Uma estranha luminescência foi observada durante a noite em inúmeras regiões. Ao longo da Europa, registraram-se ondas sísmicas semelhantes às de um terremoto e perturbações no campo magnético terrestre. Os meteorologistas, com seus microbarógrafos, conseguiram determinar que as ondas de choque, oriundas da explosão, deram no mínimo duas voltas ao redor da Terra.
Na Ásia e na Europa, as noites se tornaram luminosas e os pores-do-sol assumiram um forte colorido vermelho.
Na realidade, o denominado Evento de Tunguska foi uma explosão que ocorreu na atmosfera acima de um sítio com as coordenadas geográficas 60°55’ N, 101°57' L, próximo ao rio Podkamennaya Tunguska, na província de Evenkia, na Sibéria. Mais tarde, a sua potência foi estimada entre 10 e 15 megatons. O episódio provocou a destruição de cerca de 60 milhões de árvores numa área estimada em 2.150 quilômetros quadrados.
Se o objeto responsável pela explosão tivesse atingido a Terra algumas horas mais tarde, ou melhor, explodido sobre uma área mais densamente povoada da Europa –- provavelmente sobre a cidade de São Petersburgo -–, em lugar de uma região de baixa densidade populacional, como Tunguska, possivelmente teria provocado uma enorme catástrofe, com uma maciça perda de vidas humanas.
O QUE SE VIU?
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