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11/07/2008

A Revolução Cultural

Qual é o futuro do Brasil nas mãos desses débeis mentais?


Há poucos dias um autor, que se considera liberal, disse que a China comunista só melhorou com a “revolução cultural” de Mao Tsé-tung. Fiquei chocado. O tal autor, provavelmente neófito em termos de comunismo, cometeu um erro primário: esqueceu-se que os comunas sempre querem dizer o contrário do que falam. Quando falam em “democracia”, referem-se a ditadura. Quando prometem “paz”, preparam-se para a guerra. Quando alegam “justiça social”, referem-se ao terrorismo de Estado, como de praxe em todos os países comunistas. Quando dizem que são “progressistas”, é para esconder que são retrógrados. Quando prometem a “ditadura do proletariado”, a intenção é condenar os proletários ao trabalho escravo, como nos milhares de gulags da União Soviética. Quanto falam em aumentar o nível de emprego, referem-se a contratar dizimistas do PT. Quando se referem à Fome Zero, também pensam nas orgias gastronômicas dos felizardos petistas que estão na folha de pagamento estatal, com altos salários, pagos por nós.

O desditado autor, que acreditou na “revolução cultural”, pensou, inocentemente, que o degenerado Mao Tsé-tung havia deflagrado um vasto movimento para levar a cultura às massas. A realidade foi exatamente o contrário. A Revolução Cultural comunista chinesa se destinava a erradicar sumariamente todos os resquícios da verdadeira cultura, representada pelas conquistas do individualismo e do Iluminismo, que se desenvolveram na Europa e nos Estados Unidos, nos séculos XVII e XVIII.

De fato, a revolução cultural chinesa foi um período de caos e terror, em que o sanguinário Mao Tsé-tung estimulou a população, e principalmente os estudantes, a exterminar tudo aquilo que lembrasse a cultura iluminista. Foi, de fato, a promoção da ignorância, pois um povo ignorante atende melhor ao interesses dos comunistas, que exigem controle total sobre o rebanho humano. Como disse o monstro Stálin: “o individualismo é o maior inimigo do comunismo”.

Na revolução cultural chinesa, os estudantes foram encorajados a agredir os professores e as pessoas idosas, e muitos foram mortos e até canibalizados. As multidões, exibindo o livro vermelho de Mao, faziam passeatas pelas ruas, puxando os professores com coleiras de cachorro, fustigando-os e humilhando-os, exibindo na cabeça canudos com letreiros ofensivos. Os professores que escaparam da sanha das multidões enfurecidas foram enviadas para “reeducação” em campos de arroz. Ter alguma cultura, como, por exemplo, falar uma língua estrangeira, era um crime e punido severamente, muitas vezes com tortura e morte. Chamar esta bestialidade de “avanço” significa desconhecer a verdadeira natureza da “revolução cultural” comunista.

O mesmo barbarismo foi cometido no Camboja, onde o carniceiro Pol Pot matou um terço da população procurando erradicar os últimos resquícios da cultura ocidental. O maravilhoso filme, que pode ser encontrado nas locadoras, “Os Gritos do Silêncio”, é uma crônica real sobre a revolução cultural cambojana, com Dith Pran, que realmente viveu as atrocidades incríveis demonstradas no filme e que mostra o esforço que fez para esconder o pouco que sabia de inglês (pois era motorista). O filme mostra também seus tempos de “reeducação” no campos de plantio de arroz. Um filme para quem quer conhecer a verdadeira natureza da barbárie comunista.

O que poucos percebem é que a tal “revolução cultural” é, no fundo, a erradicação da cultura ocidental. É praticada em todos os países comunistas, sob diversos disfarces, pois o comunismo é um ideologia que procura fazer a humanidade voltar ao barbarismo absolutista, em uma versão mais sangrenta e totalitária. Para sua implantação, necessita erradicar todos os indícios remanescentes da civilização ocidental, abrindo espaço para a volta da selvageria pré-iluminista. No Brasil, a “revolução cultural” comunista há muitos anos tem sido praticada, de maneira dissimulada, para que a mídia e a burritzia nacional não a percebam.

Aqui, a “revolução cultural”, ou seja, a lavagem cerebral da juventude, recebeu o nome de “ESCOLA PLURAL”, em nível municipal, ou “ESCOLA SAGARANA”, em nível estadual. A idéia principal desta revolução cultural comunista tupiniquim é manter o aluno ignorante, passando de ano, sem exames. Quanto maior a ignorância, melhor. Até mesmo retardados mentais são promovidos e recebem diplomas. Existem milhares de jovens, com diplomas de segundo grau, que nada sabem, porque foram condenados à ignorância, pela Escola Plural. Estão “em ponto de bala” para serem doutrinados pela estupidez marxista. Aqui também os professores são humilhados e ofendidos e não podem repreender os alunos que, freqüentemente, ameaçam os professores até com a morte. O padrão é o mesmo!


















