geral, a maioria dos pacientes termina com uma dieta muito restrita, por vezes limitada a apenas alguns poucos tipos de alimentos. Nos casos mais graves o paciente adota métodos adicionais de perda de peso, os quais incluem auto-indução de vômito, uso indevido de laxantes ou diuréticos e prática de exercícios intensos ou excessivos.

As pessoas com este transtorno têm muito medo de ganhar peso ou ficar gordos e este medo geralmente não é aliviado pela perda de peso. Na verdade, a preocupação com o ganho ponderal freqüentemente aumenta à medida que o peso real diminui.

A vivência e a importância do peso e da forma corporal, como dissemos, são distorcidas nesses pacientes. Alguns deles acham que têm um excesso de peso global, independentemente dos resultados contrários da balança. Outros percebem que estão magros, mas ainda assim se preocupam com o fato de certas partes de seu corpo, particularmente abdômen, nádegas e coxas, estarem "muito gordas".

Na Anorexia Nervosa os pacientes podem empregar uma ampla variedade de técnicas para estimar seu peso, incluindo pesagens excessivas, medições obsessivas de partes do corpo e uso persistente de um espelho para a verificação das áreas percebidas como "gordas". A auto-estima dos pacientes com Anorexia Nervosa depende obsessivamente de sua forma e peso corporais. A perda de peso é vista como uma conquista notável e como um sinal de extraordinária disciplina pessoal, ao passo que o ganho de peso é percebido como um inaceitável fracasso do autocontrole. Embora alguns pacientes com este transtorno possam reconhecer que estão magros, eles tipicamente negam as sérias implicações de seu estado de desnutrição.

As mulheres que já menstruam costumam apresentar supressão das menstruações (amenorréia) quando acometidas de Anorexia Nervosa. Isso ocorre devido aos níveis anormalmente baixos na secreção de estrógenos que, por sua vez, devem-se a uma redução da secreção de hormônio folículo-estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH) pela pituitária. Essa ocorrência indica séria disfunção fisiológica na Anorexia Nervosa. A amenorréia em geral é uma conseqüência da perda de peso mas, em uma minoria de pacientes pode precedê-la. Em jovens pré-púberes, o aparecimento de menstruações (menarca) pode ser retardada pela doença.

Normalmente o paciente é levado para tratamento por membros da família, após a ocorrência de uma acentuada perda de peso ou fracasso em fazer os ganhos de peso esperados. Quando o paciente busca auxílio por conta própria, geralmente é em razão do sofrimento subjetivo acerca das seqüelas físicas e psicológicas da inanição. Raramente um paciente com Anorexia Nervosa se queixa da perda de peso em si. Essas pessoas freqüentemente não possuem insight para o problema ou apresentam uma considerável negação quanto a este. Por isso, com freqüência se torna necessário obter informações a partir dos pais ou outras fontes externas, para determinar o grau de perda de peso e outros aspectos da doença.

Um estranho comportamento em relação à comida pode ser exibido por alguns desses pacientes. Eles costumam esconder comidas pelos armários, banheiros, dentro de roupas ou podem preparar pratos extremamente elaborados para amigos ou familiares. Ou ainda, podem procurar empregos como garçonetes, cozinheiros ou simplesmente colecionar receitas e artigos sobre comida. A preocupação crescente com alimentos corre juntamente com a diminuição no consumo. Assim, intensifica o medo de ceder ao impulso de comer e aumentam as proibições contra ela. Padrões de pensamento pré-mórbidos assumem um novo significado, um estilo de raciocínio de tudo-ou-nada leva a conclusão de que um grama de peso ganho significa uma transição de normal para gordo.


Causas
Não se conhecem as causas fundamentais da Anorexia Nervosa. Há autores que evidenciam como causa a interação sociocultural mal adaptada, fatores biológicos, mecanismos psicológicos menos específicos e especial vulnerabilidade de personalidade.

