BLOGANDO FRANCAMENTE. . . BLOG DA SUZY. . .REINALDO AZEVEDO. . .NOTALATINA. . . BLOG DO ALUÍZIO AMORIM.... RODRIGO CONSTANTINO ...TAMBOSI...BLOG DO CLAUSEWITZ

09/08/2008

Cotas Para Universidades




























Texto de 2004


Não há limites para as burrices da esquerda. A cada dia tomamos conhecimento de asneiras cada vez mais estarrecedoras


Não há limites para as burrices da esquerda. A cada dia tomamos conhecimento de asneiras cada vez mais estarrecedoras.

Vejam só esta: Tarso Genro, mais um comuna agraciado com um cargo público como compensação por ter sido rejeitado pelas urnas, agora ocupa a crucial posição de Ministro da Educação. O cripto-comunista Ministro da Educação do governo anterior introduziu o ensino do fracassado marxismo nas escolas, em vez de ensinar o desenvolvimento da verdadeira civilização, aquela que culminou com o século das luzes, o Iluminismo.

O governo anterior iniciou também a idolatria aos bandidos do passado, recompensando-os com milhões de reais, em vez de puni-los, enquanto, nas escolas, desmoralizam os verdadeiros heróis, que engrandeceram o País, como Caxias, Tiradentes, Castelo Branco e Garrastazu Medici.

Imaginem só o desastre que um petista, com o agravante de ser pai de Luciana Genro, pode fazer agora como ministro da educação!

A adoção de cotas para negros e índios, com as bênçãos do Ministério da Educação, é um exemplo da estupidez da esquerda. Em primeiro lugar, a idéia de reservar cotas para negros, índios ou outras etnias é altamente ofensivo, pois eqüivale a admitir que eles seriam seres inferiores, necessitados de uma empurrãozinho do governo. É um típico preconceito racial, proibido pela Constituição, além de tremendamente injusto para inúmeros candidatos que serão preteridos em sua oportunidade de entrar para a universidade, pela culpa de serem brancos. É o preconceito de cor, ao avesso.

Além disso, é profundamente humilhante, principalmente para aqueles negros e índios capazes de concorrer em igualdade de condições com os outros candidatos. Para os incompetentes, as cotas são muito bem-vindas, porém eles não a merecem. E o País só tem a perder usando empurroterapia para forçar a formação de "doutores" viabilizados por meio de cotas.

O leitor seria capaz de se submeter a uma cirurgia de ponte de safena por um médico formado graças às cotas? Contrataria um advogado que conquistou seu diploma não por causa de seus conhecimentos, mas por causa da cor de sua pele? Estes infelizes carregarão por toda a vida a pecha de "formados graças às cotas". Serão profissionais de segunda classe. Com as bênçãos de Lula!

Porém os retardados da esquerda, que fizeram a híper-estupidez da escola plural (que promove até débeis mentais), são incapazes de entender que o critério da competência é o único aceitável. Misturar ideologia com educação só pode levar ao desastre, como aconteceu em todos os países comunistas do século passado, que se refugiam agora no capitalismo, para fugir da miséria causada pelas imbecilidades socialistas inspiradas em Marx e Lênin.

Agora, no Brasil, a palavra de ordem é repetir os dramáticos erros que foram praticados nos países socialistas e comunistas (é a mesma coisa). Não é à toa que, em avaliações internacionais, os estudantes brasileiros ocupam sempre os últimos lugares, um fato que, nem de longe, incomoda os comunas de plantão. Que futuro tem um país como esse? Somente um: o lixo da história! Não é à toa que o Brasil engatou marcha a ré, social e economicamente.

A grandeza dos Estados Unidos, com quase trezentos prêmios Nobel (o Brasil não tem nenhum) foi conseguido graças ao critério da competência e não por meio de cotas. As universidades, em qualquer lugar do mundo, têm que se dedicar a formar profissionais e cientistas capazes e o único critério inteligente é a competência.

Admissão a universidades não é instrumento adequado para tentar corrigir diferenças sociais. Ao contrário, não passa de maneira ardilosa de afastar as atenções sobre as verdadeiras causas da desigualdades sociais, cujas raízes estão na pilhagem que o governo faz na população, por meio de tributação selvagem, para sustentar os incontáveis marajás pendurados nas tetas generosas da mãe-pátria.

Enquanto a tributação não baixar de quarenta para vinte por cento do PIB, podemos afirmar que o governo está na mão, não de estadistas, mas de bandidos.

Nas mentes pervertidas dos petistas a engenharia social, típica do socialismo e do comunismo, chega ao paroxismo de planejar distribuir as cotas de acordo com os dados do IBGE, conforme declarou o ministro da deseducação. É o cúmulo da estupidez e lembra os tempos mais negros do regime soviético e do atual regime cubano, quando o governo planeja os menores detalhes da vida dos cidadãos, como se fossem animais internados em um zoológico humano. Eles se consideram com o direito e a capacidade de decidir onde os cidadãos vão morar, onde vão trabalhar, qual lazer vão praticar, quais livros e jornais poderão ler, até quais pensamentos poderão pensar! Caso contrário... paredão neles. Naturalmente, em Cuba, até a Internet e o xerox são proibidos. Pelo andar da carruagem, chegaremos lá!

Se os cérebros das vítimas do comunismo fossem arrancados, não fariam nenhuma falta, pois os burocratas iluminados tomariam todas as decisões. Inclusive definir como eles poderiam ser felizes. Deu no que deu. Em todos os países comunistas, os cidadãos só encontram um caminho para a felicidade: fugir para os países capitalistas onde, nas palavras de Thomas Jefferson, na Declaração da Independência dos Estados Unidos:

"Consideramos estas verdades como evidentes: que todos os homens foram criados iguais, que foram dotados por seu Criador com certos direitos inalienáveis e que, dentre eles, estão a vida, a liberdade e a BUSCA DA FELICIDADE."
Huascar Terra do Vale



Leia Mais...

08/08/2008

Por favor, me expliquem




















Os documentos publicados pela revista “Cambio” esclarecem detalhes da conspiração PT-Farc, mas não são de maneira alguma necessários para prová-la. Ela já estava provada, muito além do que a mente mais cética poderia desejar, nas atas do Foro de São Paulo e nas edições da revista comunista “America Libre”. Se um grupo de políticos se reúne com delinqüentes para traçar uma estratégia em comum com eles para a tomada do poder, isso já constitui, acima de qualquer dúvida razoável, delito de formação de quadrilha.

Elaborar um plano revolucionário junto com quem quer que seja é aceitá-lo, a priori, como futuro parceiro na partilha do aparelho de Estado, com toda a promessa de vantagens comuns que isso implica. Portanto, o sr. Luís Inácio Lula da Silva e outros líderes petistas, conscientes dos crimes hediondos praticados pelas Farc, pelo Mir chileno e organizações congêneres, inclusive contra cidadãos brasileiros, não só se omitiram de denunciar seus autores mesmo quando estes se encontravam no território nacional, e incorreram assim em delito de prevaricação, mas ainda os premiaram antecipadamente, convidando-os para desfrutar com eles os benefícios do poder sobre todo um continente.

Mas essa aliança nunca foi só um plano de futuro: foi uma prática presente, efetiva, ao longo de toda a existência do Foro de São Paulo. Qualquer plano estratégico traçado em comum entre organizações militantes absorve e integra em si, por definição, as várias ações, lícitas e ilícitas, desempenhadas por todas elas em seus respectivos campos de atuação. A articulação engenhosa, ora camuflada, ora ostensiva, da luta política legal com o uso da violência criminosa é uma tradição centenária do movimento comunista. No Foro ela é mais que visível, na medida em que os assassinatos, os seqüestros, o contrabando de armas e o narcotráfico prosseguiram imperturbavelmente ao longo dos dezesseis anos em que o sr. Luís Inácio Lula da Silva presidiu a entidade. Nem uma única vez, ao longo desse tempo, ele deu ali o menor sinal de descontentamento ou inconformidade com esses crimes. Bem ao contrário, aplaudiu e apoiou seus autores ao ponto de condenar como “terrorismo de Estado” as ações antiguerrilha do governo colombiano. Já em plena gestão presidencial do sr. Lula, seu chefe de gabinete, Gilberto Carvalho, ao lado do principal intelectual petista, Emir Sader, continuava publicando uma revista de propaganda comunista em associação com as Farc, enquanto seu partido se mobilizava, sistemática e obstinadamente, para proteger e libertar cada agente dessa organização ou do Mir chileno preso no Brasil. Se isso não é formação de quadrilha, por favor me expliquem o que é.













Em 28 de outubro de 2003 já fazia dois anos que o traficante Fernandinho Beira-Mar havia confessado vender armas às Farc em troca de drogas para distribuir no mercado brasileiro. Nessa data, o dr. Emir Sader e o vice-presidente do PT, Valter Pomar, estavam no seminário internacional “Experiencias de Poder Popular en América Latina y el Caribe”, da revista “America Libre”, ao lado de Raul Reyes, aquele mesmo comandante das Farc que havia confessado à Folha de S. Paulo ser o PT o principal contato da quadrilha no Brasil. Confiram em http://www.nodo50.org/americalibre/eventos.htm. Se até agora toda a “grande mídia” continua fazendo de conta que esse encontro jamais aconteceu – embora ele não se realizasse em nenhum cafundó inacessível, e sim em São Paulo –, é justamente porque ele é a prova cabal de que, pelo menos durante o primeiro mandato do sr. Lula, o PT e as Farc continuavam unidos na busca de seus objetivos comuns. E a mentira mais cínica das últimas semanas é aquela de que quaisquer contatos do com as Farc foram motivados por interesse humanitário do partido pela sorte dos reféns mantidos em cativeiro pela quadrilha. Verifiquem as atas do Foro e as de todos os seminários de “America Libre”: nem uma única palavra se disse ali, jamais, em favor desses reféns. Tudo o que se disse foi em favor do socialismo e da tomada do poder continental.
Olavo de Carvalho
Mais:
Forçando as analogias
Destapada “olla podrida” que relaciona al gobierno de Lula con las Farc
Como o Olavo de Carvalho denunciou...
PT / FARCs / Imprensa Bananesa

+++++++




















A verdade sobre o PT e as FARC

Um escândalo maiúsculo levantou-se no Brasil pelas revelações da revista “Cambio”, segundo as quais membros do alto governo de Lula estariam vinculados às FARC.