Nos primeiros anos de estudo os professores, geralmente analfabetos funcionais, porém petistas, fingem que ensinam, e os alunos fingem que estudam. Depois, quanto chegam às aulas de História, são doutrinados com ensinamentos marxistas, deformando a verdade e preparando-os para serem ativistas do PT. Nossos heróis nacionais, como Caxias, são ignorados ou ridicularizados, e bandidos como Lampião, Marighela, Fidel Castro e Che Guevara são exaltados como heróis. A contra-revolução de 64, que evitou que o País caísse nas mãos dos bolchevistas, é completamente deturpada, com epítetos como “anos de chumbo” e “golpe”, e as realizações do governo militar são sonegadas aos alunos, enquanto que a carnificina executada pelos comunistas e o fracasso social e econômico desses países nem é citada.

Todo o ensinamento é destinado a insuflar nos alunos a admiração pela escória da humanidade, a União Soviética, Cuba, Coréia do Norte, e a odiar os Estados Unidos, o país mais bem sucedido de todos os tempos, graças aos Iluminismo. Por isso, praticamente, todos os alunos da segunda série e também das universidades, demonstram um ódio gratuito e intenso contra os Estados Unidos, pois esta idiotice, ensinada nas escolas, é essencial para a implantação da boçalidade vermelha.

Eles não aprendem, por exemplo, que o salário mínimo em Cuba é de oito dólares, nem que quem tenta fugir daquele inferno é fuzilado ou jogado aos tubarões. Eles não sabem que, em Cuba, o modelo dos comunistas, as jovens são obrigadas a se prostituir, para sua família não morrer de fome, pois recebem uma quota de alimentos que só dá direito a meia dúzia de ovos e um quarto de frango para uma família, por mês. Claro que não lhes é ensinado que o fracasso do comunismo em Cuba foi tão grande que o país viveu de esmolas da União Soviética por muito anos e hoje vive de dólares que os cubanos exilados em Miami mandam para seus parentes que não conseguiram fugir. Também lhes é sonegado o fato que Fidel Castro rouba o salários dos cubanos que trabalham nos novos hotéis construídos na ilha, com capital estrangeiro, para turistas. Neste hotéis, os cubanos só entram como serviçais e a jovens como “jineteras”, para atender sexualmente os hóspedes que trazem dólares. Graças a Fidel Castro, Cuba voltou a ser o lupanar do Caribe. Isso não é ensinado nas escolas.

Por outro lado, “ensinam” horrores dos Estados Unidos, por exemplo, acusando-os de “imperialistas”. No entanto, os Estados Unidos jamais tiveram uma colônia. Ao contrário, libertaram algumas colônias da Espanha (como Cuba e Filipinas) e salvaram o mundo em duas guerra mundiais, que custou a vida de centenas de milhares de americanos, sem incorporar um metro quadrado de território. Claro que é escondido dos alunos o fato de que os Estados Unidos recuperaram várias nações arrasadas pela Segunda Guerra Mundial, inclusive seus ex-inimigos, a Alemanha e o Japão, enquanto a União Soviética invadiu, dominou e explorou dezenas de países, e levou à miséria todos eles. E chamam os Estados Unidos de “imperialistas”. Que cretinismo!

Esta é a revolução cultural comunista que está sendo feita no Brasil, comprometendo o futuro de nossa juventude, e ninguém percebe, pois conta com a cumplicidade criminosa do Ministério da Educação. Quem duvide, que confira os livros adotados em nossos colégios, recomendados pelas “autoridades”. Não são livros de aula. São livros de doutrinação marxista. Resta a dúvida atroz: como podem os comunas que usurparam o poder no País serem tão estúpidos? E os professores, e a mídia, por que não percebem e denunciam este desastre a que estão condenando as gerações futuras, transformando-se em cúmplices do Ministério da Educação? Qual é o futuro do Brasil nas mãos desses débeis mentais?

OFERTA: Receba, grátis, por e-mail, o ensaio “Trincheiras do Iluminismo”, com prefácio de Jarbas Passarinho: huascar.bhz@terra.com.br

Huascar Terra do Vale
Ensaísta e advogado. Dedica-se a estudos nas áreas da filosofia, história, arqueologia, linguística, semântica geral, psicologia, psicanálise, cosmogonia, cosmologia, etologia e sociobiologia. É colunista do site Mídia sem Máscara. É autor das obras "Hino à Liberdade" e "Tratado de Economia Profana". Entre seu material inédito, constam as obras "Sociedade da Desconfiança", "Trincheiras do Iluminismo", "A Treatise on Profane Religion", "The Twilight of Gods" e "Jesus, from Abraham to Marx".
Site: www.geocities.com/Athens/Aegean/5301


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