Aspectos biológicos incluem as alterações hormonais que ocorrem durante a puberdade e as disfunções de neurotransmissores cerebrais, tais como a dopamina, a serotonina, a noradrenalina e dos peptídeos opióides, sabidamente ligados à regulação normal do comportamento alimentar e manutenção do peso, além dos
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O Loteamento da Liberdade




















Um bom critério para medir o grau de liberdade de uma sociedade consiste em determinar o espaço deixado em aberto para a livre ação individual. Se o Estado tem uma tendência a legislar sobre tudo, ele necessariamente reduz o espaço de atuação do indivíduo, cada vez mais preso numa rede de obrigações, que reduz a sua iniciativa própria. Se, pelo contrário, a sociedade possui maior autonomia, os indivíduos passam a decidir mais por si mesmos, não ficando reféns nem servos de orientações estatais.


Convém aqui ressaltar que uma outra face disto reside na carga tributária de uma sociedade. Quanto maior for, maior será o Poder de Estado e maior também a sua tendência a interferir nos assuntos individuais. Quanto menor a carga tributária, menores as obrigações estatais e maior a responsabilidade individual.

O Brasil tem apresentado nos últimos anos duas tendências que se determinam reciprocamente. De um lado, temos observado o aumento de normas jurídicas que aumentam progressivamente o seu campo de abrangência. O Estado, seja por de leis no âmbito legislativo, seja por decretos e portarias no âmbito do Executivo, seja ainda por interpretações dos tribunais superiores, passa, cada vez mais, a decidir aquilo que é melhor para os cidadãos. É como se esses fossem menores de idade, incapazes de decidirem por si mesmos. De outro lado, o Estado aumenta progressivamente a carga tributária, supostamente se atribuindo responsabilidades, que poderiam igualmente ser assumidas pela sociedade e pelos indivíduos. Cada vez mais, os cidadãos e as empresas trabalham para o Estado e não para si mesmas, como se esse também soubesse aquilo que é melhor para eles.

Cria-se um problema de desresponsabilização progressiva dos cidadãos, que dedicam uma boa parte do seu tempo para o pagamento de impostos e contribuições, além de terem de enfrentar imposições legais, que dizem respeito a coisas que deveriam ser de seu foro íntimo, atinentes à sua liberdade de escolha.

Quando se diminui a liberdade de escolha, o Estado considera o cidadão como incapaz de decidir racionalmente, incapaz de, frente a várias possibilidades, escolher aquela que mais lhe convém. Na verdade, o cidadão defronta-se com sua capacidade de optar por aquilo que considera um "bem", sendo, consequentemente, responsável por sua ação.

O bem não é algo que lhe seja imposto de fora, mas algo que provém de sua própria capacidade deliberativa. Se essa é circunscrita, ele passa a ser servo de decisões alheias. Um caso particularmente eloqüente é o da proibição de fumar em bares e restaurantes, mesmo que esses tenham lugares reservados para fumantes e não-fumantes. Não se trata de ser a favor ou não do hábito de fumar, mas do exercício da livre escolha.

Não cabe ao Estado estabelecer uma série de restrições que faz com que o fumante venha a ser considerado uma espécie de pária. Poderia ser aduzido o fato de que o ato de fumar faria mal à saúde. Ora, cabe, de nova conta, ao indivíduo decidir aquilo que considera ou não nocivo à sua saúde, não devendo ser o papel de o Estado impor aquilo que considera como o seu bem. Aqui, precisamente, reside o perigo: o Estado determinando o que é o bem para cada um, substituindo-se ao ato de livre escolha e o inviabilizando.

A tutela estatal começa com esse tipo de política que, aparentemente, se apresenta como a do bem comum, captando a simpatia da opinião pública. Essa mesma atitude se revela no que veio a ser chamada a lei seca , que proíbe a ingestão de bebida alcoólica para a condução de automóveis. A medida é tão draconiana que independe de qualquer grau de ingestão de álcool, salvo o de nível zero.