Os próprios incriminados – entre eles o chanceler Celso Amorim e o assessor Marco Aurélio Garcia – puseram a boca no mundo, alegando que não têm nada a ver com a guerrilha colombiana e que, pelo contrário, foi o Partido dos Trabalhadores (PT) quem “afastou as FARC do Foro de São Paulo”.


Entretanto, os fatos demonstram que o PT e o próprio Lula mantiveram relações não só com as FARC, como também com o ELN.


Em julho de 1990, o Partido dos Trabalhadores – junto com o Partido Comunista de Cuba – convocou uma reunião na cidade de São Paulo, para discutir o que fazer frente a queda do muro de Berlim e o provável desaparecimento do comunismo. À reunião assistiram sessenta e oito forças políticas pertencentes a vinte e dois países latino-americanos, entre eles as FARC e o ELN.


Ali decidiram conformar uma nova organização política, de alcance continental, à qual denominaram Foro de São Paulo (FSP), para manter viva a utopia marxista. Estabeleceram um mecanismo de comunicação permanente, encontros anuais, uma revista semestral – América Libre - e uma junta diretora, denominada Grupo de Trabalho.


Tanto o PT como as FARC estiveram – ombro a ombro – no Grupo de Trabalho do Foro de São Paulo, desde sua fundação até (ao menos) março deste ano; quer dizer, durante dezoito anos. Enquanto o Conselho Editorial de América Libre [*] teve – desde seu primeiro exemplar até o mais recente – algum porta-voz do PT e o número um das FARC, Manuel Marulanda, codinome Tirofijo.


O confisco do computador de Raúl Reyes, ocorrido em março deste ano, acendeu os alarmes de todos os aliados das FARC, inclusive os do PT, porque nos discos rígidos ficava plenamente demonstrada não somente uma afinidade ideológica, senão uma aliança política e operacional com o narco-terrorismo colombiano. Isso sim é que eram palavras maiores.


Deste modo, o PT ordenou uma estratégia de desacoplamento, a qual começou em maio na cidade de Montevidéu, com uma coletiva de imprensa outorgada pelo alto dirigente petista Valter Pomar, que ocupava o cargo de Secretário Executivo do XIV Encontro do Foro de São Paulo.


Pomar anunciou com estardalhaço e arrogância que as FARC já não pertenciam ao Foro de São Paulo. Entretanto – para sua desventura – Daniel Ortega se encarregou de desmenti-lo dois dias mais tarde, quando pronunciou um apaixonado discurso a favor de Manuel Marulanda, que foi ovacionado de pé por todos os participantes do Encontro, inclusive a delegação do PT.


Em resumo, a vinculação entre o PT e as FARC é fácil de demonstrar. Ocorre através do Foro de São Paulo. Há milhares de documentos públicos que o certificam. O problema é que Lula é nada menos que o Presidente da República e o PT é o partido do governo. Portanto, embora existam as provas, dificilmente haverá castigo porque as próprias autoridades irão querer impedir ou sabotar qualquer julgamento.


Só uma Comissão Internacional da Verdade, composta por personalidades de toda a América, será capaz de levar ao banco dos réus os acusados e de levar ao cárcere os que durante tantos anos foram aliados do narco-terrorismo colombiano.
MSM


























Leia Mais...

07/08/2008

Classe Média da Pobreza







































Ou seria pobreza da classe média? Vez em quando não resistimos a esses trocadilhos, pois os fatos que ocorrem no Brasil não deixam margem para os evitarmos. Os trocadilhos costumam comunicar o contexto do tema de forma direta e reflexiva, além da ironia.

A pesquisa feita pelo IPEA e divulgada com alarde pela imprensa deve ser interpretada com clareza e sem o ufanismo pretendido pelo Palácio do Planalto, depois que o IPEA deixou de ser independente e passou a ser mais um órgão diretamente ligado ao Poder Central, fato que aliás, já rendeu bastante no ano passado com a dispensa de renomados e independentes economistas.

A percepção do que seja uma classe média é evidente para qualquer pessoa que tenha mais de 30 anos de idade ou que conheça alguma coisa de outros países do chamado Primeiro Mundo e mesmo países emergentes como o Brasil. Classificar como “ricas” pessoas que fazem 40 salários mínimos mensais – cerca de R$ 16.000,00 – é um erro dos mais crassos, e tem, em nossa opinião implicações ideológicas. E se não tem, o que seria?

Ao se fazer contas das necessidades de uma família de 04 pessoas, com renda nessa faixa, se perceberá que esta é exatamente a classe média que é conhecida mundialmente. Um automóvel na faixa dos R$ 100 mil, uma residência na faixa de R$ 1 milhão, sem considerar zonas residenciais extremamente valorizadas, mensalidades escolares e universitárias com todos os seus acessórios, roupas, assistência médica, é isso que preenche o cotidiano de uma família de classe média e não rica como pretende o relatório.

A aquisição de bens por parte das classes D e E se deve ao forte crescimento do crédito, com prazos bastante alongados, atraindo as pessoas pela possibilidade de consumir pagando prestações que caibam em seu orçamento, independente dos juros que multiplicam por três o valor dos bens. Fato aliás, que cria uma preocupação em alguns analistas financeiros sobre a possibilidade de sub-primes tupiniquins por conta da rápida desvalorização de bens como automóveis ao longo de cinco anos. Mas não há como negar que isso impulsionou as vendas de produtos em vários setores, a questão que passa a surgir é sobre a sustentabilidade desse crescimento mantendo-se o caótico quadro tributário, fiscal, burocrático, trabalhista e regulador do modelo brasileiro.

Por outro lado, a revelação de que os programas sociais tiraram da miséria absoluta alguns milhões de pessoas é auspiciosa. Embora não se deva recomendar a nenhuma Nação a fazer o que o Brasil fez, ao criar as bolsas de auxilio, até por suas conotações eleitoreiras, não se deve deixar de reconhecer que muitas pessoas usaram os recursos para se alavancarem em micro-negócios. Prova inconteste de que a população em geral deseja oportunidade de trabalho, de produzirem seu sustento, aceitando os auxílios federais por não terem outra saída. E é claro que existem os parasitas sociais, como em qualquer sociedade em qualquer país, que deseja mesmo é viver às custas do governo. Para isso, ainda não foi encontrada uma solução não assistencialista.

Mas a conclusão do IPEA refletida nas palavras do seu presidente são ainda mais equivocadas. Segundo matéria da BBC Brasil, ele declarou “ser necessário notar que os significativos ganhos de produtividade não estão sendo repassados aos salários, indicando que os detentores dos meios de produção podem estar se apoderando de parcela crescente da renda nacional". A fim de demonstrar isso, o Ipea destaca o contraste aumento da produção física da indústria brasileira, de 28,1%, e dos ganhos de produtividade do trabalhador, de 2,6%, com os ganhos na folha de pagamento do trabalhador, de apenas 10,5%.

Ora! Algumas empresas e setores até podem estar produzindo mais, exigindo maior produtividade de cada funcionário, por conta da competitividade cada vez maior, mas os repasses desse aumento de produtividade estão sendo absorvidos pelo próprio governo, através de uma carga tributária cada vez mais extorsiva, tanto na fonte dos salários – as empresas – quanto no consumo feito pelos assalariados, quando gastam seus proventos no comércio, pagando 50% de impostos em cada produto adquirido. Ou seja, é o próprio governo que se apodera “dessa parcela crescente da renda nacional”.

Não gostamos e não aprovamos visões catastróficas. Queremos, como qualquer brasileiro, ver a prosperidade real da Nação. Apenas procuramos alertar para fatos dentro de uma realidade que ainda não é mostrada com clareza para a maior parte da população. E que em Economia, os números não mentem, embora possam ser maquiados pela retórica. Mas toda maquiagem tem duração curta. O mercado tem vontade de crescer. As pessoas têm vontade de consumir. As empresas têm vontade de produzir e fazer mais dinheiro. Mas não se pode deixar levar apenas pelos números atuais, e muito menos da forma como são colocados. O ambiente para fazer negócios no Brasil continua péssimo sem compaado com outras 100 nações que estão à nossa frente nos índices de desenvolvimento econômico e liberdade.

Infelizmente, o que se vê agora é que o que está em jogo não é a Eleição deste ano, é a de 2010...

Instituto Federalista


Leia Mais...

Discriminação Contra os Brancos





















Hoje, tenho eu a impressão de que o 'cidadão comum e branco' é agressivamente discriminado pelas autoridades e pela legislação infraconstitucional, a favor de outros cidadãos, desde que sejam índios, afro descendentes, homossexuais ou se auto-declarem pertencentes a minorias submetidas a possíveis preconceitos.

Assim é que, se um branco, um índio ou um afro descendente tiverem a mesma nota em um vestibular, pouco acima da linha de corte para ingresso nas Universidades e as vagas forem limitadas, o branco será excluído, de imediato, a favor de um deles. Em igualdade de condições, o branco é um cidadão inferior e deve ser discriminado, apesar da Lei Maior.

Os índios, que pela Constituição (art. 231) só deveriam ter direito às terras que ocupassem em 5 de outubro de 1988, por lei infraconstitucional passaram a ter direito a terras que ocuparam no passado. Menos de meio milhão de índios brasileiros - não contando os argentinos, bolivianos, paraguaios, uruguaios que pretendem ser beneficiados também - passaram a ser donos de 15% do território nacional, enquanto os outros 183 milhões de habitantes dispõem apenas de 85% dele. Nesta exegese equivocada da Lei Suprema, todos os brasileiros não índios foram discriminados.

Aos 'quilombolas', que deveriam ser apenas os descendentes dos participantes de quilombos, e não os afros descendentes em geral, que vivem em torno daquelas antigas comunidades, tem sido destinada, também, parcela de território consideravelmente maior do que a Constituição permite (art. 68 ADCT), em clara discriminação ao cidadão que não se enquadra nesse conceito.

Os homossexuais obtiveram, do Presidente Lula e da Ministra Dilma Roussef, o direito de ter um congresso financiado por dinheiro público, para realçar as suas tendências, algo que um cidadão comum jamais conseguiria.

