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15/08/2008

O dragão chinês



















A milenar China, no leste da Ásia, influenciada por três grandes correntes filosóficas (Confucionismo, Taoismo, Budismo) é um país gigantesco que abriga 8 tipos de clima. Sempre rodeada de mistérios e lendas, a China é uma cruel ditadura capitalista que, por força da globalização, se vê obrigada a também se abrir para os mercados externos.

A China não está para brincadeiras. Com 56 etnias reconhecidas oficialmente, segundo pesquisas sérias apontam, hoje, na China, existem algo em torno de 42 milhões de pequenas empresas, representando 99% das empresas nacionais chinesas. Enquanto o Brasil, por obra e (des) graça do governo Lula e “companheiros” do PT, já descamba para o 15º lugar no ranking na economia mundial , a China ocupa o 4º lugar em termos de economia globalizada.

Embora a pirataria chinesa continue sendo uma afronta mundial, o governo chinês está apertando o cerco contra esses piratas. Há uma marcha célere para que os produtos chineses atinjam o patamar Top of Quality . E sabem qual é a ironia disso tudo? É que os chineses, para dotar suas indústrias de processos que garantam a qualidade, foram buscar a metodologia japonesa de qualidade! Acredite quem quiser, mas o Programa 5s de Qualidade é largamente adotado pela indústria chinesa. Perceberam a diferença e a ousadia dos chineses?

Dá para competir com os caras? A resposta é ... Sim ! O entrave maior, porém, está dentro do próprio Brasil, pois o custo astronômico para sustentar a máquina ineficaz do (des)governo brasileiro é insuportável, além de a sociedade não mais agüentar ser tungada pela corrupção já endêmica que coloca a Nação de joelhos.

Não adianta o (des)governo inventar o Super Simples (que de simples não tem nada), achando que, agora, as empresas serão mais competitivas. Sem uma ampla e irrestrita reforma fiscal, política e ética na condução de um verdadeiro Estado de Direito, sob a liderança de dirigentes acima de quaisquer suspeitas, o Brasil dificilmente se alinhará às nações de primeira constelação.

O Dragão Chinês , embora soltando fogo pelas ventas, pode ser convidado a dançar samba aqui ou no seu próprio terreiro, desde que o convite seja respeitoso, ético, e que a gente nunca esqueça de que um dragão será sempre um dragão.

Não custa lembrar, por fim, que, apesar de toda a maquiagem que o governo chinês faz da sua própria imagem para mostrar ao mundo um rosto mais “suave”, a China é uma ditadura feroz, que rouba o bem maior de todo ser humano: a sua liberdade.

Luiz Oliveira Rios é orientador de estratégias empresariais oliveira.rios@hotmail.com
Por Luiz Oliveira Rios no Diário do Comércio

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O Dragão Olímpico

Hoje começam os jogos olímpicos de 2008. A competição esportiva é extremamente saudável, além de desafiar os limites humanos, incentivando os atletas a romper barreiras. Mas o esporte tem outro lado mais perigoso. Ele pode ser usado para desviar a atenção das massas dos assuntos políticos, o antigo “pão e circo” que tinha no Coliseu seu ícone romano. O povo, distraído com os jogos, ignora os temas políticos. E como o historiador Arnold Toynbee já tinha alertado, “o maior castigo para aqueles que não se interessam por política é que serão governados pelos que se interessam”. O nacionalismo, que sempre demanda inimigos externos, acaba adicionando mais lenha na fogueira, transformando a disputa esportiva numa guerra tribal, interessante apenas para os governantes de cada país.

As Olimpíadas desse ano contam com um problema adicional: sua localização. A China foi escolhida para realizar os jogos. Um erro diplomático, em minha opinião. A revista britânica The Economist chegou a tratar desse problema em matéria de capa, argumentando que as Olimpíadas vão atrasar as conquistas por maior liberdade no país, que infelizmente ainda vive sob uma ditadura. Os avanços chineses têm ocorrido a despeito dos jogos, não por causa deles. O Partido Comunista Chinês, ao abandonar sua ideologia no campo econômico, precisa legitimar seu controle político de alguma forma, para sobreviver. O “orgulho nacionalista” tem sido um importante aliado da ditadura nesse sentido.

Além disso, como explica Ellen Bork, da Freedom House, em artigo no The Wall Street Jornal, a justificativa da segurança nos jogos olímpicos tem sido utilizada pelo governo chinês para avançar mais sobre as liberdades individuais. Quando tudo acabar e os turistas forem embora, o governo não terá incentivo algum para relaxar o controle. Ao contrário, a sua capacidade de repressão estará fortalecida por causa dos jogos. Regimes comunistas sempre tentaram enganar os estrangeiros com propagandas mentirosas. A impressão que as Olimpíadas podem deixar em muitos turistas poderá ser totalmente falsa em relação ao regime opressor que ainda existe na China. Se isto acontecer, não importa qual país consiga maior quantidade de medalhas de ouro: o grande perdedor terá sido o próprio povo chinês.
Rodrigo Constantino


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