Observe-se que a ingestão moderada não causa nenhuma embriaguez, não impedindo o indivíduo de controlar o seu veículo. Ademais, ela fere um preceito constitucional, o de obrigar o indivíduo a apresentar provas contra si mesmo, submetendo-se ao bafômetro, independentemente de qualquer acidente. Em caso de acidente, seria normal, com ou sem esta lei, que o indivíduo seja responsabilizado pelo seu ato. Ora, que faz o governo? Coloca-se na posição de cada indivíduo, determinando arbitrariamente aquilo que é o bem, válido para todos.

As recentes medidas de restrição da publicidade de determinados produtos em certos horários vão na mesma direção. De nova conta, é o governo decidindo em nome das empresas de mídia e de publicidade, arvorando-se em representante do bem e procurando impor a sua própria posição. Órgãos de controle da sociedade por ela mesma são descartados em nome de um bem supostamente maior, o que é exercido por uma regulamentação simplesmente imposta. Não se pode desvincular essa nova proposta de regulamentação governamental das anteriores, pois eles possuem o mesmo propósito de diminuir o espaço individual e empresarial da livre escolha. Desconsidera até o ato mais elementar de que uma pessoa, diante de um aparelho de televisão, pode simplesmente desligá-lo ou mudar de canal se uma determinada propaganda ou programa fere a sua sensibilidade ou a sua noção do bem. O que está em questão é algo muito maior, relativo ao exercício da livre atividade racional.

O que estamos vivenciando é uma maior interferência do governo nas áreas individuais e empresariais, em nome do politicamente correto, como se assim estivesse agindo em nome da coisa pública. Aproveita-se ele de certa franja da opinião pública sensível a esse tipo de comportamento e capaz, portanto, de apoiar tal tipo de proposta. O Estado se fortalece e aproveita esse seu fortalecimento não apenas para reduzir os espaços de atuação autônoma da sociedade, mas, também, para aumentar a carga tributária e estabelecer as suas formas próprias de controle. Assim, passou a fazer parte da pauta tributária propostas de aumento dos impostos de fumo e bebidas alcoólicas e de recriação da CPMF. Tudo isto é feito tendo o mesmo mote, a saber, a saúde de cada um , como se coubesse ao governo determinar o que é o bem individual e as suas formas de implementação.


MSM
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27/07/2008

Os Bandidos no Poder































Qual a diferença entre países capitalistas e socialistas? Existem muitas. Dentre elas, uma das mais interessantes é a questão do banditismo. Em países capitalistas, como os Estados Unidos, existem milhares de cadeias e penitenciárias, cheias de bandidos e este número cresce cada vez mais. Nos países comunistas do passado não havia tantas cadeias e penitenciárias. Por quê? A resposta é muito simples. Em países socialistas/comunistas os bandidos não estão nas cadeias. Estão no poder.


Em Cuba, por exemplo, as penitenciárias servem para alojar, não bandidos, mas presos políticos, pois o mega-bandido, Fidel Castro, assassino de milhares de patriotas cubanos, é o ditador implacável, odiado pelos cubanos que, sempre que podem, fogem para os Estados Unidos, porém adorado pelos idiotas da esquerda brasileira, que agora latem: “ditadura nunca mais”.


Na China, são mais práticos. Executam os inimigos políticos e também os bandidos de verdade com um tiro na nuca e ainda cobram da família o preço da bala. Confesso que tenho alguma simpatia para o sistema chinês. Poderíamos adotá-lo no Brasil, depois de uma redefinição de quais crimes mereceriam a solução final. Em meu ponto de vista o crime mais hediondo não seria o tráfico de drogas ou o estupro, mas a apropriação de dinheiro público. Dentre eles, o mais grave, merecedor de pena capital sumária, seria a venda de sentenças por parte de juízes, como tem acontecido no Brasil. Suspeita-se que tal ignomínia teria acontecido até no Superior Tribunal de Justiça. Em vez de sentenças de morte, estes mega-bandidos são “julgados em segredo”, pelas tais corregedorias e “punidos” com advertências, censuras e suspensões inócuas ou mesmo recompensados com aposentadorias precoces e milonárias.