Os invasores de terras, que violentam, diariamente, a Constituição, vão passar a ter aposentadoria, num reconhecimento explícito de que o governo considera, mais que legítima, meritória a conduta consistente em agredir o direito. Trata-se de clara discriminação em relação ao cidadão comum, desempregado, que não tem este 'privilégio', porque cumpre a lei.

Desertores e assassinos, que, no passado, participaram da guerrilha, garantem a seus descendentes polpudas indenizações, pagas pelos contribuintes brasileiros. Está, hoje, em torno de 4 bilhões de reais o que é retirado dos pagadores de tributos para 'ressarcir' àqueles que resolveram pegar em armas contra o governo militar ou se disseram perseguidos.

E são tantas as discriminações, que é de se perguntar: de que vale o inciso IV do art. 3º da Lei Suprema? Como modesto advogado, cidadão comum e branco, sinto-me discriminado e cada vez com menos espaço, nesta terra de castas e privilégios.
Leia Mais...

Aliança Profana



















Uma análise sobre paradoxal, mas cada vez mais real, aproximação entre fanáticos islâmicos e revolucionários comunistas e socialistas, unidos por uma causa comum: o ódio ao Ocidente e tudo que ele representa.

“Aqui estão dois países irmãos, unidos como um único punho cerrado”, disse o socialista Hugo Chávez durante uma visita a Teerã em novembro passado, celebrando sua aliança com o islamista Mahmoud Ahmadinejad. O filho de Che Guevara, Camilo, que também visitou Teerã no ano passado, declarou que seu pai teria “apoiado o país em sua atual luta contra os Estados Unidos”. Ambos seguiram os passos de Fidel Castro, que, numa visita feita em 2001, declarou a seus anfitriões que “Irã e Cuba, em cooperação, podem fazer os Estados Unidos ficarem de joelhos”. Por sua vez, Ilich Ramírez Sánchez (“Carlos, o Chacal”) escreveu em seu livro l’Islam révolutionnaire (Islã Revolucionário) que “somente uma coalizão de marxistas e islamistas pode destruir os Estados Unidos”.

Não são apenas os esquerdistas latino-americanos que vêem potencial no islamismo. Ken Livingstone, o trotskista ex-prefeito de Londres, literalmente abraçou o pensador islamista[1] Yusuf al-Qaradawi. Ramsey Clark, o ex-procurador geral dos Estados Unidos, visitou o Aiatolá Khomeini e ofereceu seu apoio. Noam Chomsky, o professor do MIT, visitou o líder do Hezbollah Hassan Nasrallah e apoiou a manutenção de armas por esse grupo terrorista. Ella Vogelaar, a ministra holandesa para a habitação, vizinhanças e integração, é tão simpática ao islamismo que um de seus críticos, o professor de origem iraniana Afshin Ellian, a chamou de “ministra da islamização”.

Dennis Kucinich, durante sua primeira campanha presidencial em 2004, citou o Corão e incitou um público muçulmano a entoar “Allahu akbar” (“Deus é grande”), chegando a anunciar: “Eu guardo uma cópia do Corão em meu escritório”. Spark, um jornal para jovens do Partido Trabalhista Socialista britânico, louvou Asif Mohammed Hanif, o homem-bomba britânico que atacou um bar em Tel Aviv, como um “herói da juventude revolucionária” que levou a cabo sua missão “no espírito do internacionalismo”. Workers World, um jornal comunista americano, publicou um obituário laudatório ao mestre terrorista do Hezbollah, Imad Mughniyeh.

Alguns esquerdistas vão mais longe. Vários deles – Carlos, o Chacal, Roger Garaudy, Jacques Vergés, Yvonne Ridley e H. Rap Brown – chegaram a se converter ao Islã. Outros reagem com alegria à violência e brutalidade do islamismo. O compositor alemão Karlheinz Stockhausen considerou o 11 de Setembro “a maior obra de arte de todo o cosmos”, enquanto o falecido escritor americano Norman Mailer chamou de “brilhantes” os autores do ataque.

E nada disso é novidade. Durante a Guerra Fria, os islamistas favoreciam a União Soviética em detrimento dos Estados Unidos. Tal como o Aiatolá Khomeini afirmou em 1964, “Os Estados Unidos são piores do que a Grã-Bretanha, a Grã-Bretanha é pior do que os Estados Unidos e a União Soviética é pior do que ambos. Cada um é pior que o outro, cada um é mais abominável que o outro. Mas hoje estamos preocupados com a entidade maliciosa que é a América”. Em 1986, eu escrevi que “a URSS recebe uma pequena fração do ódio e malevolência devotados aos Estados Unidos”.

Os esquerdistas retribuíram. Em 1978-79, o filósofo francês Michel Foucault expressou grande entusiasmo pela revolução iraniana. Janet Afary e Kevin B. Anderson explicam:

“Ao longo de sua vida, o conceito de autenticidade de Foucault significava observar situações onde pessoas viviam perigosamente e flertavam com a morte: o lugar de onde a criatividade se originava. Na tradição de Friedrich Nietzsche e George Bataille, Foucault seguiu os artistas que forçaram os limites da racionalidade; ele escreveu com grande paixão em defesa de irracionalidades que rompiam novas barreiras. Em 1978, Foucault descobriu tamanhos poderes transgressivos na figura revolucionária do Aiatolá Khomeini e nos milhões que se arriscavam a morrer na medida em que o seguiam no curso da revolução. Ele sabia que tais experiências ‘limite’ poderiam levar a novas formas de criatividade e ele apaixonadamente as apoiou”.

Um outro filósofo francês, Jean Baudrillard, retratou os islamistas como se estes fossem escravos rebelando-se contra a ordem repressiva. Em 1978, Foucault chamou o Aiatolá Khomeini de “santo” e, um ano mais tarde, Andrew Young, embaixador na ONU do governo Jimmy Carter, chamou-o de “um tipo de santo”.

Esta boa vontade pode parecer surpreendente, dadas as profundas diferenças entre os dois movimentos. Comunistas são ateus e os esquerdistas em geral, seculares; os islamistas executam ateus e impõem a lei religiosa. A esquerda exalta os trabalhadores; o islamismo privilegia os muçulmanos. Uma sonha com o paraíso dos trabalhadores; a outra, com um califado. Socialistas querem socialismo; os islamistas aceitam o livre mercado. O marxismo implica igualdade entre os sexos; o islamismo oprime as mulheres. Esquerdistas desprezam a escravidão, alguns islamistas a endossam. Como ressalta o jornalista Bret Stephens, a esquerda devotou “as últimas quatro décadas defendendo as exatas liberdades às quais o Islã se opõe: liberdades sexuais e reprodutivas, direitos gays, liberdade das normas religiosas, pornografia, várias formas de transgressão artística, pacifismo e assim por diante”.

Tais discordâncias parecem anular as pequenas similaridades que Oskar Lafontaine, ex-presidente do Partido Social Democrata alemão, conseguiu encontrar: “O Islã depende da comunidade, o que o coloca em oposição extrema ao individualismo, que ameaça desmoronar no Ocidente. Além disso, do muçulmano devoto é requerido que divida sua riqueza com outros. Os esquerdistas também desejam ver os fortes ajudando os fracos”.




[1] NT: Aos leitores eventualmente ainda não familiarizados com a terminologia do autor, é importante ressaltar que ele faz profunda distinção entre islâmico e islamista, sendo este último um adepto do islamismo, ideologia radical que faz uso do Islã para promover uma agenda de violência e terror.

Publicado originalmente na National Review em 14/07/08. [O artigo acima inclui alguns trechos cortados da versão publicada na National Review].

Também disponível em danielpipes.org

Tradução: MSM


Leia Mais...

50 ONGs/Dia.Que festa, hein?
















A cada dia, mais de 50 ONGs são criadas no Brasil

Segundo levantamento do IBGE, o país já tem mais de 300 mil fundações privadas e associações sem fins lucrativos. A pesquisa, que acompanhou o terceiro setor de 2002 a 2005, mostra ainda que 1,7 milhão de brasileiros tinham carteira assinada em ONGs
José Fucs
O terceiro setor, composto pelas organizações não-governamentais (ONGs) sem fins lucrativos, está cada vez mais forte no país. Segundo uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (7), o número de fundações privadas e associações sem fins lucrativos cresceu 22,6% no país entre 2002 e 2005. Passou de 287 mil para 338,2 mil. De acordo com o levantamento, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), surgiram, em média, 57 ONGs por dia em todo o país no período.

Assim como o número de ONGs, a geração de novos postos de trabalho no terceiro setor também cresceu de forma significativa. Em 2005, as fundações e associações sem fins lucrativos empregavam 1,7 milhão de trabalhadores com carteira assinada no país,10,8% a mais que em 2002. O salário médio pago pelas ONGs alcançou 3,8 salários mínimos por mês, 3,2% maior que a média salarial do país. Em 2005, o salário médio era de R$ 1094,4 mensais. No total, a folha de pagamento era de R$ 24,3 bilhões por mês. Com base no salário mínimo de hoje, de R$ 415, o ganho médio mensal seria de R$ 1.577.

Embora representem apenas 7,2% do número total de ONGs brasileiras, as entidades com atuação nas áreas de educação e saúde concentravam 54% dos trabalhadores. Do total de funcionários de ONGs com carteira assinada, 29,7% atuavam na área de educação e 24,3% na área de saúde. A área de assistência social concentra 14, 8% dos trabalhadores e a de cultura e recreação, que inclui os clubes esportivos, 8%.
Revista Época


Leia Mais...

Estado Selvagem e Capitalismo Natimorto



















O Estado Brasileiro só faz crescer e isto não é de hoje. A visão de mundo que entende o Estado como uma teta mata a nação se vier a se estabelecer como meta das políticas do país, se for implantada como projeto pelos poderes constituídos.

Há anos venho percebendo que o brasileiro vem perdendo o sentido da vida, o amor pelo trabalho e seus frutos, não pensa mais em família nem mesmo a respeita "como antigamente" e, na contramão da evolução humana, vem se dedicando cada vez mais aos "prazeres baixos" e sem vínculos com as coisas que nos fazem crescer como seres humanos como amizade, respeito, dignidade, amor a si mesmo e ao próximo e, principalmente, a busca pelo conhecimento. Quem lê livros "de verdade"? Quando encontramos um livro em uma mesa ou estante brasileira são quase sempre de três tipos (como já disse o Olavo de Carvalho): auto-ajuda, Paulo Coelho e livros esquerdopatas.


Alguns brasileiros foram morar e trabalhar em outros países que os aceitaram e lá a quase totalidade conseguiu ter uma vida no mínimo mais digna. Por terem nascido em um país que os trata como bichinhos não entendem que naqueles países eles foram tratados como SERES HUMANOS pois foram recebidos, lhes deram dinheiro em troca de trabalho em quantidade tal que puderam acessar bens e serviços inimagináveis no país onde nasceram, tiveram assistência médica que se dá a um ser humano e mais um monte de coisas impensáveis no nosso BRASIL. Como quase todos são incultos e não querem aprender nada, muitos ainda reclamam da acolhida.


O que isto tudo quer dizer?


Para mim isto serve no mínimo como reflexão. É raro alguém sair do Brasil para ir trabalhar na China ou em Cuba. Normalmente o pessoal vai pros EEUU, Canadá, Itália, Japão, Alemanha. Países que antes de tudo possuíam fortes tradições antes de se tornarem países ricos e, depois disto, atraentes para quem sai de um país doente como o Brasil. Depois de centenas (na verdade MILHARES) de imigrantes de todo o mundo, a maioria de lugares de baixa cultura como o Brasil, estes países estão criando barreiras para a imigração. O Brasil faria o mesmo se fosse atrativo e ninguém pode negar isto (só os doentes mentais o fazem, os esquerdopatas de plantão). Quem não conhece histórias de brasileiros e brasileiras que fizeram trapaças ou coisas piores por países em que estiveram, quase sempre alegando como motivo ou justificativa que o povo (dos países que os aceitaram) é burro e fácil de enganar? Pois é... Estava na hora deles criarem dificuldades para gente tão baixa, não é mesmo?


Mas isto tudo é outro papo, vamos voltar à reflexão...


A cada ano nosso país fica pior para quem quer ser honesto. Quando digo honesto não estou querendo dizer apenas "aquele cara que não rouba". Mesmo quem quer ser honesto consigo mesmo e com sua vocação vem perdendo as esperanças. Não se pode por exemplo sonhar em ser professor no Brasil pois o retorno financeiro não permitirá que a pessoa viva e ao mesmo tempo compre livros para se aprimorar. Sem professores com dignidade, sem pessoas que ali labutam por estarem seguindo seus ideais o que você acha que vai acontecer com os alunos enquanto aprendizes? Meus professores sonharam em ser professores e naquela época este sonho podia ser sonhado. Hoje não mais e isto é um flagelo!!!


O brasileiro não consegue mais ser honesto com seu coração pois corre o risco de não conseguir ter uma vida digna. Não se pode também abrir uma empresa pois o estado literalmente não permite. Disto tudo veio a "saída": o sonho profissional do brasileiro a alguns anos mudou. A suprema realização profissional é SER fundionário público. Um país onde a força de trabalho deseja atuar em um setor não gerador de riqueza acabou. Um país assim já morreu e não sabe. Se este é projeto profissional dos mais capacitados (pois as provas não são fáceis e portanto só os melhores entram), quem vai gerar a riqueza? E de onde vai sair o dinheiro para gerar mais riqueza e também pagar esta imensa folha de pagamento do setor público se o jovem não quer gerar riqueza?


Fala-se muito em capitalismo selvagem. Pois isto não existe nem nunca existiu no Brasil. Aqui temos estado selvagem, a raiz de todo o mal, principalmente porque nosso estado vem sendo alimentado com o que temos de melhor no país. Junto com ele massa, vamos morrer todos nós como seres humanos e renasceremos como um amontoado de gente sem rosto, sem vida, sem perspectiva. Já está acontecendo a algumas décadas, lentamente. E nada disto está acontecendo pelas mãos do capitalismo, muito pelo contrário.


Alex Brum Machado é empresário e representante no FDR para o Espírito Santo


Fonte: http://www.faroldademocracia.org
Leia Mais...

06/08/2008

Dislexia




















É uma deficiência de aprendizagem na escrita, leitura, soletração, entre outros. Segundo pesquisas realizadas em diversos países, cerca de 17% da população mundial sofre de dislexia. Estudos revelam que de cada 10 crianças em sala de aula, duas são disléxicas.

Normalmente, as pessoas associam a dislexia à má alfabetização, desatenção, condição socioeconômica, desmotivação e/ou baixa inteligência. Há 40 definições para estabelecer as causas da dislexia, porém a mais aceita é a que a dislexia não é nada mais do que uma condição genética, que apresenta alterações no padrão neurológico do indivíduo. Sendo assim, a criança herda a dislexia, portanto ela tem algum parente, pai, avô, tio, que também é disléxico. Por estar relacionada a diversos fatores, a dislexia deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar. Pois uma avaliação desse nível gera condições de um acompanhamento mais efetivo e eficaz das dificuldades, sendo tratado de acordo com as particularidades de cada indivíduo, levando assim a resultados mais consistentes. Quanto mais rápido for o diagnóstico, mais rápido e eficaz será o tratamento desse transtorno, evitando que a criança passe por situações constrangedoras em relação ao modo de falar, escrever, a falta de atenção, entre outros. A dislexia é mais comum em crianças, mas é possível encontrar esse distúrbio em um adulto. A deficiência não pode ser encarada como motivo de vergonha, pois há diversos casos de pessoas bem sucedidas que sofrem com a dislexia como, por exemplo, Tom Cruise (ator), Agatha Christie (autora), Thomas Edison (inventor), entre outros.
Existem ao todo cinco especificações da dislexia, são elas;

• Disgrafia: é a dificuldade em escrever, cometendo diversos erros ortográficos.
• Discalculia: é a dificuldade em compreender a linguagem matemática.
• Déficit de Atenção: quando a criança manifesta dificuldades de concentração.
• Hiperatividade: quando a criança possui uma atividade psicomotora excessiva.
• Hiporatividade: caracterizada pela baixa atividade psicomotora da criança.

Diferentes áreas do nosso cérebro exercem funções específicas, normalmente numa pessoa disléxica o cérebro tende a processar informações em uma única parte. Sua incidência não é diferenciada por sexo, acomete tanto meninas como meninos.

Sinais da dislexia:

- Na primeira parte da infância:

• Atraso no desenvolvimento motor;
• Atraso na deficiência na aquisição da fala;
• A criança apresenta ter dificuldade de entender o que está ouvindo;
• Distúrbios do sono;
• Chora muito e parece inquieta ou agitada, entre outros.

- A partir dos sete anos de idade:

• Lentidão ao fazer os deveres escolares;
• Interrompe constantemente a conversa dos demais;
• Só faz leitura silenciosa;
• Tem grande imaginação e criatividade;
• Tem mudanças bruscas de humor;
• Letra feia;
• Dificuldade com a percepção espacial;
• Confunde direita, esquerda, em cima, em baixo; na frente, atrás;
• Troca de palavras;
• Tolerância muito alta ou muito baixa à dor;
• Dificuldade de soletração e leitura;
• Inventa, acrescenta ou omite palavras ao ler e ao escrever, etc.;

Tratamento

Não existe um só tratamento para dislexia, porém a maioria enfatiza a assimilação de fonemas, o desenvolvimento do vocabulário, a melhoria da compreensão e fluência na leitura. É importante que a criança disléxica faça leitura em voz alta na presença de um adulto para que esse possa corrigi-la. É muito importante que a criança receba apoio, seja atendida com paciência pelos pais, familiares, amigos e professores. Pois a criança sofre com a falta de autoconfiança, ter esse apoio gera uma melhora significativa no comportamento do disléxico. É importante que a criança disléxica seja ensinada por professores capacitados, que tenham qualificação para ensiná-la, pois um profissional desqualificado pode agravar o problema de dislexia do indivíduo. A dislexia tem cura, só depende do profissional e da técnica utilizada no tratamento.

Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola

















Cientistas da Universidade Carnegie Melon, de Pittsburgh demonstraram com que em alunos com problemas graves de leitura e compreensão, áreas do cerebro que estavam inativas podem ser ligadas com treinamento.

Os alunos, todos do quinto ano, foram avaliados através de técnicas especiais de ressonância nuclear magnética antes e após o período de recuperação Os exames permitiram aos pesquisadores determinarem através da medição do fluxo sanguíneo para o cérebro, durante as atividades escolares, os padrões de ativação.



Nos alunos classificados como disléxicos, determinadas regiões do cérebro eram menos ativadas. A area parietotemporal mostrou padrões bastante diferentes entre os alunos considerados normais e os com dificuldades de leitura.



Como os cientistas acreditavam na plasticidade, ou seja, na capacidade do cérebro humano de se adaptar e ativar regiões que antes não eram muito utilizadas, um programa especial de reforço foi traçado para essas crianças.



Foram 100 horas de treinamento especial em leitura e compreensão. O objetivo era superar a dificuldade de associação entre os sons das letras e suas formas escritas.



Outra descoberta importante do estudo foi a de que somente 10% das crianças apresentavam problemas visuais e dislexia, o que diverge da crença comum.

Os exames de ressonância foram aplicados antes e após o reforço e um ano após. Todas as crianças do quinto ano foram submetidas a mesma bateria de testes para permitir a comparação.



Após o treinamento e no exame de revisão com um ano, as crianças disléxicas que tinham recebido o reforço especial mostravam padrões cerebrais semelhantes aos das crianças ditas normais.

Esse estudo mostra que o cérebro humano é capaz de ser "reprogramado" com estímulos especialmente dirigidos e permitir que todos possam demonstrar suas potencialidades.



O trabalho em questão está publicado na edição de agosto da revista "Neuropsycologia".
G1


Leia Mais...

A Revolta das Minorias




















A amnésia coletiva que inclui letrados e iletrados aprofunda o individualismo, impede a formação de uma consciência cívica


Nessa época, onde a transitoriedade e a pressa se acentuam, a avalanche dos fatos não finca raízes, não se fixa na memória já curta dos homens. No caso brasileiro, não só o desconhecimento de nossa história, mas a indiferença ao que se passa no turbilhão de acontecimentos recentes faz de nós desmemoriados culturais. Entre uma semana e outra, entre uma Veja e a próxima, tudo é esquecido mesmo por aqueles que cultivam o raro hábito de ler jornais e revistas.