Neste ano, a ralé da esquerda, a nata do banditismo dos anos 70, fez até exposições, como no átrio da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, comemorando, cinicamente, a volta da “democracia”, com o slogan: “ditadura nunca mais”. Na realidade, quando terminou o governo cívico-militar, voltou ao poder a escória do País. O banditismo atingiu o poder e, inclusive, fez seu código de banditismo, cretinamente apelidado de “constituição cidadã”.


No regime militar, única ocasião em que o Brasil foi levado a sério, na opinião de ninguém menos do que de Lula, o País foi reorganizado, com uma pletora de realizações que nunca mais se repetiu. No entanto, quando o governo militar devolveu ao civis um país desinfetado dos ratos comunistas, voltou a ralé de politiqueiros cripto-comunistas que fizeram do parlamento um balcão de negócios. Acabo de saber, pela televisão, que o governo comprou a aprovação da medida provisória dos bingos liberando 500 milhões de reais para os deputados. Quanto desta fortuna realmente será aplicado em benefício da população? Os tais “democratas”, desde o fim do governo cívico-militar, só fizeram politicagem, e furtaram o mais que puderam, em todos os tempos e modos, como dizia o Padre Antônio Vieira.


Quando o governo cívico-militar assumiu o poder, em 1964, o Brasil era o 48.º no ranking das potências econômicas. Quando voltou o regime da cleptocracia, apelidada de “democracia”, o País, que tinha se elevado à posição de 8.ª potência econômica, graças ao governo cívico-militar, engatou uma marcha-a-ré, a começar do criminoso Plano Cruzado, que destruiu de uma vez todo o trabalho de reorganização da economia. Agora, vários países, como Coréia, Índia, México, passaram à frente do Brasil e já estamos na 15.ª posição. Por enquanto. E a única luz que se vê no final do túnel não passa do farol de uma locomotiva a todo vapor.


Lula continua prometendo o crescimento econômico. No entanto, como pode um país crescer com uma tributação de cerca de quarenta por cento do PIB e uma dívida pública, crescente, de um trilhão de reais?


Sem dúvida um dos maiores bandidos da história do Brasil foi FHC, que elevou a carga tributária de 26 para 36% do PIB e, fingindo que acabava com a inflação, transformou-a em dívida pública. É verdade que a maior culpa é a constituição bandida de 88, que transformou o governo em um órgão arrecadador de impostos para distribuir entre os milhões de marajás que estão chupando as tépidas tetas da mãe-pátria. Seu crime foi principalmente de omissão, por não ter corrigido esta roubalheira, além de ter preparado o caminho para entregar o poder aos comunistas, que sempre foram os maiores bandidos registrados pela História.


Nota-se, no governo atual, encharcado de comunistas de todas as tonalidades, verdadeiras atitudes próprias de gangsters, o que é um péssimo sinal. O caso Celso Daniel, por exemplo, foi abafado, porém, conforme declarações do irmão da vítima, sabemos o suficiente para entender a filosofia predominante dos partidos de esquerda: roubar para o partido é ético. Roubar “do” partido é crime. Além disso, o banditismo é tal que quem quiser denunciar a roubalheira sofre queima de arquivo. Esta é a ética de todos os partidos socialistas-fascistas-nazistas-comunistas, em todos os tempos e em todos os países. Bom é o que é bom para o partido, e ruim é o que é ruim para o partido. Como corolário: os fins justificam os meios.


O caso dos bingos é outro exemplo típico de atitude de bandidos. As gravações transmitidas pelas redes de TV mostram claramente que uma pessoa de confiança absoluta do “primeiro ministro” estava achacando um empresário de loterias para conseguir fundos, provavelmente para pagar aos marqueteiros que conseguiram a eleição do Lula na base de mentiras e falsas promessas. Para lançar uma cortina de fumaça sobre o festival de roubalheira, Lula fechou os bingos, pulverizando, de uma só canetada, mais de duzentos mil empregos. Logo ele, que foi eleito prometendo dez milhões de empregos.