A amnésia coletiva que inclui letrados e iletrados aprofunda o individualismo, impede a formação de uma consciência cívica, favorece o poderio estatal e o surgimento de lideranças populistas, de demagogos que seduzem as massas sequiosas de direção e de esmolas públicas que acalmem suas aspirações.

A sensação que se tem no Brasil de hoje – diante de denúncias gravíssimas que pairam sobre membros do mais alto escalão do governo; da violência urbana, especialmente a relativa ao estado de guerra em que vive a população do Rio de Janeiro, e a do meio rural sob os ataques do MST e suas dissidências; do caos na área da Saúde; do baixo nível da Educação; da ausência de valores que norteiem o curso de cada vida – é que os indivíduos se deixam levar pela correnteza da submissão à manipulação que despersonaliza, massifica, torna todos semelhantes no anonimato, na insignificância, na mediocridade.

Faltam-nos minorias capazes de liderar, de se revoltar com o atual estado de coisas, de transformar a responsabilidade no fermento inovador de um novo patamar de progresso e, porque não, de fazer florescer o belo, o bom e o justo para assim quebrar a vulgaridade da existência atual. E as minorias a que me refiro nada têm a ver com riqueza ou pobreza, mas podem emergir em qualquer classe social, pois suas faculdades superiores de melhores residem no caráter, na essência que os aproxima mais da humanidade que da bestialidade que habita em cada criatura.

A sociedade brasileira fica estarrecida diante dos crimes atrozes devidamente “trabalhados” pela TV. Mas se queda indiferente perante os abusos cometidos pelos governantes. Afinal, os que deviam dar o bom exemplo e não dão são os piores.

Parafraseando Ortega y Gasset: infelizmente, existem algumas cabeças, muito poucas, mas o corpo vulgar do Brasil não quer pô-las sobre os ombros. Pior, o corpo vulgar insiste em manter sobre os ombros cabeças incompetentes, distantes do bem comum, articuladas por vezes com a ilegalidade.

Vários exemplos podem ser citados para confirmarem essa análise, pois se sempre houve escândalos na esfera do Poder Público, nunca se assistiu a tantos de 2003 para cá. Basta lembrar que poucos ministros restam do primeiro mandato do atual presidente da República, sendo que muitos já perderam o cargo nesse segundo mandato por conta da corrupção. Também o Poder Legislativo não se cansa de dar ao povo múltiplos exemplos de como não deve ser um parlamentar. E nem o Judiciário escapou do descumprimento da lei, o que é algo tragicamente irônico.

Entretanto, fiquemos com os fatos mais recentes, que na próxima semana já estarão esquecidos, para confirmar o que está sendo apresentado neste curto artigo:

Em matéria de incompetência governamental tivemos dois episódios marcantes. O primeiro foi relativo à atuação do chanceler Celso Amorim, que mais uma vez trabalhou com denodo para conduzir ao fracasso a Rodada de Doha. Pior, o Brasil saiu como traidor do Encontro, portanto, mal visto na esfera internacional.

O segundo está ligado à audiência pública convocada pelo ministro da Justiça, Tarso Genro e pelo secretário Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, com o objetivo de pedir a condenação de militares que, segundo estes senhores, estariam envolvidos em práticas de tortura durante o governo militar e, assim, não poderiam ser beneficiados pela lei da anistia. Com sua atitude estes membros do governo causaram constrangimento até aos companheiros de seu próprio partido, o PT e, segundo consta, ao próprio presidente da República. Mas este não cogitou em dispensar o ministro e o secretário, como não pensou em destituir do cargo o colecionador de perdas, Celso Amorim.

Outro fato bastante grave foi a denúncia feita pela revista colombiana Cambio sobre as ligações de membros importantes do governo brasileiro e muito próximos ao presidente da República, com as Farc, bando composto por bestiais narcotraficantes, criminosos da pior espécie que estão sendo derrotados pelo presidente Álvaro Uribe.

Provavelmente tudo isso estará esquecido na semana que vem, pois com mostrou Ortega y Gasset, “a política se apressa em apagar as luzes para que todos os gatos fiquem pardos”. E isso não diz respeito só aos políticos. Sem a revolta das minorias todos nós ficamos pardos.
Maria Lúcia Victor Barbosa
Graduada em Sociologia e Política e Administração Pública pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e especialista em Ciência Política pela UnB. É professora da Universidade Estadual de Londrina/PR. Articulista de vários jornais e sites brasileiros. É membro da Academia de Ciências, Artes e Letras de Londrina e premiada na área acadêmica com trabalhos como "Breve Ensaio sobre o Poder" e "A Favor de Nicolau Maquiavel Florentino". Criadora do Departamento de Desenvolvimento Social em sua passagem pela Companhia de Habitação de Londrina. É autora de obras como "O Voto da Pobreza e a Pobreza do Voto: A Ética da Malandragem" e "América Latina: Em Busca do Paraíso Perdido".
Site: www.parlata.com.br


Leia Mais...

Como debatir con izquierdistas


























Los liberales y conservadores de este país nunca han de salir del atolladero mientras continúen creyendo que nada más los separa de los izquierdistas sino una divergencia de ideas, apta a ser objeto de corteses discusiones entre personas igualmente honestas, igualmente dignas. La diferencia específica del movimiento revolucionario mundial está en infundir en sus adeptos, sirvientes e incluso simpatizantes, una sustancia moral y psicológica radicalmente diversa de la que circula en los corazones y mentes de la humanidad normal. El revolucionario se siente miembro de una supra humanidad ungida, portadora de derechos especiales negados al hombre común e, incluso, inaccesibles a su imaginación. Cuando usted discute con un izquierdista, él se apoya ampliamente en esos derechos, que usted ignora por completo. La regla común del debate, que usted sigue al pie de la letra esperando que él haga lo mismo, representa para él sólo una cláusula parcial de un código más vasto y complejo, que le confiere medios de acción incomparablemente más flexibles que los del adversario. Para usted, una prueba de incoherencia es un golpe mortal dirigido a un argumento. Para él, la incoherencia puede ser un instrumento precioso para inducir el adversario a la perplejidad y someterlo psicológicamente. Para usted, la contradicción entre actos y palabras es una prueba de deshonestidad. Para él, es una cuestión de método. La propia visión de la confrontación polémica como una disputa de ideas es algo que sólo vale para usted. Para el revolucionario, las ideas son partes integrantes del proceso dialéctico de la lucha por el poder; ellas nada valen por sí; pueden ser cambiadas como medias o calzoncillos. Todo revolucionario está dispuesto a defender “x” o el contrario de “x” según las conveniencias tácticas del momento. Si usted lo vence en la disputa de “ideas”, él tratará de integrar la idea vencedora en un juego estratégico que la haga funcionar, en la práctica, en sentido contrario al del su enunciado verbal. Usted gana, pero la victoria es pírrica. La disputa con el revolucionario es siempre regida por dos códigos simultáneos, de los cuales usted sólo conoce uno. Cuando usted menos espera, él apela al código secreto y le da una zancadilla.

Usted puede escandalizarse por un desertor de las tropas nacionales ser promovido a general post mortem1 mientras que en el régimen que él deseaba implantar en su país el fusilamiento sumario es el destino, no sólo de los desertores, pero de meros civiles que intenten abandonar el territorio. Usted cree que denunciando esa monstruosa contradicción le pegó un golpe mortal a las convicciones del revolucionario. Pero, por dentro, él sabe que la contradicción, cuanto menos explicada y más escandalosa, más sirve para habituar el público a la creencia implícita de que los revolucionarios no pueden ser juzgados por la moral común. La derrota en el campo de los argumentos lógicos es una victoria sicológica incomparablemente más valiosa. Sirve para poner la causa revolucionaria por encima del alcance de la lógica.

Usted no puede derrotar el revolucionario mediante simples “argumentos”. A ellos hay que acrecentar el desenmascaramiento sicológico integral de una táctica que no visa a vencer debates, pero a usar como un instrumento de poder inclusive la propia inferioridad de argumentos. De cada situación del debate hay que trascender la esfera del enfrentamiento lógico y desnudar el esquema de acción en que el revolucionario inserta el cambio de argumentos y cuál el provecho psicológico y político que pretende sacar de ella para más allá de su resultado aparente.

Pero eso quiere decir que el único debate eficiente con izquierdistas es aquel que no consiente en quedarse preso a las reglas formales de un enfrentamiento de argumentos, sino profundizarse en un desenmascaramiento sicológico completo y despiadado. Probar que un izquierdista está errado no significa nada. Usted tiene que demostrar como él es malo, perverso, falso, deliberado y maquiavélico por tras de sus apariencias de debatiente sincero, cortes y civilizado. Haga eso y usted hará esa gente llorar de desesperación, porque en el fondo ella se conoce y sabe que no sirve. No le dé el consuelo de un camuflaje civilizado tejido con la piel del adversario ingenuo.




1 NT. El autor se refiere al comunista y terrorista capitán Carlos Lamarca, desertor y traidor del Ejército brasileño, promovido “post mortem” al puesto de general en el gobierno izquierdista de Luis Inácio Lula da Silva.



Traducción: Victor Madera
Olavo de Carvalho


Leia Mais...

Timidez


















Há pessoas, extrovertidas, animadas, barulhentas e comunicativas, outras são retraídas, tímidas e muito preocupadas com a opinião dos demais. Essas diferenças fazem parte das diferenças entre os tipos psicológicos; extrovertidos e introvertidos.

Sempre que alguém fala em tratar a Timidez ou a maneira de ser do introvertido, a primeira coisa a ser questionada é se essa característica precisa ser tratada. Se for "tratável" significa que a timidez é uma doença ou uma condição mórbida.

Dentro do Critério Estatístico, um dos critérios usados para o diagnóstico médico, devemos ter em mente o seguinte: nem sempre o habitual é normal ou ainda, nem sempre o excepcional é patológico. Portanto, as exceções à regra estatística devem ser valorizadas inicialmente como, simplesmente, Não-Normais, de forma a tornar este critério estatístico apenas relativamente válido. Os dentes cariados, por exemplo, embora muito freqüentes e habituais não são dentes normais, assim como a gravidez de gêmeos, apesar de não-normal, não chega a ser uma doença.

De um modo geral, o Critério Estatístico deve servir para destacar da população geral o não-habitual, o diferente ou o não-normal e, isoladamente, isso não é suficiente para autorizar declarar este incomum como doença. O próprio sistema cultural vigente se incumbe de argüir os comportamentos que excedem os limites da suposta faixa de normalidade e os pensamentos que escapam de uma pretendida faixa de coerência e realismo.

Desta forma, ou seja, estatisticamente, os comportamentos são considerados bizarros, inadequados, esquisitos, aberrantes, etc, ou os pensamentos incoerentes, sem nexo, irreais. As afirmações populares de que "... fulano não fala coisa-com-coisa..." ou que "... fulano se comporta de maneira estranha" são avaliações motivadas pelo Critério Estatístico.

Introvertido e Extrovertido
O Critério Estatístico, que é aquele onde o introvertido é tido como diferente dos demais, somente terá valor depois de consideradas todas as variáveis: situacionais, sócio-culturais, temporais e existenciais. Há culturas onde a pessoa contida e reservada tem valor positivo, em outras exige-se a expansividade e assim por diante. Por isso, não deve ser atribuído a este Critério Estatístico de diagnóstico um caráter decisivo mas sim, subsidiário, o qual só terá valor se for considerado juntamente com outros critérios, incluindo o principal deles; o Critério Valorativo.

No Critério Valorativo a quantidade dá lugar à qualidade. Trata-se de saber se aquilo que é incomum implica em prejuízo e morbidade, se é de fato patológico e causa sofrimento. Pelo Critério Valorativo podemos considerar que, em não havendo prejuízo ao indivíduo, aos seus semelhantes e ao sistema sócio-cultural, toda pessoa que se destaca dos demais não pode ser considerada doente.

No critério valorativo interessa o VALOR que o sistema sócio-cultural atribui à maneira do indivíduo existir. E é por causa do valor cultural seriamente prejudicado que se atribui aos introvertidos e tímidos que essas pessoas se sentem diminuídas e ávidas por algum "tratamento" que as deixe iguais às outras, mais expansivas. Podemos comparar a necessidade de "tratamento" para a Timidez à necessidade de "tratamento" para cabelos crespos das adoelescentes, ou seja, muito mais uma exigência cultural que uma necessidade patológica.

Enquanto o Critério Estatístico utiliza termos como incomum, infreqüente, desproporcional, raro, fora do comum ou diferente, no critério valorativo os adjetivos serão outros. Esses termos dizem mais respeito à qualidade que à quantidade: mórbido, nocivo, indesejável, prejudicial, degenerado, deficiente, sofrível, cruel, irracional, desadaptado e assim por diante.

A Organização Mundial de Saúde diz que o completo estado de bem estar físico, mental e social define o que é saúde, portanto, tal conceito implica num critério valorativo, já que, tanto o bem-estar quanto o mal-estar, dizem respeito a valores.
A timidez, por exemplo, tendo em vista sua grande ocorrência universal (quase metade das pessoas), poderia ser considerada normal (de tão habitual), do ponto de vista estatístico. Porém, devido ao fato de tratar-se de uma atitude da personalidade que traz prejuízo social ou faz com que o introvertido se sinta inferior ou infeliz, acaba por receber da psiquiatria uma atenção de doença (embora seja sim uma característica e não uma doença).

Muito embora a introversão ou timidez seja um traço de personalidade, devido à valorização cultural que se atribui a ela, poderá proporcionar sério prejuízo à qualidade de vida da pessoa, levando a algum grau de sofrimento, portanto, uma certa morbidez. É por isso que a depressão, apesar de muito comum, ser patológica.

Se vamos falar da Personalidade, tomando-a pelo conjunto dinâmico de traços no interior do eu, é bom destacar a idéia de que nenhum ser humano mostrará, em sua personalidade, traços que já não existam em outros indivíduos. Portanto, a introversão ou timidez aparece em graus variáveis em todas as pessoas, sendo que os extrovertidos têm esse traço muito atenuado e os introvertidos o tem predominantemente. Pois bem. É exatamente a predominância de alguns traços e a atenuação de outros que acaba por constituir a personalidade de cada um do jeito que ela é.

O sistema sócio-cultural costuma elaborar uma relação muito extensa de adjetivos utilizados para a argüição dos indivíduos baseado na descrição de seus traços. Nesta visão o indivíduo pode ser classificado como sincero, honesto, compreensivo, inteligente, cálido, amigável, ambiciosos, pontual, tolerante, irritável, responsável, calmo, artístico, científico, ordeiro, religiosos, falador, excitado, moderado, calado, corajosos, cauteloso, impulsivo, oportunista, radical, pessimista, e por aí afora. Podemos ainda considerar a pessoa através de seu Traço Predominante, da característica que melhor a define, como se, entre tantos traços caracteristicamente humanos, este determinado traço específico predominasse sobre os demais. Assim é classificado o tímido ou introvertido.

Em termos de traços e características de personalidade, o estado que podemos chamar de anormal deve, com freqüência, surgir como se fosse uma lente de aumento colocada sobre os traços normais. Nessa abordagem nos interessará, como traço de personalidade, apenas um aspecto; a maneira pela qual a pessoa contata o mundo à sua volta, a maneira pela qual a pessoa interage com o mundo objectual à sua volta, enfim, a maneira pela qual o sujeito se relaciona com o objeto. Isso definirá as pessoas ditas Introvertidas e as Extrovertidas.

Personalidade Tipo Introvertida
Como o nome diz, Introvertida é a pessoa que se orienta predominantemente para dentro, para a introspecção, se orienta mais para o subjetivo que para o objetivo. A pessoa introvertida sempre elabora uma opinião subjetiva a partir da percepção do objeto (do mundo), de forma que este tenha, além daquilo que é oferecido pelos órgãos dos sentidos, também e principalmente um caráter subjetivo.

Embora a pessoa com predisposição introvertida também observe as condições exteriores e objetivas, ela elege as determinações subjetivas como os elementos decisivos do existir, portanto, apesar de ser uma pessoa que também se orienta pelos elementos da percepção e do conhecimento, como todo mundo, ela supervaloriza o componente subjetivo que ultrapassa a excitação fisiológica dos sentidos.

Quando, por exemplo, duas pessoas se deparam com um mesmo objeto, nunca se poderá afirmar que
Continua...

++++++++++++++++++++++++++++

Ri melhor quem ri por último - Esse é um ditado gostoso de se ouvir e bastante lenitivo de nossas falhas e faltas, de nossa inoperância. Trata-se de uma afirmativa tão falsa e reconfortante como aquela que diz: "... não faz mal, pelo menos tenho minha consciência tranqüila". É uma claudicante lei da compensação.

São exemplos da gritante falsidade e não menos demagógico poder das palavras bonitas e bem arranjadas. Falo de alguns discursos sobre a Personalidade que fluem de fora da medicina e da ciência, mas consolam a confortam aqueles que desses distúrbios padecem, ou seus familiares... sei lá.

Muito cuidado com aqueles textos escritos magistral e brilhantemente, mas que afirmam mentiras científicas, como é o caso de dizer que somos todos iguais..., que não existem personalidades doentias..., que a má intenção é apenas uma questão de influência ambiental, e assim por diante.

Há grande diferença entre como o mundo é, de fato, e aquilo que gostaríamos que fosse, romanticamente







Leia Mais...

Terrorismo Explícito


















Enquanto os Estados Unidos lutam contra o terrorismo no Oriente Médio, um novo eixo do mal está sendo gestado debaixo de suas barbas, nesta republiqueta de banana


Países civilizados de todo o mundo se unem na luta contra o terrorismo! No entanto, no Brasil, o governo petista patrocina a fundação de escolas de terrorismo, conforme reportagem da Revista Veja, de nove de março. Além de quase duas mil escolas de guerrilheiros, já existentes, fundou-se agora a "universidade do MST", a escola Nacional Florestan Fernandes, um complexo de seis prédios, na cidade de Guararema, SP, dedicados a formar terroristas e guerrilheiros, futuros invasores de propriedades rurais.

Propriedade "rurais", por enquanto! Tudo isso, com nosso dinheiro. Temos que pagar para, mais tarde, sermos assaltados e saqueados... Este é o Brasil do PT!

Enquanto os Estados Unidos lutam contra o terrorismo no Oriente Médio, um novo eixo do mal está sendo gestado debaixo de suas barbas, nesta republiqueta de banana chamada Brasil, com epicentro na falha-democrática de Cuba e tsunamis em quase toda a América Latrina.

Os comunas insistem em repetir no Brasil as experiências socialistas que fracassaram estrepitosamente no século passado. Eles sabem que o comunismo nunca deu certo (para o povo), porém nutrem a esperança de, como Fidel Castro, comparecer na lista dos homens mais ricos do mundo da Revista Forbes (pela segunda vez).

Na economia, sob a batuta de Palocci e Meirelles, os farsantes exibem para o mundo uma face "neoliberal", porém, nos bastidores, já estão empenhados na Revolução Socialista, por meio do braço armado do PT, o MST.

Aplicando técnicas gramscistas, plantaram na opinião pública a idéia de que, embora três ou quatro bandidos formem uma quadrilha, centenas, como os do MST, são um "movimento social". E morrem de rir dos panacas que endossam suas lorotas, como a maioria dos políticos.

Com dinheiro nosso, surrupiado pelo governo petista, os marginais do MST invadem e destroem propriedades, até com coquetéis Molotov, seqüestram, torturam e assassinam fazendeiros, empregados e mesmo policiais, arrasam plantações e ainda contam com a proteção da Polícia Militar, segundo a reportagem citada. Quanto ao Ministério Público, que devia ser o fiscal da lei, surpreendentemente, em vergonhosa submissão à cúpula comunista que nos desgoverna, justifica os crimes do MST, de fato aceitando-o como um "poder paralelo", pois o MST segue suas próprias leis e não as do País. É o embrião das FARCS brasileiras...

Não falta o apoio dos "companheiros de viagem", como a esquerda católica, acumpliciada com os bandidos, que não passam de "inocentes úteis", a serem descartados oportunamente, como sempre aconteceu na história do comunismo.