Por enquanto, a cortina de fumaça está funcionando, mas novas podridões se agigantam e ainda temos a esperança da CPI ser realizada. Até o impeachment de Lula já foi pedido, se não me engano, por um senador do PDT, e o deputado Dr. Enéas pediu ontem no plenário da Câmara sua renúncia por já ter demonstrado, em um ano e três meses de (des)governo sua incapacidade de governar um país como o Brasil.

No entanto, o PT, outrora campeão das CPIs, está empenhando a própria alma para evitar a CPI dos bingos. Ora, quem não deve não teme! Se o PT não quer a CPI, temos o direito de concluir que o caso do Waldomiro foi apenas a ponta do iceberg e que as vestais grávidas do PT usaram técnicas de bandidos para conseguir fundos para eleger seu candidato, de olho nas oportunidades de enriquecimento que acompanham o poder. Consta que já foram contratados quarenta mil dizimistas do PT para cargos públicos estratégicos. O PT está nadando em dinheiro, e vai empregá-lo para conquistar mais poder. O Presidente ampliou para quarenta o número de ministérios e a maioria das esposas dos ministros também foi contratada, com salários jamais sonhados pelos proletários, que sempre foram usados como bucha-de-canhão pelos comunistas.



























Em outro exemplo sórdido do espírito de banditismo que anima os partidos de esquerda, agora estão criando nova nuvem de fumaça escolhendo os promotores como bodes-expiatórios, para que os verdadeiros bandidos não sejam desmacarados.

Conhecemos casos de prefeitos do PT que desviaram milhões de reais, que se materializaram depois em sua eleição para cargos públicos. Atitudes perfeitamente éticas, sob a ótica dos canhotos. Coisa de bandidos de alto coturno!

No tempo do governo militar não havia esta roubalheira e, portanto, apesar da tributação estar na metade da de hoje, o dinheiro era aplicado preparando o País para um grande futuro. Infelizmente este grande futuro não se materializou nas mãos da escória que desde então tem se agarrado como carrapatos ao poder e sugado os recursos dos contribuintes indefesos. Desde que acabou o regime militar, muitas pessoas achegadas ao poder enriqueceram-se, mas o País empobreceu. O povo ficou órfão. O crescimento econômico, que no governo cívico-militar, chegou a 14% ao ano, no primeiro ano de Lula foi negativo, mesmo assim socorrido pelo setor agropecuário, graças aos empresários rurais, enfrentando a falta infra-estrutura e de apoio do governo. Não obstante, o governo está gastando bilhões com a favelização do campo, apelidada de “reforma agrária”, que não contribuiu nem com uma espiga de milho para a produção agropecuária. Esta fortuna deveria ser aplicada em estradas, portos, silos e financiamento aos empresários rurais, que criam riqueza e empregos. Isto sim, seria uma reforma agrária inteligente.

Depois do fim do governo militar, tão festejado pelos bandidos de esquerda, a única grande obra que me lembro foi o apagão de FHC. No entanto, quem quiser julgar o governo cívico-militar que se iniciou com a defenestração da quadrilha comunista de Jango, procure imaginar o Brasil sem as obras realizadas naquele tempo em que os impostos retornavam para a população na forma de obras.