Outros idiotas que apoiam o comunismo são os sindicalistas, que se esquecem que sindicatos só existem em países capitalistas. Em países comunistas os trabalhadores vão para os gulags, campos de trabalhos forçados, onde geralmente mais de metade morre de maus tratos, se escaparem de um tiro na nuca.

Eis o desafio: por que, enquanto é combatido no resto do mundo, no Brasil o terrorismo floresce e cresce como feijão das águas? Os comunas jurássicos que usurparam o poder, à custa de toda sorte de mentiras, estão conseguindo sovietizar o País, principalmente por meio do MST, realizando, às escâncaras, a "revolução socialista", com o dinheiro dos contribuintes, conforme comprovado pela Revista Veja.

Como foi acontecer esta desgraça em nosso País? Por que os órgãos, que deviam cuidar da aplicação das leis, jogaram no lixo o Estado de Direito e estão dando cobertura às hostes criminosas? Qual a principal estratégia dos comunas, responsável por estar levando o País a uma situação de descalabro?

Pasmem todos! Os bandidos vermelhos conseguiram esta façanha por meio de um simples ardil semântico, no melhor estilo gramscista. Por ocasião da lavratura da constituição bandida de 88, promulgada antes do colapso do Império Soviético, os vermelhos, que imperavam na Assembléia Constituinte, mestres da empulhação, com uma só palavra, jogaram por terra todos os possíveis avanços democráticos que a constituição poderia ter trazido. A sutileza foi tão maquiavélica que poucos se aperceberam de seu potencial destruidor.

À primeira vista, esta palavra, de apenas duas sílabas, parece encarnar tudo de bom. No entanto, é veneno puro. Trata-se do traiçoeiro termo "social". Anexada à palavra "propriedade", adquire o potencial destruidor que desaguou no vandalismo, nos crimes e na impunidade do MST.

















O verdadeiro conto do vigário, sub-repticiamente inserido na prostituição de 88, é a decantada "função social da propriedade". Com este simples truque semântico os comunas conseguiram aplicar um golpe de morte no capitalismo. Esta expressão não passa de um ardil tipicamente comunista, pois a função do Direito de Propriedade, responsável pelo extraordinário desenvolvimento social, político e econômico do Ocidente, jamais pode ultrapassar a figura do proprietário. A verdadeira função social da propriedade é o direito de reter os frutos do próprio trabalho, e não distribuí-los para os que não o merecem, como querem os socialistas/comunistas. O Direito de Propriedade é personalíssimo. Fora disto, não passa de roubalheira pura e simples.

Ao contrário do que afirmam alguns liberais, não há nada de "sagrado" no Direito de Propriedade. Trata-se de um conceito utilitarista, embora ancorado em arquétipos comuns a quase todas as espécies. O respeito ao Direito de Propriedade é o maior estímulo para o cidadão trabalhar e produzir, primordialmente para si, porém beneficiando toda a sociedade, como tão bem demonstrou o genial Adam Smith, o primeiro e o maior economista de todos os tempos. Se o trabalhador não puder reter os frutos do trabalho, por meio do Direito de Propriedade, perderá totalmente o estímulo para criar riqueza, como provou o fracasso de todos os países comunistas.

De fato, todos os regimes comunistas furtaram da população o direito de propriedade, porém o concentraram nas quadrilhas dirigentes. O resultado foi a criação de uma casta de privilegiados, tal qual aconteceu na defunta União Soviética (Nomenklatura) e tal qual está se repetindo no Brasil, onde o governo se transformou na maior agência de empregos para petistas, pagadores de dízimo ao Partido. É o crime organizado, no poder!

O progresso econômico e social de qualquer país é inseparável do respeito ao Direito de Propriedade. Sem ele será criada e miséria, e não a riqueza, como ocorre ainda hoje em fósseis comunistas como Cuba e Coréia do Norte. A China, sabedora disto, adotou o capitalismo, entendido como o respeito ao Direito de Propriedade, com espetacular sucesso. As regiões chinesas onde não existe o capitalismo continuam na miséria.

Infelizmente, as cavalgaduras que nos dirigem, por meio de manobras semânticas como " função social da propriedade", além de uma carga de impostos predatória e um cipoal de leis destinadas a concentrar cada vez mais poder, impedem que o País realize suas incomensuráveis potencialidades sociais e econômicas.

"Eles" sabem disso. Porém não raciocinam como estadistas, mas como velhacos. Não desejam o progresso do País e muito menos o bem-estar da população. Anseiam cada vez por mais poder, até atingirem seu ideal; o poder absoluto, quando poderão exterminar seus rivais e se enriquecerem como seu ídolo, o energúmeno Fidel Castro.


Pensamento do dia: "Toda e qualquer invasão de terra, seja ela produtiva ou improdutiva, constitui esbulho possessório, ato que é ilícito civil e penal". Ministro Maurício Corrêa, ex-presidente do STF.

Data de Publicação: 24/03/2005Huascar Terra do ValeEnsaísta e advogado. Dedica-se a estudos nas áreas da filosofia, história, arqueologia, linguística, semântica geral, psicologia, psicanálise, cosmogonia, cosmologia, etologia e sociobiologia. É colunista do site Mídia sem Máscara. É autor das obras "Hino à Liberdade" e "Tratado de Economia Profana". Entre seu material inédito, constam as obras "Sociedade da Desconfiança", "Trincheiras do Iluminismo", "A Treatise on Profane Religion", "The Twilight of Gods" e "Jesus, from Abraham to Marx".
Leia Mais...

O Perigo da Alienação



























Não devemos subestimar o assunto e rir-nos nervosamente, virando para o lado da tela do computador a nossa vista, a modo de esquecer


Um dileto amigo perguntou-me ontem se os loucos não seríamos nós, aqueles que olhamos a cena política brasileira e apontamos o estado de manicômio em que ela se encontra. Afinal, os revolucionários estão se dando muito bem, ganham honrarias e dinheiro, exercem o poder de Estado, manejam enormes verbas em empresas privadas que dependem do governo, atravessam os oceanos para falar em nome de todos os brasileiros. Nadam de braçadas, como se diz na gíria. Quem está fora do festim seria o idiota e o louco, vez que as oportunidades todas estão fechadas para si. Um exemplo acabado dessa verdadeira exclusão social é o filósofo Olavo de Carvalho, um dos primeiros a apontar a demência coletiva nunca vista antes nesse país. Olavo perdeu os empregos, a renda e até mesmo a condição de residir no Brasil. De certo modo está a amargar o exílio, algo bastante doloroso para quem tem amor à pátria.



O lado bom da história do Olavo é que ele pôs entre si e o manicômio chamado Brasil uma distância higiênica, que aqueles que continuam aqui não têm como fazer. Resta-nos continuar a anunciar periodicamente que o estado de loucura tem aumentado, funcionando qual sentinelas a medir a vazão de um leito de um rio que passa por uma enchente. “A água ganhou mais um metro e está subindo”. Enchente, bem o sabemos, não poupa ninguém. Na proporção tsunâmica que estamos a ver leva-nos a esperar uma catástrofe do tamanho daquelas citadas nas passagens bíblicas, algo como a que deu origem à Arca de Noé.



Claro, dar-se bem individualmente nessa situação não é apenas alienar a alma (enlouquecer), mas também renunciar a uma existência moral. Fazer tudo que o partido mandar é a regra de ouro. Não mais ter vontade própria, nem compromisso com a família, a tradição e a verdade. Não mais ter individualidade, fazer apenas o que manda o partido. Algo assim como nos tempos de Hitler e de Lênin e demais assemelhados históricos, a exemplo de Fidel Castro na sua Ilha-prisão.



Além de loucos são imorais, os revolucionários. Sem qualquer limite. Sem eira nem beira. Cabe aqui rememorar a bela citação que Voegelin fez no preâmbulo de seu livro A NOVA CIÊNCIA DA POLÍTICA: “"A posteridade poderá saber que não deixamos, pelo silêncio negligente, que as coisas se passassem como num sonho." A frase, de Richard Hooker, terá sido o testemunho mais perspicaz daqueles tempos loucos da Reforma na Inglaterra. Os brasileiros terão, ao menos, os livros de Olavo de Carvalho e de Bruno Tolentino, esses dois gigantes que não se deixaram enlouquecer e nem abandonaram a arena e nem venderam a alma por algumas moedas de prata. Não se calaram, não comungaram do silêncio cúmplice. Temos os nosso Hookers, se é que serve de consolo.



Ontem eu lia, ainda uma vez, o livro de Ortega y Gasset MEDITACIONES DEL QUIXOTE. Nos últimos artigos que escrevi sublinhei que Voegelin chamou a atenção para a segunda realidade que é criada pelos dementes revolucionários. Voegelin o fez muito didaticamente, se se quiser, sinteticamente, citando Dom Quixote como um exemplo acabado de alienação. Ortega, uma espanhol diante do grande mestre da língua-mãe, investigou o fenômeno bem mais a fundo. Demonstrou que tudo começa na Renascença, quando os europeus decidiram se descolar do real. O gênero romance é o mais adequado para dar conta dessa situação fantástica e a obra de Cervantes é precisamente aquela que o inaugurará. Não terá sido uma mera coincidência.



Ortega mostra como a segunda realidade se coloca e os homens modernos simplesmente se recusam a ver moinhos de vento quando querem enxergar gigantes no seu lugar. Nenhum Sancho Pança será capaz de enfiar a realidade como ela é na cabeça do louco voluntário.



Alguém poderia inquirir: “Por que se incomodar com os loucos? Deixemo-los à sua loucura”. Ora, se a questão fosse assim tão simples, não haveria problema algum. O ponto é que os loucos querem se tornar governantes, o que de fato tornam-se, e, a partir do poder, querem moldar os homens à sua loucura. A isso se chamou de engenharia social, cujo nome mais conhecido é socialismo. Meu caro leitor, quantos eleitores socialistas você conhece? Quantos políticos socialistas você conhece? Quantos governantes socialistas você conhece? Pois bem, todos eles são malucos de pedra e querem o poder para, loucamente, governar o Brasil. O caso mais trágico de loucura levada à forma de governo foi o da ex-URSS. O mais espetacular o de Hitler. Custaram milhões de mortos. Estamos a ver agora o caso venezuelano [acabei de ler na internet que Chávez vai estatizar o banco Santander]. E também o brasileiro. Quantos milhões de indivíduos foram sacrificados em nome dessa loucura socialista? Quantos mais serão?