Eis alguns exemplos: Itaipu e Tucuruí, duas das maiores hidroelétricas do mundo, além de Ilha solteira, Jupiá e São Simão, Ponte Rio-Niterói, Pró-álcool, Embrapa, Embraer, Eletrobrás. Embratel, Nuclebrás, Telebrás, Redução da inflação de 100% para 12%, sem desemprego e sem planos econômicos mirabolantes nem confiscos de poupança, Zona Franca de Manaus, Aeroporto de Confins, Banco Central, construção de 4 milhões de moradias, Ferrovia da Soja, Transamazônica, corredores de exportação, financiamento da CNPq, FINEP e CAPES, INPS, Funrural (beneficiando 8 milhões de trabalhadores rurais), criação do FGTS, PIS e PASEP, criação de 13 milhões de empregos, crescimento econômico de até 14% do PIB (no primeiro ano do governo Lula o Brasil cresceu como rabo de cavalo: para baixo), fantástico aumento na produção da Petrobrás, crescimento das exportações de US$1,5 para US$37 bilhões, construção de quatro portos, destacando-se Tubarão e Sepetiba e recuperação e expansão de outros dez portos, ampliação da rede asfáltica de 3 para 45 mil quilômetros, implantação de vários distritos industriais, atração de dezenas de investimentos e joint-ventures de alta qualidade, como Fiat, Alcan, Becton Dickinson, Cargill, Holderbank, Cenibra, Nippon-Usiminas, Grupo Nomura dezenas de outros.

Não obstante, os retardados da esquerda festejam o que eles chamam de “a volta das liberdades democráticas”. Durante o governo militar a liberdade democrática era absolutamente plena, exceto para baderneiros, subversivos, assaltantes, seqüestradores, assassinos, vendedores da pátria, guerrilheiros, exatamente aqueles que agora estão lançando a campanha: “ditadura nunca mais!” Realmente estes bandidos, que queriam transformar o Brasil em uma colônia soviética, foram privados da liberdade de implantar aqui a ditadura comunista, a mais truculenta, cruel e sanguinária de todos os tempos, responsável pelo extermínio de mais de cem milhões de pessoas no século passado. Como não conseguiram, dedicam-se ao revanchismo desleal e mentiroso e a extrair dinheiro do povo sob os mais variados truques, como a palhaçada da falsa reforma agrária e os bilhões gastos em indenizações para aqueles que mereciam, de fato, a cadeia . Quanto mais falam mal do governo militar, mais as Forças Armadas crescem em credibilidade (ao contrário dos políticos), pois a população percebe o mar de lama onde pululam os caluniadores de esquerda e muitos ainda se lembram dos tempos felizes do governo cívico-militar, no auge do “milagre brasileiro”, quando bandidos iam para a cadeia em vez de serem “indenizados”. O Presidente Garrastazu Médici era aplaudido de pé no Maracanã e a população cantava feliz pelas ruas: “Moro... num país tropical... abençoado por Deus... ”

Precisamos apenas de paciência. O governo está apodrecendo e já está cheirando mal. Como sempre acontece, é difícil combater o comunismo, devido ao fanatismo, à desonestidade moral e à ignorância de seus adeptos. No entanto, a história nos ensina que os regimes comunistas são sempre derrotados, como aconteceu na União Soviética, não por seus inimigos, mas por suas vítimas.

PENSAMENTO DO DIA: “Enquanto a esquerda que está aí não for eliminada até o último idiota, não vai acontecer nada!” Nélson Rodrigues.



Huascar Terra do Vale
Ensaísta e advogado. Dedica-se a estudos nas áreas da filosofia, história, arqueologia, linguística, semântica geral, psicologia, psicanálise, cosmogonia, cosmologia, etologia e sociobiologia. É colunista do site Mídia sem Máscara. É autor das obras "Hino à Liberdade" e "Tratado de Economia Profana". Entre seu material inédito, constam as obras "Sociedade da Desconfiança", "Trincheiras do Iluminismo", "A Treatise on Profane Religion", "The Twilight of Gods" e "Jesus, from Abraham to Marx".
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OBAMA - Presidente do Mundo


















O governo alemão gentilmente negou a equipe de obama que falasse no famoso Portão de Brandemburgo, onde falou Kennedy, coube-lhe o honroso espação junto a Coluna da Vitória

E foi na qualidade de candidato a "presidente do mundo", como ressaltou um jornal alemão, que Barack Obama falou para mais de 200 mil pessoas em Berlim. O discurso, que está sendo considerado histórico, teve uma dimensão muito maior do que aquela que o próprio Obama procurou transmitir, ao dizer que falava não como candidato a presidente dos Estados Unidos, mas como "cidadão do mundo", resalta O Globo.

Exatamente por explicitar de maneira tão clara e natural esse "sentimento do mundo", o sentimento de que "diversos muros" ainda têm que ser derrubados para acabar com as diferenças de raça e religião, e de aproveitar a presença simbólica em Berlim para falar da necessidade de união aos aliados da Segunda Guerra, é que seu discurso ganhou força própria, a força de um momento histórico. Curiosamente as pesquisas indicam que Obama é o candidato preferido em cinco países europeus, deixando o republicano John McCain, a comer poeira. No Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Rússia conta com 52% da preferência, na Alemanha, com incríveis 74% , que se pudessem, votariam nele.

Alguns comentaristas políticos comentam que a simpatia por Obama também advém da satisfação de saber que ele representa o fim da era George Bush. No entanto, apenas a rejeição a Bush explica sozinha a "obamania" que tomou conta de Berlim durante a visita do candidato.

“Não há dúvida de que a maioria dos europeus pode ficar feliz de ver George W. Bush indo embora. Um presidente que discuta com os aliados europeus, respeite o Direito internacional e se empenhe pela defesa do clima poderá certamente fazer muito para melhorar as debilitadas relações transatlânticas", analisa o norte-americano Paul Hockenos no diário alemão Taz.

Mas entre os políticos alemães, o americano, parece ser uma unanimidade retórica:

A Deutch Well registra que entre os representantes da coalizão de governo alemão, CDU (União Democrata Cristã) e SPD (Partido Social Democrata), as declarações em relação à sua passagem por Berlim foram unanimemente positivas.

Enquanto o porta-voz do governo Ulrich Wilhelm salientou que as posturas defendidas pelo candidato norte-americano na visita a Berlim "correspondem exatamente às da premiê Angela Merkel", o representante do SPD para questões de política externa, Gert Weisskirchen, afirmou que a capital alemã ouviu na quinta-feira "o discurso de um cidadão do mundo".

E até mesmo Edmund Stoiber, presidente de honra da conservadora União Social Cristã (CSU), elogiou as palavras de Obama por terem trazido "o que muitas pessoas anseiam: carisma e liderança".

Resume o jornal Berliner Zeitung, "com Obama é possível conversar e ele vai também ouvir. Isso já é uma melhora sensível em relação aos últimos anos". Do que se pode concluir que a "obamania" não signifique muito mais do que o mero prazer de dar adeus a Bush.


























Impossívem não comparar, ou pelo menos lembrar a presença de Obama em Berlim, com a visita, absolutamente histórica do presidente americano John Keennedy, no dia 26 de junho de 1963.

A recepção ao presidente John F. Kennedy foi uma das maiores festas populares da então Berlim Ocidental. Em torno de 1,5 milhão de pessoas gritavam nas ruas o nome do presidente norte-americano.

Berlim, além de dividida desde agosto de 1961 por um muro construído pelos comunistas, ainda ficava encravada dentro da Alemanha Oriental.

A segurança da visita era garantida pelos soldados da França, do Reino Unido e dos Estados Unidos e era um momento de risco considerável ao líder ameericano, pela temperatura da guerra fria, com a União Soviética.

O discurso de Kennedy, em inglês, continham quatro palavras em alemão que sintetizavam o significado da presença do líder norte-americano na capital dividida e todo o apoio que trazia aquele povo sofrido que havia sofrido uma invasão militar americana.

- Há 2 mil anos, a frase mais orgulhosa que se podia dizer era "eu sou um romano". Hoje, a frase de maior orgulho que alguém no mundo livre pode falar é: "ich bin ein Berliner!" (eu sou um berlinense!).

Foto: Soeren Stache/DPA
THE PASSIRA NEWS


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