Acabei de ler no site do UOL também que os mais destacados membros do governo Lula estão citados no computador do terrorista Raúl Reys, morto em boa hora pela Forças Armadas da Colômbia. Ministros, deputados, a alta hierarquia do PT, todo mundo, direta ou indiretamente citados como cúmplices e colaboradores das FARC, o que torna nossos governantes cúmplices de terrorismo, seqüestro, tráfico de drogas e tudo aquilo que as FARC têm praticado. Numa palavra, é uma perfeita loucura, é como se tivéssemos um governo delinqüente.



Governar de forma demencial tem conseqüências dramáticas, como a destruição da economia, a transformação do sistema jurídico em uma prisão e as forças do Estado numa ameaça perene contra as pessoas, em virtude da criminalização das banalidades da vida. E trás também a guerra. Se, de fato, a responsabilidade dos membros do PT for tudo isso que diz o UOL há um risco até de conflito armado com a Colômbia, o que equivale a um conflito com os EUA. Alguém poderia me dizer se não é a mais arrematada loucura, esta hipótese? Pois é disso que estamos falando. Não nos esqueçamos do recente bombardeiro ao acampamento das FARC no Equador, precisamente para matar Raúl Reys.



Não devemos subestimar o assunto e rir-nos nervosamente, virando para o lado da tela do computador a nossa vista, a modo de esquecer. De te fabula narratur. Ninguém escapará de ser cobrado pela cumplicidade, ainda que esta tenha a forma de um mísero voto, um voto como aqueles que elegeram Hitler.

José Nivaldo Corderio
Executivo, nascido no Ceará. Reside atualmente em São Paulo. Declaradamente liberal, é um respeitado crítico das idéias coletivistas. É um dos mais relevantes articulistas nacionais do momento, escrevendo artigos diários para diversos jornais e sites nacionais. É Diretor da ANL – Associação Nacional de Livrarias
Site: www.nivaldocordeiro.org
Leia Mais...

05/08/2008

a essência do ciúme


















Mario Guerreiro
Quem sente ciúme de alguém expressa, para quem sente, um grande medo de perder quem ama; expressa, para o bom observador, possessividade e insegurança; finalmente, para quem é o objeto das manifestações ciumentas, tanto pode expressar algo desejável: ser alvo da intensa paixão de outro, como algo indesejável: ser demasiadamente solicitado, sufocado por alguém que não concede nenhum espaço, cerceado em suas legítimas liberdades de ir e vir e de se relacionar com quem bem entende, e às vezes até mesmo de se relacionar consigo próprio em momentos de solidão propícios ao reencontro com sua indevassável, porém cerceável, intimidade.

Uma coisa é certa: o ciumento pode acabar possuído por uma paixão incontrolável. Pode ser criticado por estar amando de uma forma errada, mas jamais por ser indiferente a quem diz amar intensamente. E esta talvez seja a razão de ser da analogia popular: “Ciúme é que nem pimenta: em dose pequena é bom; mas em dose forte estraga tudo”. De fato, um pouco de ciúme pode ser encarado como uma coisa natural em quem ama e até apreciado por quem é amado, porém o ciúme exagerado só pode ser visto como algo doentio produzindo más conseqüências para o alvo do enciumado e piores ainda para ele próprio.

A serpente de olhos verdes poderia ter olhos azuis ou castanhos - pois não há nenhuma evidência científica capaz de fundamentar a crença de que o portador de olhos verdes é ciumento por natureza - mas se trata certamente de uma serpente peçonhenta. O ciúme é um terrível veneno, que age lentamente contaminando a alma de quem é por ele infectado.

O caráter gradual da referida contaminação, bem como a possessividade e a insegurança motivadoras desse tipo de sentimento, foram magistralmente caracterizadas por Shakespeare em seu drama Othello. O Mouro de Veneza passa por um processo que o leva de pequenos ciúmes a um ciúme doentio e avassalador cujo desfecho – resultado final de uma crescente e injustificada falta de confiança em sua esposa, Desdêmona, e de uma adesão cada vez mais forte às intrigas de Iago - fizeram com que ele acabasse sufocando a quem amava com um travesseiro de seu próprio leito de amor.

De fato, o ciúme é sufocante: a asfixia produzida por ele sempre começa no sentido figurado, mas pode acabar no literal - como de fato ocorreu em Othello. [No Brasil, dizem que a coisa se resume a duas interjeições: começa no “ôba, ôba” e acaba no “êpa! êpa!”].

Entre outras coisas, não escapou do olhar aguçado do Bardo de Avon – perto de quem Freud não passava de um pigmeu - o estado de fragilidade emocional, que costuma se intensificar juntamente com o crescimento do ciúme. Tal fragilidade faz com que o ciumento torne-se cada vez mais vulnerável a intrigas.

Sob a pretensão de estar alertando um amigo de uma possível traição, o intrigante na realidade bota mais lenha no fogo lento e devorador que consome a alma do enciumado. Sua confiança nas insinuações do pérfido intrigante cresce à medida que decresce a depositada na pessoa amada. Ele acaba se sentindo naquela situação de que “quem sabe menos das coisas sabe muito mais que eu”.

E a perspectiva de ser olhado por outros homens como portador de chifres - ainda que na realidade não os tenha adquirido e provavelmente não os venha a adquirir - torna-se uma terrível ameaça à sua honra como macho. Um conhecido provérbio acentua o caráter desonroso do homem traído, bem como o caráter freqüente de tal coisa: “ Se tutti i cornuti portaseno lampioni, mamma mia, ch’illuminazione!”. (Se todos os cornudos levassem lampiões, nossa, que iluminação!).

Não sabemos dizer se o ciúme é mais freqüente nos homens ou nas mulheres -provavelmente, apresenta a mesma freqüência em ambos os sexos. Não sabemos dizer se o medo de ser traído é mais freqüente nos homens ou nas mulheres - quase com certeza trata-se de um temor peculiar ao ser humano, pois a possessividade e a insegurança parecem desconhecer diferenças genitais. Mas uma coisa é certa: para os homens em geral, trair é motivo de orgulho; ser traído, de vergonha.

Para as mulheres em geral, trair é uma forma de vingança; ser traída, uma desonra não levada em consideração pelo macho, pois séculos e séculos de cultura machista - e neste particular temos de concordar com as feministas - sedimentaram uma condição unilateral em que a honra de um homem ficou localizada entre as pernas de uma mulher, mas a dela não ficou entre as dele.

Diziam os antigos provérbios: “Coração de homem é que nem estribo de bonde: sempre tem lugar para mais um” [ou seja: “mais uma”] e “ Trair e coçar é só começar”. Isto pode não ser verdade em relação a alguns, mas parece ser em relação à maioria.

Na cultura tradicional dos nossos avôs e dos avôs deles, considerava-se que o homem ter várias mulheres era algo plenamente aceitável: sinal da virilidade de um insaciável conquistador; mas a mulher ter mais de um homem, algo decididamente inaceitável: sinal de furor uterino estigmatizado como caráter de reles mundana. Por isto mesmo, se admitia que o homem traído, quando matava a traidora, agia em “legítima defesa da honra”; mas se a traída matasse seu traidor, geralmente o júri a condenava por homicídio doloso, quando muito reconhecendo a atenuante de ter agido sob forte comoção.

Isto não se devia ao fato de, na composição, do corpo de jurados ter mais homens do que mulheres, pois o fato dele ter membros do sexo feminino não constituía nenhuma garantia de que as mulheres não pensassem como os homens, para estar de acordo com a mentalidade vigente em que eram vistas como seres não-pensantes, que - tal como a Lua - careciam de luz própria e se limitavam a refletir a do Sol.

O ciúme pode causar transtornos e pode até matar, mas quem mata nunca ama aquele que mata, a não ser que queiramos dar a “amor” o péssimo nome de “vingança cruel” - quase sempre motivada por grandes insegurança e possessividade. Tanto a mulher como homem podem ser levados a matar por ciúme, mas na traição parece haver uma diferença.

Por questões de educação ou de caráter cultural, ou mesmo pelas diferenças dos modos de ser de cada sexo, o homem costuma trair para afirmar sua masculinidade ou para satisfazer um poderoso desejo de variação, mais raramente para se vingar de algo que sua mulher tenha feito[a não ser se ela o tiver traído antes]. Por sua vez, a mulher pode trair por se sentir insatisfeita, sexual ou afetivamente, com seu homem, mas geralmente faz tal coisa para se vingar dele, principalmente quando ele a traiu primeiro.

Contudo, o ciúme não ocorre somente no relacionamento amoroso e não tem necessariamente como desfecho a traição. Um irmão pode sentir ciúme de outro por considerar que seus pais dão mais atenção ao outro. Pode ocorrer que eles ajam assim, mas, mesmo que concedam um tratamento igual aos seus filhos, isto não impede que um deles se sinta enciumado do(s) outro(s), pois o que está realmente em jogo não é necessariamente o que os pais fazem, mas sim como o(s) filho(s) reagem diante do que fazem, e sua reação depende bastante do seu grau de exigência de atenção e da sua demanda de afeto. E isto evidentemente varia bastante de um indivíduo humano a outro.

Quando uma criança de uns cinco ou seis anos ganha um irmãozinho, o ciúme é quase certo, pois o primogênito deixa de ser filho único, deixa de ser o centro das atenções dos pais e dos parentes mais próximos, e se sente ameaçado por seu irmãozinho na competição pela atenção e pelo afeto dos pais. À exceção de casos mórbidos, isto não leva a criança enciumada a matar seu irmão, mas pode a levar a hostilizá-lo e maltratá-lo.

O ciúme entre irmãos é um tópico clássico na literatura, desde Cástor e Pólux na mitologia grega, Jacó e Essaú na Bíblia, etc. Neste caso, não há o ingrediente do amor sexual de um homem por uma mulher, como no caso do amor de Othello por Desdêmona, mas há os mesmos motivos básicos mobilizando o comportamento do enciumado: possessividade e insegurança, a essência do ciúme.
















Leia Mais...
VOLTAR AO TOPO
 

My Blog List

Term of Use

.